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1) Registo o facto (conveniente) de a dita cuja apenas ter visto a luz do dia cerca de duas semanas após o roubo do subsídio de férias;
2) Depois do reconhecimento da inconstitucionalidade, a admissão, pelo TC, da manutenção do fartar-vilanagem em 2012 é, por si, inconstitucional e não passa de um frete político ao governo;
3) O TC assume-se, assim, como um Tribunal político - vide 2)
4) Todos os trabalhadores roubados podem e devem demandar judicialmente o Estado, com vista à devolução dos subsídios de férias e também para evitar novo roubo no Natal -- diga o TC o que disser;
5) Com esta novidade, e tendo em conta a forma como a execução orçamental já estava a decorrer, podemos contar com a reacção dos mandatários da Merkel em menos de um fósforo.
6) Tendo em conta o referido em 5) quem se vai lixar, e à grande, é o mexilhão. Vem aí chumbo grosso. Ou se mexem ou levam com ele!
ADENDA: E sim, é bem possível que isto tenha sido uma encomenda do governo ao TC para permitir ir ao bolso aos privados. Eis a reposição da "legalidade": Passos admite cortes no privado para evitar inconstitucionalidade
"Dançar pimba de salto alto dá salário de 17 euros à hora"
Bem, não vos conto nada!
Assisti, a noite passada, a um recital de piano, na Moagem do Fundão, que me deixou sem palavras e com as mãos doridas de tanto aplaudir.
Mais uma vez o pianista Jorge Moyano nos brindou com uma extraordinária exibição do seu talento.
A primeira parte do recital foi preenchida com três obras de Mozart: duas sonatas e uma fantasia. Gostei, particularmente, dos movimentos lentos das sonatas. Ao ouvir outras interpretações destas obras, salvo algumas excepções, estes movimentos lentos parecem nunca mais acabar. Perdoem-me os amantes de Mozart, mas é esta a sensação que, por vezes, tenho. Mas na interpretação de Jorge Moyano nada disso aconteceu. O profundo sentimento do pianista invadiu-me os ouvidos e ficaria ali toda a noite a ouvir o Andante cantabile da Sonata K. 330 ou o Adagio da K. 457.
Depois do Mozart, o intervalo, um cigarrito e tal e, a seguir, Chopin. Quatro polacas. Pessoalmente, prefiro o Chopin dos Nocturnos e dos Estudos, mas, mais uma vez, o pianista Jorge Moyano surpreendeu-me. O instrumento que tocava é conhecido em italiano como “pianoforte”. Pois bem, se nos movimentos lentos das sonatas do Mozart, Jorge Moyano fez jus à primeira parte do nome italiano, nas Polacas de Chopin provou que “pianoforte” é o nome adequado ao instrumento. Quando era “piano”, era mesmo piano e, quando era “forte”, era mesmo forte. E que fortes! Por vezes pensei que alguma corda ia partir. E (sensação estranha!) a certa altura deu-me impressão que o pianista tinha 12 dedos e aquele piano 90 teclas! Não as consegui contar, tal era a rapidez com que aqueles percorriam estas. O suor do pianista pingava sobre as teclas doridas do piano, tal era a violência do toque. Não confundir isto com martelar teclas. Nada disso. Era força interior, cheia de fortes sentimentos.
Depois da terceira Polaca, Jorge Moyano, pedindo desculpa, retirou-se do palco para ir beber água. E foi bem merecida a pausa. Fiquei com alguma pena do piano, que não teve direito a refresco. E bem precisava! Mas na última peça do recital o instrumento pôde descansar um pouco, já que a Polaca-Fantasia, op. 61, de Chopin, não se mostrou tão violenta. Nem por isso deixou de ser uma interpretação fantástica.
No fim, o público bateu palmas de pé, como não podia deixar de ser. E Jorge Moyano brindou-nos com um “encore”. Não sei que peça tocou, mas pareceu-me Chopin. Fosse o que fosse, o recital terminou com chave de ouro e, à saída, ouvi mais que uma vez a palavra “fantástico” proferida pelas pessoas que, ao contrário de mim próprio, não ficaram sem palavras.
Ouvi o pianista Jorge Moyano no recital do ano passado, que me ficou na memória. O deste ano não lhe ficou atrás e espero vê-lo e ouvi-lo novamente daqui a um ano, no Fundão.
Esta é, para mim, a melhor semana desta cidade. Recitais todos os dias e todo o dia, no âmbito do Concurso Internacional de guitarra, piano e violino. A Academia de Música e Dança do Fundão, promotora do concurso, está de parabéns.
«Constança Cunha e Sá critica a atitude Miguel Relvas no que diz respeito à obtenção da licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Lusófona.
«Os factos sobre o caso da licenciatura de Miguel Relvas falam por si», começou por abordar na TVI24. Na sua opinião, «mais vale não tirar uma licenciatura do que tirar uma assim» e tudo isto «deixará marcas neste Governo».
«Miguel Relvas sentiu-se obrigado a ter um curso, mas não se quis dar ao trabalho de fazer um curso», frisou, questionando a legitimidade deste grau académico: «Uma licenciatura destas vale para alguma coisa? Onde foi buscar a média de 11? Isto é muito baixinho».
«O ministro não explica coisa nenhuma, não diz que cadeiras fez e que equivalências lhe foram dadas», acrescentou Constança, sublinhando contradições:
«Não se pode ter um ministro como Nuno Crato, que exige rigor e disciplina, para depois ter como número dois do governo um senhor que se qualifica desta forma». Fonte: TVI24
Efectivamente, pouco mais há a acrescentar ao que diz Constança. Ouso, no entanto, corrigir-lhe a raiz do raciocínio. Quando diz "mais vale não tirar uma licenciatura do que tirar uma assim". A questão é que Relvas não tirou "uma licenciatura assim". Relvas não tirou uma licenciatura! Nem assim nem assado! E, francamente, neste país de doutores e engenheiros em que a iliteracia (os) domina (em grande e a grande parte), eu não veria mal nenhum nisso. Não se inconformasse o sujeito da forma como o fez. (In)qualificável é o método a que Relvas "aceitou" submeter-se para sacar o canudito portuga da praxe. E, note-se, para além do sentido imediatamente apreensível, uso aqui a palavra (in)qualificável naquele duplo sentido de sim e de não -- por isso a escrevi daquela forma em pontapé. É que, se não qualifica o indivíduo como dr. não sei do quê, qualifica-o sobejamente como indivíduo.
Alongo agora o post (ainda mais) por boas causas, pedindo perdão ao que se segue por LHE misturar o nome com o que deu causa a estas palavras de cima (e bem sei que nada tem a ver e que não o devia fazer, mas hoje, neste dia sujo, preciso de passar para aqui palavras de Gente -- para as ler e dar a ler). A alma de Antero e uma carta que as agruras da pós-formatura o levaram a escrever em Julho de 1864.
"A Fatalidade que me persegue com tenacidade verdadeiramente paternal, não me quis poupar - não quis deixar sem coroa este templo de sandice e ridículo chamado formatura; não lhe tremeu a mão adunca e férrea escrevendo no livro-caixa do Fado esta sibilina palavra BACHAREL!!! E sou Bacharel!!! E Bacharel nemine-discrepante!! E não houve um R justiceiro, um R honesto e consciencioso que protestasse, levantando no ar com terrível assovio, o seu rabo de serpente, não houve R - um só - que protestasse contra essa sentença fatal, que assim condena um inocente cábula a arrastar perpetuamente, qual rocha de sísifo, essa grilheta de uma carta de Bacharel em Direito!! Nemine-Discrepante!!!
Sabeis vós o que é um nemine discrepante? É trocar a sua coroa de poeta, pelo círculo de sebo da borla doutoral dum Neiva! É ler no horizonte da vida, em vez do poema de oiro das aspirações embalsamadas, a letra gorda e enchundeada duma sempiterna Sebenal!! É escambar (!) a púrpura brilhante das aspirações sublimes, pela albarda, vermelha da vermelhidão das digestões felizes, o capelo de Doutor! É ter por alma um sofisma, por vida um à-contrário-sensu, por templo santo a audiência, por culto a Deus e tudo a Ordenação do Reino!! Este trecho duma meditação que actualmente componho em estilo Oriente, e em que trabalho debaixo da salutar influência da sombra do Neiva, vos dará ideia do estado moral do vosso
Antero (o Bacharel)"
Numa espécie de comentários ao post Cenas de um País Resgatado e Mal Governado, publicada por Francisco Clamote na Pegada, um magote de orgulhosos situacionistas acorreu a insultar os leitores do post, a insurgir-se contra o mensageiro-cronista e, embalados no ódio, a injuriar todos quantos se atrevam a pensar ou simplesmente sentir a miséria do país. O despautério culminou com um "exemplo" de como em Portugal se pode viver bem com 4 euros por dia, trazido por uma assinanick "Pies" (creio que se pronuncia em alemão).
É realmente uma delícia conhecer o pensamento e o exemplo de um(a) cidadã(o) como o parcimonioso Pies!
Com a simples habilidade de se alimentar com uma saladinha por dia, consegue a proeza de sobreviver com € 120 por mês.
Claro que, para alcançar tal proeza e conquistar a soberba de desprezar 1 milhão de portugueses que estão no desemprego e mais 2 milhões que vivem em condições consideradas sub-humanas pelos mais modestos padrões internacionais - para se guindar a tal racionalidade contabilística, dá jeito que o papá lhe tenha oferecido o popó com que vai de passeio à Expo, o padrinho Passos lhe tenha ajeitado um T4'zito em troca de curtir umas horas de vez em quando no ministério em gozo de uma daquelas 6.500 nomeações sem concurso, o mentor espiritual "Dr" Speedy Relvas lhe tenha obtido um 'canudo' tão árduo como o dele, o companheiro Dias Loureiro lhe tenha aviado uns cheques com aval do papa-bolo-rei dos "pogramas" que viu quando visitou a "Eslovéquia" para a compra do computador... Trocos despiciendos, não atingíveis pela inteligência rasca da plebe que vive acima das suas possibilidades com um salário que em apenas 720 anos é igual às luvas que o tio Catroga recebeu para roubar uma empresazeca à Nação e a colocar nas mãos dos amos chineses - essa plebe que vejam lá, fofos, agora até já se quer dar ao luxo de pensar na vida do país que até lhe dá a possibilidade de emigrar!
Engenhosa economia doméstica a desta criatura da dimensão de 'Pies'.
E não usou de todo o engenho: Não revelou que, se passar a comer twiskas e fizer uma boa dieta, até pode pagar as quotas atrasadas ao partido, um dia que este salte do poder.
Não sabe ler uma crónica nem tem educação para respeitar quem sabe - mas para que é isso preciso no reino do farsola e do "doutor" maõs-leves?
No dia 5 de Julho de 1879 nasceu, em Varsóvia, Wanda Landowska, musicóloga e cravista polaca cujas apresentações, ensino, gravações e escritos desempenharam um importante papel no renascimento do cravo no início do século XX.
Começou a tocar piano aos 4 anos. Estudou no Conservatório de Varsóvia e também estudou composição em Berlim. Depois de se casar, em 1900, em Paris, começou a ensinar piano na Schola Cantorum. Mais tarde, ensinou cravo em Berlim, na Hochschule für Musik.
Profundamente interessada em musicologia e particularmente nas obras de Bach, Couperin e Rameau, visitou os museus da Europa, procurando instrumentos de tecla originais. Adquiriu instrumentos antigos e novos, fabricados segundo as suas instruções por Pleyel and Company.
Em 1925, criou a Escola de Música Antiga, em Paris e, a partir de 1927, a sua casa em Saint-Leu tornou-se num centro de execução e estudo de música antiga. Quando a Alemanha invadiu a França, Landowska, judia e cidadã francesa naturalizada, abandonou a sua casa e escondeu-se no sul da França e, mais tarde, navegando a partir de Lisboa, foi para os Estados Unidos.
Chegou a Nova Iorque no 7 de Dezembro de 1941. A sua casa em Saint-Leu foi saqueada e os seus instrumentos e manuscritos roubados. Em 1949 estabeleceu-se em Lakeville, Connecticut e trabalhou como concertista e professora, fazendo várias digressões pelos Estados Unidos. Wanda Landowska morreu em Lakeville, no dia 16 de Agosto de 1959.
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