Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A propósito do exame de Língua Portuguesa do 6.º ano, depois de a Associação de Professores de Português (APP) considerar que a prova “está bem estruturada e respeita os conteúdos centrais do programa de Língua Portuguesa do 2.º ciclo” e que “o exame segue a matriz das provas de aferição de 6.º ano de anos anteriores”, considerou também que no texto proposto para interpretação (um excerto de A maior flor do mundo de José Saramago), a inclusão de uma sequência narrativa em verso "complexifica a interpretação da globalidade do texto, implicando um grau de abstracção que alguns alunos neste nível etário ainda não desenvolveram”. “Esta situação poderá suscitar dúvidas, fazendo prever que o exame vá premiar os bons alunos”.
Como é?
(adaptado daqui e imagem dali - negrito meu)
20 de Junho foi, durante décadas - meio século talvez - uma espécie de "2º Dia do Trabalhador". O dia em que o patrão Estado ou o particular patronal cumpria, "preto no branco" do recibo de remunerações, o direito dos assalariados a gozarem férias.
Hoje não há subsídio de férias para receber. Hoje é o dia do regresso à "civilização" pré-santacombadense.
20 de Junho de 2012 é o primeiro dia em que o direito a férias fica adiado até para o ano.
Para muitos, até para o ano de nunca mais.
Os espantos sucedem-se a aclaram-se à medida que a "crise" avança.
Com Espanha acontece a coisa mais espantosa de que há registo na era da propaganda da "estabilidade orçamental": o país da Europa que melhores contas públicas tinha antes da "crise" (os espanhóis tiveram 3% de excedente / crescimento positivo no ano anterior) vai aceitar o 'favor' de o BCE emprestar dinheiro aos bancos privados e para tapar os buracos de dívida privada e... para isso, o Estado espanhol vai passar, agora sim, a coleccionar uma enorme dívida pública para a(s) próxima(s) geração(ões)!
Dá para entender?
Dará... se pensarmos que os bancos espanhóis vão levantar dinheiro do BCE pagando 1% de juros - e depois vão emprestá-lo ao Estado espanhol (ao Povo espanhol) a 5 ou 6%.
E, em Espanha como por cá, o Povo não lhes vai às ventas...
A Europa prepara do resgate conjunto da Espanha e Itália. Perante a evidência do descalabro que a sua teimosia punitiva provocou nos mercados da dívida, a Alemanha percebeu (finalmente?) que ía ser sugada para o abismo.
Quanto a nós, pequeninos e periféricos, com um governo merdoso e servil, confirma-se o ditado: quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão.
Chove em Opelanica! Essa desgraça meteorológica* obrigou o seleccionador nacional de futebol a trocar o habitual campo de treinos por um outro. Qual é o problema? Nenhum, talvez com a excepção do novo campo de treinos não estar vedado a olhares alheios...
*finalmente umas palavras sobre metereologia!
Vivo numa aldeia onde as pessoas ainda dão a “salvação” umas às outras. Acho um gesto bonito. Vou na rua e toda a gente me diz: “Boa tarde, Sr. António”. E eu, claro, retribuo. Se vou acompanhado com um amigo ou uma amiga, dizem: “Boa tarde”. E nós, claro, retribuímos. Também com o nome, se o soubermos, ou só com um simples “Boa tarde”.
É tudo muito lindo. Mas, por vezes, surge um problema. Se eu vou acompanhado por um médico ou um advogado, então, a pessoa que se cruza connosco, diz: “Boa tarde, Sr. Doutor”. Como tenho consciência que toda a gente sabe que eu não sou licenciado (pois isso bastaria para me chamarem doutor e eu, como bom português, aceitaria o título de bom grado), nem sou mestre e, muito menos, doutor, parto do princípio que a saudação “Boa tarde, Sr. Doutor” não é para mim. E aqui é que reside o meu dilema: devo ou não responder? Se retribuo a saudação, as pessoas poderão ficar a pensar que sou presunçoso. Por outro lado, se não digo nada, ficarão a pensar que sou mal-educado.
Como não gosto que me chamem mal-educado (mesmo em pensamento), dou as “Boas tardes”, na expectativa de não me considerarem presunçoso. E sempre na esperança de que talvez assim, na próxima vez, me saúdem com um “Boa tarde, Sr. Doutor”, mesmo que vá sozinho. O que, por acaso, até já aconteceu com pessoas que não me conhecem bem. Como me vêem várias vezes acompanhado por amigos a quem chamam “doutor”, eu apanho com esse título por tabela. Ou então julgam que “doutor” é uma doença que se pega! Mas quem sou eu para os contradizer? Não sou médico. Nem doutor.
E quando vou a um restaurante ainda é mais caricato. Se vou sozinho, tenho um tratamento normal. Se vou com um “Sr. Doutor” até aparece o patrão a fazer vénias. Ao Sr. Doutor, claro. E, de vez em quando, alguém vem à mesa perguntar: “Está tudo bem, Sr. Doutor?”. Dirigindo-se ao Sr. Doutor, claro. E no fim da refeição – acreditem que já me aconteceu – o patrão tem o descaramento de chamar o empregado e dizer-lhe: “Traga um bagacinho para o Sr. Doutor, que pago eu.” E eu, ou bebo metade do bagacinho do Sr. Doutor ou fico a ver navios. O que me chateia é que, no fim da refeição, o patrão recebe o dinheiro dos dois, o que quer dizer que tem consciência de que o meu dinheiro vale tanto como o do Sr. Doutor. E assim perdeu um cliente, que até talvez lá voltasse mais vezes que o Sr. Doutor.
E se eu, ao cruzar-me com um pedreiro o saudasse “Boa tarde, Sr. Pedreiro”? Ou, da próxima vez que passasse por um colega desempregado, o saudasse com um “Boa tarde, Sr. Desempregado”?
A sabujice deste povo impressiona-me. E, depois, não querem que eu me irrite!
A entrevista ao autor é de Fevereiro, o conselho (dedicado a quem acha que o actual fartar-vilanagem é o caminho) é de hoje. Leiam o livro! "Não há dinheiro", diz o outro. O autor, à semelhança de Marc Roche, que na introdução à edição portuguesa de "O Banco" dedica umas palavrinhas ao António "há que baixar os salários" Borges, revela onde pára o dinheiro e quem realmente viveu -- e vive -- acima das possibilidades. Não das suas, mas das dos outros. Tic-tac-tic-tac...
«O jornalista e investigador espanhol Santiago Camacho, autor do livro "A Troika e os 40 Ladrões", sobre a crise económica, disse à Lusa que Portugal foi o país europeu "mais castigado" pelas empresas de notação financeira.
"O processo português foi terrível porque sempre que o país queria levantar-se vinha a Fitch, a Moodys e a Standard & Poor e todas estas empresas de notação atacavam ao mesmo tempo, cumprindo as suas próprias profecias. Baixavam os ratings e a situação afundava-se ainda mais, tal como elas previam" disse à Lusa Santiago Camacho a propósito do lançamento em Portugal do livro sobre a crise económica.
"Sem chegar ao extremo estrutural grego, Portugal foi provavelmente o país que mais sofreu o castigo dos mercados" diz Camacho que dedica um longo capítulo (Portugal, a auto-estrada para o inferno) à situação portuguesa.
Para o autor, os "40 ladrões" são os banqueiros, os investidores e as agências de rating, "empresas que estão a tirar dinheiro aos contribuintes" através de paraísos fiscais.
"Os Estados como Portugal, Grécia, Itália e Espanha têm dívidas, mas uma boa parte dos défices públicos ficaria resolvido se não fossem as enormes fraudes cometidas por empresas que estão a pagar muito menos impostos do que aquilo que deveriam de facto pagar porque utilizam mecanismos de engenharia financeira através da banca offshore", diz Santiago Camacho que escreve também sobre as organizações internacionais responsáveis pela crise.
Fonte: Jornal de Negócios
No dia 20 de Junho de 1819 nasceu em Colónia, na Alemanha, o violoncelista e compositor Jacques Offenbach, que havia de animar, com a sua música, as orgias da mais alta sociedade parisiense do séc. XIX. Adoptou Paris como sua cidade, onde, em 1858 começou a afirmar a sua carreira de músico.
A crítica chamou-lhe o "Liszt do violoncelo", a par da apresentação de uma série de concertos nas principais capitais europeias, inclusivamente na corte de Londres, onde tocou para a rainha Victoria.
No séc. XIX, o Can-Can, um dos temas da sua opereta “Orfeu no Inferno” tornou-se a música mais badalada de toda a França e adquiriu fama internacional. Em Paris, Offenbach foi o “rei” dos palcos das orgias burguesas dos tempos do can-can.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870 e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de danças, risos e champanhe. Offenbach, apesar das suas raízes alemãs, considerava-se um genuíno parisiense e entrou em profunda depressão. Sentia um amargo arrependimento por ter desperdiçado o seu talento a compor músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor alemão Ernst Hoffmann, lançou-se no empreendimento de compor uma ópera séria, que ficasse para a posteridade. Assim nasceu a sua obra-prima: “Os Contos de Hoffmann”.
Quando morreu em Paris, a 5 de Outubro de 1880, Offenbach tinha pronta a sua grande ópera. Mas já não assistiu à estreia dessa sua criação, que seria o maior evento da época.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...