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É impressionante a quantidade de páginas do Facebook pertencentes a movimentos de cidadania. Estes movimentos parecem estar a alastrar cada vez mais. Bom sinal, na minha opinião. Basicamente, todos defendem os mesmos princípios. São contra políticas neoliberais, defendem a saúde e a educação públicas de qualidade, são contra as privatizações, não têm confiança nos políticos ou partidos da governação. De um modo geral, têm uma ideologia de esquerda. Denunciam casos reais, do dia-a-dia, dos quais, muitas vezes, nem se ouve falar na comunicação social. Cada um destes movimentos conta com centenas ou milhares de membros. São movimentos importantes, embora a sua força política seja relativa. Fazem o que podem, organizando algumas manifestações e eventos, anunciando e dando notícias de outros, elaborando petições, que apresentam à Assembleia da República e que, ao que parece, habitualmente, caiem em saco roto.
Ao passar os olhos por estas páginas (o que faço com alguma regularidade) dou comigo a pensar que todos estes movimentos, reunidos num só, poderiam tornar-se uma força poderosa, com uma palavra importante a dizer acerca das coisas que afectam as nossas vidas, principalmente, as dos mais fracos. Se esta unificação se concretizasse, surgiria um enorme movimento, que poderia exercer pressão significativa sobre aqueles que têm o poder de decisão. Continuaria, no entanto, a faltar a esse movimento uma coisa essencial: o acesso aos lugares que lhe dariam, realmente, esse poder de decisão. O problema é que este sistema a que chamam democracia está viciado. São os partidos com assento na Assembleia da República que aprovam as leis e, na realidade, são só dois, que alternam no exercício do poder. A lei portuguesa não permite que um movimento de cidadania se candidate a eleições legislativas. E é minha convicção que nunca permitirá, já que quem pode alterar a lei nunca o fará, sabendo, à partida, que isso constituiria um perigo para a sua permanência no poder, o que, como é óbvio, não convém. Vivemos numa ditadura de partidos. E, pior, só dois deles é que governam. O povo vai sendo enganado com a alternância. Iludido com a ideia de que tem por onde escolher, na realidade, só escolhe o próximo carrasco. Os eleitores votam com base nas promessas eleitorais que lhes são feitas. Promessas que são quebradas pouco depois das eleições, sempre com a mesma desculpa: a situação está pior do que se pensava, porque o partido que estava no governo anterior andava a enganar o povo. E a cena repete-se em cada acto eleitoral. Cada vez mais se nota a aproximação ideológica dos chamados partidos do bloco central, que são os que, ao fim e ao cabo, têm governado há décadas.
Infelizmente, isto não se verifica só em Portugal. Observamos isso na grande maioria dos países ditos democráticos. Se fosse permitido aos movimentos de cidadania terem assento na Assembleia Legislativa teríamos, porventura, representantes que lutariam por uma sociedade mais justa, uma vez que não estariam sujeitos a nenhuma ideologia partidária, que, sendo cega, não vê o bem do povo, mas somente o do próprio partido. Basta estar com alguma atenção para perceber que um determinado partido, quando está na oposição, defende uma determinada medida, que, logo que chega ao poder, ataca ferozmente, só porque foi proposta por outro qualquer partido. É uma guerra partidária que só beneficia alguns, prejudicando sempre os mesmos: o povo e o próprio país.
Não gosto de pensar que estamos num beco sem saída, mas a verdade é que a paciência esgota-se. A esperança, essa será a última a morrer.
No dia 11 de Junho de 1704 nasceu em Coimbra o compositor português Carlos Seixas. Pensa-se que aprendeu música com o pai, Francisco Vaz, que era organista da Sé de Coimbra, cargo para o qual Carlos Seixas foi nomeado em 1718 e que exerceu até que foi para Lisboa, em 1721. Notável representante da época barroca, foi um brilhante improvisador e as cerca de 150 composições da sua autoria que chegaram até nós (tocatas, minuetes, fugas, peças religiosas) colocam-no entre os maiores compositores portugueses, nomeadamente no domínio da música de teclas.
Na primeira metade do século XVIII, com o esplendor económico que, sobretudo à custa do ouro do Brasil, se vivia em Portugal, a pompa do rei D. João V chamou à corte portuguesa compositores célebres da música italiana, entre os quais Domenico Scarlatti, que foi mestre de música dos filhos do Rei Magnânimo. Foi-lhe pedido que ensinasse Carlos Seixas, mas depois de ouvir o músico português, terá dito: "ele é que me pode dar lições" – "é dos maiores professores que tenho ouvido".
Carlos Seixas faleceu em Lisboa no dia 25 de Agosto de 1742.
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