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Para os neoliberais o que é o salário mínimo?

por Luis Moreira, em 01.06.12

O salário mínimo é o salário abaixo do qual ninguém está interessado em trabalhar. Assim, o mercado de trabalho encarrega-se de o calcular, não há, pois, razão para que se determine por decreto-lei o salário mínimo.

É, claro, que para este conceito não entram outros considerandos que não os económicos. Não há aqui razões de equidade, nem de justiça, nem morais. Até mesmo razões de produtividade não são para aqui chamadas, afinal todos sabemos que um chefe de família produz o mesmo quer os seus filhos estejam ou não bem alimentados e frequentem ou não uma boa escola.

António Borges navega nestas águas. Em termos macroeconómicos as medidas tomadas no que se refere à redução dos salários, têm razão de ser porque apanham quatro ou cinco milhões de trabalhadores e isso tem impacto macroeconómico. Mas ao nível individual isto fere, na maioria dos casos, a qualidade (já baixa) de vida dos trabalhadores e suas famílias. É, também por isso, que estas reduções nunca são dirigidas a quem ganha muito porque são "apenas" uns milhares e sob o ponto de vista macro - económico não tem impacto nenhum. Também aqui não entram considerandos de ordem moral ou de equidade. 

Descer os salários em Portugal, como bem percebeu Teodora Cardoso, é empurrar Portugal para uma economia do terceiro mundo de onde é muito mais difícil sair do que da presente situação.

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publicado às 23:20

As raízes da crise bancária atual mergulham no pensamento antieconómico que domina no país desde a Reconquista e da descoberta da América e que impediu o seu desenvolvimento. Um estado de espírito que a adesão à União Europeia, em 1986, não veio alterar. Excertos.


Que se passa em Espanha? Durante o mandato de José María Aznar como primeiro-ministro (1996-2004), o país ainda era tido como aluno modelo da UE em matéria de crescimento. Os fundos estruturais europeus afluíam à quarta economia da zona euro ao nível dos 150 mil milhões de euros.

Mas, dos terrenos pobres da Andaluzia e de Castela não brotaram empresas florescentes e, sim, projetos de investimento ruinosos, cujos vestígios se encontram hoje tão degradados como os castelos da época do Cid. Uns e outros são a expressão de um modelo social antieconómico que caracteriza a Espanha desde há meio século.

A Espanha viveu o período dos tempos modernos num isolamento voluntário, que só terminou nos anos 1960 do século passado, quando o ditador Francisco Franco abriu o país ao turismo. Assim, a Espanha entrou tarde e penosamente na modernidade, "nervosa e apressada como um convidado que chega atrasado a um banquete e que tenta, como pode, recuperar o que perdeu" – escreveu, em 1969, Juan Goytisolo, em "Espanha e os espanhóis", um ensaio que se mantém atual.

Foi com a mesma pressa que, vinte anos mais tarde, a Espanha começou a gastar o maná caído do céu, sob a forma dos fundos estruturais europeus. No entanto, em vez de investir numa sociedade produtiva, quis fazer parte da Europa o mais rapidamente possível e modernizar-se, o que queria dizer ter um ar moderno. Ao princípio, o dinheiro foi gasto com discernimento mas, mais tarde, passou a ser utilizado com uma precipitação alimentada pela política fundiária ultraliberal de José María Aznar.

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publicado às 22:30


António Borges quer reduzir salários

por Luis Moreira, em 01.06.12
FALTA DE VERGONHA| António Borges é uma ave de rapina, que veste gravata e camisa branca. É daquelas personagens que, como Eduardo Catroga, por exemplo, vive acima das nossas possibilidades, contribuindo muito para o estado a que isto chegou. Para além de dirigente do PSD, foi durante quase dez anos vice-presidente do conselho de administração do famigerado Banco Goldman Sachs International, em Londres – uma máfia financeira legalizada. Depois de passar pelo FMI, é hoje «ministro» sem pasta do actual governo, a receber 25 000 euros mês, cargo que acumula, pelo menos, com o de administrador do grupo do Pingo Doce. Esta ave de rapina, este abutre – é preciso chamar os bois pelos nomes -, disse hoje, num canal de televisão, que «diminuir os salários dos portugueses não é uma política, é uma urgência». Esta perversão de valores, que domina as sociedades democráticas, em que quem ganha 400 000 euros por ano e não paga impostos, como a senhora Lagarde, ou este senhor Borges, que ganha outro tanto, ou mais, permite a arrogância e a falta de vergonha na cara de falarem em pagamento de impostos ou em diminuir de salários de quem ganha 500, 600 ou 700 euros por mês. Não se esqueçam de uma coisa importante: a melhoria das condições de existências da maioria das pessoas passa pela inversão desta perversão e pela saída de cena destas personagens.
PS: Na verdade esta coisa de os que ganham salários milionários quererem resolver os problemas com a redução dos salários dos que já ganham muito menos, mostra bem que não merecem ganhar o que ganham. Qualquer um, por muito menos,  faz melhor. Na França , Hollande numa das suas primeiras medidas foi reduzir os salários dos que ganham muito.

 

                                                

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publicado às 21:00

Pacto da Redenção (i) - garantir os empréstimos com o ouro do BdP e/ou com tesouros nacionais. As taxas de juro baixariam para o nível das taxas de que a Alemanha beneficia. Mas o nome do tratado é um bocado humilhante. Não estou a ver a opinião pública aceitar que a Custódia de Belém ou o Triplico de S. Vicente sirvam de garantia para o quer que seja.

"Para vencer as actuais dificuldades, os países endividados do Sul da Europa, Portugal, Espanha, França e Itália, poderão ser convidados/obrigados a pôr as reservas de ouro e os tesouros nacionais como garantia de um plano de assistência e estabilização financeira de 3 mil milhões de euros que está a ganhar forma na Alemanha, em alternativa à criação de eurobonds.

A ideia de criar um “Pacto de Redenção” para a zona euro nasceu na Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, e foi apresentada, pela primeira vez, em Dezembro de 2011, pela professora Beatrice di Mauro na reunião anual do Conselho Económico alemão que se realizou naquela instituição.

Aparentemente, a ideia fez o seu caminho e a chanceler Angela Merkel já prefere este pacto à criação de eurobonds, uma questão que levanta grandes dificuldades ao parlamento alemão, o Bundestag, impedido de o fazer constitucionalmente.

O Pacto de Redenção combinaria as vantagens de taxas de juro semelhantes às da Alemanha e permitiria aos países endividados do Sul da Europa reduzir as respectivas dívidas.

O plano separaria as dívidas dos estados membros em duas componentes: soberana e não soberana. Tudo o que estiver acima do limite de endividamento de 60% imposto pelo Tratado de Maastricht seria considerado dívida soberana. A restante parcela de 40% ou mais seria gradualmente transferida para o “fundo de redenção” que seria suportado por obrigações europeias comuns."

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publicado às 20:00


Atheist Bastard

por Luís Grave Rodrigues, em 01.06.12

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publicado às 19:05

Se a Grécia sair do Euro e a banca espanhola entrar em colapso...

...só uma firme declaração política lida por Merkel com todos os membros de um Conselho Europeu extraordinário atrás de si, afirmando a Grécia dentro do Euro, uma garantia europeia para os depósitos bancários, a compra ilimitada, pelo Eurosistema, dos títulos da dívida mais afectados, e a emissão conjunta para breve de títulos da dívida europeia (eurobonds e project bonds) administrados pela Comissão europeia, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, só essas medidas, como primeiro passo na senda de um novo tratado para uma União Federal, democrática, e com um orçamento à altura alargando o prazo das metas de austeridade, poderão evitar que uma Europa em agonia se transforme numa Europa moribunda"

PS : Visão - Viriato Soromenho Marques

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publicado às 18:00


E novo aeroporto vai ser ... na Portela

por Luis Moreira, em 01.06.12

Parece que a solução é alargar o actual aeroporto à custa da Base Aérea de Figo Maduro e acertar com os militares a partilha do espaço aéreo. As descidas e subidas de aeronaves  passariam das actuais 36/hora para 52/hora.

"A TAP verá sempre com bons olhos, é a nossa área central de operação" essa ampliação, disse aos jornalistas Fernando Pinto, que falava à margem da terceira edição do Brand Valution Fórum, organizado pela Brand Finance, em parceria com o ministério da Economia e do Emprego, subordinada ao tema "A influência da marca Portugal na estratégia das marcas portuguesas", que decorreu hoje em Lisboa.

 Segundo o gestor, na altura do verão é sempre difícil para a TAP obter mais 'slots' [autorizações para voar], por isso "se aumentar a capacidade do número de movimentos" irá permitir "ter grandes ganhos e crescimento" para a companhia."

E assim se poupam uns largos, muito largos milhões de euros.

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publicado às 17:00

60% dos Irlandeses ratificaram o Tratado de Consolidação Orçamental. Segundo os primeiros resultados oficiais conhecidos esta sexta-feira, o "sim" estava a vencer com cerca de 60% depois da contagem dos votos em 11 das 43 circunscrições, enquanto o "não" vencia em apenas duas. O Governo, que apoiou fortemente o "sim", reclamou vitória, e os apoiantes do "não", como o Sin Féin, já reconheceram derrota.
O voto “sim” é uma pequena boa notícia num mar de problemas da zona euro que continuam a afligir o país.
O Governo tinha feito campanha pelo “sim” ao tratado orçamental – um plano de iniciativa alemã para regras orçamentais mais apertadas –, argumentando que uma rejeição dificultaria a captação do investimento estrangeiro de que a Irlanda precisa para recuperar economicamente depois da aplicação exemplar de um programa de austeridade de 85 mil milhões de euros da UE e FMI.

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publicado às 15:51


Vasco Pulido Valente e as crónicas do fel e da bílis

por Rogério Costa Pereira, em 01.06.12

calvin burro.jpg

Hoje, o dr. em título dedica a sua crónica de última página no Público a defender, ainda que recorrendo à ironia (arte que domina mal), a atitude de Lagarde. Essencialmente, se bem entendi o dr. (não o vou citar), "na Europa do Ocidente" (afinal, cito) temos uma solidariedade entre aspas. Aliás, "Solidariedade", assim mesmo, com aspas, é o título do vómito de fel e bílis do dia. Basicamente, e ouso a tradução simultânea, os meninos do Níger valem menos, para nós, "na Europa do Ocidente", do que "os 'descendentes' de Ésquilo e Platão" (olha, citei outra vez).
Não vou comentar mais do que isto, limitando-me a dizer que quando o dr. faz de burro, fá-lo na perfeição. Ele percebeu bem que ninguém criticou Lagarde com essa ignomínia na cabeça, mas por esta ter feito uma comparação absurda onde, para além de insultar o povo grego, instrumentaliza e, por isso, faz pouco das crianças africanas.
O vasquito tem mesmo de ser sempre do contra, ainda que isso implique defender o indefensável e fazer figura de asno.

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publicado às 14:28

«Vítor Gaspar disse esta sexta-feira que o “desemprego é uma das maiores preocupações em Portugal”, sublinhando que a tendência é para aumentar no próximo ano. “A previsão do desemprego é de 16% para 2013”, disse o ministro das Finanças. Para este ano, Vítor Gaspar reviu em alta a taxa de desemprego situando-se esse valor nos 15,5%. O ministro disse que “a evolução recente em Portugal tem sido caracterizada por um aumento significativo da taxa de desemprego”.» [ionline]

Quando o tipo diz que o “desemprego é uma das maiores preocupações em Portugal tem o cuidado de não dizer que é uma das maiores preocupações do Governo, note-se.

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publicado às 13:26

O choro de uma criança com fome e sem nada para comer é uma coisa muito séria.

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publicado às 13:17

A prescrição médica (DN) por principio activo como se faz em todos os países é obrigatória a partir de hoje. Os médicos passam a partir de hoje a prescrever os medicamentos pelo seu princípio ativo, as farmácias a serem obrigadas a vender os mais baratos e os utentes a poderem escolher a marca que querem.

O utente passa a ter um papel mais activo no processo.

Aos farmacêutico e às farmácias são exigíveis deveres de informação sobre os medicamentos mais baratos e obrigações para a dispensa dos medicamentos mais baratos quando o utente não manifestar outra opção.

Deste modo, as farmácias estão obrigadas a terem disponíveis três dos cinco medicamentos mais baratos do mercado, sendo obrigadas a dispensar o medicamento mais barato ao utente, exceto nos casos em que este opte por outro.

E, claro, redução de milhões de euros na factura.


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publicado às 12:35


Em 1983/85 também tivemos uma crise

por Luis Moreira, em 01.06.12

Com descalabro das contas nacionais, falta de dinheiro ( são famosas as histórias de Mário Soares sobre a eminência de bancarrota. Hernâni Lopes, o então ministro das finanças telefonava-lhe altas horas da madrugada a dizer-lhe que não havia dinheiro para pagar os vencimentos e Mário Soares, dizia-lhe, agora não posso fazer nada deixe-me dormir...)

Foi preciso executar um programa de austeridade, equilibrar as contas, voltar aos mercados, tudo a ser comandado pelo FMI.

Foi a partir desta base que tivemos os anos de ouro da década 90 com a ajuda dos subsídios europeus. Um crescimento impar da economia. Depois voltamos ao mesmo de sempre. Pedir dinheiro lá fora e investi-lo em projectos de fraca rentabilidade. Foi o tempo das autoestradas, dos hospitais e dos estádios e a asfixia da agricultura, das pescas e da indústria.

Muita gente diz que agora a crise é "global", mas não é. Nem a Europa está em crise. Apenas alguns países da Europa estão em crise, os que seguiram o caminho do endividamento e das grandes obras públicas. A grande maioria dos países na Europa ( e no mundo avançado) estão a crescer bem economicamente. Esta realidade está a permitir que as nossas exportações tenham um bom comportamento e os índices avançados dizem-nos que esse comportamento se vai manter nos próximos meses. 

Claro que pelo meio andamos todos a viver pior e a ver os nossos compatriotas no desemprego e isso não agrada a ninguém. Precisamos agora de liquidez para injectar na economia real, nas PMEs que produzem bens transaccionáveis, mas isso só será possível lá mais para o fim do ano , voltar aos mercados e obter dinheiro a juros baixos. O dinheiro das privatizações também vai ajudar. E as poupanças dos portugueses que estão a ser depositadas nos bancos ( o que é verdadeiramente extraordinário face ao "pessimismo" reinante)

Entretanto, soube-se hoje que o Estado vai injectar dinheiro no BCP convertendo-se em accionista o que lhe vai permitir ter uma palavra a dizer na concessão do crédito.

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publicado às 11:00

Hoje é o Dia Mundial da Criança. Servirá, ao menos, para eu me penitenciar por não falar aqui delas todos os dias, embora todos os meus posts sejam por elas e para elas. Talvez devesse terminar cada um dos meus arrazoados com essa lembrança.

Agora nós, Raspar, e vão-me desculpar a abrupta e desumana passagem. Hoje, alguém relembrava mais uma vez que, nalguns infantários, os bebés são recebidos no dia seguinte com a mesma fralda com que foram entregues aos pais no dia anterior. São pelo menos 15 horas com a mesma fralda, Raspar. Imagina-te velho incontinente, encerrado 15 horas dentro da mesma fralda de mijo, Raspar. Imagina os teus sagrados números afundados em urina, Raspar. Esquece esta, foi um péssimo exemplo.

Os teus sagrados números já estão além da merda; profundamente encerrados no mosto que esta debita, os teus números e respectivas consequências são a própria merda. Viste ontem? Viste os resultados do primeiro trimestre? Viste no que dá a tua politica de terra queimada? Viste as empresas? Eu também não. Já fecharam. Os trabalhadores estão a ultimar os subsídios a que têm direito e mais crianças com a fralda do dia anterior vão chegar às escolinhas. Mesmo que os pais as envolvam em fraldas de pano a noite toda, a verdade é que no dia seguinte será sempre aquela fralda, suja, de ontem e de merda, a que eles levarão de volta.

Não sei se percebes onde quero chegar, Raspar, mas a verdade é só uma: quando os pais chegarem aos limites e começarem a ver os seus meninos afundados no poço para onde os atiras, não haverá troika, memorando ou o raio que parta que te safe e à tua política de saque.

Não sei se percebeste onde quero chegar, que escrevo depressa e tu pensas à velocidade a que falas. Isto não é nenhum tipo de ameaça, Raspar, não te iludas; é apenas a lembrança de um facto. Uma mãe, um pai podem passar fome em silêncio. Mas esse berro surdo transforma-se em algo que não quererás sentir quando a epidemia se espalhar para o futuro. E o futuro de cada um, que é, afinal, o futuro deste país, não será o resultado de uma criança esfomeada, envolta em fraldas do dia de ontem. Futuro aqui é presente, mas isso tu nunca perceberás. Nenhuma mãe aguenta isso, nenhuma pai suporta sentir isso. Vê lá bem a tua vida, Raspar.

Não queiras transformar Portugal num país de crianças que choram com fome. Uma criança com fome não é um dano colateral, Raspar. E o testa-de-ferro que dá a cara pelo teu laboratório de ensaios que não ouse repreender os pais, chamando-lhes piegas, dando-lhes oportunidades de coiso, mandando-os emigrar.

Vê lá bem a tua vida, Raspar. Vê lá bem a nossa vida. Olha os putos!

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publicado às 10:35


O Relvas também não se livra de relatórios

por Luis Moreira, em 01.06.12

 Esquerda.net

 Na Finertec, fez negócios para Angola
A notícia passou quase despercebida na imprensa em janeiro do ano passado: no julgamento do caso BPN, um dos investigadores explicou ao tribunal que a função do Banco Insular (criado em Cabo Verde pela SLN de Oliveira e Costa, Dias Loureiro e outras figuras do cavaquismo) era "servir os empresários angolanos que queriam meter dinheiro fora de Angola". Mas acrescentou outras ligações a bancos também registados em Cabo Verde e que serviriam de plataforma para os mesmos fins: o Banco Sul Atlântico e o Banco Fiduciário Internacional, proprietário da Finertec, a empresa onde Miguel Relvas foi administrador antes de entrar para o Governo, a par de António Nogueira Leite, nomeado por Passos Coelho para a Caixa Geral de Depósitos e que antes dirigia a sociedade gestora de mercados não regulamentados OPEX.
A Finertec também é administrada pelo vice-presidente da Fundação Eduardo dos Santos, António Maurício, e mais recentemente pelo deputado socialista Marcos Perestrello, que participou nas recentes audições parlamentares sobre os serviços secretos. Tem à frente o investidor José Braz da Silva, que se candidatou no início de 2011 à presidência do Sporting com a promessa de um fundo de 50 milhões com rentabilidade de 8% ao ano, criado pela OPEX, noticiou o Diário Económico. Disse ainda que a comissão de honra da sua candidatura integrava os ministros do Petróleo e das Relações Exteriores de Angola, o então secretário de Estado da Defesa Português, Marcos Perestrello, e o professor universitário João Duque, que Relvas depois nomeou para elaborar um relatório sobre o serviço público de televisão. Braz da Silva acabou por desistir da candidatura, alegando não querer pactuar com "o estado de guerrilha permanente" no interior do clube.
A página internet do Banco Fiduciário Internacional atrai os potenciais clientes – "particulares com elevado património", empresas e entidades institucionais – a abrir contas em Cabo Verde com três argumentos: "a fiscalidade para os clientes do BFI é nula", "a violação do segredo bancário é crime" e "o sistema financeiro é moderno e competitivo". Promete ainda a "facilitação de negócios internacionais" aos seus clientes, disponibiliza cartões de crédito e garante transferências bancárias internacionais "para literalmente todo o mundo".
"Abriu portas" a Vakil e foi ter com Dias Loureiro a Miami

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publicado às 10:00


A água - como conter o seu desperdício?

por Luis Moreira, em 01.06.12

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publicado às 09:00

Nomeei-te rainha.
Há maiores do que tu, maiores.
Há mais puras do que tu, mais puras.
Há mais belas do que tu, há mais belas.

Mas tu és a rainha.

Quando andas pelas ruas
ninguém te reconhece.
Ninguém vê a tua coroa de cristal, ninguém olha
a passadeira de ouro vermelho
que pisas quando passas,
a passadeira que não existe.

E quando surges
todos os rios se ouvem
no meu corpo,
sinos fazem estremecer o céu,
enche-se o mundo com um hino.

Só tu e eu,
só tu e eu, meu amor,
o ouvimos.

Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda"
Tema(s): Amor  Ler outros poemas de Pablo Neruda 
         
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publicado às 08:00

No dia 1 de Junho de 1804 nasceu na pequena aldeia de Novospasskoye, na Rússia o compositor Mikhail Ivanovich Glinka. Enquanto tinha aulas de piano, começou a estudar música no Instituto de São Petersburgo. Durante quatro anos esteve ao serviço do Ministro das Comunicações russo. Depois, passou três anos em Itália, onde conheceu Bellini e Donizetti. A partir daí, começou a dedicar-se seriamente à composição.
Foi o primeiro compositor russo a ser reconhecido fora do seu país – e é geralmente considerado o “pai” da música russa.
O seu trabalho teve grande influência nos compatriotas que se lhe seguiram, como Borodi, Mussorgsky e Rimsky-Korsakov. Inspirou o grupo de compositores que se celebrizou como “Grupo dos Cinco” a unirem-se na criação de música baseada na cultura russa, donde resultou a fundação da Escola Nacionalista Russa.
Compôs diversas obras orquestrais, mas ficou mais conhecido pelas suas óperas. São criação dele “Uma Vida pelo Czar” – a primeira ópera nacionalista russa – e ”Russlan e Ludmila”, a sua mais famosa obra, cujo libreto foi escrito por Alexander Pushkin. Glinka faleceu, repentinamente, em Berlim, depois de uma constipação, no dia 15 de Fevereiro de 1857.


Abertura da ópera “Russlan e Ludmila”, de Glinka
Orquestra Filarmónica de Israel
Maestro: Paavo Järvi

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publicado às 00:01


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