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Jovens agricultores

por Luis Moreira, em 26.05.12

É uma ideia fantástica. Oxalá tenha os apoios necessários e uma nova geração de agricultores seja uma realidade. (Publico)

Na cerimónia, Assunção Cristas adiantou que o caso destes 20 jovens agricultores vai ter continuidade noutras zonas do país, recordando, nomeadamente, que sete parcelas já colocadas a concurso, seis na Região Centro e uma no Alentejo, num total de mais de 600 hectares, deram lugar a 97 propostas, que estão a ser analisadas para selecção.
A ministra sublinhou que os contractos hoje assinados mostram que a agricultura pode ser atractiva para jovens, num país onde somente 2% dos agricultores têm menos de 35 anos, um valor muito abaixo da média europeia.
Considerando que Portugal precisa de produzir mais em termos agrícolas, Assunção Cristas sublinhou a importância do Banco de Terras actualmente em discussão no parlamento.
“Mesmo sem ele estar aprovado, estamos a disponibilizar terras e vemos que este esforço tem toda a razão de existir”, disse, afirmando que, relativamente aos financiamentos, “está aberta em permanência a medida de apoio à instalação de jovens agricultores e foi reforçado, na reprogramação do Proder, o apoio ao investimento produtivo”.
Os jovens com quem a ministra assinou hoje contractos integram uma incubadora de empresas agrícolas nascida em Idanha-a-Nova há dois anos em terrenos pertencentes ao Ministério da Agricultura, num projecto subsidiado pelo Proder.
“Agora, aquilo que espero é que possam agregar- se numa associação para terem mais força, até porque já há ideias para escoamento dos seus produtos”, afirmou.

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publicado às 22:42


A canção do gatuno

por Luis Moreira, em 26.05.12

A gente sabe que eles nos estão a contar uma história e até sabemos que aquilo vai acabar mal para os nossos lados mas não despegamos. Aqui ao lado da casa da minha irmã moram una reformados. Ele é homem instruído, lê e conversa sobre temas variados. Então não é que o homem foi na conversa de um gajo que lhe vendeu a história que lhe podia resolver um problema na Segurança Social? Que precisava de 800,00 euros para tratar do assunto o resto era com ele.

Não pasmem, pois , aqueles que ouvem o Relvas a contar aquela história de "encher pneus". Qualquer pessoa avisada percebe que aquilo foi treinado à exaustão,  ó, Zé, vê lá se eu assim fico bem? e se eles me perguntarem isto e aquilo? o que é preciso é que a populaça pense que se tratou de uma conversa mais dura, nenhuma tentativa de censurar...

Entretanto, já vieram a terreiro as "pitonisas", que não, eu conheço-o bem, nunca me passaria pela cabeça que ele seria capaz de uma coisa dessas, até porque isso seria coisa para demissão, quem seria suficientemente estúpido para correr um risco desses?

E com a verdade nos enganam.

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publicado às 15:51


Da Erva-daninha e dos cornos omnipresentes

por Rogério Costa Pereira, em 26.05.12

 

 

O outro fez cornos aos deputados do Bloco e demitiu-se no dia seguinte. Este faz cornos ao país e à Democracia e insiste em espalhar os tentáculos da sua chifruda omnipresença por tudo quanto é canto da República.

(Foto de Luana Maria de Lima -- exposição “Um acervo, muitas visões”)

 

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publicado às 14:28

Jornalista e homem de um partido da oposição tem uma relação.
Relvas e homem de uma secreta que informa ministros sobre as relações entre jornalistas e homens de partidos da oposição têm uma relação.

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publicado às 10:57


De que é feita a saudade?

por Maria Suzete Salvado, em 26.05.12

Desenho e música

 

As minhas recordações da infância e adolescência passam obrigatoriamente pela presença dos meus pais, da quinta, dos carros e dos meus irmãos.

O meu irmão mais velho interessava-se já por outras coisas e afastava-se das minhas brincadeiras.

A presença do mais novo, no entanto, era constante.

Passávamos horas a desenhar em folhas de papel que colocávamos no centro da minha cama, de forma a ficarem acessíveis aos dois, cada um de seu lado, de joelhos no tapete. 

Eu desenhava a lápis os carrinhos do Tonô, carrinhos de modelos que ele adorava e eu reproduzia em desenho à vista.

Também os cowboys, os cavalos e as pistolas eram dos nossos escolhidos para reproduzir a carvão, em pormenores que só as crianças sabem valorizar. Viamos então o "Bonanza" e o "Robin dos Bosques" ainda a preto e branco.

Outra das nossas preferências era a música.

O meu irmão levantava-se muito cedo, começando logo a cantar e a tocar bateria em tudo o que fizesse barulho, de caixas a panelas, para grande desespero da nossa mãe, que o "despachava" para o quarto do fundo na tentativa de descansar, ou pelo menos baixar o som àquele festival diário.

E eu, que nada sabia de música, lá estava presente na escolha do nome do seu "conjunto", no desenho do guarda roupa para os seus espectáculos e como motorista da rapaziada, já que o meu pai me emancipara para poder dar-me a carta de condução e me emprestava o carro, sempre que lhe pedia. Faziamos grupo com os Freires, o Sr Leitão, o Albino e outros com a mesma paixão. Ouviamos o Elvis, os Beatles e os Rolling Stones.

O meu jeito para desenho, não sei onde se meteu.

Nunca cheguei a aprender música, embora tenha alguma sensibilidade para o que é bom (como quase toda a gente), não tendo passado de parte integrante do público.

Mas o mais importante ficou e fez-me companhia em todos os momentos da minha vida, dos mais dolorosos aos mais alegres.

Não sei imaginar como teria sido a minha vida sem ele, nem como seriam essas recordações sem as nossas risadas.

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publicado às 09:22


Sim, mas...

por Maria Suzete Salvado, em 26.05.12

 

 

“Eu disse à Troika que Portugal não está no caminho certo, mostrei-lhe os graves problemas que estamos a enfrentar. Não houve qualquer alteração da sua atitude, mas mostrei-lhes as nossas preocupações.” Esta frase que ouvi hoje nas notícias da manhã, fez-me lembrar um produtor de fruta que conheci no Fundão, quando lutava por obter rendimento da quinta que o meu pai nos deixara e me informava dos mercados possíveis para a fruta que produzia. Enquanto me queixava do baixo preço que nos ofereciam, esse produtor dizia-me com ar fanfarrão: “Vendi os meus pomares muito bem vendidos, foi o preço mais alto que já vi por aí. Não me pagaram, mas foram muito bem vendidos!”

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publicado às 09:06

 Ele vai só ele não tem ninguém
onde morrer um pouco toda a morte que o espera
Se é ele o portador do grande coração
e sabe abrir o seio como a terra
temei não partam dele as grandes negações
Que há de comum entre ele e quem na juventude foi
que mão estendem eles um ao outro
por sobre tanta morte que nos dias veio?
E no seu coração que todo o homem ri e sofre
é lá que as estações recolhem findo o fogo
onde aquecer as mãos durante a tentação
é lá que no seu tempo tudo nasce ou morre
Não leva mais de seu que esse pequeno orgulho
de saber que decerto qualquer coisa acabará
quando partir um dia para não voltar
e que então finalmente uma atitude sua há-de implicar
embora diminuta uma qualquer consequência
O que deus terá visto nele para morrer por ele?
Oh que responsabilidade a sua
Que não dê como a árvore sobre a vida simples sombra
que faça mais do que crescer e ir perdendo vestes

Oh que difícil não é criar um homem para deus

Ruy Belo, in "Aquele Grande Rio Eufrates"
Tema(s): Deus  Homem  Ler outros poemas de Ruy Belo 

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publicado às 08:00


Assunto arrumado

por Francisco Clamote, em 26.05.12
Após o esclarecimento ontem publicado pelo "Público", na edição impressa e on line,  os dados da questão estão agora à disposição de qualquer cidadão para poder fazer um "julgamento" sobre o caso, a começar pelo mais simples e que se traduz na constatação de que estamos em presença de duas narrativas contrastantes: a do ministro Relvas que nos diz que não pressionou e não ameaçou, e que terá apresentado um pedido de desculpas à editora Leonete Botelho em razão, tão só, do tom usado nos telefonemas precedentes. 

Diga-se, desde já, que a versão do ministro não tem ponta por onde se lhe pegue, ou, se preferirem, que mete água por todos os lados. Nem preciso de alinhar uma qualquer série de razões para chegar a tal conclusão. Contento-me com a inverosimilhança da narrativa. A ser verdadeira, todo o caso não passaria duma "invenção" do "Público", hipótese que para ser credível, passaria pela prova da existência dum qualquer motivo que o ministro teria que invocar. E se não o faz é porque não existe. Obviamente.

Ao invés, o esclarecimento do "Público", que o leitor pode ler na íntegra através do "link" supra, onde se confirmam as pressões e ameaças é tão minucioso e circunstanciado que não deixa margem para dúvidas sobre a realidade dos factos. E mais: o esclarecimento é tão objectivo que acaba por favorecer a posição do ministro.

Explico-me: aquando da publicação das primeiras notícias sobre o caso ficou a pairar a dúvida sobre a gravidade da ameaça relativa à divulgação de dados da vida privada da jornalista Maria José Oliveira. Ora, o "Público" esclarece que o que ministro Relvas se propunha divulgar era que"a autora da notícia vive com um homem de um partido da oposição", o que, a meu ver, retira gravidade à ameaça, porque a divulgação do facto, embora do foro privado da jornalista, não põe gravemente em causa a privacidade  da pessoa visada, pois o relacionamento em questão não é por certo secreto.

No entanto, se, por um lado, o conhecimento do facto que seria objecto de divulgação retira gravidade à ameaça, a verdade é que, por outro lado, acaba por constituir mais uma prova de que o ministro falta à verdade. É que passa a ganhar muito mais credidibilidade a ameaça. De facto, faz todo o sentido que tenha passado pela cabeça de Miguel Relvas "falar" no assunto, pois a divulgação da relação da jornalista com um politico da oposição era-lhe favorável. A revelação, pelo menos do ponto de vista dele, diminuiria a credibilidade atribuída às notícias elaboradas pela jornalista em causa. 

Se retiro gravidade à ameaça não a retiro ao caso. Ou melhor, aos casos, porque é evidente que Miguel Relvas mentiu à ERC e ao divulgar publicamente a sua versão do seu caso com o Público, mas, o que é ainda mais grave, faltou também à verdade ao ser ouvido no Parlamento,  na Comissão de Ética, sobre o seu relacionamento com o ex-espião Silva Carvalho. A "estória" por ele contada na comissão tem incongruências, como a jornalista Maria José Oliveira detectou e que ele não quer ver divulgadas. Só esse facto explica a reacção destemperada de Miguel Relvas, perante as perguntas da jornalista, "pidescas" no dizer dele. Ou então, conclusão que lhe não é mais favorável, Miguel Relvas tem um temperamento tão irascível que é impróprio de quem ambiciona ser e é ministro. 

Seja como for, para mim é assunto arrumado: o ministro Miguel Relvas não tem condições para continuar a sê-lo. A sua demissão, por iniciativa própria ou decidida por quem de direito, já tarda.

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publicado às 01:39


Porque hoje é sábado

por Ariel, em 26.05.12

Bom fim de semana.

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publicado às 00:02


Eugene Goossens - maestro e compositor inglês

por António Filipe, em 26.05.12

No dia 26 de Maio de 1893 nasceu Eugene Goossens, maestro e compositor inglês que, em 1956, foi detido no aeroporto de Sydney, por transportar uma grande quantidade do que, na altura, era considerado material pornográfico. Para além de ter de pagar uma multa de 100 libras, o escândalo arruinou a sua reputação, forçando-o a resignar da sua posição de maestro da Orquestra Sinfónica de Sydney.
Sir Eugene Goossens nasceu em Camden, Londres e era filho do compositor e violinista belga Eugène Goossens. Aos dez anos começou a estudar música em Bruges, três anos depois, estudou em Liverpool e, em 1907, em Londres, no Royal College of Music. De 1912 a 1915, foi violinista na Orquestra de Thomas Beecham, da qual, mais tarde, se tornou maestro assistente.
Em 1921 decidiu prosseguir a carreira de maestro e fundou a sua própria orquestra, com a qual fez algumas gravações. Foi com a orquestra de Eugene Goossens que, no dia 7 de Junho de 1921, se realizou a estreia, na Inglaterra, da Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, na presença do compositor.
Durante cerca de um quarto de século, aceitou posições em orquestras americanas. A convite de George Eastman, foi maestro da Orquestra Filarmónica de Rochester, de 1923 a 1931. Este cargo também incluía a posição de professor na Eastamn School of Music. Entre 1931 e 1946, sucedeu a Fritz Reiner, como maestro da Orquestra Sinfónica de Cincinnati.
Goossens passou nove anos na Austrália, entre 1947 e 1956. Foi maestro da Orquestra Sinfónica de Sydney e director do Conservatório. Depois do escândalo que já referido, no aeroporto de Sydney, foi forçado a resignar.
Devido à febre reumática, faleceu no Hospital de Hillingdon, em Midlesex, na Inglaterra, a 13 de Junho de 1962.


3º andamento do Concerto nº 1, para violino, de Paganini
Violino: Michael Rabin
Orquestra Filarmonia
Maestro: Sir Eugene Goossens

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publicado às 00:01


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