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Cavaco já chegou à Austrália e, pelo ar dele, concluo que está satisfeito. Por mim, que não sou desmancha-prazeres, pode ficar por lá. Ou, se preferir, em alternativa, pode regressar a pé.
(Notícia e imagem daqui)
A hegemonia Alemã chegou ao fim - Giorgos Molounhos - To Vima - Atenas
Com a nova orientação, impulsionada por Paris, o equilíbrio interno de poder na União Europeia torna-se desfavorável a Berlim e ao rigor defendido pela Alemanha. Essas circunstâncias permitem aos gregos vislumbrar uma luz ao fundo do túnel e recuperar a esperança, congratulam-se em Atenas.
A cimeira extraordinária de ontem à tarde teve qualquer coisa de diferente em relação ao que nos foi dado a conhecer nestes últimos dois anos: não havia uma “linha diretriz” preparada com algumas horas de antecedência pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo Presidente francês. François Hollande não deu continuidade à “tradição” de Nicolas Sarkozy. O seu “batismo de fogo” em Bruxelas foi “direto” e não via Berlim.
Esta cimeira teve também uma outra particularidade. A Alemanha ia enfrentar, pela primeira vez desde há muito tempo, uma Ordem de Trabalhos que não tinha ditado: relacionada com questões ligadas ao crescimento. É provável que nenhuma decisão tenha sido tomada esta quarta-feira à tarde, mas há uma constatação clara: a hegemonia alemã é agora posta em causa pela Europa. E Berlim sabe disso muito bem. Os dirigentes alemães já sentiram que foram destronados.
O domínio da Alemanha é ativamente contestado. E isso afeta diretamente a Grécia. Ontem, antes do início da cimeira, o Banco Central alemão divulgou publicamente um comunicado a indicar que não voltaria a tomar qualquer iniciativa em relação à Grécia. E que, se este país entrasse em bancarrota, seria uma maneira “de acabar com esta história”… Ao mesmo tempo, François Hollande reafirmava o seu apoio e a sua confiança no país e no povo grego.
France inter - paris - Bernard Guetta :
Ao aceitarem, na cimeira extraordinária de 23 de maio, discutir questões como investimentos comuns e as euro-obrigações, os Vinte e Sete conseguiram finalmente ultrapassar a oposição entre países "virtuosos" e países "gastadores" e deram um passo no sentido da integração económica.
Na União Europeia, há uma grande diferença entre uma cimeira e uma cimeira informal. A cimeira deve tomar decisões, enquanto uma cimeira informal, como a da noite passada, tem apenas como objetivo avaliar as relações de forças entre as teses em presença e delinear os compromissos que são a própria essência da União.
Foi, pois, isso que aconteceu ontem e, nessas cerca de seis horas de discussão, François Hollande, avançou os seus peões contra a chanceler alemã, que repetiu que "as euro-obrigações [eurobonds] não constituem um contributo para o crescimento". Apoiada por vários países, incluindo a Suécia, a Finlândia e a Holanda, Merkel reiterou a sua oposição à ideia defendida pela França de mutualização dos empréstimos dos Estados-membros, para que todos possam beneficiar, com a garantia comum, de taxas iguais e muito menores do que as que são hoje impostas aos mais fracos.
Uma vez que não era decididamente unânime, esta ideia não podia ser mantida e, como previsto, não foi – mas... Mas as coisas mudaram muito. Para além de terem surgido convergências fortes sobre a necessidade de investimentos conjuntos, foi confirmado – facto novo –, que as euro-obrigações tinham agora a maioria dos países da UE a favor, incluindo a Grã-Bretanha, que habitualmente bloqueava tudo o que pudesse levar a uma maior integração das políticas europeias.
Thilo Sarrazin, ex-membro da Administração do Banco Central Alemão sobre aqueles que, no seu país, defendem os títulos de dívida pública europeia ( na Visão) : " São motivados por aquele reflexo muito Alemão de que só poderemos expiar a culpa do holocausto quando tivermos posto o nosso dinheiro e interesses em mãos europeias " .
Maria de Oliveira Martins no (i) : A Europa está neste momento a falhar no seu projecto porque não promoveu o aprofundamento da noção de solidariedade que deveria estar na sua base, devido à natureza híbrida que sempre cultivou. Para a afirmação desta solidariedade muito tem faltado: um tratamento igual dos seus estados, competências políticas comuns para promover o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável e harmonioso dos estados-membros, um alargamento da estrutura democrática para além das fronteiras nacionais, a existência de regras eleitorais e de um sistema partidário europeus e a pertença a um colectivo político. E aqui não podemos deixar de admitir que a crise tem a sua quota-parte no recuo da parcela de solidariedade que foi afirmada ao longo da existência da UE. Os programas de austeridade, que ameaçam a coesão social, o fundo de resgate insuficiente para cobrir as necessidades dos países maiores e o ambiente institucional acusatório e sancionatório que se instalou são provas disso mesmo.
O Negócios anuncia a segunda rede de lavagem de dinheiro. Banqueiros e gestores. O dinheiro desapareceu há-de estar em algum lado.
"A investigação sobre os esquemas de lavagem de dinheiro terá levado o MP a fazer escutas a alguns dos banqueiros mais importantes do país, como Ricardo Salgado, presidente do BES, José Maria Ricciardi, líder do BESI, Álvaro Sobrinho, presidente do BES Angola e António Horta Osório, homem-forte do britânico Lloyds, escrevem a “Sábado” e a “Visão”. O BES já negou que Salgado e Ricciardi fossem clientes de Canals.
De acordo com a revista da Edimpresa, também Ana Bruno, administradora do semanário “Sol”, detido pelo grupo angolano Newshold, estará a ser alvo de investigações, até pelas suas alegadas ligações a Michel Canals. Segundo a “Visão”, a advogada é presidente de uma empresa alemã que, em parceria com o antigo quadro da UBS, vai gerir um hotel localizado no aeroporto de Berlim. Ana Bruno desmentiu, entretanto, qualquer envolvimento ilícito com o antigo
banqueiro.
No Publico : preço da água vai ser igual em todo o país e rondará os 2,5/3 euros o m3.
"“As pessoas podem gastar o que quiserem no telemóvel, e gastam muito mais que isso, ou gastar mais noutros produtos, como a electricidade, mas queremos que a água continue a ter um preço económica e socialmente sustentável”, disse ainda Manuel Frexes.
E alertou para a necessidade de harmonização e exemplificou com o facto de haver municípios “que ainda nem cobram taxas de saneamento”, para ilustrar os contrastes entre operadores.
De uma forma geral, os municípios e outras entidades que tratam das águas “cobram os serviços abaixo do preço real”, fazendo com que o sector “tenha um défice estimado de 600 milhões de euros por ano” – 10% do qual da AdP, cabendo o restante a todas as outras entidades, nomeadamente autarquias.
O preço tem que ser suficientemente alto para travar o desperdício.
O relatório do Tribunal de Contas dá conta da ilegitimidade das PPPs que não cumpriram a Lei em muitos dos seus aspectos e que se revelam negócios ruinosos para o estado . Destes contratos resultam benefícios ilícitos para os privados. Não só porque foram negociados com o intuito de prejudicar o estado como deles emergem rendas excessivas que consubstanciam ganhos muito para além do razoável. Financiar-se na banca a 3/4% e obter rendas de 12% garantidas pelo parceiro, isto é, sem risco, não é um negócio é um esbulho.
Assim, e ainda porque todos os cidadãos estão a ser chamados e um esforço financeiro que reduz significativamente o seu nível de vida e que, muita gente, paga com o desemprego os efeitos de políticas contrárias ao interesse nacional, é legítimo que o estado retenha 30% das rendas desses contratos sem prejuízo de posterior negociações com vista à obtenção de negócios equitativos para as partes envolvidas.
Esta retenção equivale a muitos milhões de euros que todos os anos são transferidos para as empresas que beneficiam destes esquemas, e podem constituir uma medida fundamental para o país consolidar as suas contas de forma mais rápida e com menos sacríficios das populações.
No SOL - PSD - Manuel Frasquinho : Portanto, nós temos aqui contas públicas e, sobretudo, uma evolução da despesa pública que penso que não tem paralelo com o que existiu no passado recente. E ainda bem, porque isto significa também que os esforços e os sacrifícios que os portugueses estão a fazer, e que são muitos, estão a valer a pena», considerou.
Cada um vê como quer, com os olhos da cor ou com a vontade de torcer a realidade. Nenhum de nós tem acesso a toda a informação. A ver vamos...
Vale a pena ganhar algum tempo e ler este texto do Grupo Krisis. A edição portuguesa data de 2003 e qualquer semelhança com a actual situação já não é mera coincidência.
A crise do trabalho arrasta consigo necessariamente a crise do Estado e, portanto, da política. Basicamente, o Estado moderno deve a sua carreira ao facto de o sistema produtor de mercadorias precisar de uma instância superior que garanta, no quadro da concorrência, os fundamentos jurídicos e os pressupostos da valorização do capital – incluindo um aparelho repressivo para o caso de o material humano se insubordinar contra o sistema. Na sua forma amadurecida de democracia de massas, no século XX, o Estado teve de assumir, de forma crescente, encargos de natureza socio-económica: não apenas o sistema de segurança social, mas também a saúde e a educação, a rede de transportes e de comunicações, infra-estruturas de todo o tipo que se tornaram indispensáveis para o funcionamento da sociedade do trabalho, enquanto sociedade industrial desenvolvida, mas que não podem ser organizadas de acordo com o processo de capitalização da economia empresarial. E isto porque as infra-estruturas têm de estar permanentemente disponíveis para o conjunto da sociedade e têm de cobrir todo o território, não podendo portanto ser obrigadas a adaptar-se à s conjunturas da oferta e da procura no mercado.
Mas como o Estado não é uma unidade autónoma de valorização do capital, e portanto não pode transformar trabalho em dinheiro, tem de ir buscar dinheiro ao processo de capitalização realmente existente para financiar as suas tarefas. Esgotado o processo de ampliação do capital, esgotam-se também as finanças do Estado. Aquele que parecia ser o soberano da sociedade revela-se afinal totalmente dependente da cega e fetichizada economia da sociedade do trabalho. Pode legislar como bem entender, mas, quando as forças produtivas crescem para além do sistema de trabalho, o direito estatal positivo fica no vazio, uma vez que só pode referir-se a sujeitos do trabalho.
Com o desemprego de massas, sempre crescente, secam as receitas estatais provenientes dos impostos sobre os rendimentos do trabalho. As redes sociais rompem-se assim que se atinge uma massa crítica de «supérfluos» que, em termos capitalistas, só podem ser alimentados através da redistribuição de outros rendimentos financeiros. Na situação de crise, com o acelerado processo de concentração do capital, que ultrapassa as fronteiras das economias nacionais, desaparecem também as receitas fiscais resultantes da tributação dos lucros das empresas. Os trusts transnacionais obrigam os Estados em competição pelos investimentos à prática dodumping fiscal, social e ecológico.
É precisamente este processo que leva o Estado democrático a transformar-se em mero administrador da crise. Quanto mais se aproxima do estado de emergência financeira, mais se reduz ao seu núcleo repressivo. As infra-estruturas são orientadas segundo as necessidades do capital transnacional. Como outrora nos territórios coloniais, a logística social restringe-se cada vez mais a um número restrito de centros económicos, enquanto o resto fica abandonado. Privatiza-se o que pode ser privatizado, mesmo que com isso cada vez mais pessoas fiquem excluídas das mais elementares formas de abastecimento. Quando a valorização do capital se concentra num número cada vez menor de ilhas do mercado mundial, deixa de ser possível dar cobertura ao abastecimento das populações em todo o território.
Na medida em que tal não diga directamente respeito aos sectores relevantes para a economia, já não interessa saber se os comboios andam ou se as cartas chegam ao destino. A educação passa a ser um privilégio dos vencedores da globalização. A cultura intelectual, artística e teórica é entregue ao critério do mercado e agoniza. O sistema de saúde deixa de ser financiável e degenera num sistema de classes. Primeiro lenta e disfarçadamente, depois de modo aberto, passa a valer a lei da eutanásia social: quem é pobre e «supérfluo» deve morrer mais cedo.
Apesar de toda a abundância de conhecimentos, capacidades e meios da medicina, da educação, da cultura, da infra-estrutura geral, a lei irracional da sociedade do trabalho, objectivada em termos de «restrição ao financiamento», fecha-os a sete chaves, desmantela-os e atira-os para a sucata – exactamente como acontece com os meios de produção agrários e industriais que deixaram de ser «rentáveis». O Estado democrático, transformado num sistema de apartheid, nada mais tem para oferecer à queles que até agora eram os cidadãos do trabalho do que a simulação repressiva da ocupação em formas de trabalho barato e coercivo, e o desmantelamento de todas as prestações sociais. Num estádio mais avançado, é a própria administração estatal que pura e simplesmente se desmorona. Os aparelhos de Estado tornam-se mais selvagens, transformando-se numa cleptocracia corrupta, os militares transformam-se em bandos armados mafiosos e a polícia em assaltantes de estrada.
Não há política no mundo que possa parar este desenvolvimento e, muito menos, invertê-lo. Pois a política é, por essência, uma acção em referência ao Estado; consequentemente, com a desestatização, ela fica sem objecto. A fórmula democrática de esquerda, que fala da «progressiva configuração política» das relações sociais, torna-se cada dia mais ridícula. Para além de uma repressão sem fim, do desmantelamento da civilização e do apoio ao «terror económico», já não há nada para «configurar». Uma vez que a finalidade autotélica da sociedade do trabalho é o pressuposto axiomático da democracia política, não pode haver nenhuma regulação político-democrática para a crise do trabalho. O fim do trabalho é o fim da política.
(Grupo Krisis, Manifesto contra o Trabalho, trad. José Paulo Vaz, Antígona, Lisboa, 2003) - Negrito meu - imagem
À noite, há um ponto do corredor
em que um brilho ocasional faz lembrar
um pirilampo. Inclino-me para o apanhar
- e a sombra apaga-o. Então,
levanto-me: já sem a preocupação
de saber o que é esse brilho, ou
do que é reflexo.
Ali, no entanto, ficou
uma inquietação; e muito tempo depois,
sem me dar conta do motivo autêntico,
ainda me volto no corredor, procurando a luz
que já não existe.
Nuno Júdice, in "Meditação sobre Ruínas" Tema(s): Deus Ler outros poemas de Nuno Júdice
No dia 24 de Maio de 1886 nasceu, em Le Tréport, o maestro, organista e compositor francês Paul Paray. O seu pai, Auguste, era escultor e organista na igreja de St. Jacques e presidente de uma sociedade de músicos amadores. Foi nesta sociedade que o jovem Paul teve os primeiros contactos com a música. Mais tarde foi para Rouen estudar música e órgão, como preparação para entrar no Conservatório de Paris.
Em 1911, Paul Paray ganhou o primeiro grande prémio de Roma, com a sua cantata Yanitza. Quando começou a 1ª guerra mundial alistou-se no exército francês. Em 1914 foi prisioneiro de guerra no campo de Darmstadt, onde compôs um quarteto de cordas.
Depois da guerra, foi convidado para dirigir a orquestra do casino de Cauterets. Mais tarde, foi director musical da Orquestra de Monte Carlo e presidente dos concertos de Colónia. Em 1939, estreou-se na América, com a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque.
Em 1952 foi nomeado director musical da Orquestra Sinfónica de Detroit, com a qual fez inúmeras gravações. Manteve-se nesse cargo durante dez anos. Paul Paray morreu em Monte Carlo, no dia 10 de Outubro de 1979.
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