Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Não culpem os alemães

por Luis Moreira, em 22.05.12

No Independent : Fúria crescente da população alemã (The Independent - Dominique Lawson )

Com efeito, na cimeira de chefes de Governo do G8, em Washington, a chanceler alemã, Angela Merkel, foi colocada numa posição difícil: todos os outros dirigentes, a começar por Obama, disseram-lhe, à vez, que concordasse com o lançamento das chamadas euro-obrigações, na prática servindo-se dos contribuintes alemães para garantir as enormes dívidas da zona da moeda única.

Mesmo pondo de lado o facto de o seu Tribunal Constitucional ter dito que o Governo alemão não podia fazer tal coisa, isso seria totalmente inaceitável para a população do próprio país – como seria para qualquer povo soberano que se encontrasse numa posição semelhante. Na verdade, Merkel já foi muito além daquilo que o seu eleitorado desejaria, em termos de garantias.

A ideia de terem de pôr em risco as suas pensões, em vez de pressionarem os seus vizinhos mais imprevidentes para estes "agirem de forma responsável", está a provocar uma fúria crescente por parte da população alemã. De facto, não seria de espantar, se se verificasse um aumento das pressões nacionais, no sentido do abandono do euro e do regresso à moeda nacional.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:30


O Gaspar está a abusar

por Francisco Clamote, em 22.05.12
Não sou eu a dizê-lo. É o Conselho das Finanças Públicas (CFP) que, em relatório ontem divulgado e aqui citado, garante que Gaspar está a recorrer "excessivamente" a medidas de receita, sobretudo impostos, para reduzir o défice público, confirmando, aliás, o ponto de vista e as críticas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

O governo, contudo, ao que parece (e cito a notícia) "não percebe como é que essas contas são realizadas". 

E não é para admirar que não perceba. De facto, está mais que visto que o governo (que "descobriu" um desvio colossal nas contas públicas no primeiro semestre de 2011, desvio comprovadamente inexistente face aos números do exercício do ano findo apresentados pelo próprio governo) não percebe nada de contas. 

De contas certas, bem entendido, que em matéria de contas aldrabadas é perito.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:02

A China e a Alemanha - Le Monde- Le temps reforçam as suas relações comerciais.

"Em 2010 e 2011, metade das importações da China provenientes da União Europeia vieram da Alemanha, quando essa proporção era de 39% em 2000.” Este reforço do peso da Alemanha como importante parceiro comercial da China também contribuiu, segundo a especialista, para levar o comércio europeu à China. “Se, nos últimos dez anos, a Europa não perdeu quotas de mercado na China – ao contrário do Japão ou dos Estados Unidos – isso deve-se, essencialmente, à Alemanha. Além disso, é um dos únicos países europeus a ter um excedente comercial em relação à China", sublinha. Por causa da força das relações comerciais estabelecidas entre Pequim e Berlim, a União Europeia não tem outra escolha senão ter em conta este novo parceiro económico."

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:30


Salvar empresas

por Luis Moreira, em 22.05.12

Revitalizar empresas com condições de viabilidade ( DN) . Atenção ao trabalho deste Secretário de Estado. Já avançou com um programa deste género na construção civil salvando muitas empresas.

"Até agora, a única alternativa que as empresas tinham era ir para o processo de insolvência e, invariavelmente, para a liquidação; agora têm a possibilidade de se apresentar voluntariamente a um processo de revitalização, numa lógica de recuperar a empresa, mantendo os postos de trabalho e a capacidade produtiva", disse à Lusa António Almeida Henriques.

O secretário de Estado salientou que, com o regime de insolvências anterior, que já previa a existência de planos de recuperação, menos de um por cento das empresas eram recuperadas.

Para dar início ao processo de revitalização basta apenas a assinatura de um credor. Segue-se um processo de negociação, que tem um prazo de 60 dias, mas que terá de chegar ao fim com o acordo de dois terços dos credores, para que o juiz dê o seu aval à continuação do processo."

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:00


A OCDE está a exagerar

por Luis Moreira, em 22.05.12

O que transcrevo a seguir é da própria OCDE e vem no Negócios : O economista considera que Portugal está a seguir a receita correta e "a fazer o que tem que fazer". Robert Ford diz que, "neste momento", o país está a salvo de um segundo resgate financeiro, mas também adverte para o impacto incontornável de quaisquer alterações na zona euro: "Por agora as coisas estão calmas, mas está tudo em aberto", afirmou.
A OCDE nota, no relatório que hoje apresentou, que as exportações portuguesas têm evoluído "surpreendentemente bem", talvez, justifica, "devido à diversificação e ao efeito benéfico das reformas estruturais". Se esta evolução persistir, estima, a recessão "será menos profunda e a recuperação mais forte do que o projectado".
O economista explicou que esta "diferença de ritmos" entre os dois cenários tem que ver precisamente com isso: "Nós não compreendemos bem por que cresceram tanto as exportações, e não acreditamos que esse ritmo possa manter-se até ao final do ano. Mas podemos estar enganados", disse.
"É também preciso notar que ainda não houve grande ajustamento em termos do custo de trabalho. Houve um pequeno ajustamento, mas que não chega para recuperar a competitividade que Portugal perdeu na última década. Esse é outro factor que vai conter o crescimento", concluiu.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:00

Corre uma petição que se opõe ao encerramento deste hospital carismático. É um hospital para crianças e isso torna, ao nível emocional , a decisão ainda mais dificil. Quem defende a permanência do Hospital reconhece a sua vetustez mas em sua defesa invoca o seu carácter pediátrico considerando que um hospital para crianças não deve estar inserido num hospital geral para adultos.

Mas a verdade é que em todos os outros hospitais é mesmo isso que acontece. Há uma valência para crianças. E a questão que se coloca é se o Hospital D. Estefânia deve ou não ser encerrado com a inauguração do novo Hospital de Todos-os -Santos.

A minha opinião é a que já formulei em relação à maternidade Alfredo da Costa. Todos os hospitais centrais de Lisboa devem ser integrados no novo hospital a construir em Chelas. Não só porque um hospital moderno oferece condições que os velhos edifícios não oferecem, como é possível poupar enormemente no desperdício e melhorar a qualidade dos serviços prestados ao doente.

De qualquer forma aí fica o link para quem quiser conhecer os argumentos que acompanham a petição.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 16:05


Preparem-se para o Peuro

por Rogério Costa Pereira, em 22.05.12
«O Deutsche Bank, maior banco privado alemão, propôs nesta terça-feira a introdução de uma moeda paralela ao euro na Grécia, caso os adversários das medidas de austeridade ganhem as eleições legislativas de 17 de Junho.
A medida garantiria a continuação dos apoios financeiros internacionais, para que a Grécia possa pagar as suas dívidas, afirma-se num estudo dos economistas do Deutsche Bank, publicado nesta terça-feira.
“A Grécia poderia assim desvalorizar a sua própria moeda, sem sair formalmente do euro”, explicam os mesmos especialistas, que sugerem também o nome de geuro para a moeda paralela grega.
A nova unidade monetária consistiria em títulos da dívida pública emitidos pelo Estado helénico, que poderiam ser vendidos nos mercados de capitais.
Inicialmente, o geuro sofreria uma forte desvalorização em relação ao euro, mas de acordo com o estudo do Deutsche Bank o governo grego teria a possibilidade de reforçar a nova moeda, através de uma sólida política orçamental.
A par da introdução de novas reformas estruturais, a referida política facultaria o regresso em pleno ao euro, explicam os economistas alemães.
Uma renúncia total da Grécia ao euro é considerada “improvável” no mesmo estudo, porque a maioria dos gregos deseja continuar na moeda única, referem ainda os autores do estudo.
O Deutsche Bank considera ainda “pouco provável” que a troika (FMI, União Europeia e Banco Central Europeu) suspenda totalmente as ajudas à Grécia, em caso de vitória das forças políticas que querem renegociar o memorando assinado por Atenas nas legislativas de junho.
O pagamento de novas prestações do pacote de ajudas de 130 mil milhões de euros, aprovado em Março, seria anulado, mas o serviço da dívida grega deveria continuar a ser assegurado pelos parceiros internacionais, para que os bancos gregos pudessem ser apoiados por um bad bank europeu, onde seriam depositados os chamados títulos tóxicos (muito desvalorizados), prevê o banco alemão.»
http://m.publico.pt/Detail/1547123

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:56


Todos querem crescer. Como e quem paga ?

por Luis Moreira, em 22.05.12

O título é uma lição . Quem tem contas com superavits não está para isso, afinal foi o que andou a fazer todos estes anos agora está mais interessado em cobrar o que emprestou. Prestar garantias através da mutuação dos Eurobonds também acarreta um grande prejuízo para quem está bem e a ser financiado a baixos juros.

""Fazer do crescimento uma prioridade política é incontroverso (afinal, quem poderia estar contra?). Mas a verdadeira questão é: o que pode a Europa fazer para gerar crescimento? A resposta honesta é: muito pouco".

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:30

467px-Alexis_Tsipras_Komotini_cropped.jpg

"Shortly before Francois Hollande was elected president of France, he went to London to reassure the financial community that he wasn’t “dangerous.” Alexis Tsipras, the breakout phenomenon of Greece’s recent parliamentary elections, is on a similar European tour this week -- and he really is dangerous.
Tsipras and his Syriza party are selling the Greek people a falsehood: namely, that Greece can renounce the terms of its bailout agreements with the euro-area governments and still receive their money. If voters believe him, and he attracts enough votes in elections on June 17 to follow through with his threats, then his country, Europe and the global economy will live for years with the consequences.
Until a few weeks ago, Tsipras was a marginal career radical. He joined the Communist youth party in high school, is a fan of Venezuelan President Hugo Chavez and now heads Syriza, a quixotic coalition of small leftist parties. When he was made president of one of them, Synaspismos, the party announcement described their “comrade” as someone who “attended all the international protests and marches against neoliberal globalization.”
Now 37 years old, Tsipras says he wants Greece to stay in the euro area. Yet, if he tears up the bailout agreements and Greece defaults on its remaining debts, how will that be possible? When challenged, he says Greece’s creditors are bluffing when they threaten to pull the plug. They know, according to Tsipras, that a Greek exit from the euro could pull down the economy of the entire continent, so they won’t risk it.
Maybe -- but stop to think about that. If Tsipras believes what he’s saying, then he’s willing to gamble with the future of Greece and that of an entire continent in order to play poker with German Chancellor Angela Merkel. Other Greek politicians say they’ll seek to renegotiate the austerity package, and Europe may now listen. But Tsipras says he’ll tear up the agreement, forcing a showdown.
What if he doesn’t believe what he’s saying and he knows Greece would probably be cut loose? In that case, he is placing his own country at risk of a chaotic meltdown in order to gain power. In the first case he is being reckless, in the second, cynical.
Bloomberg View has criticized the piecemeal, austerity- alone strategy that the euro area, led by Germany, has taken to the sovereign debt crisis. We’ve welcomed the shift in debate to focus on more measures to boost growth since Hollande’s election, even if we don’t agree with his proposals for France. Tsipras says he wants to lead a pro-growth change of course for all of Europe. That would be fine, except that what’s being discussed in Europe has nothing to do with what he’s selling to Greek voters.
Greece’s stock market plummeted last week, when Tsipras said he planned to nationalize the country’s banks and to tear up the austerity program in its entirety. That included, specifically, refusing to cut 150,000 public servants. This isn’t a dispute between politicians or countries, he told the Guardian newspaper: “It’s a war between peoples and capitalism, and Greece is on the frontline of that war.”
In Greece, at least, capitalism was not the cause of the crisis; the culprit was a vastly oversized and incompetent bureaucracy, built over decades by essentially corrupt governments. Worse, much of the austerity that’s now causing genuine pain and disorientation among ordinary Greeks is also a result of the failure of previous Greek governments to follow through on the terms of the first bailout package they were given. That has bunched the fiscal tightening forward.
Tsipras hardly has a mandate -- he won 16.8 percent of the vote on May 6, and may increase that to 20 percent or more in June. But polls suggest Syriza is now fighting for first place with the center-right New Democracy party. In Greece, that matters, because the top party gets an extra 50 seats in the 300-seat parliament.
Europe’s politicians, across the political spectrum, need to make clear the distinction between Syriza and other parties that disagree with Europe’s austerity strategy. They need to say, repeatedly, that they want to help Greece, but they cannot, and it cannot remain in the euro, if its leaders simply abandon the commitments the country signed.
Greeks need to know that when they vote on June 17. And they need to know that what Syriza and its young leader are telling them is a lie."
http://mobile.bloomberg.com/news/2012-05-21/greek-voters-need-to-look-beyond-syriza-s-dangerous-lies.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:59

No programa "olhos nos olhos" a Drª Maria do Carmo Vieira faz um retrato arrasador da educação. No lugar da eterna guerra dos sindicatos a reivindicar o céu e a terra, aparecem cada vez mais professores a centrar o ensino no que é realmente importante. Esta situação resultou da co-governação dos sindicatos e dos burocratas do ministério. Sem uma escola autónoma o ensino não sairá desta tristeza.

"A professora Maria do Carmo Vieira acusa as Escolas Superiores de Educação de dominarem o Ministério. A docente do ensino secundário diz que os «professores saem dessas escolas sem saber nada».
Maria do Carmo Vieira dá um exemplo para ilustrar a polémica afirmação: «professores que iam para 1º ciclo não sabiam regras gramaticais básicas».
No programa «Olhos nos Olhos» da TVI24, a professora defendeu que os professores das Escolas Superiores de Educação deviam ser avaliados e acusa estas instituições de «dominarem o ministério da educação».

Veja os vídeos!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:00


Muito lixo acumulado!

por Luis Moreira, em 22.05.12

A crise tem destas coisas. Permite que se ponha tudo em equação. Não há tabus, não há matérias acima da avaliação de quem tem o dever de a fazer. E os cidadãos estão disponíveis para compreender que é preciso "lavar". Não é tudo igual, longe disso, há coisas boas que são para preservar e melhorar se possível e há outras que são para cortar .

"Nos últimos três anos as universidades e os institutos politécnicos encerraram, por iniciativa própria, 1.339 cursos superiores sem sequer os submeter ao processo de avaliação e acreditação. São cursos que as instituições de ensino superior, público e privado, não submeteram à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e que, por isso, encerram. A maioria, cerca de 740, são licenciaturas. Há também 420 mestrados e 169 doutoramentos.

Segundo os últimos dados da A3ES, a que o Diário Económico teve acesso, durante o último ano as universidades e politécnicos retiraram da acreditação preliminar (pré-inscrição para que um curso seja avaliado e acreditado) 118 cursos, que corresponde a 3,25% dos 3.623 inscritos. Ou seja, com a desistência destes 118 cursos vão passar a funcionar, em Portugal, 3.505 licenciaturas, mestrados e doutoramentos que ainda vão ser avaliados pela A3ES, liderada por Alberto Amaral. Mas o responsável acredita que este número ainda pode vir a subir."

Muito lixo acumulado, muito desperdício!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:00

É uma guerra injusta e desigual a que se trava entre colonos Israelitas e Palestinianos (veja os três vídeos no Publico). Infelizmente vale pouco dizermos que é uma guerra injusta. O que parece óbvio é que se trata de uma guerra que só pode ter um final. Duas nações vizinhas a viver em paz. Nem os Israelitas serão exterminados no que resta dos fornos nazis nem os Palestinianos serão deitados ao mar. Ser corajoso, nestas circunstâncias, é seguir o caminho do diálogo e da paz. Tantas são as vítimas.

"Segundo o relato da B’Tselem, por volta das 16h30 de sábado, um grupo de colonos, “alguns armados”, aproximaram-se da zona onde vivem os palestinianos, junto ao colonato Yitzhar, e atiraram pedras e abriram fogo. Depois acorreram ao local mais palestinianos, que tentaram responder ao ataque com pedras, apareceram os soldados e os polícias de fronteira."



Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:00

Deus disse: faz todo o bem
Neste mundo, e, se puderes,
Acode a toda a desgraça
E não faças a ninguém
Aquilo que tu não queres
Que, por mal, alguém te faça.

Fazer bem não é só dar
Pão aos que dele carecem
E à caridade o imploram,
É também aliviar
As mágoas dos que padecem,
Dos que sofrem, dos que choram.

E o mundo só pode ser
Menos mau, menos atroz,
Se conseguirmos fazer
Mais p'los outros que por nós.

Quem desmente, por exemplo,
Tudo o que Cristo ensinou.
São os vendilhões do templo
Que do templo ele expulsou.

E o povo nada conhece...
Obedece ao seu vigário,
Porque julga que obedece
A Cristo — o bom doutrinário.

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."
Tema(s): Deus  Igreja  Ler outros poemas de António Fernandes Aleixo 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00


Morrer acima das possibilidades

por António Leal Salvado, em 22.05.12

Os "Globos de Ouro" são o que são e servem para o que servem. A SIC confere-os há quase 20 anos e eu, que vi a cerimónia pela primeira vez, sou, talvez por isso mesmo, daqueles que sempre acharam que ali nem tudo era bom e hoje pensam que por ali nem tudo é mau.

"Sangue do Meu Sangue", a película galardoada como melhor filme de 2011, foi na gala deste ano - e mesmo antes de ser visto ou se lhe saber o guião - motivo de inquietação cívica e moral. Ao receber o Globo que distinguiu Rita Blanco como a melhor actriz do ano, o elenco lastimou que "a crise dos mercados" tenha escolhido o Cinema para atingir o nível de 100% nos cortes dos apoios e lembrou que Churchill, quando lhe perguntaram quanto cortaria a austeridade na Cultura, respondeu: "Nada! Se cortássemos na Cultura, o que nos faria lutar a seguir?!". E quando lhe coube receber o galardão máximo na sua categoria (prémio para o melhor filme do ano) sublinhou que o realizador João Canijo não podia estar presente por motivo de andar no estrangeiro à procura de apoios à produção e fez-se representar pelo actor Nuno Lopes, que leu:
"Este prémio não é dedicado nem aos actores, nem aos técnicos, nem a todos os que apoiaram este filme porque se calhar não vão fazer mais nenhum e é perigoso viver de ilusões".

É certo que o filme foi duplamente galardoado em Espanha, homenageado na Argentina, foi Melhor Filme na Festival Internacional de Pau e venceu o Grande Prémio do Juri do Festival de Cinema de Miami. Mas João Canijo, os seus actores e os seus técnicos sabem em que país vivem, conhecem a extensão do mundo que Angela Davis diagnosticou: "Do que este país precisa é de mais políticos desempregados". É que o 'coiso', que não chega a todos, alastra geralmente pelo lado errado.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:30


Meia Idade

por Luís Grave Rodrigues, em 22.05.12

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:05


Requiem, de Verdi

por António Filipe, em 22.05.12

No dia 22 de Maio de 1874 Giuseppe Verdi subiu ao pódio, na capela de S. Marcos, em Milão, para dirigir a orquestra na estreia da sua Missa de Requiem.
Verdi escolheu esta data para a estreia do Requiem, para comemorar o primeiro aniversário da morte de Alessandro Manzoni, um poeta e romancista italiano muito admirado pelo compositor e com quem se tinha encontrado em 1868. A peça também é, por vezes, referida como Manzoni Requiem. Foi escrita para quatro cantores solistas, coro duplo e grande orquestra.
O Requiem obteve sucesso imediato. Teve sete representações na Opéra Comique, em Paris. Em Veneza, foi feita uma impressionante decoração eclesiástica Bizantina para a sua apresentação. Foram ouvidas versões com acompanhamento de quatro pianos ou conjunto de metais. Mais tarde desapareceu do repertório coral, mas nos anos trinta, do séc. XX, ressurgiu e é, hoje, um marco para qualquer coro.


“Dies Irae”, do Requiem, de Verdi
Baixo: Roberto Scandiuzzi
Mezzo-soprano: Luciana D'Intino
Coro e Orquestra Filarmonia
Coro da Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham
Maestro: James Levine

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:01


página facebook da pegadatwitter da pegadaemail da pegada



Comentários recentes

  • mariamemenez

    BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • DAVID

    Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...

  • Welty Jeffrey

    MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...

  • sandra

    I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...

  • DAVID

    Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...

  • Maria

    God is great i never thought i could ever get loan...

  • edwin roberto

    I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...


Arquivo

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2011
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2010
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2009
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2008
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D

Pesquisar

Pesquisar no Blog  



subscrever feeds