Quem o afirma é o novo órgão independente de acompanhamento do processo orçamental que dá pelo nome de Conselho de Finanças Públicas (CFP), presidido por Teodora Cardoso.
Infelizmente, trata-se dum "optimismo" acompanhado do qualificativo "excessivo", pois, no dizer do CFP, não só afecta as previsões macroeconómicas do Governo como também "se reflete (...) nas expetativas quanto à evolução da dívida pública".
Tem, pois, um senão este optimismo: afecta e, sobretudo, infecta.
"Este prémio não é dedicado nem aos actores, nem aos técnicos, nem a todos os que apoiaram este filme porque se calhar não vão fazer mais nenhum e é perigoso viver de ilusões" [Nuno Lopes, Globo de Ouro para melhor actor com papel em "Sangue do meu Sangue"]
O Rui Santos é um "observador" de cátedra, muito além de um treinador de bancada. Segundo ele temos muita vulgaridade e muito pouco qualidade reflectindo o que é hoje o futebol indigena.
"A Selecção Nacional tem dois jogadores de top mundial: Cristiano Ronaldo (Real Madrid) e Nani (Manchester United). Tem, depois, numa perspectiva optimista, três jogadores de muito bom nível, como são os casos de Pepe e Coentrão, companheiros de Cristiano Ronaldo no Real Madrid, e de Raul Meireles (Chelsea), que vai disputar a final da Champions, no próximo sábado. Ao nível ‘bom’, no plano europeu, mantendo a visão optimista, outros três atletas: Rui Patrício (Sporting), Bruno Alves (Zenit) e João Moutinho (FC Porto). Estes 8 futebolistas constituem a espinha dorsal da Selecção Nacional que vai estar no Europeu. Junte-se-lhes João Pereira (Sporting), Miguel Veloso (Génova) e Hugo Almeida (Besiktas), jogadores que conhecem oscilações de ‘forma’ e aí temos o onze-base de Portugal para o certame futebolístico da Ucrânia/Polónia.
German-Greek relations healthy as always, Merkel sources say | Athens News
"Relations between Germany and Greece have not been affected negatively by the publicising of the contents of a telephone call between Chancellor Angela Merkel and Greek President Karolos Papoulias, the chancellors deputy spokesman, Georg Streiter, confirmed in a press briefing on Monday. He repeated that the German chancellor never suggested that Greece hold a referendum on its Eurozone membership at the same time with the general election, and stressed that it is annoying when a denial is not taken under consideration by those interested. On her part, German finance ministry spokeswoman Marianne Kothe also denied reports in Der Spiegel, according to which, German Finance Minister Wolfgang Schauble raised the issue of a referendum first in the recent Eurogroup meeting. (AMNA)" http://www.athensnews.gr/portal/8/55646
“A Europa continua a ser o ponto quente da economia mundial. Na opinião dos seus mais importantes parceiros, só a Alemanha pode fornecer uma solução – e a austeridade de Merkel é tida como um erro grave”, escreve o Süddeutsche Zeitung. “Os conflitos em torno da austeridade e do crescimento mantiveram-se na mesma após a cimeira de Camp David: de um lado está a Alemanha, do outro, o resto do mundo”, continua o diário liberal.
A política de Merkel talvez seja popular na Alemanha mas, no exterior – e isso é o mais importante – a chanceler está isolada. A Alemanha e a França têm de encontrar um novo equilíbrio político para funcionarem no centro da crise europeia. Não se trata de realizar um gigantesco plano de conjuntura. Mas Berlim tem de tornar possível uma política de crescimento na Europa. É esta a mensagem de Camp David.
Jardim espera os fiéis no adro das igrejas para lhes explicar porque estão a perder o emprego e os subsídios. É um lugar incomum para um político, dir-se-ia um púlpito que Jardim anseia mas que ainda tem pejo em usar. Fica-se pelas aproximações. Por enquanto. Mas é fácil imaginá-lo, dedo em riste, desde a última barraquinha dos comes e bebes apontar os inimigos de deus , os fariseus que o abandonaram a ele e aos seus. Que teve que esconder a dívida e os contratos sem lei para que os inimigos da Madeira não viessem a impedir o desenvolvimento. A má lei é ele, Jardim, que a ignora, que a classifica. Não se aplica na Madeira.
Apela às almas que saem da Missa, ainda transparentes por amor ao Evangelho. Onde, há séculos, a Inquisição brandia a Cruz, ele agita o ódio pelos Cubanos. É vê-lo envolto nas vestes sacerdotais do alto do púlpito rasgar a democracia e o estado de direito. Não tem dinheiro, sente-se de mãos atadas, agrilhoado, o filho do diabo escolhe o adro das igrejas para se reconciliar com os filhos de deus.
As fogueiras já sopram labaredas e como todos os ditadores apressa-se a pagar ao carrasco. Vinte vinténs para que não sinta o fogo purificador.
Depois de ver a peça da RTP sobre a chegada ao estágio dos "craques" da selecção nos seus popós com custos à volta dos "135 mil euros", referindo claramente as diversas marcas, e destacando o caso do Ronaldo ter chegado numa carrinha familiar de "médio" custo, penso na porcaria do jornalismo que andamos a praticar.
Diz Jardim Gonçalves em entrevista ao jornal (i). : ""Estamos aqui num ciclo perverso, vicioso, não virtuoso, de destruição de valor. Iremos capitalizar os bancos com falso capital, porque é dívida do Estado outra vez. O Estado vai entrar nos bancos para os capitalizar, mas é com dinheiro que acumulou com a cobrança de impostos, com dinheiro legítimo que tem amealhado, que está nos cofres do Estado? Não! O Estado vai buscar fundos emprestados e a única garantia que dá é que se os bancos não pagarem esse capital o transforma em acções. Quando se sabe de antemão que os bancos não vão gerar resultados, nem vão criar condições para virem investidores do exterior substituir esse empréstimo"
O que Jardim Gonçalves não diz é que são os bónus milionários de accionistas e administradores por entre operações nunca explicadas que colocaram os bancos nesta situação. Era bom que se percebesse porque têm os bancos estas garantias do estado que mais nenhuma empresa tem.
O Le Monde e o Libération chamam e bem a atenção para este fenómeno curioso. Políticos que não acreditam na Europa são agora ministros em França.
Os novos ministros franceses dos Negócios Estrangeiros e dos Assuntos Europeus, Laurent Fabius e Bernard Cazeneuve, têm um ponto em comum. Em 2005, votaram contra no referendo sobre a Constituição Europeia , assim como, em 2008, por altura da ratificação do Tratado de Lisboa.
No entanto, segundo o Monde, os parceiros europeus de Paris não devem “concluir que a política externa de François Hollande terá uma tendência um tanto antieuropeia. Isso seria um erro”, estimaLe Monde. Este jornal diário realça “uma realidade política incontornável”:
Os franceses estão a perder a confiança na Europa. Enfraquecidos, estão com um temperamento eurocético, como se atribuíssem ao projeto de integração europeia todos os males do liberalismo económico. É óbvio que a Europa é um grande mercado. É esse um dos seus pontos fortes, o segredo do seu poder de atração e também o motor da sua competitividade. Mas também deve ser um projeto político, um projeto de civilização. Fabius poderia estar numa posição privilegiada para ser o porta-voz desta Europa.
O Libération, que recorda que Fabius e Cazeneuve “são os únicos eurocéticos do governo”, sublinha que, de qualquer forma,
François Hollande deu-lhes cargos em que, na realidade, não terão qualquer influência nos assuntos europeus. Na verdade, esses cargos são geridos pelo Eliseu, fazendo parte do “domínio exclusivo” do chefe de Estado.
Os Alemães venderam-nos dois submarinos . Um está parado o outro vem a caminho , mas isso não os impede (a eles alemães) de nos fazerem a vida negra. Aos Gregos venderam seis submarinos que devem estar todos parados por falta de combustível. Quer Portugal quer a Grécia para comprarem os submarinos tiveram que pedir emprestado à Alemanha, a tal que agora espreme uns e outros o mais que pode.
Todos sabiam que ia ser assim, mas negócios são negócios. As contrapartidas da compra dos submarinos é uma das maiores fraudes já montadas. Não houve transferência nenhuma de tecnologia ou de capacidade industrial. A Comissão para vigiar o cumprimento do contrato queixa-se que não havia dinheiro para sairem dos gabinetes. Mas recebiam um belo vencimento. Tudo perfeito, ganharam todos!
Não sei se és parvo se és inteligente — Ao disfrutares vida de nababo Louvando um Deus, do qual te dizes crente, Que te livre das garras do diabo E te faça feliz eternamente.
II
Não vês que o teu bem-estar faz d'outra gente A dor, o sofrimento, a fome e a guerra? E tu não queres p'ra ti o céu e a terra.. — Não te achas egoísta ou exigente?
III
Não creio nesse Deus que, na igreja, Escuta, dos beatos, confissões; Não posso crer num Deus que se maneja, Em troca de promessas e orações, P'ra o homem conseguir o que deseja.
IV
Se Deus quer que vivamos irmãmente, Quem cumpre esse dever por que receia As iras do divino padre eterno?... P'ra esses é o céu; porque o inferno É p'ra quem vive a vida à custa alheia!
No dia 21 de Maio de 1940 nasceu, em Lisboa, o compositor, maestro, pianista e escritor português António Victorino d'Almeida. Começou, desde muito cedo, a aprender música. Aos cinco anos compôs a sua primeira obra, mas, apesar de ter sido considerado menino-prodígio, teve uma infância normal. Aos sete anos deu o primeiro recital, interpretando obras de Mozart e Beethoven e duas peças de sua autoria. O Século Ilustrado, chamando-lhe “Antonito”, considerou “maravilhoso o seu poder de interpretação”. Terminou, com 19 valores, o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa, onde foi aluno de Campos Coelho. Depois, graças a uma bolsa do Instituto da Alta Cultura foi para Viena, onde se licenciou em composição, com a mais alta classificação conferida pela Escola Superior de Música daquela cidade. O júri foi unânime naquela classificação. Recebeu o prémio especial do Ministério da Cultura da Áustria por ter sido o melhor aluno finalista de cada ano. Fixou residência em Viena, onde viveu durante duas décadas, fazendo visitas regulares a Portugal. Durante sete anos desempenhou o cargo de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Viena, tendo recebido duas das mais importantes condecorações atribuídas pela Presidência da República da Áustria Tem trabalhado em rádio e televisão e como actor em filmes e séries televisivas. Foi também membro do júri nos Concursos Vianna da Motta, em Lisboa e no Concurso Tchaikovsky, em Moscovo. Foi, ainda, presidente do Sindicato dos Músicos. Além de concertista, Victorino d’Almeida é um prolífico compositor, sendo, sem dúvida, um dos compositores portugueses que mais obra produziu, abrangendo os mais variados géneros musicais, como a música a solo, para piano e outros instrumentos, música de câmara, sinfónica e coral, incluindo ópera, fado e muita música para cinema e teatro. Embora não se considere um maestro de raiz, já dirigiu praticamente todas as orquestras portuguesas e também algumas importantes orquestras estrangeiras. António Victorino d'Almeida é uma referência de que os portugueses se orgulham. Sendo um comunicador nato, consegue cativar todo o tipo de públicos, com a sua simpatia e a inteligência das suas palavras. Cultiva alguma excentricidade, visível na bengala e nos cabelos em desalinho, traços que sublinham o seu espírito crítico, por vezes, desconcertante.
3º andamento do Concerto, op. 20, para piano e orquestra, de António Victorino D'Almeida Piano: Ingeborg Baldaszti Maestro: António Victorino D'Almeida