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Hoje na Revista do Expresso : A pobreza está de volta, mas as dificuldades ainda mal se percebem à superfície. estão escondidas. Ninguém fala, ninguém dá a cara, " Não há quem não trabalhe ou não tenha alguém que trabalhe para o governo . É claro que as pessoas têm medo de falar" diz um dirigente sindical.

Quando o Presidente da Segurança Social da Madeira falou de uma taxa de pobreza de 22%, muito longe dos 4,5% anunciados pelo governo regional, foi afastado.

"Há situações de suicídio de perda de saúde mental" diz o cónego Martins. 

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publicado às 22:02


O desemprego sem oportunidades

por Luis Moreira, em 19.05.12

O desemprego veio para ficar. Ao contrário de economias dinâmicas que substituem empresas obsoletas por novas empresas mais eficazes, em Portugal não há substituição nem a criação de novas empresas. É o que falta a Passos Coelho dizer. É que esta economia não oferece oportunidades . 

Entretanto multiplicam-se eventos de empresas europeias em Portugal à procura de jovens quadros. Economias que não só absorvem os seus jovens licenciados como ainda precisam de os vir buscar ao nosso país.

Quem disse que a Europa está em crise? Estão em crise países que desenvolveram uma economia assente em obras públicas, em rendas excessivas para as empresas do regime e em excessivos deficits tarifários das empresas públicas. Podemos e devemos substituir por produtos nacionais os produtos estrangeiros que importamos e que representam 80 % do que consumimos.

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publicado às 20:42


Dois momentos chave na democracia portuguesa

por Luis Moreira, em 19.05.12

Há uma discussão interessantíssima em "Ouvir e falar" - tertúlia para a Democracia -  (A democracia está de luto: deputados neo-nazis gregos entraram no parlamento em formação militar )em que democratas esclarecidos cruzam argumentos em defesa da Democracia. Não me atrevo a entrar na discussão porque pouco ou nada acrescentaria ao que já foi dito mas posso acrescentar uma experiência que segui de perto.

Aproveitando as "movimentações de massas" e a dinâmica com origem no 25 de Abril, certa esquerda tentou implementar em Portugal uma democracia que paria uma originalidade. Afastava da dinâmica democrática tudo e todos que não comungavam das mesmas ideias. Foi a tentativa de impedir uma "Constituição democrática" redigida por deputados eleitos democraticamente pelo povo em eleições directas; a unicidade sindical; a nacionalização da economia...

Nessa altura foi preciso que o "Grupo dos Nove" ( militares que constituíam o núcleo dos capitães de Abril), travasse o movimento que, como era evidente na altura para todos, só acabaria num sistema colectivo não democrático de "socialismo de Estado".

No 25 de Novembro, em que a direita empurrada pela dinâmica da vitória militar se preparava para afastar do convívio democrático toda a esquerda, foi preciso que Melo Antunes, com o seu fino sentido político democrático, fosse à televisão nessa mesma noite, advertir que se o movimento  de direita não parasse, o PCP entraria na clandestinidade e, com ele, a oportunidade de termos uma democracia de tipo ocidental.

O PCP e certos movimentos de esquerda  e de direita suspiravam para que a democracia os afastasse do convívio democrático e, dessa forma, terem um pretexto para continuarem a não aceitar o livre jogo da democracia.

Democracia injusta e desigual sem dúvida. Mas basta perceber o que viria aí se os intentos de certa esquerda e de certa direita tivessem prevalecido.

Fora da democracia não há soluções!

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publicado às 17:18


E se o "coiso" do Álvaro tem asas?

por Luis Moreira, em 19.05.12

Pois, há que pensar seriamente nesta eventualidade. Afinal, o "coiso" apareceu porque o ministro não teve coragem de pronunciar a palavra "desemprego". É um fenómeno muito corrente. Pois não é verdade que se diz "morreu com uma doença prolongada" para se fugir à palavra "cancro"? E Relvas para fugir à palavra "secretas" não ameaçou a jornalista e , com isso, arranjou um problema cem vezes maior?

E, aquela coisa do Passos das "oportunidades" não é uma forma dele fugir à palavra "recessão"'? E o "coiso" do Portas não lhe deu para desaparecer? Por sinal com asas já que não larga os aviões para o manterem bem longe do "coiso" que tanto o apoquenta? E quantos vezes é que Cavaco se safou (safa!) com o "coiso" ? Aquela da pensão que não chega para as despesas não é um "coiso"?

E o Seguro andar a chorar que o "coiso" não o chama para discutirem as soluções da mãe pátria ? E o Mário Soares a querer convencer-nos que em 1984 foi o "coiso" que tomou as medidas de austeridade e não ele?

O melhor mesmo é andarmos de boca fechada que o "coiso" do Álvaro voa por aí...

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publicado às 15:30


sem tirar nem por [120519]

por António Leal Salvado, em 19.05.12

"
A “heresia” dos que ousam dizer não

NÃO faltam sábios comentadores, alçados quase sempre como pequenos deuses à galeria das televisões, irritados com a vitória de François Hollande, a exprimir uma raiva incontida por ter surgido, com o novo presidente da República francesa, um discurso alternativo à morte anunciada da Europa, de que os líderes e responsáveis pela UE (a começar pela pontifical Merkel), têm sido persistentes coveiros.
Na sua retórica de catecismo dos mercados, olham para o empobrecimento e para a liquidação dos direitos sociais como uma inevitabilidade teológica, e, nessa reverência aos diretórios do neoliberalismo, encaram qualquer exigência de mudança como perigosa heresia.
(...)
Há, neste patrioteirismo, uma imposição de pensamento único, de democracia tutelada, como se não fosse possível discordar dos crânios que decidem sobre o país! O “Le Monde” publicou, durante a campanha eleitoral, um interessante diálogo entre Edgar Morin e Hollande (Sarkozy não compareceu) sobre as questões do poder na encruzilhada da crise.
Que fazer para responder à “crise civilizacional?”, como lhe chamou Morin. “É preciso uma política de humanização da economia desumanizada”, recomenda o sociólogo. E Hollande: “Fazer que a democracia se torne mais forte que os mercados, que a política retome o controle das finanças e dirija a mundialisação”. Heresias, claro!
"
Fernando Paulouro Neves, Jornal do Fundão on line, 16 Mai 2012

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publicado às 14:14

Relvas+e+PPC.jpg

"Uma jornalista do PÚBLICO que tem acompanhado o caso das secretas foi alvo de uma pressão por parte do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que a direcção do PÚBLICO considerou inaceitável e que motivou um protesto da direcção do jornal, apresentado esta sexta-feira pela directora do PÚBLICO, Bárbara Reis. O ministro pediu em seguida desculpa ao jornal.
Num telefonema à editora de política do jornal, na quarta-feira, Miguel Relvas ameaçou fazer um blackout noticioso do Governo contra o jornal e divulgar detalhes da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, de quem tinha recebido nesses dias um conjunto de perguntas relativas a contradições nas declarações que prestara, no dia anterior, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
O PÚBLICO perguntou ao ministro Miguel Relvas se apagara as mensagens electrónicas que recebera do antigo director do SIED, Silva Carvalho. Perguntou também porque é que tinha dito ter recebido um clipping de uma notícia sobre uma viagem de George W. Bush ao México, uma vez que Bush já não era presidente dos Estados Unidos à data em que o ministro dos Assuntos Parlamentares disse ter conhecido Silva Carvalho (depois de 2010). E ainda por que razão Silva Carvalho lhe enviara um SMS com propostas de nomeações para os serviços secretos e qual a data destas mensagens.
Estes factos tinham sido já noticiados na edição impressa do jornal. A informação nova em relação aos factos já conhecidos era apenas uma: o ministro não aceitou responder.
Por isso, a direcção entendeu que não havia matéria publicável e que o trabalho seria continuado no sentido de procurar novos factos. Essa foi também a avaliação de três editores, do online e do papel, sem terem comunicado entre si, antes de o ministro Miguel Relvas ter telefonado à editora de política.
Até hoje nenhuma notícia sobre o caso das secretas deixou de ser publicada e nenhum facto relevante sobre esta matéria deixou de ser do conhecimento dos leitores. O PÚBLICO tem dado ao tema um destaque particular, com inúmeras manchetes.
Foi no seguimento da investigação jornalística do PÚBLICO que o envio de um e-mail e de SMS de Jorge Silva Carvalho, ex-chefe do SIED, foi conhecido, o que resultou na convocação de Miguel Relvas para prestar esclarecimentos no Parlamento.
A posição do PÚBLICO, ao longo dos anos, tem sido a de não reagir ou denunciar publicamente a ameaças ou pressões feitas a jornalistas. Não se trata de desvalorizar essas pressões. Esta prática foi seguida sempre que estivemos sob fortes pressões, como aconteceu recentemente no caso do Sporting. É devido ao debate público entretanto gerado que a Direcção do jornal faz hoje esta nota.
As excepções à regra de não divulgação das pressões apenas devem ser consideradas quando existam violações da lei. A direcção consultou o advogado do jornal, Francisco Teixeira da Mota, que considerou não ser esse o caso.
A Direcção"
http://m.publico.pt/Detail/154672

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publicado às 12:51

Não faltem! A actriz ( a loura) vai fazer sexo ao vivo com o namorado (não sei se é este pândego) mas isto promete. O Correio da Manhã mantém-nos "up-to-date" em tudo o que é verdadeiramente importante. Mas eu este ano tenho um problema do caraças. É que o "salão" costuma ser aqui no Parque das Nações e eu apanho o Metro e em cinco minutos estou lá. Quem me convence ir agora para Oeiras?

Valerá a pena ? Talvez para conhecer os últimos modelos da indústria. Modelos, isto é, instrumentos. Modelos insufláveis, pilhas "recarregáveis...

E só tenho hoje e amanhã . Talvez encontre por lá o Relvas que o gajo deve andar muito "murcho"...

 

 

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publicado às 10:00

Lavagem de dinheiro a uma escala que não é habitual num país com a nossa dimensão. O dinheiro não desapareceu assim sem mais, estará em algum lugar.

O povo está a pagar o que resultou de fraudes monumentais. O que se passou no BPN, no BPP e no BCP não foram golpes de magia. Têm explicação e nós que tudo pagamos temos direito a saber. E golpadas destas precisam de muita cumplicidade de gente e instituições colocadas em lugares chave. Veja o vídeo.

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publicado às 09:00

a Força Exacta é violência.
a Força em espirro, ao acaso, não é violência, é existência.
O mal é Fixar a Força (direccioná-la) porque a natureza espon-
tânea não o FAZ.
Natural é ser FORTE, isto é, avançar.
Violento é o Percurso que antecede o viajante. Antes dos pés:
Sapatos; a estrada.
A Força Exacta é violência.
A natureza não tem, nunca teve, Forças EXACTAS.
E tudo o que o homem faz é tornar exacta a FORÇA.
Ser violento é construir; todo o Edifício é violência.
O homem é o Exacto da Natureza; a falha NATURAL; o Erro.
Deus errou:
fez o homem EXACTO.

Gonçalo M. Tavares, in "Investigações. Novalis"
Tema(s): Força  Homem  Natureza  Violência  Ler outros poemas de Gonçalo M. Tavares 

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publicado às 08:00

Para memória futura, o "coiso" do Álvaro. O video não tem a melhor imagem mas o som está lá. Pode ser que "o coiso" do Álvaro, o nosso desemprego, a oportunidade que o jotinha feito PM nos dá, não seja apagado. Se tal acontecer... não fui eu (é que este vídeo parece andar algo indeciso -- por ora, e ao contrário do que retrata a imagem infra, "This video is currently not available").

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publicado às 04:38

No dia 19 de Maio de 1954 faleceu, em Nova Iorque, o compositor americano Charles Ives. Tinha nascido, em Danbury, Connecticut, a 20 de Outubro de 1874. Era filho de George Ives, líder da Banda do Exército dos Estados Unidos, durante a guerra civil americana. O pequeno Charles costumava ir para a praça de Danbury, para ouvir a banda do pai e outras que por lá tocavam, às vezes simultaneamente, noutros locais da praça. Este facto contribuiu muito para o desenvolvimento do seu gosto pela música. Recebeu lições de música do pai, que o encorajou a fazer experiências com harmonizações bitonais e politonais.
Tornou-se organista da igreja quando tinha 14 anos e escreveu vários hinos e canções para os serviços eclesiásticos. As suas composições foram largamente ignoradas enquanto foi vivo e muitas delas não foram executadas durante vários anos. As suas composições combinavam a música popular americana e a música tradicional da igreja com a música europeia e foi dos primeiros compositores a aventurar-se no mundo da música experimental.
Em 1893 mudou-se para New Haven e matriculou-se na Hopkins School, onde foi capitão da equipa de baseball. Em Setembro de 1894 entrou para a Universidade de Yale. Compunha música de igreja e, em 1896, escreveu uma canção para a campanha presidencial de William McKinley. Continuou a ser organista na igreja até Maio de 1902. Em 1899 arranjou emprego numa companhia de seguros, onde se manteve até 1906. Em 1907, juntamente com um amigo, Charles Ives criou a sua própria companhia de seguros, que manteve até que se reformou. Era muito bem visto no ramo das seguradoras e muitos dos seus companheiros de profissão ficavam surpreendidos, ao saberem que também era compositor.
Nesse mesmo ano sofreu o primeiro de vários ataques de coração. Depois da recuperação, iniciou um dos períodos mais criativos da sua vida como compositor. Depois de casar com Harmony Twitchell, em 1908, mudou-se para Nova Iorque, onde continuou a ser um prolífico compositor até que, em 1918, sofreu outro ataque de coração. Depois disso, só compunha esporadicamente. A sua última composição foi a canção “Sunrise”, em Agosto de 1926. A sua mulher conta que, um dia, no início do ano de 1927, Ives foi ter com ela e, com lágrimas nos olhos, disse-lhe: “Já não consigo compor. Nada me soa bem.”
Embora deixasse de compor e lutasse, constantemente, com problemas de saúde, continuou a fazer revisões às sua obras anteriores e a supervisionar estreias da sua música. Em 1930 contraiu diabetes e retirou-se, definitivamente, do negócio de seguros. Embora tivesse mais tempo para se dedicar à música, nunca mais conseguiu compor.


4º e 5º andamentos da Sinfonia nº 2, de Charles Ives
Orquestra Sinfónica da Radiodifusão da Bavária
Maestro: Leonard Bernstein

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publicado às 00:01


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