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Á quinta feira, Francisco Assis brinda-nos com textos muito actuais, abordando os grandes problemas do nosso tempo sem nunca perder, nem deixar exceder, a sua condição de militante do Partido Socialista.
Hoje fala-nos da articulação entre "mercado e democracia". Por hoje o que volta a estar em causa é o sistema demoliberal, o que de melhor a Humanidade já concebeu e implementou. No século XX este modelo foi posto em causa pelos adversários do Liberalismo - o nazismo e o comunismo. No século XXI está a ser posto em causa pelo grande adversário da democracia " a vulgata neoliberal" que tem neste governo seguidores.
Margareth Tatcher dizia que as empresas eram um eufemismo porque o trabalhador só existe como individuo. O economista norte- americano Robert Lucas, afirmou a dada altura "que nada impede um desempregado de instalar uma banca de venda de maçãs na esquina de uma qualquer rua, transformando-se automaticamente numa pessoa empregada e, até mesmo, num empreendedor ". Nesta linha de pensamento toda a pessoa desempregada é-o voluntariamente e não é mais que uma pessoa desprovida de um impulso básico para o empreendorismo. Alguém que se recusa a sair da sua zona de conforto.
É , assim, que se chega "aos desempregados que têm à sua frente oportunidades de mudar de vida para melhor" na descabida e insólita afirmação de Passos Coelho.
(continua)
Lembra Ventura Leite no Público : ..." para além da componente económica, a estratégia deve ter uma componente social que redefina os contornos da acção e do financiamento do Estado Social do futuro, e uma componente política que garanta uma profunda alteração no funcionamento do sistema político...
E lembra Mário Soares : ...os partidos de esquerda e de direita têm vindo, gradualmente, a perder militantismo e a substituir a discussão das ideias pela dos "interesses", das "carreiras", da imagem e do "fulanismo" a todos os níveis partidários.
...tornam-se, assim, demasiado parecidos, criando entre si, da direita à esquerda, um espaço pantanoso que tem a ver com os interesses egoístas que lhes são comuns ou, pelo menos, criam cumplicidades. Suscitando do mesmo passo, um certo desinteresse pelos partidos, pela política e pelos políticos."
Revitalizar a democracia, aumentar o escrutínio dos cidadãos sobre os políticos . Tudo isto exige um compromisso alargado e firme, extensivo aos sindicatos, empresários, igreja e outras entidades da sociedade . E um sufrágio popular dessa estratégia através de um referendo (VL)
Pode chegar a este número a redução nos custos da factura, após as negociações entre o governo e as eléctricas. São as tais rendas excessivas. Mas há perguntas para fazer. O que dizem os chineses que compraram a EDP ? Mantêm o preço ? E onde é que tiraram os apoios e a quem? Às produtoras verdes ? Na central do Pego já por lá há "mosquitos por cordas". Deve ser a primeira reacção de quem perdeu os apoios do estado. O que se esperaria é que o estado saísse da actividade e deixasse os "players" funcionar. As verdes estão no inicio e precisam de apoios, que haja então, previamente, uma política clara no sector.
O nosso eucalipto é o "globulus" que é o que dá melhor matéria prima para a indústria da celulose. Cresce em sete anos. Lá fora cresce em 11 anos. É, por isso, muito procurado, com valor económico. Só a Portucel tem cerca de 120 mil ha plantados mas precisa de muito mais. Para crescer, nesta fase, a celulose precisa de pelo menos mais 40 mil ha. O que compra lá fora é de fraca qualidade e custa o dobro.
Há mais de trinta anos que há uma guerra surda entre quem quer desenvolver a indústria da celulose, que hoje já representa 1% do PIB e 3% das exportações e os ambientalistas. Estes não querem mais cheiros a "ovos podres" nas cercanias dos locais fabris e não querem mais eucaliptos. Estes bebem toda a água existente nos terrenos e estão a substituir o montado tradicional português.
Nestas posições estão os factores fundamentais para desenvolver o "cluster" da floresta. Ao fim de tantos anos é altura de o estado poder responder à pergunta dos industriais. Há ou não espaço para se desenvolver ainda mais a indústria de celulose ?
A Portucel quer investir numa nova fábrica diz o (i). :
A Portucel quer construir uma nova fábrica em Portugal, mas para isso precisa de garantir matéria-prima suficiente para fornecer a unidade fabril. E quer a ajuda do governo. A empresa tem três unidades fabris no país, mas importa mais de metade da matéria-prima de que necessita, com uma qualidade abaixo da nacional e ao dobro do preço. O presidente da Portucel, Pedro Queiroz Pereira, considera que “é possível valorizar muito melhor do que tem sido feito o potencial florestal de Portugal”, mas, como não tem surgido “o impulso dinamizador”, continua “a desperdiçar-se um recurso renovável”.
Um investimento de 2 mil milhões de euros, criação de 15 000 empregos e quarenta mil ha de plantação de eucalipto a juntar aos 120 mil ha que já são explorados pela empresa. E a que vem tudo isto?
O nosso eucalipto é o "globulus", e é a melhor matéria prima para esta indústria. Cresce em sete anos enquanto lá fora cresce em 11 anos, tornando-se pois, um belo investimento. Mas os ambientalistas não gostam. O eucalipto é uma árvore que devora toda a água existente nos terrenos e a produção industrial é altamente poluente. Esta guerra há muito que se arrasta e eu não tenho a certeza se os ambientalistas não terão alguma razão.
To VIMA : a oportunidade da social-democracia na Grécia.
"Após nove dias de conversações, os partidos gregos não conseguiram chegar a acordo para formarem governo. Por isso, haverá novamente eleições a 17 a junho, que serão organizadas por um gabinete de transição liderado pelo presidente do Conselho de Estado, Panayiotis Pikramenos.
“Com este escrutínio, o país está em perigo”, inquieta-se o jornal I Kathimerini. O diário escreve, no entanto, que apesar de se reforçar a hipótese de abandono da moeda única, “Merkel e Hollande querem que a Grécia se mantenha na zona euro”.
“Ficam provadas as previsões das cassandras internacionais”, lamenta To Ethnos, num artigo com o título “Eleições em campo minado”. “O país está num impasse. Agora, é preciso que os partidos deem respostas claras aos problemas do país” que são, especialmente, uma recessão de 6,2% no primeiro trimestre do ano e uma taxa de desemprego de 21%.
Para To Vima, estas novas eleições serão
um referendo de Antonis [Samaras, o líder da Nova Democracia, de direita] contra Alexis [Tsipras, o líder do Syriza, a coligação de esquerda radical], da direita contra a Coligação de esquerda radical, dos pró-europeístas contra os outros.
No entanto, espera Ta Nea, esta crise política
é uma oportunidade para fazer renascer e refundar a social-democracia. Os dois partidos tradicionais [a Nova Democracia e os socialistas do Pasok] têm de saber tirar lições do seu falhanço.
Minha praia ardorosa e solitária
aberta ao grande vento e ao largo mar
tu me viste querer-lhe com a doce
piedade das sombras do luar
teus cabos se adiantam como braços
para abraçar as ninfas receosas
que fugindo oferecem sobre as vagas
suas nítidas formas amorosas
braços paralisados por desejo
que o mundo e sua lei não permitiu
ou suspendeu amor que livre jogo
maior que posse em fugaz tempo viu
e como vós me alongo e como tu
areia me ofereço a toda sorte
por sua liberdade ou por destino
que por só dela seja belo e forte.
Agostinho da Silva, in 'Poemas' Tema(s): Natureza Ler outros poemas de Agostinho da Silva
No dia 17 de Maio de 1866 nasceu, em Honfleur, o compositor francês Éric Satie, relevante no cenário da vanguarda parisiense do início do séc. XX e precursor de movimentos artísticos como minimalismo, música repetitiva e teatro do absurdo. Tornou-se referência entre os jovens compositores, que eram atraídos pelos títulos bem-humorados das suas peças, e exerceu grande influência nos seus amigos, os notáveis contemporâneos Debussy e Ravel, mudando assim o curso da história da música. Aos 7 anos perdeu de uma vez a mãe, que morreu e o pai que abandonou a pequena cidade de Honfleur, na Normandia, para ir para Paris. Eric ficou ao cuidado de um tio boémio, que lhe proporcionou aulas de piano com um bom professor. Em 1878, deslocou-se para a capital francesa. Aos catorze anos, ingressou no Conservatório de Paris onde era considerado, pelos professores, medíocre, preguiçoso e imprestável.
A música de Satie foi, na altura, apreciada por poucos e desprezada pela maioria dos compositores e críticos musicais. Eram-lhe apontadas diversas fragilidades, a mais importante das quais se referia à sua deficiente formação enquanto compositor e pianista. Com quase quarenta anos, resolveu voltar a estudar. Em 1905 ingressou na Schola Cantorum de Paris e estudou contraponto e orquestração. Três anos depois recebeu o diploma com a avaliação “très bien”.
Excêntrico e irreverente, Satie (que tinha 12 fatos iguais e uma interminável colecção de cachecóis e guarda-chuvas) também gostava de escrever e fazer caricaturas, inclusive dele mesmo. Fizeram sucesso os seus irónicos poemas, canções e escritos autobiográficos intitulados “Memórias de um Amnésico”.
Dizia que nasceu “muito jovem num tempo muito velho” e quanto à música modernista e às vezes estranha que escrevia, respondia: “Mostrem-me algo novo, que começarei tudo outra vez”. E fez muito de novo – incluindo a sua “musique d’ameublement”, composta para ser como que parte da mobília. Enervava-se quando as pessoas se concentravam a ouvir essa novidade e gritava: “Falem! Mexam-se, façam alguma coisa! Não fiquem parados simplesmente a ouvir!”
Após anos de bebedeira, Eric Satie morreu de cirrose, a 1 de Julho de 1925, em Paris.
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