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‎"não gosto mais de falésias"... (*António Macedo)

por Rogério Costa Pereira, em 11.05.12

"Hoje, não me apetece mandar vir. Nem sobre as alarvidades de uma pomposa criatura suburbana que encheram os noticiários radiofónicos da tarde. Não gosto mais de falésias e os ouvidos enchem-se-me disto, com Carlos Barretto e Alexandre Frazão. Também eles Grandes Músicos!"

(*António Macedo)

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publicado às 23:27


Não estará na hora de ser ele a mudar de vida?

por Francisco Clamote, em 11.05.12
Perante as previsões avançadas pela União Europeia, traçando um cenário, para 2012, bem mais negro do que o desenhado pelo Governo (recessão de 3,3%, contra 3%;  desemprego de 15,5% contra 14,5%, com o défice público a suplantar a meta dos 4,5%  a que o governo se  obrigou) Cavaco, refugiando-se na afirmação de que não tem delas conhecimento, prefere acreditar na "possibilidade de inversão da tendência da produção na parte final do ano" , se bem que a sua fé não seja por aí além, pois,  ninguém [nem ele]  consegue dar garantias. Cavaco, cada vez mais consciente de que se meteu num grande sarilho, entrou, definitivamente, num processo de negação da realidade. 

Mas não é o único. O ministro Gaspar, o tal que não mente, não engana, nem ludibria os portugueses, escusou-se hoje simplesmente a comentar as previsões, fugindo a sete pés dos jornalistas que o questionavam sobre o assunto. Perante a insistente exibição dos números, o ministro recusa-se a vê-los ou a ouvi-los, quanto mais a comentá-los. 

Mas o cúmulo do desplante na negação da realidade não pode deixar de ser atribuído à dúplice figura que dá pelo nome de Passos Coelho. Para o em má hora designado primeiro-ministro de Portugal, o drama maior que é o estar desempregado (digo eu)  não pode, ser visto (disse-o, também hoje,  Passos/Coelho) como "um sinal negativo", defendendo  mesmo que o "despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida".

Quem profere afirmações destas não está só a dar provas duma enorme insensibilidade para com os milhares que se encontram na situação de desempregados, situação pela qual é ele, presentemente, o maior responsável   devido às políticas que adoptou e que desde sempre se soube que só poderiam ter um desfecho possível: o desastre social. O fulano está também a gozar com todos nós, a começar por quem votou nele e por quem o designou como primeiro-ministro. 

Não terá ainda chegado a hora de também ele mudar de vida? 

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publicado às 23:19


Mais um...

por Maria Suzete Salvado, em 11.05.12

 

A grão a grão enche a rainha Isabel de Angola o papo.

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publicado às 22:49


Coisas que me dão vontade de matar

por Rogério Costa Pereira, em 11.05.12
Ver o "regente da menoridade da República" [cortesia de Medeiros Ferreira] tecer loas a Bernardo Sassetti.

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publicado às 22:31


governo de lapela

por Rogério Costa Pereira, em 11.05.12
E agora andam todos de pin na lapela. Bela alegoria: o nosso governo não passa de um broche em forma de bandeira. Haverá forma mais apropriada de cuspir na República? Usam na lapela a máscara do que não são na vida.

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publicado às 20:53

"O DESEMPREGO NÃO TEM QUE SER ENCARADO COMO NEGATIVO. PODE SER UMA OPORTUNIDADE PARA MUDAR DE VIDA."
(Pedro Passos Coelho, ainda 1º Ministro de Portugal)
Faço pisca e encosto o carro, tenho de apontar para não me esquecer. Escrevo na última página do Correio da Manhã, que está no banco do lado e que comprei hoje por causa do Império dos Sentidos de Nagisa Oshima. 
A frase foi dita num encontro de empresários em tanto-me-faz-de-cima e não houve uma alma que lhe escarrasse em cima, talvez porque muitos deles se encarregaram já de dar centenas de oportunidades destas a outras tantas pessoas, às vezes duas oportunidades por agregado familiar, não fossem os "acomodados" não entender à primeira. A seguir foram almoçar ou jantar ou tanto-me-faz e todos conseguiram fazê-lo sem se engasgar, servidos por pessoas que todos os dias pedem para que não lhes caia em sorte uma oportunidade destas. Ah, mas dos escarros ou coisa pior não se escaparam aqui, "Está mal passado Sr. Doutor? Esteja descansado que levo e trago de volta num minuto"; "Uma bába-de-camelo para o Sr. Primeiro Ministro? Boa escolha, é a especialidade da casa". Fraco consolo ou vingança, mas servido quente, do fundo das entranhas, como aqui convém.
Talves um destes dias lhe saia alarvidade semelhante, mas com outro público à frente, talvez seja no idílico campo para onde nos vai mandando sempre que lhe ocorre, talvez haja uma enxada mesmo ali à mão e alguém desesperado com tantas oportunidades destas umas em cima das outras. Talvez...
Entretanto, chego a casa e folheio o Correio da Manhã, que diabos, afinal comprei-o, é só para ler as gordas, digo para me enganar, que sem luvas de látex é arriscada a exposição prolongada. Aguento até à página 5: "ARMANDO VARA , ARGUIDO NO PROCESSO FACE OCULTA, É UM DOS NOMES APONTADOS PARA A PRESIDÊNCIA DA CIMPOR". O reflexo do vómito é contido no limite.
Ligo a televisão para entorpecer a mente com 20 minutos de publicidade e, de imediato, sem estar à espera, vindo sei lá de onde, sou atingido violentamente na cabeça e quase perco o equilíbrio, vale que a cozinha é pequena e não arranjei espaço para cair, só minutos depois me apercebo do que me atingiu, ainda lá está, de charuto nos beiços a passear-se pelo meu ecrã TDT-em-que-não-se-vê-muito-bem, mas agora estou sentado e dá para ler as notas em rodapé: "CRIME POR CORRUPÇÃO PRESCREVEU PARA ISALTINO MORAIS - O PRESIDENTE DA CÂMARA DE OEIRAS JÁ NÃO PODE SER CONDENADO POR CORRUPÇÃO NO PROCESSO DE CONTAS NA SUÍÇA, APESAR DO CRIME TER FICADO PROVADO NO JULGAMENTO". Parece que lhe perguntaram se aceitava ser julgado de novo e ele disse que não. Tenho um espasmo facial e fico como o Homer Simpson a olhar para um donut que se afasta. Volto a mim quase duas horas depois ao ritmo pastoso de uma telenovela portuguesa. Descanso. Amanhã volta o circo a entrar-me pela cabeça adentro.

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publicado às 20:30

"O desemprego é uma oportunidade".
Como é que eu posso dizer isto que me vai na alma, assim de uma forma igualmente simpática?
Olha, meu, vai pró caralho mais as tuas oportunidades para a eternidade e pára mas é de gozar com o zé.
Faz lá o que a puta da troika te manda, mas não nos gozes. Não nos gozes!
E se é uma oportunidade, vê se a aproveitas, alma do diabo.

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publicado às 20:18


Sinceridades

por Rogério Costa Pereira, em 11.05.12
Considerava-se um gajo moderadamente inteligente e excessivamente modesto.

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publicado às 20:01

O advogado António Martins Moreira, natural de Penha Garcia, arrolou, na última semana, a União Europeia na ação popular que já havia interposto, no ano passado, contra o Estado Português.

Na origem da ação popular, interposta no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, está a desertificação do interior do país e os prejuízos resultantes da política agrícola seguida por Portugal e pela Europa.

O advogado, que tem o seu escritório em Torres Vedras, quer que o Estado Português e a União Europeia, sejam condenados a rever todos os programas negociados no domínio da agricultura e pescas.

António Martins Moreira acredita que o Estado Português e a União Europeia vão ser condenados.

O advogado revela que essa condenação resultará em diferentes objetivos, como "estimular, incentivar e desenvolver, com adequados e criteriosos subsídios, o cultivo e aproveitamento agropecuário de todo o território nacional, tendo em vista necessidades alimentares do povo português".

A criação de "linhas de crédito bonificado para aquisição de modernos equipamentos e tecnologias deste setor, estimulando o aproveitamento integral dos solos e o associativismo agrícola", é outro dos objetivos da ação interposta pelo advogado.

Outra das medidas exigidas pelo advogado passa pela criação de "um banco de terras a nível nacional e municipal com a cooperação e coordenação em todos os municípios".

A ação popular revela que "as assimetrias entre os Estados Membros, na área do setor primário da atividade económica, - a agricultura e as pescas -, no que respeita ao nosso País, não só não foram corrigidos e/ou atenuados, como se agravaram, levando-nos a abandonar, perigosamente, grande parte dos nossos recursos naturais".

No documento a que tivemos acesso, pode ler-se que o país tem a possui "mais de dois milhões de hectares de terras do interior de Portugal, totalmente incultos e abandonados, e 220 mil agricultores a receberem subsídios da União Europeia para os manterem nessa situação, quando deviam recebê-los para os cultivarem".

O advogado recorda que esta situação "conduziu-nos a uma perigosa desertificação e despovoamento de todo o interior do país, em que se fecharam centenas de escolas primárias, postos sanitários, postos de correios, e outras infraestruturas de apoio às populações rurais".

Uma situação que António Martins Moreira diz ficar agravada em 2012 "quando se prepara o encerramento em massa de tribunais e juntas de freguesia, os últimos redutos da soberania nacional nestas áreas abandonadas, esquecidas e desprotegidas".

António Martins Moreira considera a União Europeia corresponsável "com o Estado Português, pelo estado calamitoso de abandono e de ausência de aproveitamento das potencialidades dos campos e dos mares de Portugal".

A concluir, António Martins Moreira recorda que "80 por cento dos bens alimentares de que necessitamos poderiam e deveriam ser produzidos nos nossos campos. Mas apenas produzimos cerca de 20 por cento das nossas necessidades e em relação ao trigo que serve de alimento básico nas nossas populações apenas produzimos 10 por cento!".

Nota: no jornal Reconquista

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publicado às 20:00


Com Isaltino a verdade prescreve

por Luis Moreira, em 11.05.12

Prescreve a acusação mas não prescreve a verdade. Para mim deixar que a prescrição o safe é a maior prova que é culpado, opinião que nada vale, evidentemente, face às regras da Justiça. Mas também não posso deixar de sublinhar que sem dinheiro ninguém consegue manter um processo, recurso após recurso. É também uma acusação grave à justiça. Há uma justiça para ricos e outra para pobres.

Cabe à Justiça explicar sob pena de a credibilidade ainda descer mais. O que não favorece ninguém!

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publicado às 19:00


Uma carga fiscal insuportável

por Luis Moreira, em 11.05.12

É de todo necessário baixar a carga fiscal, sem o que não atraímos investimento e empresas estrangeiras. Internacionalizar a economia, fazer crescer a exportação que agora anda pelos 30% do PIB mas que  é necessário que chegue aos 60%.

No entanto, em resposta ao líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, o primeiro-ministro admitiu: "Estamos com a maior carga fiscal de que há memória em Portugal. O nível é insustentável. Por isso, é imperativo cumprir os objetivos". "Em termos europeus, não temos um quadro de harmonização fiscal, estamos naquela fase em que percebemos que não é possível sustentar uma mesma moeda sem resolver os problemas de competitividade das diversas economias. Temos de fazer essa correção", afirmou Pedro Passos Coelho perante uma plateia que incluía diversas figuras da economia nacional, desde o presidente do BCP, Nuno Amado, ao presidente do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo.

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publicado às 17:00


A morte de Bernardo Sassetti e os encómios à portuguesa

por Rogério Costa Pereira, em 11.05.12

"Num país onde a mediocridade é um factor de sucesso alguém com este talento só nasce depois de morrer." (comentário retirado daqui)

Bernardo Sassetti - Medley "Sonho dos Outros & Promessas" @ rendezvous | festival jazz setúbal 08

Obrigado, Bernardo (e como me cansam estes obrigados que não param; queria deixar de ter de os dizer).

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publicado às 15:55


UE : um oceano de desconfiança

por Luis Moreira, em 11.05.12

Crescimento:

Para começar, necessita de: recuperar a dinâmica democrática a todos os níveis, incluindo o interinstitucional; rejeitar todo e qualquer desvio para "diretórios"; redescobrir a comunidade de direito e a igualdade dos Estados perante a lei, bem como o princípio da unidade na diversidade (e não na uniformidade). Só enveredando por esse caminho se pode esperar uma cura da crise de confiança e da travessia do oceano de desconfiança mútua que envenena hoje a coabitação europeia.

Mas, sem um crescimento económico tangível, que não se limite a declarações, sem novos empregos, sem pontes, sem autoestradas transeuropeias, sem redes digitais e de energia, em suma, sem uma Europa de oportunidades e de esperança a substituir a de rigor e desespero, não sairemos do marasmo.

Seria ilusório acreditar que a França de François Hollande, que foi eleito por apostar tudo na reativação da economia europeia, possa contornar sozinha a obstinação alemã. Para evitar no resto da Europa uma repetição do pesadelo da Grécia, onde o rigor excessivo rebentou no passado dia 6 de maio o último dos parâmetros da democracia, com uma anormal ascensão de extremistas de todos os quadrantes, Paris precisa de formar uma espécie de santa aliança. Que deve funcionar como um sólido contrapeso ao superpoder da Alemanha, que tem podido agir sem restrições porque não se deparou com uma barreira credível.

Depois de ficar claro que o caminho do crescimento dentro do rigor é estreito mas imperioso para haver um diálogo sério com Angela Merkel e que Hollande parece aceitar este caminho com convicção, o acordo com a Itália de Mario Monti, com a Comissão Europeia de José Manuel Durão Barroso, com a Espanha de Mariano Rajoy, com Portugal, a Grécia, a Bélgica, mas também a Holanda, é apenas uma questão de tempo. A cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo de 23 de maio pode ser uma oportunidade para testar novas alquimias de poder, bem como receitas concretas para relançar a economia.

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publicado às 15:00


Morreu Bernardo Sasseti

por Rogério Costa Pereira, em 11.05.12

bernardosassettitrioccb.jpg

Tinha 41 anos.

Caiu de uma falésia enquanto tirava fotos.

Deixou duas filhas.

Não tenho palavras. Pim-Pam-Pum, outra vez.

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publicado às 13:56


O governo vai até 2014 diz Peres Mettelo

por Luis Moreira, em 11.05.12

TVI 24 :Em relação à situação na Europa, o comentador explica que «ninguém responsável politicamente faria outra coisa que não uma combinação entre austeridade e crescimento económico». «Não há uma só solução para fazer isto. O problema é a mistura de políticas. E a situação efetivamente mudou a 6 de maio», disse.
Metelo destacou o «fortíssimo contra-ataque dos social-democratas no parlamento alemão», esta quinta-feira, «dizendo que o tempo de Merkel está a chegar ao fim». «Há greves na Alemanha por aumentos de 6,5 por cento, para ganhar poder de compra numa economia que os pode pagar. Os países europeus que têm excedentes têm que ajudar os outros a voltar a crescer», defendeu.

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publicado às 12:20


Sorriso amarelo

por Ariel, em 11.05.12

 

Os Chineses só pagam a privatização da EDP após negociar as rendas.

 

Espera-se pois uma luta "braba" por parte do Álvaro que  declarou firme e hirto há pouco mais de um mês "não cederei um milímetro contra as rendas excessivas "

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publicado às 10:55

Estão cá em Portugal e fizeram um "Work shop". Procuram engenheiros. Já com outros engenheiros portugueses, seus empregados, a fazerem o recrutamento. As nossas unversidades têm reputação, os engenheiros sabem do ofício e entregam-se ao trabalho. Empresas da Noruega, Belgica, Reino Unido e outros países com a economia a crescer. Criam emprego. Muito bom sinal! Para quem julga que a crise atingiu todos por igual tem aqui a realidade.

A Alemanha também procura 6 000 engenheiros portugueses e a sua economia continua a crescer com um mínimo de desemprego (6%), uma inflação que o Banco Central Alemão já aceita que possa ultrapassar os 2% e pronta a acomodar um aumento de 6% nos salários.

Música celestial para os ouvidos dos portugueses e mais países apanhados na ratoeira do investimento público à custa de empréstimos.

Entretanto, as exportações portuguesas portam-se muito bem com um acréscimo de 12% e as importações a caírem 3,3%. Um superavite de 1 043 milhões na balança comercial.

Em termos políticos as notícias também são boas. Para além da França e Grécia, a Alemanha derrota a senhora Merkel em eleições internas e os sociais democratas elevaram o tom quanto ao crescimento económico. Face às derrotas contínuas Merkel deve estar no fim da sua vida política.

Temos que fazer a nossa parte mas não ir além dela.

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publicado às 10:00


A roubalheira da TDT...

por Luis Moreira, em 11.05.12
Esta operação foi um tremendo negócio para a PT.
Curiosidade: Alemanha tem 20 canais gratuitos; França tem 29 canais gratuitos; Espanha tem 20 canais gratuitos; Itália 27 tem canais gratuitos; Reino Unido tem 38 canais gratuitos.
O Governo podia ter incluído mais canais, mas não o fez para manter o negócio de alguns «tubarões»... e sabiam que os aparelhos foram distribuídos gratuitamente? Depois os grandes gestores destas empresas recebem "prémios de gestão" milionários!

 

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publicado às 09:00

 Meu Deus, eu quero a mulher que passa.
Seu dorso frio é um campo de lírios
Tem sete cores nos seus cabelos
Sete esperanças na boca fresca!

Oh! Como és linda, mulher que passas
que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!

Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pêlos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços são cisnes mansos
Longe das vozes da ventania.

Meu Deus, eu quero a mulher que passa!

Como te adoro, mulher que passas
Que vens e passas, que me sacias
Dentro das noites, dentro dos dias!

Porque me faltas, se te procuro?
Por que me odeias quando te juro
Que te perdia se me encontravas
E me encontrava se te perdias?

Por que não voltas, mulher que passa?
Por que não enches a minha vida?
Por que não voltas, mulher querida
Sempre perdida, nunca encontrada?
Por que não voltas à minha vida
Para o que sofro não ser desgraça?

Meu Deus, eu quero a mulher que passa!
Eu quero-a agora, sem mais demora
A minha amada mulher que passa!

No santo nome do teu martírio
Do teu martírio que nunca cessa
Meu Deus, eu quero, quero depressa
A minha amada mulher que passa!

Que fica e passa, que pacifica
Que é tanto pura como devassa
Que bóia leve como a cortiça
E tem raízes como a fumaça.

Vinicius de Moraes, in 'Antologia Poética'
Tema(s): Amor  Mulher  Ler outros poemas de Vinicius de Moraes 
         
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publicado às 08:00


O PS está zangadíssimo com o PSD

por Rogério Costa Pereira, em 11.05.12
colectivo dignidad.jpg

E já está a preparar mais uma violentíssima abstenção violenta para esta sexta-feira, na votação final global das alterações ao Código do Trabalho; abstenção violenta, essa, acompanhada, é claro, da omnipresente doce e pacífica e legítima e democrática disciplina de voto. Não vá algum dos eleitos ousar pensar. Como é bela a democracia...

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publicado às 00:28


Igreja

por Luís Grave Rodrigues, em 11.05.12

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publicado às 00:12

No dia 11 de Maio de 1855 nasceu, em São Petersburgo, o compositor, professor e maestro russo Anatoly Lyadov. Dos 5 aos 13 anos aprendeu música com o pai, que era maestro e, em 1870, entrou para o Conservatório de São Petersburgo para estudar piano e violino. Mas, pouco tempo depois, desistiu de aprender os instrumentos, para se concentrar no estudo do contraponto e da fuga, continuando, porém, a ser um bom pianista.
Frequentou as aulas de composição de Rimsky-Korsakov, mas foi expulso, por faltas, em 1876, sendo readmitido dois anos depois. Ensinou no Conservatório de São Petersburgo, a partir de 1878, tendo como alunos, entre outros, Sergei Prokofiev e Nikolai Myaskovsky.
Em Novembro de 1887, encontrou-se com Tchaikovsky que, sete anos antes tinha dado um parecer negativo, à editora Besel, sobre uma peça para piano, que Liadov tinha escrito. Mas a opinião de Tchaikovsky sobre Liadov já tinha mudado e agora visitava-o frequentemente.
Através do seu casamento, em 1884, Liadov tinha adquirido uma propriedade rural em Polinovka, no distrito de Novgorod, onde passava os verões a compor e onde veio a falecer no dia 28 de Agosto de 1914.


Poema sinfónico “Baba Yaga”, de Anatol Liadov
Orquestra Filarmónica de Leninegrado
Maestro: Evgeny Mravinsky

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publicado às 00:01


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