Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Poliateísta

por Luís Grave Rodrigues, em 06.05.12

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:13

Merkel: PressEurop

É difícil saber se as eleições em França e na Holanda acabarão igualmente por conduzir à criação de um novo partido de direita na Alemanha. Até agora, este país tem conseguido com algum sucesso sufocar à nascença quaisquer veleidades dessa ordem. Resta saber o que irá acontecer, se a direita sair vitoriosa nas eleições nos nossos vizinhos ocidentais.

Em vésperas destes cinco atos eleitorais, uma coisa é certa: os escrutínios que se realizam na Europa, e mais especialmente nos países vizinhos mais próximos, são hoje pelo menos tão importantes como as eleições num Land alemão – mesmo que seja o maior deles. Tendo em conta a amplitude das repercussões desses escrutínios para além das fronteiras, poder-se-ia, teoricamente, perguntar por que motivo os eleitores alemães não estariam autorizados a participar – nem que fosse em pequena escala, à razão um voto em cada cinco, por exemplo – nos atos eleitorais holandês e francês. E vice-versa, evidentemente.

Há ainda outra anomalia que salta aos olhos: apesar de parecer ser a mulher forte da Europa, é indiscutível que Angela Merkel não seria eleita presidente da UE pelos europeus. Se fosse eleita diretamente pelo povo alemão, obteria a maioria dos sufrágios. Por causa dos imperativos específicos que prevalecem na Alemanha em resultado da coligação existente, Angela Merkel poderia, apesar da sua popularidade e dos acasos da vida política, ver-se despojada do poder que detém. Por outras palavras: Angela Merkel pilota uma Europa que não pode votar contra ela e poderia ser involuntariamente afastada do poder por alemães que, no fundo, não desejam vê-la partir.

Do ponto de vista da legitimidade democrática, tudo isto é, no mínimo, insólito, para já não dizer completamente absurdo. Mas nem por isso deixa de ser apaixonante.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:00


É Hollande um revolucionário?

por Luis Moreira, em 06.05.12

Hollande PressEurop

".... Na Hungria, Viktor Orbán lidera um Governo nacionalista de direita que tem vindo a atropelar o Estado de Direito, num esforço para criar uma hegemonia política permanente. A direita populista está em ascensão em países do norte da Europa, como testemunham os autointitulados Finlandeses Verdadeiros e o Partido da Liberdade de Geert Wilders. Na Holanda e noutros lugares, o euroceticismo também se tornou a bandeira da esquerda mais dura. No entanto, a escolha da eleição presidencial em França,  é uma forma mais familiar, em que a retórica da campanha desmente a escassez da margem de escolha política.

O crescimento económico não é uma ideia de esquerda – pergunte-se a Mario Monti, primeiro-ministro tecnocrata de Itália. A liberalização económica de Monti e os planos de corte do défice dependem acima de tudo de se encontrar um caminho para sair da estagnação. A noção realmente "perigosa" na Europa de hoje não é o apelo a um debate sobre o crescimento, mas a suposição de que as coisas podem continuar como estão. Tem que haver uma ponte entre a recessão e a redução do défice. Sem isso, o continente arrisca-se de facto a entrar numa revolução, mesmo que não em França."

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:00


Quanto aos mercados...

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.12

Obviamente, vão reagir já amanhã; com os juros a subir à grande e à francesa. E essa reacção será a prova que faltava da falência do sistema (isto, para quem ache que faltam provas). Se me enganar, óptimo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:50


Entretanto, na fronteira com a Suíça...

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.12

fronteira su%3F%3F.jpg

(do twitter @RadioLondres)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:45

Com os resultados das eleições legislativas na Grécia a confirmarem-se só há uma saída. Um governo nacional dos partidos a favor do resgate financeiro. O Presidente do PASOK ( partido socialista) já o pediu publicamente.

Quanto aos resultados temos: Nova Democracia (direita) - 19,2%

Esquerda Radical - 16,3%

Pasok (socialista) - 13,6%

Tudo indica que o governo que sair destas eleições será pouco sólido tendo em conta que há uma quase unanimidade na necessidade de um terceiro resgate financeiro. Ora a Esquerda Radical e a extrema direita não concordam com novo resgate e sem eles não há maioria. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:12


Sarkozy uninstallation completed: HOLLANDE VENCEU!

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.12

Hollande%284%29.jpg

100% done ██████████████ Running time: 5 years - Remaining Time: 00h00

"FRANÇOIS HOLLANDE EN PASSE DE REMPORTER LA PRÉSIDENTIELLE Les estimations créditent le socialiste de 52% à 53,3% des voix." [http://www.rts.ch/info/]

PS - Se isto der Merllande, já sabes Flamby... Ficas a falar mais fininho! Entretanto, mãos à obra, "Moi président de la république..."!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:47

Uma sondagem efectuada à boca das urnas dá para a Nova DEMOCRACIA entre 17 % e 20% e para o PASOK entre 14% e 17%. Mesmo a confirmarem-se os limites superiores , somados os dois maiores partidos  que têm governado a Grécia nos últimos tempos, não chegam à maioria. Crescem como se previa os partidos da extrema direita e da extrema esquerda.

Nada bom nem para a Grécia nem para a Europa.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:15


Sarkozy uninstallation almost completed

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.12

Capture-20120506-54456.jpg

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:51


Merkozy ou Merkhollande - Béni soit qui mal y pense

por António Filipe, em 06.05.12

Acreditem que gostava de partilhar a fé que grande parte dos meus amigos parece ter de que, se François Hollande ganhar as eleições em França, muita coisa vai mudar, para melhor, na Europa, em Portugal ou na própria França. A verdade é que não partilho. Não é que deseje a sua derrota. Antes pelo contrário. Qualquer coisa é melhor que Sarkozy. Tal como, não tendo tido muita fé em Barack Obama, há três anos, acreditava que qualquer coisa era melhor que George W. Bush. Mas estas não são nem podem ser as únicas alternativas.
Tudo indica que Hollande ganhará as eleições. Mas, para mim, não será mais do que uma "Primavera Marcelista" à francesa ou do que uma mudança de nome de PIDE para DGS, à europeia: em vez de termos uma Europa comandada por "Merkozy", tê-la-emos comandada por "Merkhollande". "Merk" sempre em primeiro lugar.
Eu ainda sou do tempo em que os partidos socialistas europeus eram motivo de alguma esperança para os povos. Mas já lá vão muitos anos.
Essa esperança começou a perder-se exactamente em Portugal. Se, no seu programa de 1973, o Partido Socialista se considerava herdeiro da tradição da “luta das classes trabalhadoras pelo socialismo", não foi preciso muito tempo até que, em 1975, em plena luta de classes rumo ao socialismo em Portugal, Mário Soares tenha afirmado que era necessário "meter o socialismo na gaveta". E a triste verdade é que meteu mesmo. Não duvido que, muitas das conquistas do estado social tivessem sido levadas a cabo com a ajuda do PS. Mas também não duvido que a gradual perda dessas conquistas, que se tem vindo a verificar nos últimos anos, tenha sido levada a cabo com a ajuda desse mesmo partido. Umas vezes implementando-a ele próprio, como aconteceu com José Sócrates, outras vezes, votando a favor ou "abstendo-se violentamente", como está a acontecer com António José Seguro.
É minha convicção que, por toda a Europa, os partidos chamados socialistas, de socialista só têm o nome. Dir-me-ão que a culpa é dos "mercados", essa entidade que se tem dedicado a acabar com o estado social e à qual os partidos liberais e neo-liberais que têm governado a Europa nos últimos anos “têm” que obedecer. E o problema é que conseguem convencer os povos de que não existem alternativas. E vão ganhando eleições, alternando, ora no governo ora na oposição, sempre com o mesmo objectivo: o de subjugar os povos aos mercados, que, por sua vez, exigem cada vez mais medidas de austeridade, que os governos implementam para que possam obter mais dinheiro para que os membros e amigos do partido mantenham os lugarzinhos de grande prestígio e altas remunerações. Mas sempre à custa dos mais pobres, que, como arma, só têm o voto, cujo direito exercem, convencidos que podem mudar alguma coisa. E o que se tem visto é que nada muda. Ou antes, muda para pior. Pior para o povo que, cada vez trabalhando mais, ganhando menos e abdicando de direitos que, há anos atrás, eram inalienáveis, continua a votar, dando legitimidade aos mesmos que, depois das eleições e apesar de todas as promessas, nada fazem para melhorar as condições dos povos.
Receio que seja isto que vai acontecer hoje em França. Ao que parece, as moscas vão mudar, mas a merda será a mesma. E quem leva com ela serão sempre os mesmos.


Os fantoches de Kissinger
José Afonso 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:45


"La Hollande c'est maintenant!" [#RadioLondres]

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.12

Capture-20120506-5356.jpg

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:37

1er sondage officiel communiqué aux états majors politiques - Hollande: 52,6%, Sarkozy: 47,4% [fonte: RadioLondres]

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:04


Sarkozy uninstallation in progress

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.12

"99% done ██████████████░░ Running time: 5 years - Remaining Time: 4h00” [@RadioLondres]

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:09

"Selon des sondages effectués à la sortie d'une série de bureaux de vote, deux instituts donnent actuellement François Hollande vainqueur de l'élection présidentielle française avec une majorité de 52,5 à 53% des voix. Le scrutin s'est ouvert à 8 heures et se clôturera dans les grandes villes à 20 heures, moment auquel seront diffusées les premières estimations de résultats des instituts de sondages." agences/olhor http://www.rts.ch/info/monde/3972114-hollande-devance-sarkozy-selon-deux-instituts-de-sondage.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:40

A polémica sobre o "encerramento da MAC" é um bom exemplo de como as premissas do pensamento único que se impôs nos últimos anos no domínio da economia e logo depois, da política, se vão espraiando pelas mais variadas áreas, incluindo a da Saúde.

O refrão, é sempre o mesmo. "Não há alternativa"...

A "urgência" de acabar com os "graves desperdícios" que se verificarão devido à existência da nossa mais importante Maternidade, faz lembrar a dos vendedores de casas ou automóveis em segunda mão quando nos querem impingir uma qualquer "oportunidade", não poucas vezes ruinosa.

No caso da MAC, faz impressão como há o atrevimento ignorante de pretender justificar o seu encerramento com fundamento numa hipotética melhoria da "segurança" nos cuidados de saúde prestados.

Na MAC, um dos pilares do nosso SNS, que contribuiu de forma decisiva para o gigantesco progresso conseguido em Portugal em todos os indicadores de saúde pública na sua área de intervenção, a nível mundial!

Os contornos são outros, como se pode ler em dois textos que me parecem relevantes sobre a polémica.

 

Do primeiro, publicado no site "Iniciativa para uma auditoria cidadã à dívida", com o título "A MAC e o Novo Hospital de Loures"e assinada por Bruno Maia, destaco:

"A MAC é a maior maternidade do país, a que realiza o maior número de partos por ano, a que tem uma diferenciação científica e técnica mais desenvolvida, e tem vindo a aumentar o seu montante assistencial nos últimos anos. Mais de 5000 partos foram realizados o ano passado naquela unidade. Mas em Lisboa existe capacidade instalada para partos que é superior àquela que de facto é necessária. Porquê? Porque existem na cidade 4 serviços de obstetrícia-ginecologia: MAC, Santa Maria, Estefânia e S. Francisco Xavier. E nos últimos 10 anos, o Estado decidiu aumentar a capacidade instalada na Estefânia e em S. Francisco Xavier, sabendo de antemão que nestes dois locais o número assistencial era baixo e não se previa que aumentasse. Na MAC também foram realizados investimentos avultados de melhoramento das instalações. A única diferença da MAC para as outras duas é que esta tem vindo a aumentar o número de mulheres que atende. Existem três investimentos, dois fúteis e um muito proveitoso – então qual é a decisão do ministro? Fechar o investimento que valeu a pena! Já os seus antecessores foram negligentes com o Estado ao gastarem dinheiro em algo que não era necessário, mas Paulo Macedo quer ser ainda mais negligente, deitando ao lixo o único dinheiro que foi bem aplicado."

"Em primeiro lugar, uma boa parte do movimento assistencial realizado pela MAC diz respeito à área que abrange o concelho de Loures. Sempre foi assim: enquanto as mulheres de Loures não tinham um hospital perto, recorreram, durante anos, à MAC. Ora, no contrato da PPP de Loures, Estado e grupo BES acordaram a abertura naquele Hospital de um novo serviço de obstetrícia-ginecologia para a realização de um total de 1800 partos por ano. Isto sabendo que havia um excedente histórico na cidade de lugares para partos. Ou seja, quem negociou este contrato da parte do Estado não se baseou nos estudos que apontavam para este excedente, e foi negligente, pois atribuiu uma função ao novo Hospital de Loures que não era necessária e que é paga à entidade privada.

Em segundo lugar, custa bastante acreditar que o grupo BES Saúde, tendo conhecimento deste excesso de oferta, tenha aceitado assinar este contrato sem contrapartidas. Apesar do anúncio oficial ter sido muito recente, os rumores do fecho da MAC têm já alguns anos. Talvez a informação prestada àquela entidade privada na altura da celebração do contrato não tenha sido apenas rumor, mas promessas futuras.

Em terceiro e último lugar, está em risco o financiamento estadual ao grupo BES Saúde. A renda anual que é dada àquela entidade para gerir o novo hospital está, contratualmente, dependente do serviço assistencial previamente definido. Ou seja, se os 1800 partos anuais não forem atingidos, o grupo BES perde uma parte pré-definida na renda. Isso aliás está bem explícito no contrato da PPP, na cláusula 72, relativa a falhas de desempenho da entidade gestora do estabelecimento, onde se refere claramente que “Quando ocorram falhas de desempenho, a Entidade Pública contratante tem o direito de proceder a deduções aos pagamentos a realizar à Entidade Gestora do Estabelecimento”. Ora é esta parte da renda que a eng.ª Isabel Vaz não quer perder de forma nenhum e é aqui que o fecho da MAC contribui para os seus bolsos.

O fecho da MAC deita ao lixo uma importante verba pública, gasta nos últimos anos com a renovação desta unidade, para no futuro colocar mais uma parcela de dinheiros públicos na carteira de um grupo privado."

Do segundo, publicado no blog Cidadania LX, com o título MAC, e assinado pelo geógrafo João Seixas, destaco:

"A MAC é futuro: é onde nascem mais bebés. A MAC é sucesso: no nascimento de cada novo ser, no excelente serviço público, no combate à mortalidade infantil.
A MAC é cosmopolitismo: no centro da nossa cidade principal, acessível a todos e pelos mais variados meios. A MAC é identidade: todos, mesmo os que lá não nasceram, sentem a MAC como útero urbano. A MAC é um dos centros efectivos e afectivos de toda uma sociedade.
O hospital de Loures, no alto de uma colina e longe de qualquer centro (vê-se Loures lá em baixo, a oeste umas torres de Santo António dos Cavaleiros) é enorme. Imponente. Obeso. Construído pelos grupos Mota Engil e Opway, gerido pela Espírito Santo Saúde, irá prover a centenas de milhares de utentes, como nós tributários somos chamados. Custou centenas de milhões de euros, investimento a ser evidentemente rentabilizado.
Mas a saúde não tem preço. Adaptaram-se quatro carreiras de autocarros, mas quase só se chega lá de automóvel. À disposição, uma vasta gama de fast-food, perdão, de fast-road. Um novo-riquismo territorial, cheio de molhos e maioneses, de grandes marcas, claro, que nos deu cabo da saúde.
Pois uma metrópole dispersa tem custos altíssimos. Gasta imensa energia, consome loucamente, é bastante esquizofrénica. É muito doente.
A contínua concentração económica e de poder, em Portugal, feita sem qualquer visão integrada de território e de promoção da qualidade de vida; feita sem uma real estratégia de saúde colectiva; continua assim a promover a desconcentra-ção territorial da sociedade, e a deslocação tectónica das nossas centralidades, mobilidades e identidades. Se não é intencional, é grande a irresponsabilidade. Se é intencional, é a maior loucura."

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:32


Já o menos imediato são as pessoas

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.12

pc.jpeg

«Passos: Objetivo "mais imediato" é colocar as finanças "em ordem"» [Dinheiro Vivo] Entretanto, a maralha que se vá amanhando com os Primeiros de Maio do Pingo Doce. Um milhão de desempregados no Outono? Habituem-se!, cambada de piegas!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:39


Hoje há eleições na França e na Grécia

por Luis Moreira, em 06.05.12

A muito provável vitória de Hollande está a ser bem vista pelos mercados outro tanto não acontece com a fragmentação do voto na Grécia. Aqui os eleitores querem castigar os dois partidos principais, antros de corrupção, mas não querem sair do euro como preconizam os partidos da extrema direita e esquerda.

Das eleições Franceses vai sair uma solução. Teme-se que na Grécia saia uma confusão.

Hollande pode contrabalançar o poder da Srª Merkel e liderar os países que insistem que o momento é de iniciar o crescimento não abandonando a consolidação orçamental em curso. Há já muitas vozes a fazerem coro para o crescimento. A Alemanha também já dá sinais que é necessário investir e, para isso, já deu luz verde para que 200 mil milhões de euros sejam reunidos e canalizados para a economia.

Mas os tormentos da Srª Merkel não acabam aqui. No seu próprio terreno pode perder as eleições, numa pequena região, que poderá ser o ínicio de uma reviravolta a nível nacional na Alemanha.

Com excepção de dez/doze países europeus o resto da economia mundial cresce incluindo os US embora aqui menos consistentemente. É a boa notícia para as economias como a de Portugal, pequena e muito aberta ao exterior. Daí o bom comportamento das exportações que continuam a crescer.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:29


Não há crescimento sem prévia austeridade

por Luis Moreira, em 06.05.12

Olli Rehn : O vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, defendeu hoje um pacto europeu para o investimento público em setores chave, como as infraestruturas de transportes e telecomunicações. 

Além de defender uma consolidação orçamental que não prejudique o crescimento económico futuro, o comissário defendeu os limites de dívida e défice públicos e o Pacto de Estabilidade e Crescimento, bem como a sustentabilidade das finanças públicas dos Estados-membros da zona euro, mas fez também a apologia do investimento que responde às outras políticas da agenda de crescimento europeia.

“Para ser mais preciso, precisamos de mais investimento transfronteiriço europeu e comunitário em infraestruturas”, referiu, destacando, em especial, os setores da energia, transportes, inovação, investigação e telecomunicações.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:00

Goldman Sachs :( Económico) Coloca ex-funcionários nos lugares de topo que decidem o rumo da economia global, o que leva muitos a dizerem que domina o mundo. 

Quem são? Onde estão?

Hank Paulson, antigo secretário de Estado do Tesouro dos EUA
Saiu da liderança do Goldman Sachs para ser secretário de Estado do Tesouro durante a administração Bush. Paulson delineou o programa de ajuda à banca durante a crise financeira de 2008, que também resgatou o Goldman.

Mario Draghi, presidente do BCE
O presidente do BCE, Mario Draghi, foi director-geral da Goldman Sachs International entre 2002 e 2005. A ligação levou-o a enfrentar perguntas dos eurodeputados sobre se esteve envolvido na ocultação do défice grego.

Mark Carney, governador do Banco Central do Canadá
O actual governador do banco central do Canadá passou 30 anos no Goldman.Foi responsável pelas áreas relacionadas com risco soberana e foi o homem com a tarefa de delinear a estratégia do banco durante a crise russa de 1998.

Romano Prodi, antigo presidente da comissão europeia
O antigo presidente da Comissão e ex-primeiro-ministro italiano esteve no Goldman nos anos 90. A ligação valeu-lhe críticas da Oposição quando rebentou um escândalo a envolver o Goldman e uma empresa italiana.

Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial
O actual presidente do Banco Mundial foi director-geral do Goldman.Antes de se juntar ao banco tinha trabalhado no Departamento do Tesouro norte-americano. Lidera o Banco Mundial desde Julho de 2007.

Robert Rubin, antigo Secretário de Estado do Tesouro dos EUA
Robert Rubin teve cargos de topo na administração do Goldman. Após 26 anos no banco foi escolhido por Bill Clinton como secretário de Estado do Tesouro. Após passar pelo Governo, trabalhou no Citigroup.

Ducan Niederauer, presidente da NYSE Euronext
O presidente da NYSE Euronext, Duncan Niederauer, que detém as bolsas de Nova Iorque e de Paris, Bruxelas, Amesterdão e Lisboa, foi responsável do Goldman pela área da execução de ordens dadas sobre títulos financeiros.

Mark Patterson, Chefe de Staff do Tesouro dos EUA
Mark Patterson é o chefe de gabinete do actual secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Antes de se juntar ao governo estava registado como lóbista, intercedendo para defender os interesses do Goldman.

António Borges, director do Departamento Europeu do FMI
O economista foi vice-presidente e director-geral do Goldman entre 2000 e 2008. Após sair do banco foi da associação que delineia a regulação dos ‘hedge funds'. Em Outubro de 2010, foi nomeado director do FMI para a Europa.

Carlos Moedas, Secretário de Estado adjunto do Primeiro Ministro
Após acabar o MBA em Harvard, no ano 2000, o actual responsável pelo acompanhamento do programa da ‘troika' foi trabalhar para a divisão europeia de fusões e aquisições do Goldman Sachs. Saiu do banco em 2004.

António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank
O primeiro emprego de Horta Osório após terminar o MBA no Insead foi no Goldman, centrando-se na área de ‘corporate finance'. Actualmente é presidente do banco britânico Lloyds depois de ter estado no Santander.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:00

Levam as frases sentido
que uma cadência lhes dá:
sentido do não-vivido
a que fica reduzido
o que, escolhido, não há.

Do imo do poder ser,
onde o não-sido se arrasta,
ouvi cadências crescer:
vaga música de ter,
na vida, quanto não basta -

quanto um sentido se entenda,
que nem verdade ou mentira.
(Que o que dele se aprenda
é como cobarde venda
para que a luz nos não fira.

Luz sem luz, brilho da treva
que tudo no fundo é;
e a certeza que se eleva
do fundo da própria treva,
de exacta que seja, é.)

Levam justiça consigo
as palavras que dissermos.
Por quanto sentido antigo,
nelas ficou por castigo
o futuro que tivermos.

Levam as frases sentido
que uma cadência lhes dá.
É justo, injusto - o escolhido?
Como quereis que, vivido,
ele não seja o que será?

Jorge de Sena, in 'Post-Scriptum'
Tema(s): Palavra  Ler outros poemas de Jorge de Sena 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

Acompanhe as sondagens (antes do fecho das urnas) e os resultados na #RadioLondres (ou aqui com delay).

Entretanto, parece que "#radiolondres Je répète, prix de Flamby en Martinique 60.4 € pas chere par rapport á la Guadeloupe qui et 63.7" (traduçãoo Hollande é o flamby e teve na Martinica à volta de 60.4% e na Guadalupe 63.7%) e que "#radiolondres Tremblement de terre aux Antilles: une usine Rolex détruite"Rolex? Rolex é o Rolex e parece que algures uma fábrica deles que caiu de podre.

Sigam também aqui: #Presidentielle2012#RTBF#Flamby.

À Suivre... e que Flamby esteja connosco (e se isto der Merllande, eu próprio vou a Paris corta-lhe os tintins).

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:45


José Guerra Vicente – Compositor português

por António Filipe, em 06.05.12

No dia 6 de Maio de 1976 morreu, no Rio de Janeiro, o compositor português José Guerra Vicente. Nascido em 1907, em Almofala, José Guerra Vicente foi para o Brasil aos 10 anos de idade, tendo recebido toda a sua formação musical no Rio de Janeiro. Violoncelista, professor e compositor, foi nesta última actividade, que mais se destacou. Foi fundador da secção brasileira da Sociedade Internacional de Música Contemporânea. Em 1960, a sua Sinfonia Brasília recebeu o primeiro prémio (dividido com os compositores Guerra-Peixe e Cláudio Santoro), num concurso nacional instituído pelo Ministério da Educação e Cultura, para homenagear a inauguração da nova capital.
José Guerra Vicente participou no Movimento Musical Renovador, durante os anos de 1963/64. Em 1968 ganhou o Concurso Nacional de Composição Francisco Braga (ao qual concorreram 18 partituras), com a obra Abertura Sinfónica. Foi fundador da Orquestra Sinfónica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, da qual foi violoncelista e foi professor de harmonia e composição no Instituto Villa-Lobos.


1º andamento do Concerto para trompete e orquestra, de José Guerra Vicente
Trompete: Heinz Schwebel
Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional Cláudio Santoro
Maestro: Roberto Montenegro

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:01


página facebook da pegadatwitter da pegadaemail da pegada



Comentários recentes

  • mariamemenez

    BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • DAVID

    Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...

  • Welty Jeffrey

    MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...

  • sandra

    I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...

  • DAVID

    Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...

  • Maria

    God is great i never thought i could ever get loan...

  • edwin roberto

    I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...


Arquivo

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2011
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2010
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2009
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2008
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D

Pesquisar

Pesquisar no Blog  



subscrever feeds