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"Contraditório" de contradições

por Rogério Costa Pereira, em 05.05.12
Na viagem até Coimbra viemos a ouvir os podcasts de dois programas. O "Governo Sombra" (TSF) da semana passada e o "Contraditório" (Antena 1) de ontem. Começámos pelo primeiro, um programa feito de forma inteligente por gente inteligente e que tem um dos dois cronistas de direita que respeito (sim, coloco a questão a este nível, do respeito), o Pedro Mexia (o outro é o Pedro Marques Lopes).
Começámos, pois, em grande, para logo de seguida descer ao verdadeiro circo de aberrações e contradições analíticas que é o "Contraditório", programa transmitido pelo serviço público de rádio e que presta ao regime o belo serviço a que o censurado "Este Tempo, do Pedro Rosa Mendes e da Raquel Freire ousava não se ajoelhar (dos cinco, nomeio estes dois porque, não duvido, para além da crónica "angolana" do PRM, também as magníficas crónicas semanais da Raquel conduziram ao "desagrado do público" - leia-se, do Governo - e, inevitavelmente, à censura do programa).
Neste "Contraditório", o nome vem por certo do metralhar de contradições em que os seus colaboradores se enrodilham (porque ali há tudo menos contraditório), fiquei a saber que o Luís Delgado está cada vez mais delgado de "pensamento" (sobre tal indivíduo nem vale a pena falar mais) e que o Raúl Vaz não viu pobres no Pingo Doce (o homem, vejam lá, dedicou uma hora à observação in loco). Pobres! Não viu pobres, essa corja!, como o compreendo.
Efectivamente, como é consabido, pobre que é pobre cheira mal, anda de unhaca dos tomates para as orelhas e daqui para o nariz, veste roto, cospe para o chão, grunhe e tem nas costas um sinal a dizer "Desculpem".
À falta dos pobres que o Raúl Vaz não viu no pingo doce, não faltam pobres de espírito no "Contraditório". E falam na rádio e tudo e provavelmente até se lavam por baixo.

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publicado às 20:02

"Anunciar uma redução de impostos seria imprudente, diz Vítor Gaspar. O ministro reiterou hoje que o aumento de impostos para este ano era inevitável para arrecadar receitas e que anunciar uma redução de impostos em 2015 ou 2016 seria imprudente.
«Anunciar possíveis reduções de impostos em 2015 e 2016 seriam uma imprudência que não seria compreendida pelos portugueses e pelos nossos parceiros internacionais», reafirmou o ministro." [TSF]
Claro que nunca compreenderíamos tal coisa, pá, tu nem te atrevas! Anunciar uma redução de impostos? Bardamerda, nem penses. Já se caia dum penhasco, não? Olha, agora muito a sério, Raspar, aconselho-te vivamente a continuar nesse tom, a gozar com o Zé. Não ironizo!

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publicado às 17:21


Na Madeira a velha PIDE está operacional

por Luis Moreira, em 05.05.12

Hoje no Expresso, uma curta e envergonhada notícia dá-nos conta que a perseguição política e os ataques à liberdade de expressão já não têm vergonha e atacam à luz do dia. O inquérito às contas do Governo Regional da Madeira dão conta do que há muito se suspeitava. Jaime Ramos ( ex-vendedor de retretes, braço direito de Jardim e Presidente da bancada do PSD) está envolvido juntamente com sócios seus em negócios pouco claros.

Na imprensa, no jornal (Jornal da Madeira) de que Jardim é dono e onde mete o dinheiro dos contribuintes apareceu uma ameaça velada aos dois jornalistas correspondentes que trabalham no Funchal. Num cartoon pode ler-se: " O tolo entino e a outra tornaram a dizer o piorio de cá" dizia um dos personagens." Vão ter de fugir para o rectângulo quando o João fizer anos" respondia o outro. A expressão " o joão faz anos" foi usada em Agosto de 1975 pelo grupo terrorista FLAMA como senha para um atentado contra à RDP.

A intimidação dirige-se aos Jornalistas Tolentino da Nóbrega do "Publico" e Lília Bernardes do "DN" que têm escrito sobre a dívida oculta da Madeira.

A "besta" não desarma!

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publicado às 17:03

«Dans le cadre des activités de la Fondation Education contre le racisme que j'ai créée il y a maintenant quatre ans, je ne demande à personne s'il est de gauche, de droite, du centre ou d'ailleurs. Notre vocation est de contribuer, et d'abord pour nos enfants, à la construction d'une société plus fraternelle.

Alors que la campagne pour l'élection présidentielle atteint un paroxysme dans l'instrumentalisation des peurs, des haines et des divisions, je n'ai pas envie de me taire.

C'est aujourd'hui quelque chose d'essentiel qui est en cause : notre capacité àvivre ensemble, à assumer nos différences, à privilégier avant tout ce qui rassemble plutôt que ce qui sépare et divise.

C'est une construction politique particulièrement pernicieuse qui est en place depuis une dizaine d'années et plus encore depuis 2007. Elle semble être entrée aujourd'hui, dans cette campagne électorale, dans une course folle. Mais comment avons-nous pu ainsi régresser ?

Que s'est-il passé depuis cette belle nuit du 12 juillet 1998 où tant de Français ont fêté la victoire d'une France "black, blanc, beur" ? Nous savions bien, tous, combien cette expression masquait déjà de difficultés, d'incompréhensions. Pourtant, nous étions tous heureux de rêver ensemble à une France idéale.

Ne me dites pas que vous ne sentez pas monter les divisions, les clivages, les haines, les rejets, les exclusions. Tout mon engagement vise à les comprendrepour mieux les déconstruire et les combattre.

Historiquement, à chaque période de crise, c'est toujours le même mécanisme, qui veut que certains politiques réveillent des peurs en désignant des boucs émissaires, les étrangers, les immigrés : hier les Italiens, les Polonais, les Espagnols, les Portugais, les juifs de l'Est... aujourd'hui les Maliens, les Chinois, les musulmans...

Ce que je constate maintenant est bien le point culminant d'une lente dérive. Avant même le déluge d'amalgames au cours de cette campagne, et dans une sorte de conditionnement progressif, se sont succédé la création du ministère de l'immigration et de l'identité nationale, le discours de Dakar dévalorisant l'homme africain, celui de Grenoble stigmatisant les Roms, le prétendu débat sur l'identité nationale, et tant d'autres entorses aux valeurs républicaines.

Mais ce ne sont que des leurres que l'on présente aux Français pour les détourner des véritables luttes : contre la pauvreté, qui touche plus de dix millions de personnes dans notre pays, dont deux millions d'enfants, contre l'inégalité d'accès au travail, pour une éducation et des soins de qualité, pour une société plus juste.

Ne nous prépare-t-on pas tout simplement à accepter la précarité généralisée ?

Je retiens de ma carrière de footballeur que, lorsqu'un entraîneur a un bilan négatif, il est préférable de s'en séparer et d'en changer. A chaque fois que cette loi a été ignorée, les choses n'ont fait qu'empirer.

Le 6 mai, le choix se fera aussi entre la poursuite de ces dérives - la xénophobie, l'islamophobie, la haine des immigrés - et l'apaisement. Pour ma part, je voterai toujours en faveur de l'apaisement.

L'une des citations que je rappelle le plus souvent à mes enfants est d'Albert Einstein. Il dit ainsi : "Le monde est dangereux à vivre. Non pas tant à cause de ceux qui font le mal, mais à cause de ceux qui regardent et laissent faire. "

Dimanche, chacun votera en son âme et conscience mais nul ne pourra dire "je ne savais pas "

Par Lilian Thuram, ancien footballeur, Le Monde

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publicado às 15:28


De que é feita a saudade?

por Maria Suzete Salvado, em 05.05.12

 

A boleia

O caminho da quinta era feito várias vezes, diariamente, desde que naquele Natal tinhamos ido para lá viver.

Frequentávamos, eu e os meus irmãos, a escola primária no Fundão e o meu pai encarregava-se de nos trazer para as aulas. No trajecto obrigatório encontrávamos muitas crianças que iam a pé para a escola, estivesse calor ou frio de rachar.

Um ou outro mais pequenino dava a mão ao mais velho, que levava o saco com os livros e a "bucha",  alsa atravessada no peito franzino, a caminhar junto à berma.

Todos sabiam que se o carro do Sr Salvado passasse naquele momento, cabia sempre mais um.

Enquanto avançavam, iam olhando para trás e se o vissem ao longe, espreitavam tímidos, os olhos a brilhar, sorriso rasgado, mas sem coragem para pedir. Quando o carro parava e nós abriamos a porta,  aqui uns,  além outros, entravam eufóricos e a cachopada lá se ia encaixando, encavalitados uns nos outros, a rir, sempre a rir, apesar de encharcados ou enregelados, contentes de poder “ir a cavalo”, como eles diziam.

Entre eles, vinha muitas vezes a filha do rendeiro duma quinta nossa vizinha, uma miúda ruiva, de pele branca e sardenta, de olhos grandes e muito vivos.

 (O proprietário da quinta era médico na Covilhã e a esposa, uma senhora muito elegante e de cabelo loiro, um pouco misteriosos para mim, já que raramente os via)

O meu pai gostava de a arreliar só para ouvir as respostas que ela tinha sempre na ponta da língua e que dava com sorrisos envergonhados.

Naquele dia o meu pai brincou com o seu cabelo ruivo:

-Então cachopa, a quem é que tu sais com essa cor de cabelo?

Ela riu e desenvolta respondeu:

- À minha patroa.

As gargalhadas do meu pai encheram o carro e todos rimos sem sabermos bem a que é que achara graça, se ao geito divertido da miúda, se à sua resposta.

Os 2 Kms eram feitos por aquelas crianças que viviam nas quintas, a pé, anos a fio, sem queixumes (as escolas não tinham aquecimento e se as crianças chegavam molhadas, assim ficavam das 9 da manhã às 3 da tarde) e sendo felizes com coisas tão pequenas como era aquela boleia.

Já no colégio, lembro os meus amigos das Donas, do Casal, do Souto da Casa, da Aldeia de Joanes e outras aldeias perto do Fundão, que eu via, com alguma inveja,  voltarem a pé para suas casas, em grupos que enchiam a estrada de risadas e de brincadeiras, no fim do dia de aulas.

 

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publicado às 10:14

Cavaco agora anda com uma tendência assustadora para a graçola. A última é que acredita que o desemprego vai tender a baixar um bocadinho no segundo semestre deste ano. Em que se baseia Cavaco? Nos índices que tem encontrado em todo o país. Estou a ver. Fala com os empresários e vai  anotando os investimentos em curso. Prática pouco comum num economista. Costuma-se ir aos dados que são publicados depois de tratados tecnicamente por várias instituições. A técnica de Cavaco é o que se chama " índices económicos avançados a olho!" Na família, na minha, uma das minhas irmãs faz uma "torta de laranja a olho" do melhor. Não pesa os ingredientes, vai juntando "mais ou menos" e a verdade é que é um pitéu, mas não parece que a técnica possa ser aplicada na economia.

Eu também desejo ardentemente que os índices se confirmem, e muitas vezes os desejos ultrapassam a realidade, mas nem eu me atrevo a dizer que o desemprego começa a cair em Junho!

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publicado às 10:00


O preço da batata doce

por Luis Moreira, em 05.05.12

Rebentou nas mãos de quem montou a operação. Todos dizíamos que o negócio não era mais que margens muito apertadinhas, em milhares de produtos, tudo a rodar à velocidade da luz. Até se dizia que se tratava de um negócio financeiro, o lucro não vinha da venda dos produtos mas da diferença entre os prazos de pagamento ( longos) e os prazos de recebimento (imediato). Rendia no banco.  

Soubemos agora que as margens são de 80% ! Mais uma PPP !

Que se deve ao preço do transporte, ao preço do armazenamento, ao preço do frio, ao preço da lavagem e embalagem. Ficam 40 cêntimos para a produção.

Quem faz o preço é quem distribui, e anda para trás. Dois euros,( preço de venda )- um euro e sessenta cêntimos(transporte e embalagem) = quarenta cêntimos ( produção). A questão é que esta equação é assim feita por todos os distribuidores. É, evidentemente, uma prática  de cartel! Pois, como é possível que os dados da equação sejam iguais em todos os distribuidores? 

Quem não se mexe sem qualquer margem de manobra é a lavoura ( ó Paulo!)! Fala com a Cristas porque assim não há lavoura para ninguém : Mas ao CM, fonte do Ministério da Agricultura confirma que as principais preocupações dos produtores nas reuniões da PARCA, a plataforma que a partir deste mês publica os preços desde a produção ao consumidor final, são "solicitações, por parte da distribuição, de descontos no fornecimento dos produtos para alinhar com campanhas de promoção decididas unilateralmente pela distribuição".

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publicado às 09:00

Vasco da Graça Moura

quando, minha luminosa, deitado penso em ti

e a teu lado bebo as sombras que te pousam na pele,

apenas a harmonia se respira

da tua testa pousada no meu peito, das tuas mãos presas às minhas.

 

a noite avança e eu a medo toco o teu cabelo.

o silêncio tem a paz de um olival e dos nossos passeios no alentejo,

o meu amor é como a lua a aflorar-te a face adormecida,

o meu amor é esta e todas as noites, um sobressalto de

estrelas benfazejas,

     

uma espuma serena em que repouses, uma corrente em que nades de alegria,

uma vide a entrelaçar-te, ó minha luminosa, uma concha de ternura que te guarde.

uma espécie de música que vá vibrando em ti.

    

    

Vasco Graça Moura

in  "currente calamo" (Poesia 2001/2005)

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publicado às 08:00


ERC oblige: Pedro Rosa Mendes nunca existiu!

por Rogério Costa Pereira, em 05.05.12

Lembram-se por certo de Pedro Rosa Mendes. Por certo não se terão esquecido de Pedro Rosa Mendes e do que Pedro Rosa Mendes disse.

Escrevi na altura:

DELITO DE OPINIÃO, POIS ENTÃO! LIMPEM O PÓ AOS TRIBUNAIS PLENÁRIOS!

Pedro Rosa Mendes terá sido chutado para canto "pouco depois do sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares ter regressado de Angola", como antes da certeza do despedimento avisava Pedro Marques Lopes"Não pode ser...", dizia o Pedro. Agora é só uma questão de fazer as contas. FOI!

Foi! Foi a 18 de Janeiro de 2012, a crónica onde Pedro Rosa Mendes "ousou" desafiar o regime, afiançando depois que "Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”. Tudo treta!, como vereis de seguida.

Com efeito, três meses depois, a 18 de Abril passado (só hoje soube, via Governo Sombra), o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social [CRERC], presidido pelo magnânimo Carlos, beg your pardon, pelo Dr. Carlos Magno Castanheira, o homem que dá vida às citações e que não vive sem elas, porque vive, tão-só (tão só), por intermédio delas (vide anos de Contraditório; eu e a minha mulher chegávamos a fazer apostas sobre quantas seriam, as citações -- ela ganhava sempre, que eu apostava por baixo) -- dizia, eis que, três meses passados o CRERC pariu a Deliberação 2/CONT-R /2012.

Na sua primeira prova de fogo, algo afastada dos escaparates (curioso!), o Conselho Regulador, presidido pelo homem que vai a Vigo comprar o El País -- noblesse oblige -- deliberou (o que quer que isso queira dizer, vindo de uma entidade que neste preciso contexto é menos que zero), e cito:

a) Considerar que o teor da crónica de Pedro Rosa Mendes, ainda que crítico e contundente em relação à televisão pública e ao regime angolano, se inscreve nos limites da liberdade de expressão e de opinião;
b) Dar por provado que o “Este Tempo” há muito gerava desagrado junto dos diretores de informação e de programas da RDP e que não foram introduzidas alterações de fundo à rubrica, tanto por inércia daqueles responsáveis como por resistência do então diretor-adjunto, Ricardo Alexandre.
c) Verificar que subsistem dúvidas de que a decisão de acabar com a rubrica tenha sido tomada, de forma cabal e definitiva, na  reunião do “grupo de trabalho da rádio” de 11 de janeiro de 2012, ainda  que não se consiga determinar se a mesma ocorreu antes ou depois da crónica sobre Angola.
d) Verificar que a decisão de cessar a rubrica foi assumida pelo então diretor de informação, João Barreiros, ainda que, na decisão de não renovar os contratos do “Este Tempo”, tivesse havido alguma intervenção, que não se conseguiu objetivar no presente processo, do diretor-geral de conteúdos,
Luís Marinho. 
e) Considerar redutora a explicação de que a cessação da rubrica foi apenas motivada pela crónica sobre Angola.
f) Valorar a avaliação negativa do “Este Tempo” como uma das razões para o seu fim, o que também terá sido propiciado pelo facto de os contratos dos colaboradores terminarem a 31 de janeiro e de estar em curso uma restruturação da grelha de programas da rádio pública.

E, à laia de tudo ponderado, arrisca ainda, o Conselho Regulador, concluir «que os elementos recolhidos no presente processo não permitem dar por provado que  a cessação do “Este Tempo” resultou, diretamente, do desagrado provocado pela crónica de Pedro Rosa Mendes.»

Em português de gente, e após 36 páginas de considerandos, diz a ERC que não houve censura. Lida a decisão, vou pois dormir em paz. Se a ERC diz, se o conselho regulador e seu presidente afiançam, quem sou eu para duvidar. Cumpra-se!

O jornalista Pedro Rosa Mendes confirmou, em declarações ao PÚBLICO, ter sido informado, por telefone, que a sua próxima crónica, a emitir na quarta-feira, será a última da sua autoria. “Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”, diz o jornalista, por telefone, a partir de Paris.

“A ser verdade, esta atitude é um acto de censura pura e dura”, sustenta o jornalista, que aborda nessa crónica a emissão especial que a RTP pôs no ar na segunda-feira, 16 de Janeiro, em directo a partir de Angola. A chamada telefónica que serviu para anunciar-lhe o fim deste espaço de opinião foi feita por “um dos responsáveis da Informação” da Antena 1, continua o jornalista, que não quis especificar quem daquele departamento lhe comunicou aquela decisão.
Rosa Mendes critica a emissão do programa televisivo Prós e Contras da RTP feita a partir de Angola, com a participação do ministro português que tutela a comunicação social, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Porém, o jornalista entende que “com tudo o que está em causa, foi uma crónica contida”. Aliás – prossegue –, a ser verdade que tenha sido dispensado por causa do teor desta crónica, essa decisão seria “muito estranha”, porque ele não foi “a única pessoa a ficar desagradada com a natureza e o conteúdo da emissão da RTP”. “Houve outras opiniões negativas nestes últimos dias”, aponta.

Reposta a justiça, eis pois a verdade, com carimbo certificado:

O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu.

Pedro quê?

A crónica-falada que passo de seguida, e o que nela é dito, não existe. Lembrai-vos: Pedro Rosa Mendes nunca existiu.

Era tudo mentira!

Para Angola e em força, pois! Oh Pingo Doce Africano!

Lembrai-vos, ó incréus: Há mas é que «Valorar a avaliação negativa do “Este Tempo” como uma das razões para o seu fim, o que também terá sido propiciado pelo facto de os contratos dos colaboradores terminarem a 31 de janeiro e de estar em curso uma restruturação da grelha de programas da rádio pública.»

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publicado às 02:18


Porque hoje é sábado...

por Ariel, em 05.05.12

Bom fim de semana.

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publicado às 00:03


Rui Coelho - Compositor português

por António Filipe, em 05.05.12

No dia 5 de Maio de 1986 morreu, em Lisboa, o compositor português Rui Coelho, considerado o principal dinamizador da ópera portuguesa do século XX. Tinha nascido no dia 3 de Março de 1889, em Alcácer do Sal e foi um dos mais importantes compositores portugueses da primeira metade do século XX. A sua formação teve início em Alcácer do Sal, numa Banda Filarmónica, continuou no Conservatório de Lisboa, onde estudou entre 1904 e 1909 e concluiu, em Berlim, de 1910 a 1913, com notáveis como Humperdinck, Max Bruch e Schönberg, e em Paris com Paul Vidal. Em Berlim compôs algumas obras inovadoras no contexto da música portuguesa da época, como a "Sinfonia Camoniana nº1", a primeira obra portuguesa em que foi usada a atonalidade.
Quando terminou a Sinfonia Camoniana nº1, Rui Coelho voltou a Lisboa, onde, no dia 10 de Junho de 1913, com apenas 24 anos, participou, como organista, na estreia daquela sinfonia, numa récita de gala no Teatro S. Carlos, precedida por um discurso do ex-presidente Teófilo Braga. Foi acompanhado por cerca de quinhentos executantes, o maior conjunto coral sinfónico reunido até então em Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1913, estreia no Teatro S. Carlos e na presença das mais altas individualidades como Manuel de Arriaga e Afonso Costa, o "Serão da Infanta", que seria a primeira ópera portuguesa cantada em português, na estreia. O libretto era de Teófilo Braga. Em 1917 Rui Coelho assina o manifesto a publicitar a vinda dos Ballets Russes a Lisboa, com os seus amigos Almada Negreiros e José Pacheco.
Em 1919 e 1922 viaja para o Brasil onde as suas obras são exibidas por diversas vezes. Em 1924 recebe o 1º Prémio no Concurso Oficial de Espanha, com a sua Ópera Belkiss. Em 1942 e 1943 dirige a Orquestra Filarmónica de Berlim no Coliseu, regendo excertos da sua Ópera “Tá-Mar”. Em 1946 dirige a Orquestra da Rádio de Espanha, em Madrid, interpretando Passeios de Estio e o Concerto para Piano nº 1.


3º e 4º andamentos da 1ª Sonata para Violino e Piano, de Ruy Coelho
Violino: Vasco Barboza
Piano: Grazy Barboza

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publicado às 00:01


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