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Passos ou Coelho?

por Francisco Clamote, em 04.05.12
"O modelo de crescimento assente em baixos salários e dívida insustentável não é um modelo de crescimento, é um modelo de empobrecimento." 
Tanta "lata" não está ao alcance de qualquer um. Só de alguém, como Passos/Coelho, que é capaz, simultaneamente, de promover e seguir uma política de empobrecimento e de baixos salários e de defender, em palavras,  precisamente, o contrário.
A minha única dúvida, no caso, é saber quem terá usado da palavra: o Passos ou o Coelho? 
Pergunto, porque gostaria de saber a qual deles é que planto esta notícia, à frente dos olhos: Portugal foi o país que mais cortou nos salários do Estado em 2011, tendo a redução da massa salarial superado a meta inicial negociada com a troika e, em 2012, Portugal volta a ser o que mais corta.
Um deles anda a gozar connosco. Às tantas, se calhar, são os dois.

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publicado às 23:02


Planet Solar

por n, em 04.05.12

585 dias depois o "Planet Solar" completou a viagem à volta do mundo. 

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publicado às 22:23


O União de Leiria vai jogar na Luz

por Luis Moreira, em 04.05.12

E o Sporting volta a estar na corrida para o terceiro lugar.

O Presidente do Leiria diz que há muitos trabalhadores com salários em atraso e não é por isso que deixam de ir trabalhar. Que se fosse em Espanha os jogadores das outras equipas solidarizavam-se...

Para o Presidente demissionário não interessa nada que os jogadores já não tenham dinheiro para comer. Jogam e não bufam. Entretanto, outro pândego, o Presidente da Liga sempre levou avante o número de equipas a disputar o campeonato. De dezasseis passa para dezoito, isto com meia tabela com salários em atraso. Como habitualmente damos o passo em frente para o abismo.

A vergonha é tal que corre aí nos jornais que os três jogadores estrangeiros que estão em greve vão ser denunciados às autoridades das fronteiras. O denunciante deve ser o mesmo que lhes arranjou os papéis e o contrato milionário quando os convenceu a virem para o União.

Não se desce mais baixo, nem nas distritais...

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publicado às 19:53

Barómetro

Em Abril :

De acordo com os dados do Barómetro Político da Marktest de Abril, o PSD e o CDS-PP foram os únicos partidos a registar uma quebra na intenção de voto.

Ainda que mantenha a primeira posição, com 31.4% de intenção de voto, o PSD protagonizou em Abril a maior quebra mensal: -5.1 pontos percentuais.

Já o CDS-PP acentuou ainda mais a última posição em termos de intenção de voto (facto que se verifica desde Dezembro de 2011). Em Abril, este partido não foi além de 3.6% de intenção de voto, registando uma quebra mensal de 1.6 pontos percentuais.

A frase assassina de Passos Coelho "habituem-se a este nível de desemprego" já está a fazer estragos

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publicado às 16:13


Ala, que se faz tarde!

por Francisco Clamote, em 04.05.12
Anda por aí à solta um irresponsável brincalhão que dá pelo nome Jorge Moreira da Silva e é vice-presidente do PSD. O engraçadinho, aqui há dias, perante uma alegada "radicalização discursiva" por parte do PS, não encontrou melhor forma de a criticar, que não fosse assumir o papel dum mau humorista capaz de proferir declarações que, para além de ridículas pelo non-sense, não podem deixar de ser consideradas insultuosas para o partido visado. Disse o nosso homenzinho, e cito o que veio publicado nos jornais,  que "não se deve pedir ao PSD e ao Governo que obrigue o PS a ser responsável" acrescentando que "o PSD não pode andar com ele ao colo" e "muito menos fazer o papel de babysitter".

O insulto é evidente, na medida em que é atribuída ao PS uma atitude irresponsável, mas o ridículo das afirmações não é menor. De facto, o senhor Moreira da Silva está a ver o "filme" exactamente ao contrário. No "filme" que tem passado perante  os nosso olhos, quem tem feito o papel de babbysiter responsável tem sido precisamente o PS que até agora não foi além da famosa "abstenção violenta" e quem, na verdade, carece de "colo" é o governo que, como o citado brincalhão reconhece, precisa que se mantenha o "amplo consenso" com o PS, para credibilizar as políticas seguidas por este governo perante o exterior.

A esta postura (a meu ver, excessivamente) responsável por parte do PS tem o governo Passos/Coelho respondido com sucessivas desconsiderações, a última das quais traduzida na aprovação e no subsequente envio para Bruxelas do denominado Documento de Estratégia Orçamental, sem que o maior partido do oposição tenha sido ouvido nem achado.

Diz agora o impagável Moreira da Silva que o documento aprovado pelo governo e remetido às autoridades europeias  não passa duma "base técnica e provisória". É caso para perguntar ao brincalhão se o documento não passa dum papel para "inglês ver", por que razão foi enviado a Bruxelas e não endereçado ao primeiro-ministro inglês, o destinatário óbvio dada a alegada natureza do documento? 

Está visto que Moreira da Silva gosta de brincar, mas, desta vez, a brincadeira pode sair-lhe cara, a ele, ao seu partido e ao governo.

Para já fica o aviso de Francisco Assis, na sua crónica habitual, ontem, nas páginas do "Público".

Cito: "Esta atitude [entre o desprezo e a hostilidade] atingiu o seu ponto máximo com as declarações desastrosas proferidas no último fim de semana pelo vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva, que se permitiu tratar o Partido Socialista em termos que configuram um verdadeiro insulto institucional. Ficou, assim, claro que, para o PSD, o PS não passa dum refém a instrumentalizar em qualquer momento. Face a tal evidência, não resta ao Partido Socialista, em nome da salvaguarda da sua dignidade e tendo em consideração o contributo que deve dar para o debate democrático, a prossecução de outro caminho  que não seja o da afirmação cada vez mais clara da sua identidade programática e política. Esta opção terá consequências práticas mais ou menos imediatas. Não são vislumbráveis razões ponderosas que devam conduzir o PS  a adoptar em relação ao próximo Orçamento de Estado atitude idêntica à que manifestou face ao Orçamento anterior."

Ala, que se faz tarde!

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publicado às 14:33

... e oferecer ao Alexandre Soares dos Santos, presidente do conselho de administração do Grupo Jerónimo Martins, grupo proprietário daquela cadeia de supermercados, um iPad com apps incluidas dos principais jornais, rádios de informação, e canais noticiosos, de Portugal. Talvez assim fique a saber da próxima...

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publicado às 13:10

James Taylor

Leio no Público que «Neonazis gregos prometem "varrer" imigrantes».

É "apenas" a prova que há caminhos que não se podem começar a percorrer, sob pena de o destino ser inevitavelmente este. E, se necessário for, que se muscule a democracia, para que fenómenos deste cariz não tenham qualquer hipótese de ver a luz do dia, como está a acontecer no berço da civilização. Não pretendo dar qualquer tipo de publicidade a estes escroques, daí não lhes referir sequer os nomes (dos partidos), adiantando apenas que, ao molho, a brincadeira pode redundar em 20% do povo grego a colocar a cruz no quadradinho que não devia existir.

Se este meu pensar é democrata? Chamem-lhe o que bem entenderem. É em defesa da democracia, tal como a vejo. Pouco me importa se corresponde ou não, se se encaixa ou não, nos canhenhos originais ou nos sinónimos universalmente aceites. A questão das jurisprudências e doutrinas maioritárias são coisas a que não ligo há muito. Não vou voltar agora a dar para esse peditório dos unanimismos. 

À pergunta "Qual ideologia?", Eugénia (pois claro que sim, Eugenia teria de ser -- e não, não me esqueci do acento) responde, após conferência com os do seu rebanho, recorrendo aos lugares-comuns desta gentalha. Nacionalismo para o povo, trabalhar para a nação de heróis e filósosos. Adianta a reportagem que "No grupo há quem invoque como inspiração a antiga cidade-estado de Esparta e a disciplina militar dos espartanos". Não deixo de sorrir, perante a patente contradição. Mas logo o sorriso se me transforma num esgar, porque não quero falar mais desta gente, porque não quero esta gente, porque abomino esta gente. Intolerante, racista e xenófoba, estes sim, os reais bas-fonds da Europa. Este exército de invasores que caminha Europa adentro, esta gente que começou assim..., de mansinho..., a torcer o nariz aos estrangeiros, e que agora nos quer invadir com os seus espartanos exércitos.

O anti-multiculturalismo já deu provas que está aí, há quem erga o punho do coração para o ar por ele, num sinal que nem quer dizer nada, convenhamos. Há quem mate 77 pessoas por ele. Até Hitler foi mais humilde nos seus começos. Hoje são eles 20%, amanhã somos nós 20%. Já pensaram nisso? O extremismo não se combate com palavras! Estes elementos anti-democráticos, que se usam da democracia, gritando abertamente contra ela, para acabarem com ela por dentro, deviam ser extirpados. Da democracia.

Tudo começou com umas eleições... Já todos vimos este filme, já o vimos até mais do que uma vez, mas a mais recente ainda nos está bem viva na memória, em forma de milhões de judeus, homossexuais, católicos, ciganos e o que mais viesse à rede mortos. Mortos, mas não esquecidos.

Eu,  celta, galaico, lusitano, fenício, cartaginês, romano, vândalo, alano, suevo, visigodo, cristão, mouro, judeu, índio, branco, preto, amarelo, ateu,  africano, asiático, macaense, americano, chinês, australiano, japonês, castelhano, catalão, lionês, galego, brasileiro, argentino, venezuelano, holandês, angolano, goês, moçambicano, são-tomense, guineense,  cabo-verdiano, cigano, indiano;

Eu, grego, irlandês, espanhol, italiano, romeno, belga, ucraniano, francês, inglês, luxemburguês, maltês,  polaco;

Eu, português-de-caldeirada me assino. E por isso luto. Porque só por isso existo, para isso luto.

Nas palavras que escolho de José Régio — nas que Eu escolho:

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,

Ninguém me peça definições!

Ninguém me diga: "vem por aqui"!

A minha vida é um vendaval que se soltou,

É uma onda que se alevantou,

É um átomo a mais que se animou...

Não sei por onde vou,

Não sei para onde vou

Sei que não vou por aí!

E não irei, não irei pelo mais fácil, pelo caminho dos fracos, dos que querem varrer, desocupar. Não me perguntem que Democracia é esta; outra resposta não darei, a não ser que é a dum filho do mundo, pronto para a defender tal como a vê. Plural, aberta, legitimada. Posso não saber responder com exactidão à pergunta. E por isso (para isso) pluralizo-a menos, à democracia. Se a tal for obrigado. A democracia, tal como a vejo, pode ser intolerante, pode chegar mesmo a ser arrogante, arrogante e intolerante com aqueles que são intolerantes com a diferença, com aqueles que não olham aos homens. Posso, inclusivamente, trocar os olhos a escrever, mas sei do que a quero proteger. Duma troika na qual não votei, dum bando de descapitalizados cerebrais que vêem no preto o inimigo só porque são brancos. Ou no branco o amigo só porque não é preto.

Durmo bem assim, mas não é por dormir bem assim que sou assim. Durmo bem assim, porque me exerço todos os dias. Caminho por cada uma das letras das palavras que compõem as minhas frases.

Sou assim! E não peço desculpa!

imagem

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publicado às 12:56

MAC :Tanto o S. Francisco Xavier como o Hospital de Santa Maria alegam ter capacidade para realizar os partos actualmente feitos na Maternidade Alfredo da Costa. E todos concordam que, do ponto da vista da segurança clínica da mãe e do bebé, é aconselhável as maternidades estarem integradas em hospitais gerais, o que não acontece com a MAC.

Não se compreende que face à unanimidade de opiniões o governo não avance com a medida de encerramento da MAC.

O Governo ainda não decidiu se avança ou não com a construção de um novo hospital e, para Fernando Cirurgião, director do serviço de obstetrícia do Hospital S. Francisco Xavier, é preciso agir e acabar com o impasse, desde logo porque a capacidade instalada é superior às necessidades da população, porque é preciso eliminar desperdícios, mas também - questão mais imediata - porque não há médicos suficientes para assegurar as urgências.

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publicado às 10:00


Todos já virados para o crescimento

por Luis Moreira, em 04.05.12

António Peres Metelo . «Fiquei impressionado com a dimensão do esforço dos portugueses», referiu, a propósito da reação às medidas de austeridade. Na sua opinião, «até 2016, Portugal passará de um défice de 5,1% para um excedente de 4,9%». Ainda assim, avisa que «2012 é o ano de todos os perigos».

Veja o vídeo seguindo o link.

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publicado às 09:00

Ary dos Santos

Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão 

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão 

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher 

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão 

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão 

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

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publicado às 08:00


Gennady Rozhdestvensky – Maestro russo

por António Filipe, em 04.05.12
No dia 4 de Maio de 1931, nasceu, em Moscovo, o maestro russo Gennady Anosov, filho de um maestro e professor, Nikolay Anosov, com quem aprendeu composição no Conservatório de Moscovo. Apesar disso (ou talvez para melhor se distinguir do pai), adoptou o apelido de solteira da mãe para a sua carreira artística. Famoso quando ainda mal tinha completado 20 anos, por ter dirigido “O Quebra Nozes” no Teatro Bolshoi, muito cedo granjeou prestígio. Estreou diversas obras de compositores soviéticos e fez a estreia de “Sonho de uma Noite de Verão”, de Benjamin Britten, em Moscovo.
Conhecido pela eficiência das suas especiais batutas muito curtas e pelo facto de nunca usar o pódio para reger a orquestra, porque deambula permanentemente pelo palco enquanto dirige, Rozhdestvensky “passeou”, pelas grandes salas de todo o mundo, uma distinta classe e uma enorme humildade. Portugal foi, de algum modo, testemunha disso, quando, em 2003, um concerto do grande maestro na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, foi cancelado porque um segurança o não deixou entrar no recinto – certamente estranhando que uma tão grande personagem chegasse a pé e sozinho…

3º andamento da Sinfonia nº 4, de Tchaikovsky
Orquestra Filarmónica de Leninegrado
Maestro: Gennady Rozhdestvensky

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publicado às 00:01


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