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Hoje, 1º de Maio, dia em que comemorei e honrei o direito a um descanso em igual proporção ao tempo para o trabalho e para o convívio familiar. Hoje sinto uma imensa tristeza e vergonha de ser concidadã do sr jerónimo martins e dos portugueses que se atropelaram para serem humilhados na sua precariedade. Hoje, sinto uma infinita tristeza por ver o meu país ser mencionado nos noticiários internacionais pela corrida ao pão e ao leite...assim, maquiavelicamente manipuladas às mão da concorrência e da finança cega, desumana de um homem que em vez de contribuir para a recuperação do seu país, nos escarnece e goza e espezinha, servindo-se da necessidade e da precariedade dos portugueses. Hoje! Hoje, Dia do Trabalhador. Fora um dia antes ou um dia depois e todos sentiríamos admiração por tão honrosa atitude de ajuda aos consumidores e às famílias. HOJE NÃO!
Hoje não, sr jerónimo martins!
Como todos os anos, junto à barraquinha do "comes e bebes", ajuntamento do pessoal habitual. Malta de todas as matizes com predominância para o "vermelhão". Estes sobem a Almirante Reis o que faz que o grupo só esteja completo lá para as 5 da tarde.
Muita gente como habitualmente, mas não tanta como o "speaker" nos quer fazer crer. Resposta às palavras de ordem também já não saem com a prontidão habitual, a verdade é que o pessoal está cada vez mais velho.
O Arménio Carlos martela-nos os ouvidos com aquela voz sincopada e as frases contundentes e curtas para serem eficazes. Dei comigo a compará-lo ao Carvalho da Silva, bem diferente este, mais persuasivo.
Encontra-se de tudo no que diz respeito "as comissões" de protesto, camarada assine aqui, e lá está a banquinha com a folha em branco e o lápis agarrado com um cordel. E vende-se tudo como os cravos que sobraram de Abril que os Indianos vendem ao molho ao preço de um. Sem espinhos. A malta, como disse, são amigos e amigas dois sociais - democratas as mulheres socialistas e o resto comunista. Tudo de bem com Deus e com o Diabo, lá discutimos mais uma vez os problemas eternos que ficaram para nova oportunidade e arrancamos com o lanche. Uma amiga mora mesmo ao lado da Fonte Luminosa, vamos para casa dela comer e beber e ver pela televisão o que se passa ali a cinquenta metros, ouvindo melhor .
O vinho é de Borba e o queijo daquele que cheira mal mas sabe muto bem e o chourição alentejano deixa-se comer. Um café no restaurante que fica mesmo por baixo e lá vamos para a volta da sossega. A multidão começa a dispersar rumo às camionetas que a trouxe de Setúbal e arredores.
Para o ano cá estamos com mais esperança, espero!
Neste Dia do Trabalhador, deixo-vos um poema de Brecht, dito por Mário Viegas...
Trabalhadores forçados :De acordo com um programa de investigação da cadeia pública de televisão sueca, a empresa de mobiliário IKEA utilizou prisioneiros políticos da antiga Alemanha Oriental como trabalhadores forçados nas décadas de 1970 e 1980,
A reportagem do programa Uppdrag Granskning descobriu documentos que provam a utilização de trabalho forçado de prisioneiros de consciência, segundo os anúncios do programa, que tem emissão prevista para quinta-feira no canal de televisão SVT.
Os jornalistas do programa descobriram os documentos nos arquivos da Stasi, a polícia secreta da antiga Alemanha de leste, ainda de acordo com os anúncios. A SVT não adiantou mais pormenores sobre as acusações.
O grupo IKEA, que não está cotado na bolsa, é o maior vendedor mundial de mobiliário, com vendas de 25.000 milhões de euros em 2011 e 131.000 colaboradores, no final do seu mais recente ano fiscal, que terminou em Agosto de 2011.
Confirma-se. Por detrás das grandes fortunas e das grandes empresas há sempre histórias pouco abonatórias. Desde benefícios fiscais, a contratos vorazes com o estado, à utilização de mão de obra escrava e à cumplicidade com estados nazis e totalitários , o grande capital ergueu-se sobre os escombros da miséria e da ignomínia. Com raríssimas excepções mas é assim!
Juntamente com Holland, é neste desafio que está o futuro da Europa. Comam-nos vivos, hermanos, já que por cá e pela Grécia parecem faltar tomates. Que se metam com o Diabo, venha a nós o vosso reino (salvo seja, que vos lamento o reino, embora o vosso rei seja mais republicano do que o morto-vivo que nos encima a República).
O 1º de Maio é celebrado mundialmente como o "Dia do Trabalhador". Mas esta data tem uma história.
A "miséria imerecida"
Em finais do século XIX, com o início da industrialização, começaram a aparecer novos problemas relacionados com o trabalho. O Papa Leão XIII dá conta do "temível conflito" que se estava a gerar "entre o mundo do capital e o do trabalho" dando lugar a uma situação de "miséria imerecida" (encíclica "Rerum Novarum", 15-05-1891).
Um dos principais problemas que atingiam os operários era o horário de trabalho. Trabalhava-se de sol - a - sol, como os agricultores. Alguns reformadores sociais já tinham proposto, em várias épocas, a ideia de dividir o dia em três períodos: oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas de lazer e estudo, proposta que, como sempre, era vista como utópica pelos empregadores.
Com o desenvolvimento do associativismo operário, e particularmente do sindicalismo, a proposta da jornada de oito horas tornou-se um dos objectivos centrais das lutas operárias e também causa de violentas repressões e de inúmeras prisões e até morte de trabalhadores.
No 1º de Maio de 1886, milhares de trabalhadores de Chicago (Estados Unidos da América), tal como de muitas outras cidades americanas, foram para a rua, exigindo o horário de oito horas de trabalho por dia. No dia 4 de Maio, durante novas manifestações, uma explosão serviu de pretexto para a repressão brutal que se seguiu, que provocou mais de 100 mortes e a prisão de dezenas de operários.
Este acontecimento, que ficou conhecido como os "Mártires de Chicago", tornou-se o símbolo e marco para uma luta que, a partir daí, se generalizou por todo o mundo.
Passados todos estes anos, a história do movimento operário continua a ser feita de avanços e recuos, vitórias e derrotas. Entre nós, a luta pelo horário de oito horas também tem uma longa história. Só em Maio de 1996 o Parlamento aprovou a lei da semana de 40 horas (oito horas diárias de segunda a sexta feira). No entanto, as horas extras e o trabalho em fins de semana, acabam muitas vezes por anular as conquistas consignadas na lei.
As novas formas de organização do trabalho, a precarização e a globalização vem trazer novos problemas que os trabalhadores têm que enfrentar.
A exploração do trabalho infantil e da mulher, bem como dos imigrantes são um desafio permanente à imaginação e à capacidade de organização e de luta dos trabalhadores.
A Doutrina Social da Igreja propõe a solidariedade - a que chama "virtude" - como o meio necessário e indispensável para que a luta dos trabalhadores pela sua dignidade, seja eficaz. João Paulo II, na "Solicitude Social da Igreja" (nº 38), reconhece "como valor positivo e moral, a consciência crescente da interdependência entre os homens e as nações. O facto de os homens e as mulheres, em várias partes do mundo, sentirem como próprias as injustiças e as violações dos direitos humanos cometidas em países longínquos, que talvez nunca visitem, é mais um sinal de uma realidade interiorizada na consciência, adquirindo assim conotação moral.
Trata-se antes de tudo da interdependência apreendida como sistema determinante de relações no mundo contemporâneo, com as suas componentes - económica, cultural, política e religiosa - e assumida como categoria moral. Quando a interdependência é reconhecida assim, a resposta correlativa, como atitude moral e social e como "virtude", é a solidariedade. Esta, portanto, não é um sentimento de compaixão vaga ou de enternecimento superficial pelos males sofridos por tantas pessoas, próximas ou distantes. Pelo contrário, é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos."
Dia de festa
Não se pense que este dia, herdeiro de uma forte tradição de luta operária, à mistura com perseguições, prisões e até mortes, é um dia triste. Não, porque nele também se recordam as conquistas - pequenas e grandes - que os trabalhadores foram conseguindo através dos tempos. É uma longa história que sabe bem recordar e celebrar.
Os Movimentos Operários da Acção Católica - JOC e LOC/MTC - costumam celebrar o 1º de Maio como o "Dia da Solidariedade", em que propõem aos seus membros e amigos, além de recordar e celebrar o significado histórico deste dia, a participação com um dia de salário para as despesas dos respectivos Movimentos.
Dia de S. José Operário
A Igreja quis dar a este dia de acção e de festa - "A Festa do Trabalho" - uma dimensão de fé. Em 1955, o Papa Pio XII instituiu a Festa de S. José Operário, a ser celebrada precisamente no dia 1 de Maio de cada ano.
"Crescimento, só para o ano!"
"Fiado, só amanhã!"
Porque é que me lembrei disto?
Dia do trabalhador :História do dia do trabalhador
No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade.
Nos Estados Unidos da América o Dia do Trabalhador celebra-se no dia 3 de Setembro e é conhecido por "Labor Day". É um feriado nacional que é sempre comemorado na primeira segunda-feira do mês de Setembro e está relacionado com o período das colheitas e com o fim do Verão.
No Canadá este feriado chama-se "Dia de Oito Horas". Tem este nome porque se comemora a vitória da redução do dia de trabalho para oito horas.
Na Europa o "Dia do Trabalhador" comemora-se sempre no dia 1 de Maio.
Em Portugal, segundo declarações do Secretário-geral da UGT, Eng. João Proença, ao Expressoemprego.pt, "o Dia do Trabalhador é da maior importância para o movimento sindical e para aqueles que representa, mas também para todos os que defendem uma sociedade mais justa e solidária. Em Portugal é o dia em que afirmamos os valores do sindicalismo e a necessidade do progresso económico e social".
Os trabalhadores aproveitam este dia para alertar o Governo e outras entidades para algumas das suas necessidades, tais como: direitos dos trabalhadores, aumento de salários e melhores condições. Em Portugal, segundo as declarações do secretário-geral da UGT, os direitos dos trabalhadores têm evoluído positivamente, " hoje os trabalhadores vivem melhor que há 15 anos mas continuamos muito afastados da média comunitária, da qual nos estamos a aproximar a um ritmo demasiado lento. Temos maiores salários, mas continuam os mais baixos e desiguais da União Europeia; o mesmo acontece com as pensões. Os avanços legislativos não se traduzem muitas vezes na prática, face às violações sistemáticas da Lei. A sinistralidade laboral é a 1ª na Europa. A negociação colectiva começa a estar bloqueada e urge o relançamento da concertação".
Todos os anos este feriado é comemorado com a realização de algumas actividades. Para este ano, segundo o engenheiro João Proença, este dia vai ser passado "em unidade, em luta e em festa vamos todos à Torre de Belém em Lisboa, onde os vários Sindicatos expõem os seus Comunicados e as suas actividades. O discurso da UGT exporá as reivindicações da Central, os problemas e as propostas de solução. Haverá também iniciativas pontuais em pontos mais afastados como Bragança e as Regiões Autónomas."
Participe. Afinal, este dia é seu.
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
-
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
á força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas
-
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
-
Levanta-te meu povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
(Vinte Anos de Poesia, 1983)
Diz que é uma espécie de liberdade.
João Paulo Guerra, uma das poucas agulhas no palheiro da nossa imprensa da económica. Esta foi a sua última crónica no Diário Económico. A surpresa foi ter durado tanto tempo...
Nota prévia:
Dedico esta sinfonia a Miguel Portas, que faria hoje 54 anos. Morreu em Antuérpia, no passado dia 24 de Abril, véspera do Dia da Liberdade. E, pelo que fez e disse, deixa muitas saudades. Obrigado, Miguel. Por tudo.Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, desejo a todos os que ainda têm emprego, um bom feriado. Para os restantes, um bom dia. Neste dia internacional do trabalhador veio-me à ideia o compositor russo Dmitri Shostakovich. Acontece que Shostakovich, entre muitas outras, escreveu uma sinfonia à qual deu o nome de “1º de Maio”. É a sua Sinfonia nº 3, op. 20, em mi bemol maior, da qual vos deixo um excerto.
Dmitri Shostakovich, que nasceu no dia 25 de Setembro de 1906 e morreu a 9 de Agosto de 1975, foi um compositor russo, do período soviético. A sua Sinfonia nº 3, “1º de Maio”, estreou-se no dia 6 de Novembro de 1931, pela Orquestra Filarmónica de Leninegrado, dirigida por Aleksander Gauk. Tal como a 2ª sinfonia, a 3ª é uma sinfonia coral experimental, com 4 secções contínuas. No final o coro canta um poema de Semyon Kirsanov, que exulta o 1º de Maio e a revolução.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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