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Não! No Maio da Gente, NÃO!

por Maria Mulher, em 01.05.12

Hoje, 1º de Maio, dia em que comemorei e honrei o direito a um descanso em igual proporção ao tempo para o trabalho e para o convívio familiar. Hoje sinto uma imensa tristeza e vergonha de ser concidadã do sr jerónimo martins e dos portugueses que se atropelaram para serem humilhados na sua precariedade. Hoje, sinto uma infinita tristeza por ver o meu país ser mencionado nos noticiários internacionais pela corrida ao pão e ao leite...assim, maquiavelicamente manipuladas às mão da concorrência e da finança cega, desumana de um homem que em vez de contribuir para a recuperação do seu país, nos escarnece e goza e espezinha, servindo-se da necessidade e da precariedade dos portugueses. Hoje! Hoje, Dia do Trabalhador. Fora um dia antes ou um dia depois e todos sentiríamos admiração por tão honrosa atitude de ajuda aos consumidores e às famílias. HOJE NÃO!
Hoje não, sr jerónimo martins!

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publicado às 23:59


Lá estive na Alameda

por Luis Moreira, em 01.05.12

Como todos os anos, junto à barraquinha do "comes e bebes", ajuntamento do pessoal habitual. Malta de todas as matizes com predominância para o "vermelhão". Estes sobem a Almirante Reis o que faz que o grupo só esteja completo lá para as 5 da tarde.

Muita gente como habitualmente, mas não tanta como o "speaker" nos quer fazer crer. Resposta às palavras de ordem também já não saem com a prontidão habitual, a verdade é que o pessoal está cada vez mais velho.

O Arménio Carlos martela-nos os ouvidos com aquela voz sincopada e as frases contundentes e curtas para serem eficazes. Dei comigo a compará-lo ao Carvalho da Silva, bem diferente este, mais persuasivo.

Encontra-se de tudo no que diz respeito "as comissões" de protesto, camarada assine aqui, e lá está a banquinha com a folha em branco e o lápis agarrado com um cordel. E vende-se tudo como os cravos que sobraram de Abril que os Indianos vendem ao molho ao preço de um. Sem espinhos. A malta, como disse, são amigos e amigas  dois sociais - democratas as mulheres socialistas e o resto comunista. Tudo de bem com Deus e com o Diabo, lá discutimos mais uma vez os problemas eternos que ficaram para nova oportunidade e arrancamos com o lanche. Uma amiga mora mesmo ao lado da Fonte Luminosa, vamos para casa dela comer e beber e ver pela televisão o que se passa ali a cinquenta metros, ouvindo melhor .

O vinho é de Borba e o queijo daquele que cheira mal mas sabe muto bem e o chourição alentejano deixa-se comer. Um café no restaurante que fica mesmo por baixo e lá vamos para a volta da sossega. A multidão começa a dispersar rumo às camionetas que a trouxe de Setúbal e arredores.

Para o ano cá estamos com mais esperança, espero!

 

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publicado às 22:38

Pingo Doce 1o de Maio.jpg

«Filas intermináveis, falta de carros ou cestos de compras, portas fechadas. Este é o cenário de muitas lojas do Pingo Doce, no dia em que a cadeia de supermercados está com uma campanha em que quem fizer mais de 100 euros em compras tem um desconto de 50%.
O Pingo Doce lançou uma campanha que levou muitos portugueses ao supermercado. Mas a chegada à loja nem sempre é fácil.
O acesso ao estacionamento em alguns pontos é crítico, bem como encontrar um carrinho ou um cesto para fazer compras. Relatos de consumidores revelam quem tenha estado quase uma hora só à espera de um carrinho. O “Jornal de Notícias” diz mesmo que já há pessoas a alugar carrinhos de compras por 10 euros.
Mas as dificuldades não são apenas estas. Há lojas que se viram mesmo obrigadas a descer as grades da entrada para o supermercado para evitarem que mais gente entrasse. Assim, só com a saída de pessoas pode entrar mais alguém.
Houve mesmo lojas que tiveram de encerrar definitivamente a porta e outras que se preparam para o fazer, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), citado pela TVI. O CESP confirmou que “estão a decorrer incidentes com clientes em lojas Pingo Doce presenciados por piquetes de greve”.
“Os incidentes decorrem, por exemplo, na loja da rua Carlos Mardel em Lisboa” e já “suscitaram a intervenção da PSP e o encerramento da loja”.
“Registámos problemas praticamente em todas as lojas do grupo", disse ao “Diário de Notícias” fonte da PSP.
A TVI revela ainda que há outros incidentes que estão a provocar o encerramento de “sucessivas lojas da cadeia Pingo Doce”. O sindicato responsabiliza “o hipermercado, o promotor desta iniciativa” e da abertura no 1º de maio, “vendendo produtos abaixo do preço de custo, bem como, o Governo que a autorizou permitindo a abertura das lojas”. [Negócios
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=554107]

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publicado às 20:29


desconcordata

por Rogério Costa Pereira, em 01.05.12
E cá continuamos, pacientes e serenos, à espera que o Estado do Vaticano autorize o Estado Português a decidir dos seus feriados. Tudo normal!

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publicado às 20:12

«Remains to be moved in attempt to stem rumours of murdered girl hidden in crypt.
The Vatican is facing a deepening controversy over the burial 22 years ago of a notorious crime boss, with reports emerging that the church accepted a one billion lire (£407,000) payment from the mobster's widow to allow his interment in a basilica.
A source at the Holy See told the Ansa news agency that "despite initial reluctance" the then vicar-general of Rome, Cardinal Ugo Poletti, "in the face of such a conspicuous sum, gave his blessing" to the controversial interment of Enrico De Pedis, the former boss of Rome's notorious Magliana gang. The money was reportedly used on missions and to restore the Basilica of St Apollinare, where the mobster was laid to rest next to popes and cardinals after his death in 1990.
The claims, which the Vatican has not commented on, may explain how such a reviled criminal was buried in such a hallowed site. Last week, to deflect growing criticism and to help resolve a 30-year-old murder mystery, it emerged that Vatican officials had decided to move the remains of De Pedis from his special crypt.
Pressure mounted earlier this month when a prosecuting magistrate, Giancarlo Capaldo, claimed senior officials at the Vatican knew much more than they were letting on about the Magliana gang's links to the Holy See, and the gang's suspected kidnap and murder of Emanuela Orlandi, the 15-year-old daughter of a Vatican official, in 1983. "There are people still alive, and still inside the Vatican, who know the truth," he said. Some believe Emanuela's father had evidence linking the Vatican Bank, Istituto per le Opere di Religione, to organised crime, and that she was snatched to keep him silent. The theory is that De Pedis, who was shot dead in 1990, organised the kidnapping.
For the past two decades, there has been speculation that Emanuela's remains were put in the tomb alongside De Pedis. The girl's brother, Pietro Orlandi, has joined those calling for the tomb to be opened.
The Vatican – under heavy scrutiny after a set of scandals – denies the claims and has hinted that investigators will be able to witness the re-opening of the crypt, in a bid to quash the rumours. "It seems that nothing has been concealed and there are no Vatican secrets to reveal," said a spokesman for Vatican, Father Federico Lombardin.
It is likely that the body of De Pedis will be moved to a less high-profile place of rest. The location may be decided at an upcoming meeting. Even if the girl's remains are not found in the crypt, the mystery surrounding her disappearance will remain.
Other theories surrounding her fate are not in short supply. One, more palatable for the Vatican, suggests that Magliana gang members snatched her at the behest of Turkish extremists, who wanted to use her as a bargaining tool to win the release of Mehmet Ali Agca, the Turkish gunman who tried to kill Pope John Paul II in 1981.
But others have implicated Paul Marcinkus, the disgraced and deceased former head of the Vatican bank, which was involved in the bankruptcy of Italy's largest private bank, the Banco Ambrosiano, in 1982.
Soon after the news of the scandal became public, the president of Banco Ambrosiano, Roberto Calvi, was found hanging beneath Blackfriars Bridge in London.» [The Independent http://t.co/6i0hy2Vw]

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publicado às 20:03


Neste Dia do Trabalhador, Viva o 1º de Maio!

por António Filipe, em 01.05.12

Neste Dia do Trabalhador, deixo-vos um poema de Brecht, dito por Mário Viegas...

Perguntas de um operário Letrado
 
...e uma canção de Chico Buarque
 

Construção

Uma dedicatória especial para uma pessoa especial: Miguel Portas, que, se fosse vivo, faria hoje 54 anos e cuja força, dedicação e empenho por causas nobres e justas sempre foram uma inspiração para mim.
E uma dedicatória especial para um casal muito especial: O Tonô (o "nosso" ALS-António Leal Salvado) e a Isabel, que fazem hoje 36 anos de casados e que, apoiando-se sempre um ao outro, foram sempre um apoio e uma força especial para todos nós. Só pessoas boas e solidárias como eles se lembrariam de casar nesta data. Parabéns.

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publicado às 17:00


O Google e o dia do trabalhador

por Luis Moreira, em 01.05.12
O Google comemora o Dia do Trabalhador : Ao clicar na imagem, o doodle remete o leitor para uma série de conteúdos relacionados com a data, desde notícias sobre as comemorações deste ano à história sobre a origem do Dia do Trabalhador, passando por blogs e selecções de imagens.

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publicado às 16:00


Trabalhadores forçados

por Luis Moreira, em 01.05.12

Trabalhadores forçados :De acordo com um programa de investigação da cadeia pública de televisão sueca, a empresa de mobiliário IKEA utilizou prisioneiros políticos da antiga Alemanha Oriental como trabalhadores forçados nas décadas de 1970 e 1980,
A reportagem do programa Uppdrag Granskning descobriu documentos que provam a utilização de trabalho forçado de prisioneiros de consciência, segundo os anúncios do programa, que tem emissão prevista para quinta-feira no canal de televisão SVT.
Os jornalistas do programa descobriram os documentos nos arquivos da Stasi, a polícia secreta da antiga Alemanha de leste, ainda de acordo com os anúncios. A SVT não adiantou mais pormenores sobre as acusações.
O grupo IKEA, que não está cotado na bolsa, é o maior vendedor mundial de mobiliário, com vendas de 25.000 milhões de euros em 2011 e 131.000 colaboradores, no final do seu mais recente ano fiscal, que terminou em Agosto de 2011.

Confirma-se. Por detrás das grandes fortunas e das grandes empresas há sempre histórias pouco abonatórias. Desde benefícios fiscais, a contratos vorazes com o estado, à utilização de mão de obra escrava e à cumplicidade com estados nazis e totalitários , o grande capital ergueu-se sobre os escombros da miséria e da ignomínia. Com raríssimas excepções mas é assim!

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publicado às 14:40


Da esperança: Os mercados testam os limites de Espanha

por Rogério Costa Pereira, em 01.05.12

Juntamente com Holland, é neste desafio que está o futuro da Europa. Comam-nos vivos, hermanos, já que por cá e pela Grécia parecem faltar tomates. Que se metam com o Diabo, venha a nós o vosso reino (salvo seja, que vos lamento o reino, embora o vosso rei seja mais republicano do que o morto-vivo que nos encima a República).

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publicado às 12:25


Ao (meu) Capitão de Abril; apagado em Maio...

por Rogério Costa Pereira, em 01.05.12

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publicado às 11:30


O que é o Dia do Trabalhador

por Luis Moreira, em 01.05.12

O Dia do Trabalhador:

O 1º de Maio é celebrado mundialmente como o "Dia do Trabalhador". Mas esta data tem uma história.
       A "miséria imerecida"

    Em finais do século XIX, com o início da industrialização, começaram a aparecer novos problemas relacionados com o trabalho. O Papa Leão XIII dá conta do "temível conflito" que se estava a gerar "entre o mundo do capital e o do trabalho" dando lugar a uma situação de "miséria imerecida" (encíclica "Rerum Novarum", 15-05-1891).
    Um dos principais problemas que atingiam os operários era o horário de trabalho. Trabalhava-se de sol - a - sol, como os agricultores. Alguns reformadores sociais já tinham proposto, em várias épocas, a ideia de dividir o dia em três períodos: oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas de lazer e estudo, proposta que, como sempre, era vista como utópica pelos empregadores.
    Com o desenvolvimento do associativismo operário, e particularmente do sindicalismo, a proposta da jornada de oito horas tornou-se um dos objectivos centrais das lutas operárias e também causa de violentas repressões e de inúmeras prisões e até morte de trabalhadores.

       Os "Mártires de Chicago"

    No 1º de Maio de 1886, milhares de trabalhadores de Chicago (Estados Unidos da América), tal como de muitas outras cidades americanas, foram para a rua, exigindo o horário de oito horas de trabalho por dia. No dia 4 de Maio, durante novas manifestações, uma explosão serviu de pretexto para a repressão brutal que se seguiu, que provocou mais de 100 mortes e a prisão de dezenas de operários.
    Este acontecimento, que ficou conhecido como os "Mártires de Chicago", tornou-se o símbolo e marco para uma luta que, a partir daí, se generalizou por todo o mundo.

       Os novos problemas

    Passados todos estes anos, a história do movimento operário continua a ser feita de avanços e recuos, vitórias e derrotas. Entre nós, a luta pelo horário de oito horas também tem uma longa história. Só em Maio de 1996 o Parlamento aprovou a lei da semana de 40 horas (oito horas diárias de segunda a sexta feira). No entanto, as horas extras e o trabalho em fins de semana, acabam muitas vezes por anular as conquistas consignadas na lei.
    As novas formas de organização do trabalho, a precarização e a globalização vem trazer novos problemas que os trabalhadores têm que enfrentar.
    A exploração do trabalho infantil e da mulher, bem como dos imigrantes são um desafio permanente à imaginação e à capacidade de organização e de luta dos trabalhadores.

       A solidariedade

    A Doutrina Social da Igreja propõe a solidariedade - a que chama "virtude" - como o meio necessário e indispensável para que a luta dos trabalhadores pela sua dignidade, seja eficaz. João Paulo II, na "Solicitude Social da Igreja" (nº 38), reconhece "como valor positivo e moral, a consciência crescente da interdependência entre os homens e as nações. O facto de os homens e as mulheres, em várias partes do mundo, sentirem como próprias as injustiças e as violações dos direitos humanos cometidas em países longínquos, que talvez nunca visitem, é mais um sinal de uma realidade interiorizada na consciência, adquirindo assim conotação moral.
    Trata-se antes de tudo da interdependência apreendida como sistema determinante de relações no mundo contemporâneo, com as suas componentes - económica, cultural, política e religiosa - e assumida como categoria moral. Quando a interdependência é reconhecida assim, a resposta correlativa, como atitude moral e social e como "virtude", é a solidariedade. Esta, portanto, não é um sentimento de compaixão vaga ou de enternecimento superficial pelos males sofridos por tantas pessoas, próximas ou distantes. Pelo contrário, é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos."
    Dia de festa

   Não se pense que este dia, herdeiro de uma forte tradição de luta operária, à mistura com perseguições, prisões e até mortes, é um dia triste. Não, porque nele também se recordam as conquistas - pequenas e grandes - que os trabalhadores foram conseguindo através dos tempos. É uma longa história que sabe bem recordar e celebrar.
    Os Movimentos Operários da Acção Católica - JOC e LOC/MTC - costumam celebrar o 1º de Maio como o "Dia da Solidariedade", em que propõem aos seus membros e amigos, além de recordar e celebrar o significado histórico deste dia, a participação com um dia de salário para as despesas dos respectivos Movimentos.
    Dia de S. José Operário

   A Igreja quis dar a este dia de acção e de festa - "A Festa do Trabalho" - uma dimensão de fé. Em 1955, o Papa Pio XII instituiu a Festa de S. José Operário, a ser celebrada precisamente no dia 1 de Maio de cada ano.

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publicado às 11:00


Amanhã

por Maria Suzete Salvado, em 01.05.12

 

"Crescimento, só para o ano!"

"Fiado, só amanhã!"

Porque é que me lembrei disto?

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publicado às 10:58


A história do Dia do Trabalhador

por Luis Moreira, em 01.05.12

Dia do trabalhador :História do dia do trabalhador

No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.

Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
Foi este o resultado desta segunda manifestação.

A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.

Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.

116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade.

Nos Estados Unidos da América o Dia do Trabalhador celebra-se no dia 3 de Setembro e é conhecido por "Labor Day". É um feriado nacional que é sempre comemorado na primeira segunda-feira do mês de Setembro e está relacionado com o período das colheitas e com o fim do Verão.

No Canadá este feriado chama-se "Dia de Oito Horas". Tem este nome porque se comemora a vitória da redução do dia de trabalho para oito horas.

Na Europa o "Dia do Trabalhador" comemora-se sempre no dia 1 de Maio.

Em Portugal, segundo declarações do Secretário-geral da UGT, Eng. João Proença, ao Expressoemprego.pt, "o Dia do Trabalhador é da maior importância para o movimento sindical e para aqueles que representa, mas também para todos os que defendem uma sociedade mais justa e solidária. Em Portugal é o dia em que afirmamos os valores do sindicalismo e a necessidade do progresso económico e social".

Os trabalhadores aproveitam este dia para alertar o Governo e outras entidades para algumas das suas necessidades, tais como: direitos dos trabalhadores, aumento de salários e melhores condições. Em Portugal, segundo as declarações do secretário-geral da UGT, os direitos dos trabalhadores têm evoluído positivamente, " hoje os trabalhadores vivem melhor que há 15 anos mas continuamos muito afastados da média comunitária, da qual nos estamos a aproximar a um ritmo demasiado lento. Temos maiores salários, mas continuam os mais baixos e desiguais da União Europeia; o mesmo acontece com as pensões. Os avanços legislativos não se traduzem muitas vezes na prática, face às violações sistemáticas da Lei. A sinistralidade laboral é a 1ª na Europa. A negociação colectiva começa a estar bloqueada e urge o relançamento da concertação".

Todos os anos este feriado é comemorado com a realização de algumas actividades. Para este ano, segundo o engenheiro João Proença, este dia vai ser passado "em unidade, em luta e em festa vamos todos à Torre de Belém em Lisboa, onde os vários Sindicatos expõem os seus Comunicados e as suas actividades. O discurso da UGT exporá as reivindicações da Central, os problemas e as propostas de solução. Haverá também iniciativas pontuais em pontos mais afastados como Bragança e as Regiões Autónomas."

Participe. Afinal, este dia é seu.


 




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publicado às 09:30


O 1º de Maio

por Luis Moreira, em 01.05.12

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publicado às 09:00


Eu nunca fui comunista mas já fui pobre

por Luis Moreira, em 01.05.12

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publicado às 08:30

 

 

 

Das prensas dos martelos das bigornas

das foices dos arados das charruas

das alfaias dos cascos das dornas

é que nasce a canção que anda nas ruas.

-

Um povo não é livre em águas mornas

não se abre a liberdade com gazuas

á força do teu braço é que transformas

as fábricas e as terras que são tuas

-

Abre os olhos e vê. Sê vigilante

a reacção não passará diante

do teu punho fechado contra o medo.

-

Levanta-te meu povo. Não é tarde.

Agora é que o mar canta é que o sol arde

pois quando o povo acorda é sempre cedo.

 

 

 

(Vinte Anos de Poesia, 1983)

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publicado às 08:00


Estrela de Maio (assim escura, mas a luz virá)

por Rogério Costa Pereira, em 01.05.12
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publicado às 06:11


A liberdade já não passa por aqui

por Ariel, em 01.05.12

 

Diz que é uma espécie de liberdade.

João Paulo Guerra, uma das poucas agulhas no palheiro da nossa imprensa da económica.  Esta foi a sua última crónica no Diário Económico.  A surpresa foi ter durado tanto tempo...

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publicado às 00:02

Nota prévia:
Dedico esta sinfonia a Miguel Portas, que faria hoje 54 anos. Morreu em Antuérpia, no passado dia 24 de Abril, véspera do Dia da Liberdade. E, pelo que fez e disse, deixa muitas saudades. Obrigado, Miguel. Por tudo.

Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, desejo a todos os que ainda têm emprego, um bom feriado. Para os restantes, um bom dia. Neste dia internacional do trabalhador veio-me à ideia o compositor russo Dmitri Shostakovich. Acontece que Shostakovich, entre muitas outras, escreveu uma sinfonia à qual deu o nome de “1º de Maio”. É a sua Sinfonia nº 3, op. 20, em mi bemol maior, da qual vos deixo um excerto.
Dmitri Shostakovich, que nasceu no dia 25 de Setembro de 1906 e morreu a 9 de Agosto de 1975, foi um compositor russo, do período soviético. A sua Sinfonia nº 3, “1º de Maio”, estreou-se no dia 6 de Novembro de 1931, pela Orquestra Filarmónica de Leninegrado, dirigida por Aleksander Gauk. Tal como a 2ª sinfonia, a 3ª é uma sinfonia coral experimental, com 4 secções contínuas. No final o coro canta um poema de Semyon Kirsanov, que exulta o 1º de Maio e a revolução.


Excerto da Sinfonia nº 3, “1º de Maio”, de Shostakovich
Maestro: Mstislav Rostropovich

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publicado às 00:01


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