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Manifesto da A25A - Abril não desarma !

por Luis Moreira, em 23.04.12

                                                                                                                                                              

Há 38 anos, os Militares de Abril pegaram em armas para libertar o Povo da ditadura e da opressão e criar condições para a superação da crise que então se vivia. Fizeram-no na convicta certeza de que assumiam o papel que os Portugueses esperavam de si. Cumpridos os compromissos assumidos e finda a sua intervenção directa nos assuntos políticos da nação, a esmagadora maioria integrou-se na Associação 25 de Abril, dela fazendo depositária primeira do seu espírito libertador. Hoje, não abdicando da nossa condição de cidadãos livres, conscientes das obrigações patrióticas que a nossa condição de Militares de Abril nos impõe, sentimos o dever de tomar uma posição cívica e política no quadro da Constituição da República Portuguesa, face à actual crise nacional. A nossa ética e a moral que muito prezamos, assim no-lo impõem! Fazemo-lo como cidadãos de corpo inteiro, integrados na associação cívica e cultural que fundámos e que, felizmente, seguiu o seu caminho de integração plena na sociedade portuguesa. Porque consideramos que: Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional comum, a União Europeia. Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos governantes aceitam sem protesto e com a auto-satisfação dos subservientes. O nosso estatuto real é hoje o de um “protectorado”, com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos. O contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi rompido pelo poder.

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publicado às 23:00


A25A - Carta aberta de um capitão de Abril

por Luis Moreira, em 23.04.12

Caras Amigas e Amigos da Associação 25 de Abril

Por e com Abril  vos falo.

Devia calar-me, mas o meu Amor e servidão,  servidão mesmo de escravo honrado,  à LIBERDADE A PORTUGAL E À HUMANIDADE não consente nenhum silêncio,  e leva-me a falar da obra que ontem foi lançada - "A HORA DA LIBERDADE".,  que foi bem mais que a hora, foi o dia inteiro, o sol, a Lua da liberdade

O 25 de Abril 74, queiram ou não, os inimigos da história dos povos e da humanidade é historicamente, para Portugal e o Mundo, um dos maiores feitos do século xx, na paz mesmo um esplendoroso e glorioso feito: terminou com uma guerra de 15 anos, mas que podia demorar 100, como todos sabem; e terminou com um regime fascista, com todas as letras e consequências de 40 anos, e tudo foi feito em três dias por SOLDADOS GLORIOSOS  ( não temo as palavras, estou a falar deles e não do que são ou quem são hoje, cidadãos anónimos) na sua maior parte com 25 anos de idade ou menos, sendo a média próxima do 30 anos, gente muito jovem, muitos eram ainda tenentes.

 Compreendo, por razões que a psicologia explica, que outros quisessem ser os protagonistas, mas foram estes . os soldados, os oficiais e sargentos milicianos, os tenentes e capitães do quadro permanente e alguns oficiais superiores, muito poucos, que fizeram o  25 de Abril, e é  esta gesta heróica da REFUNDAÇÃO DE PORTUGAL, mas também quase uma ficção que se deve o período mais longo da mais ampla democracia vivido em Portugal, nenhum outro o iguala, e é desta gloriosa história que fala a obra ontem lançada, e que perante ela se calem as obras menores, as invejas mesquinhas, e que todos os viventes hoje antecipem a vivência do Futuro.

 Quando todos já formos pó, Abril  será reconhecido com o esplendor e luminosidade que evoco, e esta possibilidade está nas nossas mãos se pegarmos esta obra, agora escrita e a realizarmos no dia a dia.O dia de ontem devia ter sido uma vigorosa manifestação do 25 de Abril, embora o tenha sido, de algum modo, mas faltou muita gente à parada, ao Terreiro do Paço da liberdade.

Pessoalmente de pé, em sentido, cantando o hino Nacional, a Grândola vila Moreno, e com a memória viva do meu pai e mãe, gente que não sabe o que é quebrar, do Salgueiro Maia, do soldado Cardinali, do ti Jaime de Vendas Novas à altura com 82, dos soldados e oficiais que comandei e morreram em África, de Afonso Henriques, de D João I,  de Carlos Fabião, de Vasco Gonçalves, do herói da rotunda Machado dos Santos e  de todos os que caíram  pela liberdade em Portugal , em África e no Mundo  e de todas as vitimas actuais do capitalismo selvagem, mas também das politiquices nojentas, aplaudo estes heróis do meu país e do mundo, e a todos os meus concidadãos aconselho,  como um imperativo de cidadania, a  não perderem esta grandiosa obra, digo com todo o à vontade até porque nem sequer conheço todos os protagonistas e de alguns que conheço afasta-me muito, mas é  a história que conta...

Saudações de Abril

andrade da silva

 

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publicado às 22:00


Já chegamos à Madeira ?

por Luis Moreira, em 23.04.12

Alberto João determina e manda publicar : Em comunicado, Jardim "determina ao Senhor Vice-Presidente do Governo Regional, neste Executivo com a tutela dessas instalações, que mande proceder a um inquérito" para apurar se os agentes intervenientes estavam "munidos de mandato legal para o sucedido" e "se houve alguma situação que possa ser configurada com sequestro".

Senhor Presidente não esqueça os documentos e os discos rígidos dos computadores.

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publicado às 21:10


E os deputados de Esquerda?

por Rogério Costa Pereira, em 23.04.12

Vão à AR no dia 25 de Abril? Encher verbos e ouvir verbos-de-encher? Que tal dar a essa tralha que nos "governa" cadeiras vazias e o grito dos ausentes?

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publicado às 20:17


Já chegamos à Madeira...

por Luis Moreira, em 23.04.12

Com corte da ligação ao exterior do edificio a investigação decorre com aparato. No prédio funcionam diversos serviços e organismos tutelados pelo governo regional, entre os quais a Investimentos Habitacionais da Madeira, a empresa Estradas da Madeira e as direções regionais dos Edifícios Públicos, Infraestruturas e Equipamentos e o Ambiente.

A decisão da Procuradoria surgiu depois de o Instituto Nacional de Estatística e o Banco de Portugal terem divulgado um comunicado a dar conta de encargos financeiros assumidos pela Madeira que não foram nem pagos nem reportados.

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publicado às 20:17

O DCIAP, um obscuro orgão policial do continente, sem qualquer descrição, invadiu as instalações do Governo Regional da Madeira. Tal como o que investiga - a dívida oculta da Madeira - também esta operação devia ser oculta ( insinua Jardim). 

Esta investigação vem no seguimento da queixa apresentada pelo PND contra o Presidente do Governo Regional e diversas entidades - a elite do poder - que terão estado envolvidas no acumular da dívida oculta.

Não é com prazer que vejo Jardim a contas com a Justiça e a jogar a habitual vitimização. Mas é com  orgulho democrático que vejo a Justiça do meu país avançar sobre quem se julgou acima da Lei. Quarenta anos de chantagem, agitando os medos de quem tinha alguma coisa também para esconder, vê-se afinal que não passa de um tigre de papel. Foi interrompida uma cadeia de cumplicidades que envergonhava a democracia!

Com a descrição a que Jardim nos habituou e às escâncaras!

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publicado às 15:45


Parabéns, A25A

por António Filipe, em 23.04.12


N
ão posso deixar de dar os parabéns à Associação 25 de Abril por se recusar a participar nas comemorações oficiais do Dia da Liberdade. Em vez de se juntar às hipócritas comemorações do governo e seus lacaios prefere juntar-se às genuínas manifestações do povo.
No jornal “Público” lê-se que “os militares de Abril sentiram ‘o dever de tomar uma posição cívica e política no quadro da Constituição da República’, uma ‘posição clara contra a iniquidade, o medo e conformismo’ que consideram estarem a instalar-se na sociedade portuguesa.”
Esta atitude, na minha opinião, só peca por tardia, pois já há muitos anos se tem vindo a verificar um desrespeito cada vez mais acentuado dos ideais de Abril.
Mas, como disse Vasco Lourenço, Abril não desarma.
Que assim seja.

http://www.publico.pt/sociedade/associacao-25-de-abril-pela-primeira-vez-fora-das-comemoracoes-da-revolucao-1543194?p=1

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publicado às 14:31


Tertúlia - idos de Março

por Luis Moreira, em 23.04.12

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publicado às 14:00


C'est maintenant?

por Ariel, em 23.04.12

Hollande terá de ir recuperar os votos dos desesperados de esquerda, espoliados do sistema para quem o discurso soberanista de Le Pen calou fundo e que se calcula correspondam a  dezoito por cento dos eleitores do FN.

Marine Le Pen joga claramente na implosão do UMP partido da Sarkozy, para ir pescar nas águas turvas da debandada que ocorrerá em caso de vitória de François Hollande, para assim poder negociar em posição de força nas eleições legislativas de Junho. Louis  Aliot, número dois do FN disse à  France Info  que “não procuram acordos bilaterais com a UMP”. Marine Le Pen afirma que pretende posicionar-se como chefe da oposição e fazer implodir o sistema. Quand on a un adversaire sous la semelle, il faut appuyer dessus” é o lema.

Ainda há esperança, a esquerda em França aprendeu a lição. Mélanchon apelou sem reservas e “sans rien demander” ao voto massivo em Hollande, bem como Eva Joly. Sabemos que a segunda volta não se ganha simplesmente com a soma aritmética dos apoios dos diferentes candidatos que apelam ao voto em Hollande. Há que trabalhar, convencer e mobilizar os franceses.

O Primeiro de Maio será um verdadeiro teste à mobilização.

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publicado às 11:04


Hollande vai ganhar à 2ª volta

por Luis Moreira, em 23.04.12

As sondagens logo após conhecidos os resultados insistem na vitória de Hollande. Há uma diferença de cinco pontos que se mantem há largo período.

François Hollande venceu a primeira volta das presidenciais em França e surge como favorito à segunda volta de 6 de maio, face ao atual chefe do Estado, Nicolas Sarkozy. O socialista deverá então contar com os votos da esquerda radical e dos ecologistas, enquanto Sarkozy contará com os apoios da direita.

Sondagens dos institutos Ipsos e Ifop realizadas pouco depois de conhecidos os resultados da primeira volta, dão Hollande como vencedor à segunda volta.  socialista conseguiria 54% dos votos, contra 46% de Sarkozy.

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publicado às 10:00


Pós- Troika - profundo agradecimento

por Luis Moreira, em 23.04.12

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publicado às 09:00

Houve uma Ilha em Ti Houve uma ilha em ti que eu conquistei.
Uma ilha num mar de solidão.
Tinha um nome a ilha onde morei.
Chamava-se essa ilha Coração.

Que saudades do tempo que passei.
Nenhum desses momentos foi em vão.
Do teu corpo, de ti, já nada sei.
Também não sei da ilha, não sei, não.

Só sei de mim, coberto de raízes.
Enterrei os momentos mais felizes.
Vivo agora na sombra a recordar.

A ilha que eu amei já não existe.
Agora amo o céu quando estou triste
por não saber do coração do mar.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

Tema(s): Amor  Ler outros poemas de Joaquim Pessoa 

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publicado às 08:00


Albert Coates - Maestro e compositor anglo-russo

por António Filipe, em 23.04.12

No dia 23 de Abril de 1882 nasceu, em S. Petersburgo, na Rússia, o maestro e compositor Albert Coates. De pai inglês e mãe russa foi o mais novo dos sete filhos do casal. Estudou no Conservatório de Leipzig, trabalhou, durante algum tempo, na Semperoper, em Dresden e foi maestro no Teatro Mariinsky, em S. Petersburgo. Com grande dificuldade, conseguiu fugir da Rússia em Abril de 1919.
Estreou-se na Royal Opera House, Covent Garden, em 1914, dirigindo a ópera Tristão e Isolda, de Wagner. Dinâmico na sua abordagem e com especial sucesso na música russa, deu a conhecer ao público muitas obras novas, incluindo peças de Ralph Vaughan Williams, Arnold Bax e Alexander Scriabin, e, ainda mais digno de nota, dirigiu a primeira apresentação completa da Suite “Os Planetas”, de Gustav Holst.
Nos anos 20 e 30 do séc. XX, Albert Coates trabalhou, frequentemente, com a Orquestra Sinfónica de Londres. Desempenhou um papel importante na inclusão da música orquestral no gramofone, começando, em 1920, com o Poema do Êxtase, de Scriabin, depois, dirigindo vários excertos do Anel dos Nibelungos, de Wagner e, em 1925, a gravação completa da nona sinfonia, de Beethoven. Foi ele o maestro quando Vladimir Horowitz gravou, pela primeira vez, o Concerto nº 3, para piano, de Rachmaninoff.
Em 1925, Albert Coates dirigiu a primeira representação, em palco, fora da Rússia, da ópera “A cidade invisível de Kitezh”, de Rimsky Korsakov. Entre as suas composições encontramos as óperas “Samuel Pepys” e “Pickwick”, um concerto para piano e o poema sinfónico “A Águia”, dedicado à memória do seu antigo professor Artur Nikisch. Em 1946, Albert Coates radicou-se em Milnerton, Cidade do Cabo, na África do Sul, onde morreu no dia 11 de Dezembro de 1953.


Poema sinfónico “Uma noite no Monte Calvo”, de Mussorgsky
Orquestra Sinfónica de Londres
Maestro: Albert Coates

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publicado às 00:01


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