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Marcelo reconhecia, há dias, que Passos/Coelho fala demais e, o que é pior, atendendo aos casos citados, é que não acerta uma. E, do mesmo passo, recomendou a Passos/Coelho que procure "alguém que fale por ele", conselho que só se pode dirigir a alguém que se considere como um "fala-barato".
Passos/Coelho, no entanto, como se já não lhe bastasse o falar, passou também a escrever artigos de opinião.
Perguntar-se-á: para quê?
Respondo: para provar, também por escrito, que é perito em tolices.
Justifico: Não vejo outra forma de classificar alguém que é peremptório a afirmar que “Portugal vai mostrar que os cépticos estão enganados”, para, logo a seguir, acrescentar, contradizendo-se em toda a linha, que “Numa época de incertezas, não há garantias.”
Se Passos/Coelho pensa que é assim, com escritos destes no Financial Times, que conquista a confiança dos mercados, está muito enganado.
Melhor lhe fora, digo eu, que seguisse os conselhos de Marcelo.
Ora aí está mais uma chupadela de sangue...
"Estudo do Governo diz que as indemnizações devem baixar para seis a dez dias" (negócios online).
Um estudo do Governo aconselhou isto? Quem diria!
Os trabalhadores com mais anos de casa também vão sofrer cortes significativos nas indemnizações. O Governo vai discutir com os parceiros sociais a hipótese de reduzir o número de dias de salário que contam para o cálculo da indemnização, afectando todos os contratos de trabalho, e não apenas os novos, através dos limites máximos para as indemnizações anunciados esta semana. Nos documentos que o Governo enviou hoje aos parceiros sociais está previsto que, a partir da entrada em vigor da nova legislação, todos os trabalhadores vão ser abrangidos por esta medida, independentemente da antiguidade que têm nas empresas.
Não sei se leram bem, será progressivo, mas não tardará a aplicar-se a TODOS OS TRABALHADORES. (excepto os senhores que deixam o Governo, passam pela Caixa Geral de Depósitos, e integram o conselho de administração onde passam meia dúzia de anos a coçar os tomates até os convidarem de novo para o Governo)
Não será preciso ser muito inteligente para concluir que irá aumentar a taxa de desemprego nos trabalhadores mais velhos e também a desigualdade social. Se ao menos o Paulinho das Feiras não nos tivesse esquecido.
João Proença coloca o seu ar de ingénuo (ou parvo) número 4 e diz "olha que eu vou-me a eles". Tu é que já foste.
O Presidente não comentará, começo a pensar que é patológico e tenho pena.
Para o Tribunal Constitucional tudo é constitucional.
Quanto se pouparia com a eliminação do Tribunal Constitucional?
Tenho outra interpretação: Sarkozy, como bom ilusionista, o que quis foi demonstrar que não tinha nada na manga.
O que falta saber é se os franceses, no próximo domingo, se deixam "levar" pelo ilusionista.
Os "outros" estados europeus começam a organizar-se e a contestar a linha Merkozy. É preciso reagir e estimular a economia.
As advertências neste sentido têm-se multiplicado. Doze países, incluindo Itália, Espanha, Holanda, Reino Unido e Polónia, pedem para que se reoriente a política económica defendida pela dupla Merkel-Sarkozy. "A crise que estamos a enfrentar é uma crise de crescimento", alegam numa carta escrita por iniciativa de Mario Monti, primeiro-ministro italiano.
Mas, no espírito dos doze signatários desta carta, o remédio passa por uma maior liberalização, pela reforma do mercado de trabalho em cada um dos Estados e por uma maior abertura comercial do continente. O que não corresponde verdadeiramente às soluções preconizadas pela esquerda francesa.
Há uns tempos foi a Alemanha a chamar portugueses agora é a Belgica. Nós, o tal país que está sempre em contra mão mas é sempre o que está certo, lá vamos enviando o que de melhor temos.
Um salário limpo de dois mil euros, em início de carreira, e rápida progressão salarial são as condições oferecidas.
A Bélgica procura portugueses para ocuparem os cerca de oito mil empregos disponíves para engenheiros e profissionais de Ciência e Tecnologia (C&T) que há nas empresas da região flamenca. "Só para engenheiros há cerca de três mil vagas, mas, se juntarmos os profissionais do sector da Ciência e Tecnologia, as vagas chegam às oito mil", explicou Gert de Buck, responsável pelo recrutamento internacional da agência de emprego da comunidade flamenga na Bélgica, ao Diário Económico.
"O que noutros países europeus se resolve com simples bilhete de identidade, chamada telefónica, correio postal ou mensagem internet, em Portugal supõe comprovativos, certificados, documentos, diligências que levam demasiado tempo. Depois há que ter paciência e esperar estoicamente. Porque as noções de calendário e de horário anunciados são muitíssimo elásticas. Escandalosamente elásticas…"
J-M.Nobre-Correia, in "Jornal do Fundão"
http://www.jornaldofundao.pt/noticia.asp?idEdicao=105&id=8251&idSeccao=999&Action=noticia&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
Em Massa e Poder (1960), o Nobel da Literatura - Elias Canetti -, dedicou um capítulo ao segredo e iniciou a sua reflexão de uma forma contundente: "o segredo está no núcleo mais íntimo do poder". Considerado, desde a doutrina clássica da Razão de Estado inaugurada por Maquiavel, como uma parte obscura e redutível do poder político, o problema do segredo regressa, creio, à esfera pública hodierna após a discussão e aprovação secretas do diploma que decreta o congelamento das reformas antecipadas. Ao que parece, os velhos segredos do poder, os arcana imperii, que permitiram a imposição e conservação do poder autocrático, estão de volta.
Estávamos a 29 de Março. Pedro Passos Coelho reúne o Conselho de Ministros (Conselho que de conselheiros a sério tem muito pouco), e aprova, em segredo, "a suspensão imediata das normas do regime de flexibilização da idade da reforma antes dos 65 anos". O diploma foi, posteriormente, promulgado pelo Presidente Cavaco Silva, não sabemos se "p'la calada da noite" ou se "p'la calada" do dia, e, por fim, tornado público, também no sentido de "visível", em Diário da República a 5 de Abril.
Ora, de um modo estremamente simples e exotérico temos a seguinte constatação: naquele que deveria ser o "governo do poder visível" (a democracia segundo Norberto Bobbio), o executivo de Passos Coelho recorre à chamada "política de gabinete", nas palavras de Carl Schmitt, para, a portas fechadas, realizar e impor deliberações que nem sequer se adaptam à democracia dos antigos - discutida na praça pública -, quanto mais àquela que deveria ser a democracia dos modernos - assente na visibilidade e na transparência das práticas do poder. É esta a racionalidade que rege a política do actual governo. Uma ânsia política, uma praxis que se liberta do Direito e da moral, que escapa ao controlo dos "súbditos", porque sabe que os "súbditos" não aceitariam tais disposições se estas fossem tornadas públicas no momento da sua discussão. E nem o Presidente da República escapa a tal praxeologia política. Ao alegar "interesse nacional" para promulgar o diploma, Cavaco Silva recuperou as técnicas racionais e objectivas da ratio reipublicae, dos meios racionalizados do poder que impõem, em nome do "interesse público", medidas que nem sequer necessitam de ser explicadas, porque está em causa a "sobrevivência do Estado"(Maquiavel, Giovanni Botero...).
Em resumo, e de forma assustadora, eis a três condições que determinam a política do actual governo: o critério da necessidade, pois estamos nas mãos da Troika; a justificação dos meios mediante um fim superior, com a benção de Cavaco Silva; e a exigência de segredo, para ludibriar o povo;
Nota: Sobre política, segredo e representação de interesses veja-se: Hélder Prior, O Segredo e o problema da Esfera Pública: como a partidocracia fomenta os segredos do poder, in, Caleidoscópio, Revista de Comunicação e Cultura, Nº10, Edições Universitárias Lusófonas, 2011.
Hélder Prior
Não sei se terá condições para continuar. Como digo aqui, quem não pode estar sujeito a este ambiente de suspeição é o Sporting. Porque a reintegração do dirigente sob suspeita pode ser lida como " eu vou partir tudo", como faz primeira página o CM.
E quem é que tem medo que Cristóvão parta tudo? Partir o quê? Os outros dirigentes têm medo do "tudo"?
Cristóvão devia sair, a direcção menos pressionada esperava que se cumprisse o calendário do futebol onde se jogam uns milhões largos e, a seguir, eleições! Democracia, transparência...
O nosso texto acima de há dois dias, andou em bolandas na SICN, parece que poucos se atreveram a pedir a demissão da direcção. Mas a verdade é que não há muitos que sobrevivam a acusações de "fruta", agências de viagens, guardas "Abel" e assim por diante. Há quem se alimente do próprio veneno. Não me parece que seja o caso do Sporting.
Isto de andarem a meter medo com a insustentabilidade da Segurança Social não deixa de ter piada. Mas não falam da insustentabilidade de pagar as Parcerias Públicas e Privadas, por exemplo .
Porque é que o Estado não define uma prioridade diferente? Há dinheiro para se manterem negócios insustentáveis mas quando se trata das pessoas já não há dinheiro? Estamos perante uma falsa questão como é óbvio. Se o critério for defender as pensões e a saúde e não pagarem os submarinos, os estádios a mais, as auto-estradas a mais, as pessoas não têm que ter medo. Aqui como em tudo é uma questão de prioridade a dar aos recursos. Experimentem dar prioridade às pessoas e vão ver que quem começa a "cantar" são as empresas do regime .
Agora vêm aí com aquela história das seguradoras. Fazem o plafonamento das pensões e quem quiser ter uma pensão maior faça poupança junto de uma seguradora. Isto a longo prazo é capaz de ajudar mas a curto e médio prazo corta o financiamento do sistema e, aí sim, temos a Segurança Social insustentável.E dizem-me: o dinheiro dos descontos das pessoas é que tem que sustentar a segurança social. Ai, sim? Então experimentem lá pagar as PPP com as receitas próprias! Nem uma se paga!
Porque será que nunca nos dizem tudo?
E lá está o Miguel Relvas, no programa "5 para a meia-noite", a mandar-nos emigrar!
E dá como exemplo a filha, que vai para a França fazer Erasmus! É preciso descaramento...
O gajo nem sabe o que é o programa Erasmus. Lá que ele seja ignorante, admito. Mas não admito que faça de nós parvos. E muito menos admito que faça de mim parvo.
Sr. Dr., Ministro ou lá o que é Relvas, participar no programa Erasmus NÃO tem nada a ver com emigrar.
E já aqui o disse uma vez e volto a repetir: "NÃO LHE RECONHEÇO AUTORIDADE NENHUMA NEM ACHO QUE TENHA COMPETÊNCIA NENHUMA PARA ME MANDAR EMIGRAR".
Emigre Vossa Excelência, por favor. E não faça como eu, que já emigrei e voltei. Fique por lá, pois, por cá, só estorva.
No dia 18 de Abril de 1819 nasceu em Split, Dalmácia (Croácia), o compositor Franz von Suppé. Descendente de belgas e parente afastado de Gaetano Donizetti, “germanizou” o seu nome de nascimento (Franceso Suppé-Demelli) quando em Viena, onde fez o Conservatório, depois de ter tido as primeiras lições de música na Dalmácia e estudado flauta e harmonia em Cremona. Teve que vencer as determinações da família, que o colocou em Pádua para cursar medicina na Universidade – mas a vocação musical falou mais alto e a passagem pelo Conservatório de Viena acabou por tornar-se o decisivo impulso para Suppé se fixar na capital austríaca e triunfar no meio musical.
Também foi cantor (estreou-se no papel de Dulcamara, no Elixir de Amor, de Donizetti, em 1842), mas conquistou a notoriedade como director de orquestra, cargo que ocupou nos três mais importantes teatros de Viena. Ficou na história pela qualidade das suas composições: além de uma missa e um requiem, 2 óperas e cerca de 30 operetas, entre as quais as que mais se celebrizaram pelas suas aberturas: a Cavalaria Ligeira e O Poeta e o Camponês.
Franz von Suppé morreu em Viena, a 21 de Maio de 1895.
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