Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A desvalorização dos salários em Portugal não é caminho pois o seu nível é muito baixo. Resultou em pleno na Alemanha.
"A Alemanha fez uma desvalorização salarial fortíssima e resultou. Mas aqui não resultaria, o nível de competitividade é outro. A desvalorização salarial é o caminho para a ruína portuguesa", acrescentou José Reis.
A notícia sobre o aumento do número de alunos nas turmas do ensino básico e secundário de um mínimo de 26 até um máximo de 30 alunos aviva com saudade a experiência pessoal de um ano lectivo numa turma de precisamente trinta alunos. Dizer que a coisa correu mal para 20 dos 30 alunos talvez seja redutor para o que aconteceu.
No entanto fica na memória alguns professores desmotivados, sem capacidade de reacção para apagar trinta incêndios, uns quantos a marimbarem-se completamente para o estado das coisas, e bastantes alunos completamente absorvidos pela situação em que se viram envolvidos.
Vamos andar mais uma vez no caminho errado, parece a sina da Educação!
P.S. O génio, ou os génios, que se lembrou desta medida certamente nunca teve aulas numa turma de 30 alunos!
Num país onde há tanta fruta, tantas escutas, tantos penalties mal assinalados, cartões vermelhos e amarelos, conforme os jogadores sejam ou não importantes nos jogos a seguir, ser apanhado pelas câmaras de vigilância de um banco só mostra que o Sporting não ganha campeonatos por ser anjinho.
Agora conta-se que houve alguém que no mesmo dia apanhou um avião em Lisboa para o Funchal , que essa pessoa depositou 2 000 euros em notas, foi filmada e a seguir há alguém que faz a denuncia. Ora isto não é ingenuidade! Isto é feito de propósito!
Primeira prova, o bilhete do avião; segunda prova as filmagens; terceira prova o depósito em dinheiro na conta do fiscal de linha; quarta prova a viagem para Lisboa. E, claro, o próprio Sporting denuncia o caso ( até fomos nós que avisamos a PJ...) e, evidentemente, o fiscal de linha não tem nada a ver com o assunto, não sabe, qualquer um pode depositar dinheiro na conta dele e vai oferecer o dinheiro a uma casa de caridade.
Dirigentes do Sporting com tanta falta de jeito o melhor mesmo é comprarem um bom defesa central e um melhor ponta de lança. Ou deixem a "fruta" amadurecer, há aí quem tenha "fruta" durante todo o ano, gostosa e à mão de semear, mas nunca foi apanhado a comê-la.
Alçada Batista defende que candeeiros desenhados por Siza Vieira e utilisados na reabilitação das escolas não são um luxo, a Fundação de Serralves também os tem!!!
A "dondoca" Canavilhas acha que se as escolas não tiverem candeeiros "Siza Vieira" (1.700 Euros/cada) é estar a nivelar por baixo...
Maria de Lurdes acha que não haver concursos públicos, fazer ajuste directo de obras e projectos, ultrapassar em 264% a previsão inicial de custo e que não haver níveis de custos orçamentados, isto é, tudo o que o Estado de Direito construiu para que a transparência prevaleça, foi uma festa " “O programa da Parque Escolar foi uma festa para as escolas, para os alunos, para a arquitectura, para a engenharia, para o emprego e para a economia”, disse.
Confrontada com as críticas de deputados do PCP e do Bloco de Esquerda sobre a entrega por ajuste directo de todos os contratos de arquitectura, um procedimento também criticado pelo Tribunal de Contas, Maria de Lurdes Rodrigues insistiu que todos estes procedimentos estão previstos na lei e que “nem sempre a transparência”, garantida pela realização de concursos públicos “é convergente com o interesse público.
Enfim, mais uma festa onde se sentaram à mesa alguns e que o povo português paga!
Vivi já tantos anos, tantos, li e ouvi tantos sábios, tantos, que há já muito tempo senti aquele amargo-doce de descobrir a dúvida. Tive a sorte de nascer ainda no tempo em que bastavam, depois da formatura, umas duas décadas de trabalho e vida intensos para a gente se enxergar no ridículo de pensarmos que sabíamos muito. Sei que nos últimos 20 ou 30 anos a formação de um homem assenta mais na obsessão por que lhe chamem doutor do que naquela avidez de livros, ciência, experiência vivida e curiosidade imensa que nos levavam a saber, saber, saber, até descobrirmos que nada sabemos quando ouvimos atentamente os outros – quem quer que eles sejam.
Tenho nestes anos encontrado juízes, médicos, engenheiros, economistas (claro) e até professores (professores!) – e muitos de todos estes – que nunca leram Voltaire, Proust, Kant, Rousseau, Cervantes ou Marti, que não conhecem mais do que superficialmente Shakespeare, Schopenhauer, Neruda, Dostoievsky, Borges, Goethe ou mesmo Pessoa, que podem passar pela música de imortais tão característicos e inconfundíveis como Bach, Mozart ou Stravinsky sem fazerem ideia do que estão a ouvir, que não saberiam reconhecer Baryshnikov, Nureyev ou Plisetskaya, que veriam com o mesmo olhar de boi os palácios de Rembrandt, Velasquez, Picasso ou Dali, que nunca tiveram a preocupação de abordar o elementar das elementares ciências de Freud, Keynes ou Max Weber Tropeço nestes senhores doutores de nariz empinado (normalmente empinado na razão inversa da maturidade que têm e na razão directa da estupidez que ostentam) como nas areias de um passeio à beira-mar. E fico entre o estarrecido e o apavorado quando verifico que todos esses atributos se multiplicam exponencialmente quando se trata de rapaziada com sucesso na carreira política.
São como as cerejas, as palavras – e dei por mim neste prolixo circunlóquio a propósito de coisa tão pouca como a dúvida. A dúvida, esse direito que me ufano de ter enfim conquistado após os devidos e indispensáveis anos de procura. A dúvida que, afinal, apenas é a razão deste meu escrito porque me lancei ao teclado para confessar que a perdi. Lamentável e desgraçadamente, acabo de perder a necessidade de duvidar. E perdi-a de modo súbito – em questão de uns meses apenas – e de maneira trágica, porque da mesma assentada em que me convenci que Churchill, viria hoje, se vivo fosse, renegar e proibir solenemente que citassem a sua afirmação de que “a democracia é o mais imperfeito dos regimes, com excepção de todos os outros”. Inteligente e íntegro que indiscutivelmente era, Sir Winston há-de, lá no lugar onde esteja, ter hoje como seguro que naquela regra que enunciou não cabem excepções, não senhor – falaria de imperfeição e ficaria por aí, para que a frase fosse, ela sim, perfeita.
Em suma, vim aqui para anunciar – assumir – publicamente que operou uma profunda mudança na minha vida, ou mais especificamente nas minhas convicções de homem e de cidadão. Mas, porque já vou longo na faladura e porque a ninguém há-de interessar a radical mudança de convicções de um simples e pobre mortal, deixo para outro ensejo o desabafo de como vejo agora, tão claro como a água, que estou fora. Estou, a partir de 2013, fora disso a que chamam a maravilha da democracia. Isso a que hoje se chama, por lei e por conveniência de definição oficial, “democracia” é, para mim, uma ficção, um embuste, uma chachada, uma treta – leiam o substantivo que preferirem.
Só vos adianto que “a gota de água” para fazer este escrito foi ouvir uma criatura, de fácies apalermado e discurso sub-humanóide até fazer dó, dizer esta coisa de espantar as pedras da calçada: “O Serviço Nacional de Saúde não é sustentável”. De truz, de antologia, para os anais é que aquilo é nada mais nada menos que ministro. Da Saúde. Deste chão de tristeza e desencanto a que me habituei a chamar o meu País. Onde o princípio dos princípios, que é preservarmos a Vida para podermos e sabermos depois perceber o que é um Estado, uma sociedade, o Homem – onde essa capital e elementar essência de tudo é vista e tratada como… insustentável!
De outra vez – quem sabe, amanhã? – confessarei a minha renúncia a ser concidadão da manada de inferiores alimárias como aquela.
Valha-as Deus – que a nós já nos abandonou.
Temos uma luta pela frente que se faz de empenho e determinação mas também de razoabilidade e de bom senso! É imperativo salvar o Serviço Nacional de Saúde !
Este SNS não é sustentável, não podemos aceitar este nível de desperdício, de hospitais a mais, de salas de partos a mais de blocos operatórios a mais. Temos que tirar as devidas ilações do que se passou com Correia de Campos. Os que agora fazem "cordões humanos" são os mesmos que estiveram contra a política de racionalização do ex-ministro socialista. Tudo o que cheire a mudança tem a recusa obstinada dos PCs e BEs .
É preciso que o desejo dos portugueses, manifestado em eleições, corresponda às políticas dos governos legítimos. O PC e o BE não representam mais de 15% do eleitorado não podem ganhar na rua o que perderam nas urnas de voto!
Na opinião do padre Lino Maia, «se está em causa o modelo social europeu» é preciso «refletir um bocado», porque «o fim do modelo social europeu, o fim do Serviço Nacional de Saúde, é de facto o fim, a morte dos mais carenciados, dos mais pobres, dos mais desfavorecidos», alertou.
«Um Estado que não se preocupa com o futuro dos mais desfavorecidos é um Estado que não tem razão de ser, então vamos defender a anarquia. Penso que é absolutamente necessário salvar o Serviço Nacional de Saúde e que é possível», concluiu.
"O arquitecto José António Saraiva e a homossexualidade", Bruno Nogueira [OUVIR]
Imagem: Salão Neurótico
À minha frente, no elevador, está um velhote dos seus 64 ou 65 anos. Pelo modo como olha de forma reprovadora, fala sobre o tio que foi ministro de Salazar e debita preconceitos, percebo que é fascista.
Estamos no edifício da FNAC do Chiado. Frequento aquela zona e, pelo menos duas vezes por dia, subo e desço a Rua Garrett. Frequentemente, por comodidade, utilizo o elevador da FNAC: é uma forma prática de ir da Baixa para o Chiado e vice-versa.
Em todas as grandes cidades do mundo há lugares preferidos pelas comunidades fascista. Não sei as razões que conduzem a essas escolhas, mas muitos guias turísticos já as referem. O Chiado é, em Lisboa, uma dessas zonas – e, de facto, cruzamo-nos aí constantemente com ‘jornalistas’ de opinião e sobretudo ‘jornalistas’ de polémica de todas as idades.
Julgo ser um facto notório que a comunidade fascista está a crescer. Há quem afirme que não é assim – e o que se passa é que os fascistas têm cada vez menos receio de se assumirem, cada vez menos receio de revelarem as suas inclinações, tendo orgulho (e não vergonha) de serem como são.
Talvez esta explicação seja parcialmente verdadeira.
Mas, se for assim, é natural que o número de fascistas esteja mesmo a crescer. O assumir de ideias retrogradas por parte de figuras públicas acabará forçosamente por ter um efeito multiplicador, pois funciona como propaganda.
Até há uma geração o fascismo era reprimido socialmente, pelo que muitos jovens com inclinações fascistas teriam pejo de se assumir – acabando alguns por se filiar no CDS ou PSD para afastar eventuais suspeitas. Conheço vários exemplos desses:
casos de homens fascistas e mulheres fascistas que se filiaram no CDS, vindo mais tarde a colar cartazes do PNR.
Ora hoje passa-se o contrário: alguns jovens que não têm inclinações evidentes acabam por ser atraídos pelo mistério que ainda rodeia a fascismo e pelo fenómeno de moda que ele assumiu em determinados sectores. Não duvido de que há fascistas que nascem fascistas. Mas também há fascistas que se tornam fascistas – por influência de amigos, por pressão do meio em que se movem (no ambiente da moda isso é claro), e por outra razão que explicarei adiante e me levou a escrever este artigo.
Ao olhar esse cota que ia à minha frente no elevador, pensei: será que há 20 anos ou 30 anos ele teria a mesma atitude, assumiria tão ostensivamente a sua inclinação? E, indo mais longe, se ele tivesse sido jovem nessa altura seria fascista?
Tive dúvidas. Ao observar aquele velhote tive a percepção clara de que a sua forma de estar, assumindo tão evidentemente o fascismo, correspondia a uma atitude de revolta.
Durante séculos, os filhos seguiram submissamente as orientações dos pais em matéria de valores e política. Às vezes contrariados, mas seguiam. Havia famílias de diplomatas, de advogados, de arquitectos, de empresários, de comerciantes, de carpinteiros, de padeiros, de
trabalhadores rurais.
Mas nos anos 30 dá-se na sociedade portuguesa uma alteração que mudaria o país. É a geração do Tarrafal, de Fátima, Família e Fado, da PIDE, do medo de falar e da contestação, - do fascismo em geral.
O termo ‘fascista’ entrou na linguagem comum. As palavras ‘reaccionário’, ‘conservador’, ‘retrógrado’, etc. deixaram de ter uma conotação negativa e passaram a ser vistas como elogios. E não se tratava apenas de um fenómeno europeu.
Uns anos depois, do lado de lá do Atlântico, filmes como Dirty Harry (A Fúria da Razão), de Don Siegel, faziam furor – e Clint Eastwood, o protagonista, tornava-se o ícone de uma geração ‘conservador’ com ‘valores’ bem definidos.
Nessa época, um jovem que não fosse reaccionário não estava bem dentro do seu tempo.
Pertenço a essa geração em que muitos jovens da minha idade estavam em guerra aberta com a família. Eu tinha amigos fascistas, que andavam a pintar paredes com frases a favor de Salazar e da saída dos “pretos” de Portugal, ou em reuniões clandestinas contra a democracia, cujos pais tinham lugares de confiança no regime democrático.
Houve conflitos tremendos entre pais e filhos. Os filhos, funcionários exemplares, presidentes de Câmara, directores-gerais, militares de elevada patente, etc., sofriam horrores com a mentalidade retrógrada dos pais que desprezavam manifestações, gozavam com os sindicatos e às vezes soltavam gases em público.
Em 1994, era o meu tio Zé Tó, porteiro do Alcântara, eu estava envolvido na luta académica contra as Provas Globais. E pouco depois o meu irmão mais velho foi preso e julgado por ‘actividades anti-democráticas‘– e quem o defendeu, num acto de grande coragem e dignidade, foi ainda o meu tio Zé Tó, que era então porteiro.
Acrescente-se que muitos dos jornalistas que hoje estão no activo andaram envolvidos em actividades retrógradas. O caso de José António Saraiva, que dirigiu o Expresso, é o mais conhecido mas não é o único.
Nos dias que correm, todas essas ilusões reaccionárias morreram ou estão em vias de extinção. O fim do Estado Novo, a morte de Salazar ou a criação da NATO, tudo isso fez com que certos mitos desabassem e nascessem outras formas de recusa do modelo de sociedade em que vivemos.
Ora uma delas é o fascismo. Para alguns velhos, o fascismo surge como uma forma de mostrar a sua ‘diferença’, de manifestar a sua recusa de uma sociedade progressista, de lutar contra a hipocrisia daqueles que têm coragem de se mostrar como são, de demonstrar desprezo com aqueles que são discriminados ou perseguidos pelas suas opções.
Ser fascista, para muitos idosos, é tudo isto. É uma forma de insubmissão. E, está claro, é um desafio aos jovens. Se antes os velhos desafiavam os filhos tornando-se ‘senis’, hoje desafiam-nos escrevendo colunas de ’opinão’ e mostrando-lhes que há outras formas de fazer polémica e até de ganhar dinheiro com isso. Aliás, assumir-se como fascista talvez seja, por muitas razões, o maior desafio que um velho pode fazer aos jovens.
Todas as gerações, desde esses idos de 60, tiveram os seus sinais exteriores de fascismo. Foram os chibos, as piadas misóginas, a oposição à entrada de estrangeiros, o cabelo à Salazar, os posters de Hitler colados na parede do quarto.
Ora a exposição do fascismo é hoje uma delas. E a opção fascista é uma forma de negação radical: porque rejeita a relação pessoa-pessoa, ou seja, o acto que assegura o respeito pelos outros. Nas relações fascistas há um niilismo assumido, uma ausência de utilidade, uma recusa do futuro. Impera a ideia de que tudo se consome numa geração – e que o amanhã não existe. De resto, o uso de clichés, a fuga da razão e do pensamento, vão no mesmo sentido em direcção à irrelevância.
O fenómeno do fascismo como forma de contestação deste modelo de sociedade em que vivemos, de afirmação radical de uma diferença – enquadrada num fenómeno reaccionário iniciado nos anos 30 –, nunca foi abordado.
Mas olhando para aquele velhote que ia à minha frente no elevador da FNAC, percebi que era isso que o movia quando fazia uma pose ostensivamente nazi. Ele dizia aos companheiros de elevador: «Eu sou diferente, eu não sou como vocês, eu recuso que esta sociedade mude, eu assumo-me fascista».
Vem desde 2005 a morte anunciada da Maternidade Alfredo da Costa. A construção de novos hospitais nas cercanias de Lisboa e a existência de outros hospitais com mais valências e, por isso, com mais capacidade de intervenção em casos mais abrangentes, apontam sem qualquer dúvida para o fecho da maternidade. Para o fecho do edifício, note-se, não para o esfrangalhar das suas equipas que deverão ser distribuídas, intactas, pelos outros hospitais que vão receber mais partos.
A demografia, com o decréscimo pronunciado de nascimento de crianças e com o aumento do parque instalado, levou à situação de haver menos 8 000 partos/ano necessários para ocuparem toda a oferta hospitalar só na região de Lisboa. É um desperdício tremendo a que se juntam muitos outros que devem igualmente ser racionalizados. Só 47% da capacidade dos blocos operatórios instalados no país é utilizada. Alguém em seu juízo acha que é possível manter este nível de desperdício? Nos medicamentos, os genéricos nos países que nos emprestam dinheiro representam 60% dos consumos. Em Portugal menos de metade o que representa milhões de euros que o estado paga a mais à indústria farmacêutica! Atacar o desperdício é a única forma de defender o Serviço Nacional de Saúde!
Correia de Campos (socialista, ex- ministro da saúde de Sócrates) tentou defender o Serviço Nacional de Saúde há cinco anos atrás, cheio de razão, avançou com medidas de racionalização imperativas face à situação. Como se vê agora tinha a razão toda do seu lado mas os imobilistas levaram a sua avante!Não se diga pois que se trata de uma ofensiva da direita.
Paulo Macedo, lembrando o início do primeiro Governo de José Sócrates (PS), quando terá sido reconhecido que "tecnicamente uma maternidade monovalente não faz sentido".
Um ano depois da Troika ter chegado a Portugal, a qualidade de vida dos portugueses diminuiu e alguns direitos foram revogados, considera o sociólogo.
Boaventura Sousa Santos lamenta "democracia de baixa intensidade" em Portugal
Em entrevista à editora de Política da Antena 1, jornalista Maria flor Pedroso, Boaventura Sousa Santos, diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, lamenta que o Governo esteja mais atento às reações da comunidade internacional, "se estão ou não satisfeitos", do que às reações dos portugueses.
Abel Manta distinguiu-se pelo rasgo e vigor de seu estilo.
Seus retratos impõem-se pela densidade expressiva e por vezes ainda pela subtileza do cromatismo.
Também se evidencia na interpretação de paisagens e trechos citadinos, em que tudo se reduz ao essencial, e na pintura de flores e frutos.
Entre o olival e a vinha
o Tejo líquido jumento
sua solar viola afina
a todo o azul do seu comprimento
tendo por lânguida bainha
barcaças de bacia larga
que possessas de ócio animam
o sol a possuí-las de ilharga.
Sua lata de branca tinta
vai derramando um vapor
precisando a tela marinha
debuxada com os lápis de cor
da liberdade de sermos dois
a máquina de fazer púrpura
que em todas as coisas fermenta
seu tácito sumo de uva.
Natália Correia, in "O Vinho e a Lira" Tema(s): Amor Cidade
"O estado do país é como um baralho de cartas, um pouco mais de vento e poderá fazer cair todo o castelo. [...] mais austeridade só aumentará a tempestade no país: quer económica, quer social ou política."
Isto seria cómico se não fosse trágico. O FMI começa a tirar o cavalinho da chuva, no final vão dizer como o senhor Aníbal Silva, eu fartei-me de avisar e ninguém me quis ouvir. Os maus ventos da crise que começam a soprar com força vindos de Espanha, recomendam que sigamos este exemplo. Melhora a disposição geral e ainda ajuda a poupar na conta da farmácia.
No dia 12 de Abril de 1933 nasceu, em Barcelona, a soprano espanhola Montserrat Caballé. De origem humilde, necessitou de grandes esforços para concluir o curso de canto no Conservatório Superior de Música del Liceu. O início da sua carreira foi também modesto até que decidiu ir para a Suíça, onde fez parte da Ópera de Basileia entre 1957 e 1959. Estreou com um repertório pouco habitual para cantoras espanholas, que incluía Mozart e Strauss, o que lhe serviu para a etapa profissional seguinte na Ópera de Bremen, de 1959 a 1962.
Mas a sua verdadeira estreia mundial ocorreu na noite de 20 de Abril de 1965, no Carnegie Hall, em Nova Iorque, quando, inesperadamente, teve que substituir Marilyn Horne, na ópera Lucrezia Borgia, de Donizetti. A sua actuação valeu-lhe 25 minutos de aplausos e um dos mais importantes críticos nova-iorquinos escreveu no cabeçalho da sua crítica: "Callas + Tebaldi = Caballé".
A partir daí, a fama garantiu-lhe vários anos de espectáculos com lotação esgotada. Em 1988, juntamente com Freddie Mercury, dos Queen, gravou o álbum “Barcelona”, considerado um mito na união de uma cantora de ópera com um cantor de rock. Em 1992 cantou na abertura dos jogos olímpicos de Barcelona, sem a presença de Freddie Mercury, que tinha falecido no ano anterior.
Mas Caballé fez um dueto virtual com o cantor, que viria a repetir em 1999, antes da final da Liga dos Campeões da UEFA, entre o Manchester United e o Bayern de Munique. Actualmente, Montserrat Caballé vive em Barcelona, a sua cidade natal.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...