Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Até onde chega o descaramento

por Francisco Clamote, em 11.04.12
Dizem os do governo que o plano de ajustamento está a correr como previsto. No entanto, os números já conhecidos e os agora avançados no Orçamento Rectificativo (OR) estão muito longe de baterem certo com as previsões do memorando acordado com a troika. Senão vejamos:

O OR aponta para uma queda do PIB de 3,3% contra os 1,8% previstos no memorando; o desemprego no final de fevereiro já ia nos 15%, ultrapassando as próprias estimativas do governo para o final do ano; o investimento, que era suposto sofrer uma quebra de 7,4%, já caiu, de facto, 10,2%; o consumo privado caiu mais do que o previsto (5,8% contra 3,8%) e, ao invés, o consumo público, onde se previa uma queda de 4,6% fica-se por uma descida de 3,3%, confirmando-se assim que o anúncio do corte das gorduras do Estado não passou disso mesmo, dum anúncio.

Os números alinhados são mais que suficientes para se poder afirmar, com verdade, que "o plano de ajustamento [não] está a correr como previsto". 

Costuma dizer-se que contra factos não há argumentos, mas, para este governo, não é bem assim. O descaramento é tanto que até dá para contrariar os factos. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:27


Rede social de apoio aos sem abrigo

por Luis Moreira, em 11.04.12

Helena Roseta dá a cara por uma belíssima ideia. Juntar e coordenar toda a rede de apoio social que funciona em Lisboa. Câmara, Misericórdia e as muitas associações de voluntários que percorrem as ruas da cidade a distribuir comida e agasalho.

De acordo com a Lusa, a estratégia integrada para as pessoas sem-abrigo em Lisboa, apresentada esta quarta-feira em reunião privada da câmara da capital pela vereadora do Desenvolvimento Social, Helena Roseta, propõe a constituição de uma rede de refeitórios que «implicará abandonar a distribuição de alimentos na rua, sem quaisquer condições de dignidade e higiene».
Estes espaços, que numa primeira fase apenas irão servir jantares, serão instalados nas «zonas de maior concentração de pessoas sem-abrigo», segundo o documento, a que a Lusa teve acesso.
A criação de uma unidade de atendimento com funcionamento permanente para «garantir que ninguém tenha de permanecer na rua por mais de 24 horas» é outra medida proposta no plano.
Esta unidade deverá ainda «assegurar um único registo de informação de todas as pessoas sem-abrigo» e atribuir, a cada pessoa, um «gestor de caso».

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:00


Mitterrand morreu por eutanásia

por Luis Moreira, em 11.04.12

A vida privada de Mitterrand esteve sempre envolta em mistério. Quando caminhava para o fim o antigo presidente de França começou a pôr ordem na sua vida. Reconheceu uma filha que poucos conheciam e deixou que viessem a público alguns dos mistérios que também fizeram parte da sua áurea de homem de estado.

Um cancro avançado  na próstata num tempo em que não existia ainda o arsenal terapêutico hoje utilizado, levaram-no à morte numa agonia que se adivinhava já nas últimas fotografias. Sabe-se agora num livro que foi lançado por estes dias em França que morreu por morte assistida (eutanásia) pondo um fim breve à dolorosa situação em que se encontrava.De acordo com os autores, François Mitterrand, que fora Presidente da França entre 1981 e 1995, sofria imenso, com dores horríveis devido a um cancro em fase terminal - e foi ele próprio que pediu para morrer.

"Foi-lhe então administrada uma injeção por via intravenosa", escrevem os autores.

Em entrevista ao canal de TV France 2 nesta terça-feira, o antigo médico de Mitterrand não contestou as alegações do livro, mas preferiu não utilizar o termo eutanásia.

'Eu sabia que François Mitterrand havia chegado a um momento de sua vida onde o sofrimento era insuportável. A deterioração de seu corpo era insuportável', disse o médico.

'Mitterrand nunca aguentou essa situação e ele me repetiu várias vezes, nos 14 anos que passamos juntos, que ele não queria terminar sua vida como um vegetal', afirmou Gubler ao canal France 2.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:00

Hoje andei perto de vós, nas deambulações partidárias, mas não pude ficar, por razões verdadeiramente inadiáveis. Espero e desejo estar na próxima Tertúlia, enquanto agradeço aos organizadores que se tenham disponibilizado a emprestar-me a sua voz.

A vossa iniciativa fazia falta. Em Portugal discute-se pouco a política e as políticas. Há mesmo resquícios de uma cultura bafienta segundo a qual a discussão gera a divisão e não as melhores soluções. Tenho, por princípio a visão oposta e, na actual conjuntura, creio que é mais necessário que nunca tê-la.

Desde o fim do PREC houve um grande desígnio nacional que uniu a larga maioria dos portugueses, no sentido de aproximar-nos da Europa e de fazer da convergência europeia o nosso caminho. Os resultados até hoje foram largamente positivos, mas chegámos ao ponto do caminho em que os espinhos são mais visíveis do que as rosas. E devemos perguntar-nos como queremos estar na Europa, que queremos para ela e que queremos para Portugal nela.

Pessoalmente, a minha utopia europeia é federalista. Gostava de poder votar algures contra Merkozy, mas não posso. Sei também que, com Merkozy, Portugal terá pouca margem para seguir um rumo muito diferente do actual. Mas tem alguma.

A federação europeia em que eu gostaria de viver seria radicalmente democrática, não parando a democracia à porta do mundo do trabalho e não a remetendo para os lugares institucionais dos órgãos de soberania. Mas o mundo também não caminha nesse sentido. Pode parecer-vos um raciocínio muito de “velha social-democracia europeia”, mas continuo a acreditar que a força dos sindicatos é a melhor garantia de avanço da igualdade em sociedades que mantêm a economia capitalista como modo primeiro de produção e distribuição de recursos. Infelizmente não há muitas razões para estar optimista quanto ao que vai acontecer entre nós ao mundo sindical nos próximos anos.

Portugal deve preocupar-nos. Porque os portugueses parecem resignados com a terapia de choque liberal que embrulha em recuos sociais e em recuos nos serviços públicos uma soução austerativista para a crise. Na terapia que estamos a seguir quase tudo está errado. É certo que acabará, a médio prazo, por ter resultados. Mas fá-lo-á à custa de muito sofrimento social desnecessário.

Essa resignação e esse sofrimento social têm que ser contrariados pela acção dos movimentos cívicos. Claro que os partidos têm um papel insubstituível, mas não é único. Teremos que mobilizar forças para dizer que há outras soluções para a crise mundial e para a sua variante portuguesa. Teremos que criar uma rede de pensamento crítico. Teremos que prosseguir e aprofundar o debate.

Para o fazer é necessário criar uma corrente de debate. É o que aqui estais a fazer. É aquilo que me proponho fazer convosco se assim quiserem. Neste momento pouco importa saber quanto concordaremos nas propostas alternativas. Basta que tenhamos em cmum o sentimento que elas são necessárias.

Melhor democracia será obra de mais cidadania e mais cidadania será resultado de falar mais e ouvir melhor. Eu estou à escuta. A escutar-vos como cidadão interessado na defesa radical da democracia em todas as esferas da vida e com vontade de ser uma voz a falar convosco nos debates que agora iniciais.

Boa tertúlia e força, que o futuro não está pré-determinado nem tem proprietário.

Paulo Pedroso

Outras Intervenções já publicadas: Abertura I, Abertura IIEstrela SerranoHeloísa ApolóniaJosé Reis Santos

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:01

O Financial Timesreconhece sinais positivos na situação portuguesa. Sob o título de "Doing Business in Portugal" ("Fazer Negócios em Portugal"), o Financial Times analisa sectores da economia como a construção, a banca, as privatizações, o trabalho, o turismo ou a energia. 

"País prepara-se para vida depois da dívida" e "Grandes vendas constituem retirada irreversível do Governo" são outras análises do jornal à economia portuguesa, a última delas dedicada às privatizações, que "já conseguiram juntar quase 10.000 milhões de euros" e através das quais "se espera mais 7.000 milhões".

As privatizações são, no entanto, "uma das partes mais sensíveis da agenda governamental", refere o jornal.

Na terceira página, o FT diz que a as pressões externas facilitam as mudanças, refere que "pela primeira vez, há [em Portugal] uma vontade de fazer reformas estruturais e cita o ministro da economia, Álvaro Santos Pereira, afirmando que "todas as condições estão garantidas".

A situação de Portugal suscita na comunicação social mais prestigiada do mundo análises que balançam entre o optimismo e a reserva. Entretanto o FMI alerta para a austeridade a mais e incentiva o governo a não pressionar mais as famílias e as empresas. As exportações crescem a dois dígitos e as importações caem criando um supéravite (+- mil milhões de euros) há muito afastado das contas nacionais. É agora necessário avançar para o investimento nas empresas ligadas à exportação e à substituição de importações que produzem bens transaccionáveis.

Como também é evidente toda e qualquer reforma levanta um clamor daqueles que nunca governaram ou que governando nunca tiveram a coragem de lhes lançar as mãos. A reforma da saúde é exemplo disso, apearam Correia de Campos por querer introduzir reformas que todos os estudos revelam ser inevitáveis. Excesso de oferta,  instalações e equipamentos subutilizados, milhões de euros deitados à rua todos os anos a remendar edifícios que são velhos conventos adaptados.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:00


As desventuras de um rapaz de 16 ou 17 anos no elevador da FNAC

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.12

À minha frente, no elevador, está um cota de aspecto oleoso que me mira da cabeça aos pés.

Ai o catano…!, sacou de um bloco e começou a tirar notas. Será que me está a desenhar?

Olha, olha, topa-me bem aquele arzinho melífluo; tu queres ver que o tipo me está mas é a galar? E porra...!, que bicho-feio!

Começo a ficar nervoso; um gajo ouve com cada coisa na televisão, ainda me rapta ou o caraças.

Agora levou a mão aos óculos e desceu-os no nariz, mirando-me com ar delicodoce; porra, porra, porra.

E passa os olhos de mim para o papel e do papel para mim — ai, ai, ai, onde isto já vai!

Irra!, que o elevador nunca mais chega ao cimo.

Já nem sei o que fazer às mãos; não lhe quero dar sinais errados. Vou-lhe acenar que não com a cabeça a ver se o tipo se manca! Ai fazes-te de desentendido? Então prepara-te que vais apanhar um pontapé onde dói mais; ora deixa-me só arranjar espaço para colocar os pés no chão como deve ser.

Chegámos!, abre-te sésamo! Foi o que lhe valeu.

Apre!, o que me havia de sair na rifa. 

Rapaz de 16 ou 17 anos no elevador da FNAC

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:14


O Governo tem que olhar para as pessoas

por Luis Moreira, em 11.04.12
O afundanço da economia portuguesa em 2012 está muito para além do que a Troika esperava e, isso, começa a preocupar muito as autoridades internacionais. No plano da fiscalidade a redução das receitas é um sinal muito forte, mesmo dramático, de que a recessão está par além do razoável. Apesar da carga fiscal ter aumentado imenso as receitas estão a baixar. Ora isto é o sinal que se foi para lá do ponto óptimo. E a recuperação só se fará com a economia a crescer. Para 2013 as notícias também não são as melhores porque o crescimento previsto é de 0%.
É preciso que o governo desperte e não viva num mundo que já diz pouco às pessoas. Há um exemplo ainda bem recente. A diferença entre determinação e teimosia é muito ténue, é burrice!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:00


 

Tanto a IGF como o TC constataram que o programa de modernização dos estabelecimentos de ensino, lançado em 2007, ultrapassou largamente a estimativa inicial para 332 escolas, apesar de a execução do programa estar a pouco mais de metade.

(...)

 No seu relatório, a IGF refere que a evolução dos custos redundaria num aumento de 84% por comparação ao previsto em 2008 para a execução do programa na sua totalidade. O Tribunal de Contas aponta, por seu lado, um acréscimo de 218,5% por comparação à estimativa de 2007.

(...)

 Esta diferença deve-se ao facto de a IGF tomar como ponto de comparação o que foi estimado no Plano de Negócios apresentado pela Parque Escolar em 2008 (2,4 mil milhões de euros), enquanto o Tribunal de Contas compara com a estimativa apresentada quando do lançamento da empresa em 2007 (940 milhões).

 (PÚBLICO)

 

Como responde Maria de Lurdes Rodrigues?

 “O programa da Parque Escolar foi uma festa para as escolas, para os alunos, para a arquitectura, para a engenharia, para o emprego e para a economia”.

 O que é que merecia Maria de Lurdes Rodrigues?

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:33

A OCDE constata que em Portugal o aluno está menos no centro do sistema e que isso se reflecte na maior percentagem de reprovações.

Para a OCDE é "óbvio" que o aluno não está no centro da aprendizagem porque existem elevados níveis de repetência, acima da média da OCDE. Portugal tem o quarto nível mais alto de repetências, entre os 34 países, de acordo com dados do PISA de 2009, já conhecidos, sobre os resultados dos alunos de 15 anos a língua materna, a matemática e a ciências. Em média, dez em cada 100 alunos repetem um ano, apontam os directores das escolas portuguesas.

Enquanto o sistema for centralizado, a autonomia da escola for deficiente e não houver uma verdadeira avaliação dos professores e escolas não sairemos da cauda da classificação.

Em Portugal, "os níveis de reprovação são mais altos do que na maior parte dos países" e, na Europa, os que mais reprovam são Portugal, Espanha, Luxemburgo e França.

A "excessiva" utilização do "chumbo" reflete o facto de "o quadro de avaliação não estar definitivamente centrado no aluno", reduzindo as expetativas dos professores sobre os alunos, e o professor acaba por não investir tanto tempo no progresso do estudante, disse o especialista.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 16:50


Cannabis ganha referendo

por Luis Moreira, em 11.04.12

O autarca sempre conseguiu que a população votasse sim à plantação de cannabis . Cria postos de trabalho e obtem receitas para o municipio. Mais de 58% dos votantes aprovaram a ideia. É preciso saber que em Espanha o consumo de cannabis é legal mas é a primeira vez que uma entidade pública se envolve na produção.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:00


O cancro visto como uma doença crónica

por Luis Moreira, em 11.04.12

CANCRO: TERAPIA CONVENCIONAL É FEITA EM 3D
O tratamento, feito no IPO Porto, que tem o maior serviço de Radioterapia da Península Ibérica, tem taxas de sucesso elevadas. Só no cancro da mama, essa taxa é de 98%. Para haver maior precisão na área que recebe a radiação, a terapia convencional é feita em 3D.
O tratamento RapidArc ou VMAT (Arcoterapia Volumétrica Modelada) é recente e foi desenvolvido nos EUA. Está a ser aplicado na unidade do Porto há já um ano, depois da inauguração do novo serviço de Radioterapia.
Agora, o tratamento convencional é 3D conformacional. Através de um programa de computador, vê-se a imagem do doente a três dimensões para analisar os órgãos e a área tumoral, permitindo assim proteger alguns órgãos e saber que área é que vai ser tratada para a precisão ser milimétrica. O tratamento chama-se VMAT. "Significa que é em volume e arco, por causa da rotação de 360 graus da cabeça (gantry) do acelerador, através da qual emite radiação. E faz modelar a distribuição da dose a irradiar. Simultaneamente podemos ter vários níveis de dose", explicou ao CM Fátima Borges, do gabinete de Dosimetria do serviço de Radioterapia do IPO Porto.
"Porque há o tumor principal que tem uma dose mais elevada e há os gânglios que têm de ter uma dose mais baixa. Fazemos este planeamento em todos os doentes. É um processo moroso", acrescentou Helena Gomes Pereira, directora do serviço.
A taxa de cura é mais elevada e a toxicidade é menor do que no tratamento convencional. "A taxa de sucesso no cancro da mama ronda os 98%. A recidiva [reaparecimento do tumor] é inferior a 3%, em comparação com a cirurgia conservadora. Cada vez mais a doença oncológica, se bem tratada, passa a crónica. As pessoas têm de ter a noção de que não é a pressa com que é feito o tratamento mas sim a qualidade", lembrou a directora.


Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:00


Luta contra a privatização da água

por Luis Moreira, em 11.04.12
É claro que a água, por definição, não é privatizável, mas a sua gestão, sim. É um assunto que mexe muito com as pessoas trata-se de um elemento esencial à vida e, isso, não deixa que as pessoas discutam o assunto racionalmente. Para mim o fundamental é que se acabe com o desperdício pela mesma razão. É um bem essencial à vida, não podemos continuar a desperdiçá-la quando nos países que olham o futuro com a atenção necessária há muito que se poupa a água.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:00


"Homofóbicos escondem atração por pessoas do mesmo sexo"

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.12

«As pessoas que têm mais reações contra os homossexuais são aquelas que apresentam maior atração por pessoas do mesmo sexo e que cresceram em ambientes familiares que reprimiram esses mesmos sentimentos, lê-se nas conclusões de um estudo internacional.

As conclusões constam de um estudo que incidiu em 160 universitários, na Alemanha e nos Estados Unidos da América, agora publicado no Revista da Psicologia da Personalidade e Social (Journal of Personality and Social Psychology).

Conduzido por investigadores das universidades de Rochester, de Essex e de Santa Bárbara (Califórnia), o estudo é o primeiro que analisou o papel dos pais e da orientação sexual na construção do medo intenso ou de ódio aos homossexuais.

"A homofobia é mais pronunciada nos indivíduos com uma atracão pelo mesmo sexo e que aumentou com pais autoritários, que proibiram tal desejo", lê-se nas conclusões, que aponta a estas pessoas um enorme desconforto interior que as leva a encarar os gays e as lésbicas como uma ameaça - porque na verdade lembram "que dentro de si também existe tal orientação sexual".

"Em muitos casos são pessoas que estão em guerra com elas próprias e transferem esse conflito interno para fora", garante o co-autor do relatório Richard Ryan, professor de psicologia na Universidade de Rochester, na página desta instituição.

Este trabalho vai ao encontro das conclusões de um outro estudo semelhante, elaborado por Henry Adams, da Universidade da Geórgia, em 1996, que concluía que os homens homofóbicos eram aqueles que apresentavam maior probabilidade de se excitarem com pornografia gay.

Segundo Richard Ryan, no estudo "Autonomia incentivada pelos pais e a discrepâncias entre identidades sexuais implícitas e explícitas: As dinâmicas da auto-aceitação e de defesa", foram usados "métodos modernos que permitem, de forma mais confiável", perceber o bloqueio dos desejos inconscientes e a angústia, que se traduz em reações críticas e "vociferantes contra gays e lésbicas".

Entre tais métodos encontram-se cerca de 50 ensaios, desde questionários até à confrontação de fotos.»

Jornal de Notícias (meu sublinhado)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:02


Sines a porta marítima da Europa - II

por Luis Moreira, em 11.04.12
Com o alargamento do Canal do Panamá o caminho marítimo para a Europa faz-se por Sines e pelo seu Porto de águas profundas. Sines é o primeiro porto que os navios vindos do Sul do outro lado do Atlântico encontram. Estão criadas as condições para Sines ser um porto estratégico nas exportações e importações de mercadorias na Europa.
O crescimento sustentado desta infraestrutura tem assentado na consolidação dos tráfegos de ligação a economias mundiais com elevados índices de crescimento, casos da República Popular da China e do Brasil, associado aos grandes países consumidores do globo, como os Estados Unidos da América e Canadá, apostando no desenvolvimento de novos serviços, como é o caso das recentes ligações ao Uruguai e Argentina, a que se associa agora o novo serviço direto à costa Oeste da América do Norte.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:00

Abel Manta

Pintor e caricaturista português, João Abel Manta nasceu a 12 de outubro de 1888, em Gouveia, e morreu a 9 de agosto de 1982, em Lisboa.
Ingressou na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1908, onde se formou em Pintura, tendo como mestre o pintor Carlos Reis. Após uma estada em Paris entre 1919 e 1926, onde expôs algumas das suas obras nos salons, Abel Manta regressou a Portugal. Paralelamente ao exercício da docência da disciplina de Desenho, consagrou-se como pintor naturalista, particularmente no campo do retrato, da natureza-morta e da paisagem (As Maçãs, Folgosinho e Vistas de Gouveia, de 1925, são alguns dos quadros desta época). Em 1926, realizou uma exposição individual, às quais se seguiram exposições coletivas como o Salão de outono da Academia Nacional de Belas-Artes do mesmo ano e várias exposições no Salão de Arte Moderna do Secretariado da Propaganda Nacional.
Ao longo da sua carreira, foi agraciado com alguns prémios importantes, tendo conquistado, por exemplo, o prémio atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, na categoria de pintura, na I Exposição de Artes Plásticas, em 1957. Em 1979, foi condecorado pelo então Presidente da República, Ramalho Eanes, com a comenda da Ordem de Sant'Iago de Espada.
Abel Manta destaca-se na sua geração pelo conjunto de excelentes retratos de personalidades da época que realizou. A ele se devem igualmente representações de paisagens urbanas, nomeadamente das cidades de Lisboa e do Funchal.
O quadro mais marcante da sua pouco divulgada obra é o Jogo de Damas, de 1927 (Coleção Museu do Chiado). A influência de Cézanne (pintor francês pós-impressionista) manifesta-se no tratamento das superfícies facetadas dos volumes e na acentuação do claro-escuro. A caracterização psicológica das figuras masculina e feminina presentes no quadro é acentuada pela representação dinâmica e quase abstrata do fundo.


Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:00


Tertúlia - idos de Março

por Luis Moreira, em 11.04.12

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:30


Os cravos de Abril - programa

por Luis Moreira, em 11.04.12

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:00


A25Abril Livro - convite

por Luis Moreira, em 11.04.12
O 25 de Abril e o Conselho de Estado, de María José Tíscar Santiago
APRESENTAÇÃO: Dia 17 de Abril, às 18h00, no Museu da Presidência da República. Apresentação: Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
As Edições Colibri têm o prazer
de convidar V.ª Ex.ª
para a apresentação do livro
O 25 de Abril e o Conselho de Estado
A Questão das Actas
da autoria de María José Tíscar Santiago
A obra será apresentada pelo
Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
Dia 17 de Abril, às 18h00
Museu da Presidência da República
Palácio de Belém
Lisboa

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:30

Sofia de Mello Breyner

Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.

Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

JAS.jpg

"HOMOSSEXUAIS CONTESTATÁRIOS

À minha frente, no elevador, está um rapaz dos seus 16 ou 17 anos. Pelo modo como coloca os pés no chão, cruza as mãos uma sobre a outra e inclina ligeiramente a cabeça, percebo que é gay.

Estamos no edifício da FNAC do Chiado. Trabalho naquela zona e, pelo menos duas vezes por dia, subo e desço a Rua Garrett. Frequentemente, por comodidade, utilizo o elevador da FNAC: é uma forma prática de ir da Baixa para o Chiado e vice-versa.

Em todas as grandes cidades do mundo há lugares preferidos pelas comunidades gay. Não sei as razões que conduzem a essas escolhas, mas muitos guias turísticos já as referem. O Chiado é, em Lisboa, uma dessas zonas – e, de facto, cruzamo-nos aí constantemente com ‘casais’ de mulheres e sobretudo ‘casais’ de homens de todas as idades.

Julgo ser um facto notório que a comunidade gay está a crescer. Há quem afirme que não é assim – e o que se passa é que os gays têm cada vez menos receio de se assumirem, cada vez menos receio de revelarem as suas inclinações, tendo orgulho (e não vergonha) de serem como são.

Talvez esta explicação seja parcialmente verdadeira.

Mas, se for assim, é natural que o número de gays esteja mesmo a crescer. O assumir da homossexualidade por parte de figuras públicas acabará forçosamente por ter um efeito multiplicador, pois funciona como propaganda.

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 01:29


Kurt Moll – Baixo alemão

por António Filipe, em 11.04.12

No dia 11 de Abril de 1938 nasceu em Buir, perto de Colónia, o baixo alemão Kurt Moll. Quando era criança, tocou violoncelo e tinha o sonho de se tornar um grande violoncelista. Também cantava no coro da escola e o maestro encorajou-o a dedicar-se ao canto. Estudou voz na Universidade de Música de Colónia, com Emmy Müller. Com 20 anos, actuou na Ópera de Colónia, onde se manteve até 1961. Depois, cantou três anos em Mainz e cinco anos em Wuppertal. Em 1969 aceitou um convite para trabalhar na Ópera Estatal de Hamburgo e actuou nas mais importantes salas de ópera do mundo.
Kurt Moll estreou-se nos Estados Unidos em 1974, com a Ópera de São Francisco e, em 1978, actuou, pela primeira vez, no Metropolitan Opera de Nova Iorque. Tem várias gravações de óperas, música sacra e canções, com grandes maestros e pianistas. Em 1991, ganhou um Grammy, pela gravação da ópera “O anel dos Nibelungos”, de Wagner. A sua última actuação foi no Festival de Ópera de Munique, no papel de guarda-nocturno, na ópera “Os mestres cantores de Nuremberga”, também de Wagner. Kurt Moll afastou-se dos palcos em 2006 e vive em Colónia, com a família.

Ária “O Isis und Osiris”, da ópera “A flauta mágica”, de Mozart
Baixo: Kurt Moll

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:01


página facebook da pegadatwitter da pegadaemail da pegada



Comentários recentes

  • mariamemenez

    BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • DAVID

    Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...

  • Welty Jeffrey

    MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...

  • sandra

    I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...

  • DAVID

    Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...

  • Maria

    God is great i never thought i could ever get loan...

  • edwin roberto

    I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...


Arquivo

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2011
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2010
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2009
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2008
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D

Pesquisar

Pesquisar no Blog  



subscrever feeds