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Rui Patrício, O Mentalista*

por Rogério Costa Pereira, em 05.04.12

 *bem sei, bem sei, mas não resisti

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publicado às 22:10

O tribunal Constitucional considerou inconstitucional uma Lei que lhe foi remetida pelo Presidente da República. Ofenderá direitos e garantias dos cidadãos consagrados na Constituição. É o estado de Direito a funcionar e ainda bem que é assim, correríamos um dia o risco de "os fins justificarem os meios".

Mas não deixa de ser estranho que num país onde há tanta evidência de enriquecimento ilícito, a Lei proteja quem a atropela. A Democracia e o Estado de Direito regulam-se pelo primado da Lei e é igual para todos por muito que nos pareça, em certas circunstâncias, incompreensível. O PS não apoiou a Lei pelas mesmas razões que levaram agora o TC a feri-la de inconstitucionalidade e pelos vistos tinha razão. Mas a luta política logo lhe colou o anátema  de que estaria a proteger os criminosos.

Em Democracia não vale tudo e a sua força é justamente trilhar caminhos dificeis mas transparentes. Mais valem mil criminosos em liberdade do que um inocente preso!

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publicado às 21:00

Os estaleiros têm uma encomenda da Venezuela para dois navios que preenchem 13 milhões de horas de trabalho, mas falta o dinheiro para comprar o aço e os motores. E é aqui que o governo está a falhar em toda a linha. É preciso que o dinheiro chegue às empresas mas a verdade é que não ultrapassa os bancos. Estes tratam dos seus problemas e chega. Só não se percebe é porque têm tratamento de favor que é aliás do que vivem. Comem no tempo das vacas gordas mas não fazem dieta em tempo de vacas magras.

É preciso ajudar as empresas que têm viabilidade, encomendas e que, como é o caso, exportam. E cabe perguntar. A Caixa Geral de Depósitos tem 400 Milhões de euros para emprestar ao grupo Mello para fazer uma OPA à Brisa mas não tem 1/3 dessa verba para financiar os Estaleiros de Viana do Castelo?

Sempre os mesmos a comerem da gamela do estado! E a CGD de uma vez deixe de financiar os negócios "finos" e as empresas monopolistas que operam no mercado interno  à sombra do estado!

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publicado às 19:00


Portugueses encontram emprego na pesca

por Luis Moreira, em 05.04.12

Em Aveiro, multiplicam-se o pedido de licenças de pesca, mais de 3 000 nos últimos tempos. Pescam para comer ou mesmo para vender. Há também cada vez mais casos de jovens famílias que voltam ao trabalho da terra.

É assim em Aveiro e no resto do país, conforme constatou o JN, no Porto, no Minho e em Lisboa. No Minho, por exemplo, o número de licenças de pesca lúdica aumentou um milhar nos últimos dois anos. Apanham para comer ou vender, como muitos na Ribeira. A pesca está a matar a fome a cada vez mais famílias.

Mil vezes melhor e mais digno que viver de subsídios!

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publicado às 16:30

É uma instituição reputada. Ali nasceram grande parte dos Lisboetas e tem prestado relevantes serviços à saúde e aos doentes. Todos vimos o seu fecho com angústia. Mas vamos aos factos sem emoções.

Na área de Lisboa a capacidade em instalações e equipamentos instalados na especialidade é superior em 8 000 partos aos realmente necessários. Há razões demográficas que explicam este facto mas também razões de desperdício que veem de tempos de vacas gordas em que se construía sem planear. No Centro de Lisboa ( os chamados Hospitais Centrais) funcionam pertíssimo uns dos outros com as mesmas valências num desperdício de meios insuportável. O seu estado de conservação leva ao investimento de milhões de euros todos os anos sem proveito assinalável. É preciso que todos fechem e sejam substituídos por uma instituição moderna. O Hospital de Todos -os-Santos. Até lá é preciso tomar medidas graduais dolorosas mas absolutamente inevitáveis.

 

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publicado às 15:12

As terras têm uma função que é produzir os alimentos necessários para a satisfação das necessidades de homens e animais, É um elo do processo reprodutivo e evolutivo que não pode nem deve ser interrompido pela propriedade, conceito criado por razões sociais e humanas. Se a propriedade concorre para que as terras sejam devidamente trabalhadas então a propriedade individual é legítima. Deixa de o ser se a terra não estiver ao serviço da comunidade.

Deve , pois, ser entregue ( e aqui há formas de entendimento) a quem a trabalhe.

Não se pode permitir que a terra seja desviada para o lazer ou para o pior dos vícios num país onde tanta gente vive mal : o desperdício. Há que ser determinado exigir o trabalho das terras abandonadas ou entregá-las a quem as queira trabalhar. Mas aqui o estado e os serviços do ministério da agricultura devem deixar o conforto dos gabinetes e participar activamente ajudando tecnicamente as famílias que queiram voltar ao trabalho da terra.

Não há terras ao abandono no centro da Europa onde famílias são agricultores há décadas e as gerações mais recentes não encontram terras disponíveis. Licenciados não querem mudar de profissão. É esta cultura de trabalho, de orgulho e de amor pela terra que devem ser induzidas nos nossos jovens. Ser agricultor é ter uma profissão digna, mil vezes mais conceituada que o trabalho rotineiro numa qualquer repartição.

Mas o estado tem que ajudar com apoio técnico, financeiro e com seguros adequados à actividade.

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publicado às 15:00


"Trata-se naturalmente de um lapso", Vítor Gaspar

por Rogério Costa Pereira, em 05.04.12
-- Ó Manel, afinal dizqu'é um lapso, só vamos voltar a receber os subsídios a partir de 2015.
-- Ai sim, Maria? Mas a parte do ser às mijinhas mantém-se, certo?
-- Sim, isso sim. Só aquilo de irmos receber já em 2014 é que foi naturalmente um lapso do Gaspar e do Relvas.
-- Naturalmente?
-- Naturalmente!
-- Mas isso não nos causa transtorno, Maria?
-- Não, homem-de-deus, já te disse que foi naturalmente! E naturalmente todos os credores continuarão a compreender!

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publicado às 13:26

Com 77 anos e com uma perda considerável de rendimento, o pobre do homem não suportou e suicidou-se. Em frente do Parlamento da Grécia para que não hajam dúvidas sobre as razões que o levaram ao desespero.

Deixou uma carta :

Farmaceutico jubilado, casado e com uma filha, cansou-se de ver o seu país ser tratado sem a dignidade que o seu patriotismo exigia. A redução do seu rendimento obrigou-o a viver uma vida medíocre que não conhecia e que não aceitou.
"El Gobierno de ocupación de Tsolakoglou [gobierno colaboracionista nazi durante la segunda guerra mundial] ha reducido a la nada, literalmente, mi capacidad de supervivencia que dependía de una respetable pensión que, durante más de 35 años, yo solo (sin contribución del estado) he pagado. Dado que tengo una edad con la que ya no tengo el poder de resistir activamente (aunque, por supuesto, no descarto que, si cualquier griego hubiese empuñado un kalashnikov, yo habría sido el segundo en hacerlo) no encuentro otra solución para un final digno antes de que esté reducido a buscar en la basura para alimentarme. Creo que los jóvenes sin futuro tomarán las armas algún día y colgarán a los traidores nacionales en la Plaza de la Constitución [Plaza Syntagma], igual que los italianos colgaron a Mussolini (en la Piazza Poreto de Milán)”.

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publicado às 13:00

Os subsídios deram lugar a uma seca de todo o tamanho. Porque a questão parecia simples embora dolorosa. Retiravam os dois subsídios em 2012 e 2013 e a partir daí voltava-se ao normal. Os funcionários públicos e os pensionistas voltavam a receber os dois subsídios, isto é, catorze meses.

Mas se é assim porque diz o primeiro Ministro que vamos receber os subsídios só em 2015 e gradualmente?

O que está à vista é que já não recebemos os subsídios de 2014 e que nos anos seguintes podemos receber, por exemplo, só um subsídio em 2015, ou 50% de cada um dos subsídios em 2016...

Mas o "gradualmente" dá para podermos só receber 20% dos subsídios em 2015, 30% em 2016 e assim por diante. Não é isto que quer dizer gradualmente?

Mas como há eleições em 2015 é quase certo que vamos receber uma parte generosa nesse ano o que deixa outra dúvida. Receber os dois subsídios? Se sim, deixa de ser gradualmente. Mas a verdade é que estando em condições de repor os dois subsídios em 2015 é quase certo que os partidos do governo vão ganhar as eleições. Alguém acredita que vai ser gradualmente?

E se tudo isto for para lançar dificuldades agora e vender facilidades na campanha eleitoral? Porque não se esqueça que com o congelamento dos salários, a retirada dos dois subsídios em 2012, 2013 e 2014 e a inflação, está desvalorizado o custo do trabalho e, por essa via, reposta a competitividade da economia.

Seria o pleno! Só falta que a economia crie emprego.

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publicado às 11:00


Crucificados

por Ariel, em 05.04.12

Era preciso cortar nas gorduras do Estado dizia Passos Coelho. Um ano depois as gorduras criam ranço, a economia caiu a pique, o país está parado, o Banco de Portugal prevê  uma recessão de 3,2% de que não há memória , o desemprego já atingiu a  assustadora marca de 15% não sendo difícil antever que no final do ano será certamente superior, a inflação já vai em 3,6% (a Espanha tem 1,8). Temos um Primeiro-Ministro politicamente impreparado, mentiroso, obcecado e ansioso por mostrar serviço à senhora Merkel, atento e obrigado com os fortes, insensível ao sofrimento dos fracos.

O PEC IV era o diabo, diziam eles.

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publicado às 10:43

Maluda

Um selo da sua autoria (“Quiosque Tivoli”) ganha, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, o prémio mundial para o melhor selo. Nova emissão de selos para os CTT (“Faróis da Costa Portuguesa”).
Exposição individual na Fundação Gulbenkian, Paris.
Edição do livro “29 Janelas de Maluda” (Edições António Homem Cardoso), com texto de José-Augusto França. Exposição individual e lançamento do livro na Galeria Barata, Lisboa.

1988
É editado o terceiro álbum sobre a obra de Maluda (Edições Bial) e feito o seu lançamento no Grémio Literário com apresentação de José-Augusto França.
Execução do selo “Évora Património Mundial” que, no ano seguinte, recebe em Périgaud (França) o prémio mundial para o melhor selo.
Colectiva de pintura “Artejo 88″ no Mosteiro dos Jerónimos e “80 anos de Arte Moderna” na Galeira da São Bento.

1989
Desenha o logótipo do “Estoril Open” de ténis (e, três anos mais tarde, o do “Portugal Open” de golfe).

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publicado às 10:00


De mangueira na mão apesar da seca

por Luis Moreira, em 05.04.12

O país da chuva está em risco de seca. Depois de dois invernos pouco chuvosos parte substancial do Reino Unido está a viver sob o espectro da seca. O risco de uma Primavera e Verão em seca severa é elevado no sul e sudoeste do país. Para superar o problema é preciso que chova acima da média em Abril.

Mais ou menos o que se passa cá em Portugal, quer dizer, cá estamos mesmo em seca e, em algumas regiões, em seca extrema.

E como reagem as autoridades dos dois países?

No Reino Unido está proibido o uso da mangueira, de regar jardins, lavar carros e encher piscinas. É a forma de poupar água por forma a tê-la no Verão. Quem for apanhado com uma mangueira na mão leva uma multa de 1 000 libras ( cerca de 1 200 euros).

"Estamos a antecipar uma seca severa " diz um representante da Agência Ambiental.

Cá ainda só ouvi dizer que íamos pedir dinheiro a Bruxelas para ajudar os agricultores. Sacrifícios não é com a gente! Sempre de mangueira na mão, pois então!

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publicado às 09:00


Poesia ao nascer do dia - Manuel Bandeira -

por Luis Moreira, em 05.04.12

Manuel Bandeira

O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
cada vez mais cheia
de frutos, de flores, de folhas

 

O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava
cada vez mais cheia
de aromas, de estrelas, de cânticos

 

O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
cada vez mais cheia
de tudo

 

 

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publicado às 08:00


Eles falam, falam...

por Ariel, em 05.04.12

 

 

Victor Gaspar garante que corte de subsídios é temporário;

PSD reafirma que não haverá corte de subsídios para lá de 2014;

Governo garante que cortes dos subsídios "não podem ser permanentes";

and last but not  least...

a graduação eventual do regresso dos ditos subsídios em ano de eleições...

até ver.

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publicado às 00:02

No dia 5 de Abril de 1908 nasceu, em Salzburgo, o maestro austríaco Herbert von Karajan. Vindo de uma família da alta burguesia, foi um prodígio no piano desde muito cedo. Começou a aprender o instrumento em 1912. A partir de 1916, e durante dez anos, estudou no Mozarteum de Salzburgo, onde foi encorajado a estudar direcção de orquestra. Depois ingressou na Escola Técnica de Viena e na Escola de Música e Artes de Viena, onde se graduou como maestro.
Regeu durante 60 anos, 35 dos quais à frente da orquestra que, com ele, mais prestígio granjeou entre todas: a Filarmónica de Berlim. A associação da sua pessoa aos alemães (era conhecido como “o mais alemão” dos maestros) vem do seu carácter e da ligação com a grande orquestra de Berlim. Em 1933, estreou-se no Festival de Salzburgo e, no ano seguinte, dirigiu pela primeira vez a Orquestra Filarmónica de Viena. Ainda em 1933, no dia 8 de Abril, tornou-se membro do Partido Nazi. Posteriormente, judeus como Isaac Stern, Arthur Rubinstein e Itzhak Perlman recusaram-se a participar em concertos com Karajan.
Em 1946, realizou o seu primeiro concerto depois da guerra, em Viena, com a Orquestra Filarmónica, mas foi banido de futuras actividades pelas autoridades da ocupação soviética. Após ter participado anonimamente no Festival de Salzburgo, no ano seguinte foi autorizado a voltar à actividade de maestro.
No dia 16 de Maio de 1968 dirigiu a Orquestra Filarmónica de Berlim no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Ao concerto assistiu o então Presidente da República, Almirante Américo Tomás. À margem da sua actividade artística, Karajan era um grande apaixonado por carros. Em privado, afirmava que a mais bela sinfonia do mundo era produzida por um motor de doze cilindros. Morreu em Anif, perto de Salzburgo, no dia 16 de Julho de 1989.
Embora tenha interpretado muitos outros compositores, Herbert von Karajan é muitas vezes indicado como o grande intérprete de Beethoven – e a verdade é que merece essa honrosa referência.


1º andamento da Sinfonia nº 6, de Beethoven
Orquestra Filarmónica de Berlim
Maestro: Herbert von Karajan

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publicado às 00:01


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