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Havia um remanso nas Presidenciais Franceses que sofreu um forte abanão com os recentes atentados terroristas em Toulouse. Serkozy ganhava à primeira volta a três ( Serkozy, Hollande e Le Pen- filha) e o socialista Hollande ganhava na segunda volta a dois (Serkozy e Hollande).

O acréscimo de animosidade contra os imigrantes vai ter consequências desde logo ao nível do discurso. Vão endurecer as medidas para tornar mais difícil a imigração, que Sarkozy se encarregará de tomar como suas e Le Pen ganha margem de manobra para a sua xenofobia. Hollande, por sua vez, vai ter que refrear as suas propostas de conciliação com as comunidades imigrantes.

A verdade é que assim numa análise prévia, tudo se encaminha para que Sarkozy ganhe renovado fôlego ele, que parecia derrotado perante um socialista Hollande que não tem as mãos sujas da crise e que oferecia maior dinamismo para a economia. Será que o centro da campanha muda da economia para a imigração ?

O que aconteceu em Toulouse é demasiado trágico para que não tenha profundas consequências ao nível das opções no momento de votar. Se assim for é a UE que vai perder com a manutenção do eixo Merkel - Sarkozy.

 

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publicado às 22:50


Da cobardia: Polícias agridem foto-jornalista da LUSA

por Rogério Costa Pereira, em 22.03.12

 

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publicado às 21:58

É esta a luz ao fundo do túnel? Ou no meio da ponte? Com este dinheiro assim poupado será possível apoiar a economia?

Nos últimos meses foi possível apoiar cerca de 300 empresas que estranguladas pela tesouraria teriam fechado. A última foi uma empresa bem conhecida . A Edifer!

Empresas viáveis com facturação acima de um milhão de euros mas que por não terem liquidez estavam a caminhar inexoravelmente para a falência. Isto foi conseguido sem criar nenhuma nova estrutura ao mesmo tempo que envolveu responsáveis dos ministérios da Economia, das Finanças, da Segurança Social e da Justiça. De outra maneira não teria sido possível pois parava no primeiro obstaculo que é o que sempre acontece quando os ministérios e os serviços não estão alinhados.

Pequenos sinais que não fazem notícia mas que são fundamentais para manter a esperança e o caminho! Oxalá estejamos no caminho certo, apesar de nos últimos dias terem novamente aparecido vozes a condenarem Portugal ao mesmo que aconteceu na Grécia. Novo resgate necessário? Mercados a atacarem a dívida de Portugal e Espanha?

Ou já foi ultrapassada a tempestade financeira como veio dizer esta semana a Directora - Geral do FMI ?

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publicado às 21:12

Prostitutas de luxo em Madrid negam-se a fazer sexo com banqueiros como represália dos males que os mesmos fizeram à economia. E com os clientes com menos dinheiro o negócio está de rastos.

En una noticia que de confirmarse mostraría una sólida e inesperada conciencia social de un gremio castigado por la opinión pública, un blog español ha difundido información que supone que una organización de escorts madrileña ha decidido entrar en una huelga de sexo específicamente dirigida en contra de los banqueros, como protesta a su manipulación de la economía real, aquella que afecta a las clases media y baja.

Esta supuesta huelga, que de cualquier forma encarna una rica métafora de nuestra cultura y su decadencia (casi como si los dealers en un exabrupto de conciencia decidieran ya no vender cocaína a los banqueros para salvar a la economía de sus desplantes de dopamina) fue impulsada por una escort que va bajo el suedónimo de Lucía, quien aparentemente habría ingeniado el esquema de huelga sexual después de una experiencia con un cliente habitual:

Aceda ao link e veja como um dos clientes se gabava de comprar o dinheiro ao Banco Central Europeu a 1% e depois vendê-lo a 6/7% aos estados...

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publicado às 18:00


TGV - mais uma opinião de um engenheiro civil

por Luis Moreira, em 22.03.12

Também sou engenheiro civil E trabalhei numa das sub-contratadas pelo consórcio ELOS, especificamente no projecto Poceirão-Caia.
A bitola é de especial importância porque a) têm de ser projectados nós especiais quando a linha de TGV e a nossa (ibérica) se encontram e b) a bitola específica do TGV é, bem, específica. Não esquecer que toda esta brincadeira não era sobre uns comboios rápidos até Madrid, era, especificamente, sobre o TGV (o tal vendido pela Alstrom). Não era o comboio-bala, não eram pendulares.
O TGV em concreto (volto a lembrar que o projecto era sobre "O" TGV, e não sobre outro qualquer) tem requisitos específicos, nomeadamente ao nível dos taludes (sim, ta-lu-des: onde é que tirou a licenciatura? na Independente, não?) da linha, que têm de ser especialmente reforçados para o material circulante específico (sim, específico) do TGV. A mesma coisa para eventuais PS (e o Poceirão-Caia tinha uma porrada delas).
Comparar o alfa-pendular com o TGV é prepóstero: o nosso alfa-pendular (que é o Fiat Pendolino redesenhado para a nossa bitola) pode atingir os 250km/h, enquanto os TGV atingem, numa base regular, os 320km/h. Recentemente, um TGV em testes atingiu os 570km/h.
É certo que o TGV é só uma marca, e ninguém disse o contrário. O que aparentemente desconhece é que o contratado era que a linha suportasse essa marca específica; toda a rede europeia de alta velocidade tem de suportar essa marca específica (vá-se lá saber porquê, construtor francês, grandes quantidades de material alemão, como Siemens).

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publicado às 17:30

Sou engenheiro civil.

Tenho formação específica e alguma experiência em projectos de vias de comunicação e de pontes.

Eu não refiro a bitola por um motivo: é irrelevante.  Até podiamos meter uma rede de alta velocidade em bitola do sistema Decauville e não seria por isso que os comboios não seriam de alta velocidade.  O único impacto da diferença de bitolas reside apenas na incompatibilidade entre elas, que não só não é um problema como também deixará de o ser, com a reforma do resto da rede ferroviária.

A acusação da "integridade estrutural das pontes" é absurdo e revela um profundo desconhecimento do tema.  O único detalhe onde aquilo que se refere a "
construção dos taludes", que presumo que pretende referir-se às operações de movimentação de terras, está relacionado com aquilo que eu já referi: inclinações da via mais ténues.

Sobre os pendulares, novamente é manifestada alguma ignorância.  O projecto dos alfa pendulares tem uma ĺonga história e teve a participação de vários países, incluindo o reino unido e itália.  A construção desse modelo esteve a cargo da FIAT, antes da Alstrom ter comprado o projecto.  Aconselho umas procuras sobre, salvo erro, o projecto ETR400 e, claro, o Pendolino italiano.  E se um comboio desenhado para circular a 220km/h não é um comboio de alta velocidade então estamos mal, pois pela definição da União Europeia um comboio de alta velocidade é aquele capaz de circular acima dos 200km/h e a definição dos americanos já é relaxada para cerca de 180km/h.

E por fim, TGV é uma marca e nada mais que uma marca.  É a etiqueta de propaganda usada pelo serviço de comboio de alta velocidade francês, que corresponde à sigla "train à grande vitesse".  É apenas um comboio de alta velocidade.  Da mesma forma temos o Eurostar, o Shinkansen, o AVE, o ICE, e por aí a fora.  Ou será que esses não existem?

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publicado às 16:30


TGV - a opinião de um segundo nosso leitor

por Luis Moreira, em 22.03.12

Mas cuidado, que tem erros técnicos. A bitola do TGV é diferente da ibérica, o material circulante é forçosamente diferente, e há mais implicações do que o raio das curvas e a integridade estrutural das pontes (logo a começar pela construção dos taludes em toda a extensão da linha).
E os pendulares não pertencem à classe do TGV, nem de perto, nem de longe. TGV há só um (produzido pela Alstrom), tudo o resto é abaixo disso. Incluindo o sistema pendular, que até é mais recente, mas mais lento.

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publicado às 16:00


TGV - a opinião de um nosso leitor

por Luis Moreira, em 22.03.12
Há ainda muita ignorância e desinformação sobre aquilo que os políticos apelidaram de TGV.  Em parte esta asneira deve-se ao espírito pacóvio de alguns governantes, que os levaram a tentar convencer a opinião pública em aceitar um investimento público milionário com base na premissa falsa de uma falsa noção de futurismo e progresso, juntamente com uma equiparação a outros povos como os franceses.

O primeiro engano é que isso que apelidam de "TGV" não é absolutamente nada de especial.  Aquilo que apelidam de "TGV" não é mais do que uma ligação ferroviária perfeitamente normalíssima cujo material circulante é capaz de circular a velocidades acima dos 220km/h.  Ora, para isso o único critério que basta cumprir é que as vias tenham declives e raios de curvatura um pouco mais reduzidos.  Nada mais, nada menos.  Ainda há o critério das pontes terem de ser desenvolvidas para aguentar acções dinâmicas associadas à circulação a velocidades elevadas, mas esse problema não só é simples de se tratar como também, como tratam-se apenas de troços com umas centenas de metros, podem muito bem ser desprezados.

Outro engano é que Portugal já tem "TGV"s há longos anos.  Falo, claro, nos célebres comboios alfa pendular.  Esses comboios são comboios capazes de circular a alta velocidade (logo, são "TGV"s) e são até a coluna vertebral das ligações ferroviárias de alta velocidade em países como a Itália.  O único motivo que os nossos alfa pendulares não circulam a altas velocidades é o facto de serem postos a circular em ligações ferroviárias já centenárias, que devido aos raios de curvatura e declives mais acentuados não permitem a circulação a velocidades muito acima dos 80km/h.

Outro engano, talvez o mais grave, é que o "TGV" não é mais do que a reforma desesperadamente necessária da nossa rede ferroviária nacional.  A ligação Lisboa-Madrid e Sines-Madrid é talvez o primeiro grande investimento publico na rede ferroviária nacional do século.  É a criação de uma linha ferroviária que finalmente liga centros logísticos nacionais ao resto do mundo.  Actualmente para se ir de comboio para Espanha e o resto do mundo, os comboios são forçados a seguir um percurso que leva cerca de um dia a sair do território nacional para ir para Espanha, sendo forçado a passar através do Entroncamento, Pampilhosa, Guarda e Vilar Formoso, e dai a seguir para Salamanca.  O "TGV" Lisboa-Madrid elimina esse disparate, criando finalmente uma ligação directa entre Lisboa-Poceirão-Évora-Caia- e por a espanha a fora.

Outro engano é que hoje em dia ninguém faz traçados ferroviários de passageiros para circular a 80km/h.  Nem a 120.  Nem a 180.  E não o fazem pois hoje em dia o mercado está dominado por material circulante desenvolvido para circular a alta velocidade.

Outro engano é que a ligação a Portugal por rede de alta velocidade não foi um vaipe que se meteu na cabeça dos nossos governantes.  É sim um projecto da união europeia com décadas de idade sobre a construção da rede trans-europeia de transportes.

Dito isso, o projecto é sem dúvida caro.  Mas não é um desaire faraónico de um pacóvio do governo.  É sim um projecto há muito necessário e desesperadamente necessário.  Hoje em dia não existe qualquer justificação para depender de transporte rodoviário para sustentar as trocas comerciais nacionais, e o único motivo que força Portugal a depender do transporte rodoviário é a inexistência de uma rede ferroviária adequada e funcional.  Por isso, há que finalmente acabar com esta ignorância e desinformação, pois ninguém ganha com isto.

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publicado às 14:44

Sexta-feira de manhã os parlamentares europeus assinam o livro de presença e depois zarpam para casa. Veja o jornalista a querer falar com eles e os deputados a fugirem!

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publicado às 13:00

O suposto autor dos assassinatos não só destruiu muitas vidas em sua trajetória mortal, mas também dinamitou o processo democrático que estava se desdobrando com vistas às eleições presidenciais de abril e maio próximos – primeiro e segundo turno. A sombra do terrorismo de corte islâmico e sua sequela de acusações, recuperação política do drama por parte da ultradireita xenófoba, acusações cruzadas e um sem fim de insensatezes irromperam na campanha junto à dor humana pelos crimes cometidos.
Logo após o anúncio da morte de Mohamed Merah, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou uma bateria de medidas repressivas para fechar o caminho ao terrorismo. Todos pagaram por um fundamentalista. “De hoje em diante, qualquer pessoa que consulte de forma regular portais da Internet que façam apologia ao terrorismo ou que chamem ao ódio ou à vingança será castigada penalmente. Qualquer pessoa que viaje ao exterior para doutrinar-se com ideologias que conduzem ao terrorismo será castigada penalmente. A propagação e a apologia de ideologias extremistas serão reprimidas mediante um delito que figura no código penal e com os meios com que já contamos na luta antiterrorista”, disse Sarkozy.

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publicado às 12:00


A Tertúlia no "Jornal do Fundão" e no "Notícias da Covilhã"

por Rogério Costa Pereira, em 22.03.12

Jornal do Fundão

 

Notícias da Covilhã

 

Obrigado a ambos, sendo que, embora o JF diga praticamente tudo, deixo o link para quem quiser saber mais: OUVIR E FALAR -- I Tertúlia pela Democracia e Cidadania.

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publicado às 11:46

O Tribunal de Contas chumbou o contrato e o governo aproveitou para dar a estocada final. Quem também dá uma estocada é a Soares da Costa que quer ser ressarcida dos custos que teve com o projecto, mais ou menos 250 Milhões de euros...

Vamos ter um "alta velocidade" para servir passageiros e mercadorias e o Porto de Sines com bitola europeia. Ganham as exportações e o país.

Felizmente que foi possível voltar atrás com essa megalomania que seria mais um "elefante branco" e que custaria muito dinheiro a todos nós. Não temos "massa crítica" para ter um TGV, nem de passageiros nem de largura territorial.

Lembre-se para quem ainda tem dúvidas que estes políticos não sabiam o que andavam a fazer, que Durão Barroso na primeira proposta queria construir cinco linhas e só depois veio o "L" deitado e mais tarde uma só linha. Enfim, a sociedade civil nunca esteve convencida e ajudou a travar o desastre.

 

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publicado às 11:00

"O mercado dos combustíveis funciona em total liberalização. Não será perfeito, mas está muito próximo do perfeito", disse Ferreira de Oliveira, à margem da entrega de prémios do "Programa cooperação Galp 20-20-20".
O CEO da Galp sublinhou que a empresa nada pode fazer para evitar os aumentos dos preços dos combustíveis, sendo que a única solução seria "uma política de intervenção na economia" por parte do Estado.
No entanto, o responsável acredita que "o País não está em condições de abdicar dos recursos dos impostos associados aos combustíveis para tentar estabilizar os preços".
"Não se trata apenas do preços do barril de Brent [o preço dos combustíveis] depende de mercados complexos que funcionam numa dinâmica de oferta e procura, e o preço é de uma transparência inigualável, comparando com todos os outros sectores da economia", afirmou o CEO da petrolífera portuguesa. [negócios]

 

O sr. CEO tem razão em duas coisas, sendo mesmo excessivamente modesto. Na óptica das petrolíferas, o mercado, como está, não é quase perfeito. É PERFEITO! Já a transparência inigualável dos preços é patente. Efectivamente, e sem qualquer esforço, qualquer indivíduo, por mais míope que seja, consegue ver através deles e mais além. Já se parava de gozar com a malta, não?

(cartoon googlado; não consigo identificar o autor)

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publicado às 10:13


Pintores e Quadros famosos - Júlio Pomar

por Luis Moreira, em 22.03.12

Júlio Pomar nasceu em Lisboa, nas Janelas Verdes, no ano de 1926.
Pinta desde criança. Desde o dia em que recebeu uma caixa de aguarelas oferecida pelo tio Bernardino. Com oito anos de idade, um escultor das suas relações familiares vendo nele um futuro talento, fê-lo frequentar, como aluno livre, as aulas de Desenho da Escola Industrial António Arroio (Arte Aplicada). Na adolescência, estudou nesta escola, até 1941, e nela preparou o ingresso na Escola de Belas Artes de Lisboa, que frequentou entre 1942 e 1944.

Em 1942 realizou a primeira exposição no atelier em que trabalhava. Nessa altura, foi convidado por Almada Negreiros a participar na VII Exposição de Arte Moderna do Secretariado de Propaganda Nacional/Secretariado Nacional de Informação (SPN-SNI).
Em 1944 transferiu-se para a Escola de Belas Artes do Porto. Nesta cidade, iniciou a colaboração com os jornais A Tarde, Seara Nova, Vértice, Mundo Literário e Horizonte e participou no movimento artístico "Os Convencidos da Morte", assim denominado por oposição aos célebres "Os Vencidos da Vida", grupo marcante na história da literatura portuguesa de finais de Oitocentos.

No período pós II Guerra Mundial, Júlio Pomar foi influenciado por escritores neo-realistas como Alves Redol e Soeiro Pereira Gomes e por artistas plásticos como o pintor brasileiro Cândido Torquato Portinari ou os muralistas mexicanos Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros, que o inspiraram a usar a arte como forma de intervenção sócio-política.

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publicado às 10:01


Corrupção em Portugal

por Luis Moreira, em 22.03.12

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publicado às 09:30


Gasolineiras inovam logotipos

por Luis Moreira, em 22.03.12

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publicado às 09:00

 
 
À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia. 

Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.

Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha. 



Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I
Caminho

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publicado às 08:00

No dia 22 de Março de 1687, morreu, em Paris, o compositor Jean Baptiste Lully. Tinha nascido, em Florença, na Itália, no dia 28 de Novembro de 1632. Passou a maior parte da sua vida a trabalhar na corte do rei Luís XIV, da França.  Tornou-se cidadão francês em 1661 e é considerado o mestre do Barroco Francês. O seu estilo de composição foi amplamente imitado na Europa. Muito pouco se sabe da infância deste compositor. Foi na sua cidade natal que aprendeu, sozinho, a tocar violino e, aos catorze anos, um nobre (cavaleiro de Guise) levou-o para França para ensinar italiano a uma sua sobrinha. Devido aos seus talentos de mimo, bailarino e violinista, entrou para a orquestra da corte de Luis XIV, onde se destacou como violinista.
Em 1671 ocupou o posto de compositor oficial do rei. Três anos depois tornou-se mestre de música da família real.
O maior contributo de Lully para a história da música reside na criação de vários géneros musicais como a "Comédie-Ballet" (em colaboração com Moliére), a "Tragédie Liryque" e a criação de uma tradição de música instrumental expressa na criação da típica "Ouverture" (que foi sucessivamente recriada pelos compositores franceses e adoptada por Bach e Haendel), ou das "Suites" instrumentais, igualmente recriadas e provenientes da tradição da dança de corte francesa e do "Ballet-de-Cour".
No dia 8 de Janeiro de 1687, Lully, recém-recuperado de uma doença, dirigia um “Te Deum”, em honra de Luís XIV. Batia o tempo, no chão, com um grande bastão (o precursor da batuta), usado frequentemente naquela época, quando atingiu o pé, criando um abcesso, que, rapidamente, se transformou em gangrena. Mas Lully recusou-se a amputar o pé e a gangrena espalhou-se, resultando na sua morte, no dia 22 de Março de 1687, em Paris.


Excerto de “Te Deum”, de Lully
Agrupamento “Les arts florissants”
Maestro: William Christie

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publicado às 00:01


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