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A saída do secretário de Estado da Energia do governo teve a grande vantagem de trazer à luz do dia mais uma das rendas que o capital só encontra no nosso país, de braço dado com o estado. Os Chineses interessaram-se pela EDP desde que as rendas excessivas que todos andamos a pagar se mantenham.
Antes da privatização as finanças não deixaram baixar as rendas excessivas porque isso prejudicava o encaixe, depois da compra não se podem baixar as rendas porque isso seria mudar as regras a meio do jogo!
As rendas excessivas além de injustas, prejudicam seriamente a economia porque concorrem para o aumento dos custos dos produtos industriais, que assim perdem competitividade com os produtos do exterior. A competitividade da nossa economia tem sido reposta com o abaixamento compulsivo dos salários ( como se de uma desvalorização da moeda se tratasse diz António Borges ). mas não vai poder continuar a ser assim, os trabalhadores vão querer ver os seus salários de volta, Para isso é preciso mexer nas outras componentes da formação do custo em que a energia é uma das mais importantes. Como vai ser?
Uma parte das rendas excessivas é fácil baixar porque depende apenas do governo mas a parte de leão já entra pelos bolsos dos accionistas e gestores.
Um dos homens com maior peso político no país (António Mexia) já fez cair um secretário de estado vai ter margem para fazer estragos no governo? É que a população está atenta, agora conhece o problema e não vai querer ser a eterna vítima.
"Podemos dizer que uma Cidade-Estado é feliz se observarmos não uma parte dela, mas sim todos os cidadãos" Aristóteles
Europa, do grego Europé, filha de Agenor, era, na mitologia grega, uma mulher muito bonita que despertara o amor de Zeus, deus-rei do Olimpo. Para os antigos gregos, Europa referia-se, também, à terra do sol poente, já que a Ásia - outra ninfa hermosa-, designava a terra do sol nascente. Talvez as agências de rating, o Clube de Paris (conjunto de países ricos que coordenam as políticas de endividamento dos países empobrecidos), o FMI e o BCE tenham esquecido que foram os gregos que deram nome à nossa civilização, como foram os gregos que fundaram os princípios basilares da cultura ocidental. Talvez a Alemanha se tenha esquecido que os seus principais pensadores citaram Homero, Sócrates e Aristóteles. Talvez os tecnocratas tenham esquecido os valores da cultura racional e humanista provenientes do berço da nossa civilização. De facto, não deixa de ser irónico que se tenha falado tanto da saída da Grécia da zona euro, num tom injurioso e de uma hipocrisia descarada.
E talvez fosse bom, no caso português, perguntar, antes de pagar, como chegámos até aqui. Perguntar a quem devemos afinal, porque devemos tanto e se tudo o que devemos é legítimo. Sobretudo porque os gregos, esses, já sabem. Já sabem que a Grécia gastou, por exemplo, 5.000 milhões de euros na compra de submarinos alemães...ainda por cima com defeito de fabrico. E também sabem que a despesa militar representa 4 por cento do PIB, face aos 2 por cento da França. E nós? O que está por detrás da dívida pública? Será legítimo que as actuais políticas do governo, ou da Troika, asfixiem o povo português, e a própria democracia, para evitar o risco de default (falta de pagamento) dos bancos alemães e franceses que, durante décadas, nos emprestaram dinheiro com taxas de juro criminosas? Não serão as actuais políticas ilegítimas uma vez que representam um mecanismo de dominação e empobrecimento que perpetua relações Norte/Sul injustas e desiguais?
E eu? Serei, com efeito, piegas por fazer tantas perguntas?
*Continua
"Uma estratégia má torna impossível o possível. Ao contrário, uma estratégia correcta torna possível o impossível."
Prof. Wolfgang Mewes, investigador de sistemas e autor da Teoria da Gestão Cibernética (EKS).
A crise de sentido, causada por uma má ou inexistente estratégia de liderança e seguida por uma crise sócio-económica e financeira, provocou novas ondas de emigração no sul da União Europeia, nomeadamente em Portugal, Grécia e Espanha (cf. abaixo no artigo em SPIEGEL ONLINE).
Como já escrevi aqui, trata-se do efeito de sucção que em sóciosistemas em declínio – a UE – é gerado pelo principal subsistema responsável pela liderança defeituosa – no presente caso a Alemanha. Com efeito, em casos de má liderança é este subsistema líder que beneficia – de forma crescente mas apenas passageira – dos espólios dos subsistemas que a sucção leva para o ralo – com o mesmo vigor exponencial que seria criado benefício para todos se a liderança fosse correcta.
É agora que a própria UE em vias de auto-digerir-se e que no passado criou a referida sucção social negativa nos países do leste, despojando-os das suas elites bem formadas para trabalhar na nossa construção civil e na jardinagem, começa a sentir esse efeito nefasto na própria carne, isto é, a nível interno. Repito: enquanto não houver uma radical mudança de estratégia/comportamento da parte dos estados membros da UE e consequentemente transposta por Bruxelas, acreditar que a Alemanha será o único membro da UE que escapa ilsesa à crise, é uma ilusão. Assim poderá acontecer que, tal como em Maio de 1945, a Alemanha no rescaldo da sua nova queda se torne novamente um cenário caótico de displaced persons – só com a diferença de que desta vez as pessoas não foram para lá levadas à força por um regime criminoso mas sim atraídas em plena democracia pelo desespero e a necessidade de ganhar o seu sustento. Os efeitos são os mesmos – infelizmente.
Por isso, o facto dos nossos actuais políticos serem incapazes de compreender o efeito dos referidos mecanismos cibernéticos em sóciosistemas, não é apenas triste mas sobretudo perigoso. Perigoso porque a emigração em massa que visa apenas a própria subsistência num sistema em forte declínio, constitui uma pseudo-solução que contribui grandemente para que o barril de pólvora continue a ser enchido, com a simultânea aproximação dos fósfoforos à mecha.
Uma solução correcta seria o consequente fomento nacional de uma estratégia de stand and fight, ou seja, manter o bem mais precisoso que cada sociedade tem, as pessoas, dentro do país, canalizando, para já, todas as forças para a resolução dos imensos problemas candentes com que a crise nos confronta diariamente em catadupa. É assim que se criam empregos e não com subsídios distribuidos à toa e financiados com mais dívidas. E claro: insistir em Bruxelas para que a actual estratégia errada seja mudada no sentido de uma viragem sociocêntrica para fora.
SPIEGEL ONLINE, 03/14/2012
10,000 Job Applicants: Portuguese Seek Greener Pastures in German Town
A mini job miracle has taken Schwäbisch Hall in the southern German state of Baden-Württemberg by surprise. After a Portuguese journalist
wrote a rosy report on the town and its efforts to seek skilled workers from crisis-plagued European countries, job applications have flooded in. More than 10,000 people have written in so far, but results have been mixed.
By Maria Huber
You can download the complete article over the Internet at the following
URL:
http://www.spiegel.de/international/business/0,1518,821118,00.html
É com estas empresas que Portugal sairá da "apagada e vil tristeza". Empresas inovadoras capazes de competirem a nível global. Assente em tecnologia de ponta, a iSurgical3D ("spin off" da UMinho sediada no Ave Park das Taipas, Guimarães) deu um salto qualitativo, de reconhecimento mundial, rompendo com a tradicional técnica Ravintch, que implicava rasgar as cartilagens da caixa torácica para reparar a deformação e vai, até, mais longe do que os avanços propostos por Donald Nuss, na década de 1990.
O grande avanço que falta dar é o reconhecimento por parte do país destas empresas, terminar o preconceito contra o lucro ( como se o milhão de euros que Mexia ganha na EDP e outros iguais fosse um salário...)
Terminar com a protecção às empresas do regime com quem o estado faz as ruinosas parcerias público privadas e que nada têm de inovação. Apoiar quem opera em concorrência.
São famosas as gafes de Cavaco Silva, acho que lhe saem quando foge do guião. Criou mitos e expressões que entraram para o dicionário político, teve frases infelizes, fez avisos, deixou recados. José Sócrates é o alvo mais recente. O verbo de Cavaco Silva, desde que se tornou figura pública e política. VEJA A INFOGRAFIAe recorde as frases mais polémicas de Cavaco Silva
Na Finlândia, 40% das escolas têm menos de 50 alunos e as que têm mais de 600 estudantes não ultrapassam os 3%. Os estudantes finlandeses também não podem ser colocados em escolas que estejam a mais de cinco quilómetros de distância de casa. A pequena dimensão das escolas é mesmo reconhecida como um factor de sucesso para um dos sistemas de ensino com melhores resultados académicos.
Abandonar as escolas de grande dimensão e substitui-las por outras mais pequenas é o objectivo do "small schools project", lançado nos EUA. O projecto já se estendeu a todo o país e tem por base estudos científicos que provam que os alunos têm melhores resultados e o facto de cada um ser reconhecido pelos professores ajuda a reduzir a violência escolar. Melhorias que acabam por reduzir o custo de cada aluno. (A taxa de sucesso escolar subiu de menos de 40% para 69%)
No Reino Unido, a preocupação também já é de reduzir a dimensão das escolas. Pelo menos foi essa a promessa feita pelo primeiro-ministro David Cameron, no ano passado, invertendo assim a tendência dos últimos anos em que 55% das secundárias têm mais de 900 alunos e passaram a existir cinco vezes mais escolas com mais de 2000 estudantes. O objectivo é humanizar mais as escolas britânicas.
(DN, 17/03/12)
Sucedeu o mesmo com a treta das novas pedagogias do "eduquês", chegaram a Portugal quando os demais países as abandonavam, foram anos de inanidades, o mesmo sucederá com a dimensão das escolas, daqui a 20 anos. Até lá, quanto e quantos se perdem?
Não sei porque chamaram a este magnífico filme "Shame". Vencedor de vários prémios e classificado como obra prima, trata da solidão de um homem na grande cidade. Solidão que preenche com relações breves e sem significado o que lhe vai abrindo um buraco existencial ainda maior. Quando aparece a irmã para viver com ele a sua vida transforma-se profundamente.
Diz António Borges como se nós não soubéssemos. A diferença é que a população sente no bolso e o economista aponta a produtividade. Quer dizer de um lado temos uma angústia do outro uma alegria. Dados viciados é o que é!
Se é verdade que tudo aponta para que o problema do deficits está no caminho da solução outro tanto não se pode dizer do problema financeiro que é necessário para relançar a economia. Aqui é que o problema é grave, já que os investidores portugueses e o estado não têm dinheiro e para ir buscar lá fora lá se vai o deficits.
Porém, e apesar de haver pontos e que estão na trajectória correcta, António Borges considera que “há um ponto muito problemático”, que se prende com a “asfixia financeira”. Para o responsável, o país enfrenta um “problema de capital”, isto porque “o país está descapitalizado”. Mas esta questão de capital vai além da banca. “Apesar de tudo, a questão da banca”, defende, “resolve-se”, dado que existem 12 mil milhões de euros, no programa de ajustamento, que têm como destino a capitalização dos bancos que precisem. Por isso, é possível “ultrapassar as dificuldades de crédito”. O que se passa, na visão de Borges, é que “temos dívida a mais e capital a menos”.
As privatizações não chegam e ir aos mercados só lá para 2013 se tudo correr bem . Como é que as nossas empresas se vão aguentar nesta asfixia?
Paula Rego : A pintura de Paula Rego não pode ser classificada como conservadora ou académica, mesmo se ela vem sendo (em especial desde o seu trabalho na National Gallery) um exercício de reaprendizagem dos meios de expressão pictural, reapropriando-se da possibilidade da representação humana e aprofundando os recursos da volumetria ilusionística do quadro, em contacto com as lições dos mestres antigos e de alguns contemporâneos (como Lucian Freud, que especialmente admira). «O naturalismo está muito fora de moda, mas eu não me importo», declara Paula Rego. «A moda passará. Estas revolucionárias 'pinturas silenciosas, com as suas réplicas sombrias', sobreviverão», comenta Maggie Gee num artigo do «Daily Telegraph».
Com o programa Energia de Portugal (www.energiadeportugal.com) e com apenas três semanas, candidataram-se 1 200 projectos de ideias inovadoras passíveis de serem concretizadas como negócios. Vão ter a oportunidade de serem avaliadas e de serem apresentadas a investidores. A ideia é a criação de novos negócios e mostrar como se arranca com o lançamento de novas empresas.
Depois o sítio Portuguese Economy Probe (www.peprobe.com) que dá ao público e aos mercados internacionais os indicadores mais importantes da nossa economia, facilitando a quem do exterior nos queira conhecer com rapidez e profundidade.
Já a andar com muito trabalho feito, as Universidades Técnica e Universidade Clássica de Lisboa vão juntar-se por forma a constituírem uma Universidade com músculo para lutarem de igual com as grandes Universidades do mundo. Têm em vista poderem alcançar massa crítica para concorrerem aos grandes projectos internacionais, para lá de todas as vantagens para professores e alunos e a capacidade de captarem professores e investidores de todo o mundo.
Há dois anos três Institutos de Investigação no Porto juntaram-se para constituirem o I3S que é hoje uma instituição reconhecida internacionalmente.
Em nenhuma destas acções a sociedade civil ficou à espera de ajudas ou de apoios do estado. Em vez de esperar fez acontecer!
É este o caminho que temos de percorrer.
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
"Começamos a ter a sensação de que existe outro governo - mais maleável, mais compreensivo, menos corajoso e só para os que estão mais protegidos."
[...]
"O mesmo Governo que duplica o passe social ou corta pensões baixas enreda-se em explicações sobre a Lusoponte, um dos mais fabulosos negócios assinados em Portugal. O mesmo ministro das Finanças que corta salários e pensões, admite todas as semanas excepções às suas regras de ouro, com novas justificações: depois da TAP ou da CGD - que estão em privatização e/ou concorrência -, surgem casos como a Parque Expo ou a EMA (Empresa de Meios Aéreos) porque estão a ser extintas, um argumento difícil de entender".
Excertos do Editorial do insuspeito Expresso.
No dia 18 de Março de 1844 nasceu, em Tikhvin, Novgorod, o professor e compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov. Membro de uma família aristocrática, manifestou talento musical desde muito cedo: aos 6 anos de idade começou a ter aulas de piano e, aos 9 já compunha. Aos 12 anos, ingressou no Colégio Naval Imperial Russo de São Petersburgo e, posteriormente, na Marinha Russa. Foi membro do nacionalista Grupo dos Cinco, ao lado de Balakirev, Borodin, César Cui e Mussorgsky.
Apesar de ser autodidacta, em 1871 é nomeado professor de composição e orquestração do Conservatório de São Petersburgo. Entre os seus alunos figuram nomes como Glazunov, Liadov, Prokofiev, Respighi e Stravinsky. Durante os anos seguintes, estuda assiduamente instrumentação, harmonia e contraponto. Torna-se no mais sábio músico russo da sua geração Entre 1874 e 1881 desempenha o cargo de director de concertos do Conservatório Livre. Em 1883 e 1894 trabalha com Balakirev na Capela da Corte, onde estuda a música da Igreja Ortodoxa Russa.
Rimsky-Korsakov também gostava de praticar desporto. Dedicou-se à natação, que gostava de treinar no Verão dos mares siberianos. Apresentou-se como maestro por toda a Europa, incluindo Paris, durante a Exposição Universal de 1899. Em 1905 foi demitido das funções pedagógicas, depois de publicar uma carta de protesto, em que criticava as autoridades que administravam o Conservatório. Este acto gerou uma série de demissões imediatas, como as de Liadov e Glazunov. Com o escândalo, a instituição é completamente reorganizada sob o comando de Glazunov, que foi readmitido para dirigir o novo Conservatório de São Petersburgo.
Nos anos seguintes causa nova polémica com a publicação da ópera “O galo de ouro”, em que critica a monarquia russa de tal forma, que a ópera só pôde ser apresentada em 1909, após a morte do compositor. Korsakov também era famoso pelos seus hábitos excêntricos, como jogar futebol, no auge do inverno russo, nos lagos congelados de São Petersburgo. Vítima de angina, veio a falecer em Lyubensk, no dia 21 de Junho de 1908.
Rimsky-Korsakov renovou a grande música russa a partir do espírito do folclore nacional. Mas, embora rejeitando a “ocidentalização” de famosos compatriotas seus, como Tchaikovsky, não foi um nacionalista “fechado”: duas das suas maiores obras, o poema sinfónico “Sheherazade” e o Capricho Espanhol, op.34 traduzem bem o universalismo da sua composição.
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