Só quem não tem memória, poderá discordar das palavras, em título, de Silva Pereira, quando se refere ao fulano da imagem. De resto, e tamanho é o nojo que sinto neste momento, que nada mais direi, sob pena de descer ao nível deste comedor-de-boca-aberta, que hoje me obriga a decretar, com validade pessoal e transmissível, o fim da segunda República (sim, da segunda!).
Em Salamónica, segunda cidade da Grécia, crescem os projectos económicos enquanto Atenas continua envolvida com a dívida e com a troika.
"O Kir-Yanni está a tornar-se um exemplo. A nova Grécia está a crescer nesta aldeia macedónia e nas ruas da capital da província de Salónica, e está a ser alimentada por gregos como estes, que já não esperam nada do Estado. Talvez seja isso que a torna tão difícil de perceber em Atenas, entre dirigentes sindicais ultrapassados e políticos corruptos que bloquearam reformas para servir os interesses das suas clientelas, ou deputados que desviaram milhões de euros para o exterior."
Pode perfeitamente aplicar-se a Portugal, é preciso sair da órbita do estado e deixar a iniciativa privada crescer, com projectos na agricultura, nas Pescas e na Indústria, produzindo bens transaccionáveis para o mercado interno e para a exportação. De uma vez, não se tem um país menos pobre e mais justo sem que se produza o suficiente para se poder repartir por todos.
"... As grandes frotas dos armadores gregos devem regressar à Grécia, reduzindo-lhes os impostos e taxas. Pode produzir-se internamente energias alternativas: a Grécia tem vento e energia solar em abundância. E existe uma pequena mas forte indústria farmacêutica, concentrada em genéricos. A agricultura grega precisa de exportar mais produtos de qualidade; e produções de aquacultura têm de repor os bancos de peixes do sobre-explorado Mediterrâneo. A atividade mais importante, no entanto, é o turismo. O mais importante recurso da Grécia é a beleza do país."
Parecem irmãos siameses os dois países mais pobres e mais injustos da UE!
Um produto utilizado nas duas bebidas pode causar cancro o que vai obrigar as duas empresas a retirar a substância.
"mostram que os refrigerantes das duas marcas, tanto na versão normal como diet ou light, contêm níveis elevados 4-metilimidazol (4-MI), um produto usado para dar a cor caramelo características das bebidas. Estudos anteriores realizados em animais demonstraram que esta substância por causar cancro. As análises químicas agora efetuadas detetaram valores de 145 a 153 microgramas de 4-MI em duas latas de 350 mililitros de Pepsi e entre 142 e 146 microgramas em duas latas de Coca-Cola. Segundo a lei da Califórnia, os produtos que contenham quantidades acima de 29 microgramas de de 4-MI têm que ser rotuladas com um aviso de que podem aumentar o risco de cancro."
As duas empresas ou alguém por elas já veio afirmar que a quantidade usada não representa perigo. Espero bem que o pessoal se dedique "à rapidinha" e ao tintol. Está mais que provado ( há milhares de anos) que só fazem bem.
Para demonstrar que o Governo não tem nada a ver com o súbito aumento da mortalidade, Fernando Leal da Costa, Secretário de Estado Adjunto da Saúde, exibe um gráfico que representará um pico de gripe como jamais o mundo viu. Uma maleita de tal modo estranha pela dedicação geográfica, de resto, que se revela de forma mais acentuada na Grécia e em Portugal. Uma espécie de Gripe Troikista, digamos. Enfim, tal como o dedo do secretário de Estado, também eu não acredito nas razões do secretário de Estado. E, sucedendo que o dito dedo é bem mais assertivo do que qualquer palavra que eu aqui possa acrescentar, para ele remeto. Que todos os dedos médios de todos os membros do governo sigam o exemplo deste verdadeiro Che dos "pais-de-todos". Só assim o arriscado acto do corajoso e leal dedo do Leal da Costa, que sofre agora o risco de ser decepado, poderá acrescentar algo na luta contra o comodismo e contra o situacionismo. Sigam aquele dedo, pois!
É preciso juntar forças para ajudar o Presidente da República a acabar o seu último mandato com dignidade. Após a "cena bufa" dos rendimentos que não dão para as despesas, num pais vergastado pelo desemprego e por trabalhadores a ganharem o salário mínimo, Cavaco aproveita o dia em que perfaz o primeiro ano deste mandato para fazer um incompreensível e baixo ajuste de contas.
Sempre com a sua importante pessoa em primeiro lugar, não se coibiu de deixar para trás todos os grandes problemas com que nos defrontamos, de que é , aliás, um dos principais culpados, para falar num assunto que não contribui em nada para a melhoria da situação do país. Quem espera, ou deseja, ou aprecia que o Presidente da República de uma forma perfeitamente inopinada faça da sua agenda, enquanto primeira figura da nação, um relatório das suas pretensas maleitas políticas pessoais e desdenhe a vida cada vez mais difícil dos portugueses?
É bem verdade que a idade não perdoa!
Luís, aproveitando a discussão e alguma baba que invade esta nossa caixa de comentários, permite-me o abuso de deixar aqui a minha opinião:
... se há coisa que não me interessa é "juntar forças para ajudar o Presidente da República a acabar o seu último mandato com dignidade". Bem te percebo, Luís, olhas para esse fulano como o Presidente da República. Da Nossa República. E, como eu aqui há uns tempos, dizes o que um verdadeiro republicano e democrata se habituou a dizer. O problema é que estamos perante um caso de força maior, um verdadeiro estado de necessidade. Eu não quero que esse ser nos envergonhe mais, que encavaque ainda mais a nossa República. Daí não usar da tua bonomia e, do fundo do meu querer, não subscrever essa tua frase. No que me toca, não quero que ele acabe o mandato com dignidade (coisa, aliás, contraditória nos seus termos, que dignidade e cavaco representam uma junção substantivamente impossível). Quero apenas que ele termine o mandato. Já! Ontem! O mais rápido possível, sendo que anteontem já é tarde demais.(continuar a ler...)
"A minha pintura, os meus desenhos, foram sempre um vaivém entre imagens do passado e do presente. Conto histórias, falo das minhas vivências, do que vi e do que me sensibilizou mais. (...) Fui sempre seduzida pelo mistério e pela liberdade da natureza. O meu mundo, feito de recordações, olhares cúmplices e denunciadores foram e são, por vezes, retratos autobiográficos. As minhas memórias de uma infância difícil e dura, mas também marcada pelo maravilhoso, pelo sagrado, foram e são fundamentais para eu ser o que sou." Graça Morais
O caso do pagamento em duplicado das portagens na ponte 25 de Abril é só "uma gota de água" face ao que se irá encontrar quando for feita a auditoria às Parcerias Público Privadas.
A comentadora da TVI24, Constança Cunha e Sá considera que o duplo pagamento à Lusoponte por causa das portagens da Ponte 25 de Abril é só um «apontamento do que se passa no mundo fantasma das Parcerias Público Privadas (PPP)» e afirma mesmo que «isto é uma gota de água ao pé do que vai aparecer quando se fizer a auditoria às PPP».
O Secretário de Estado dá o dito por não dito e agora diz que " o contrato está armadilhado". Pode saber-se por quem? Nada disto é uma surpresa para quem tenha lido o livro do Juiz reformado do Tribunal de Contas sobre a sua própria experiência enquanto auditor das PPP. As suas declarações (várias) sobre este assunto aconselha que nos preparemos para episódios tão ou mais caricatos.
"Água Fria" é um documentário que retrata o ser português.
"Vemos uma quantidade infindável de protestos por todo o lado e nós não, nós achamos que tem que ser assim, vamos esperar que as coisas aconteçam e que alguém resolva as coisas por nós”.
No dia 9 de Março de 1930, nasceu em Portage, no estado de Michigan, o maestro Thomas Schippers. Filho de um distribuidor da Westinghouse, começou a tocar piano aos 4 anos e, depois de terminar o liceu, frequentou o Curtis Institute e a Juilliard School. Foi maestro habitual na Orquestra Filarmónica de Nova Iorque e na Sinfónica de Chicago e, em 1970, conseguiu, finalmente, uma posição permanente com a Orquestra Sinfónica de Cincinnati. De acordo com o professor e escritor John Louis DiGaetani, Schippers teve uma longa relação romântica com o compositor Gian Carlo Menotti e uma biografia de Leonard Bernstein afirma que Schippers e Bernstein também mantiveram uma relação íntima. Embora fosse homossexual, Schippers casou-se, em 1965, com Elaine “Nonie” Phipps, que morreu de cancro em 1973. Thomas Schippers veio a morrer com a mesma doença, quatro anos depois. Tinha 47 anos e faleceu na cidade de Nova Iorque, no dia 16 de Dezembro de 1977.
Abertura da ópera “Nabuco”, de Verdi Orquestra do Metropolitan Opera de Nova Iorque Maestro: Thomas Schippers