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Quem vibrou o primeiro som
O primeiro bramido lento?
Quem foi que libertou
As amarras ao vento
Das caravelas no mar
E sofreu as ameaças do tempo?
Quem foi que sentiu
O gotejar dos beirados
Em desfile, longa sonolência
Quietude que nos interroga
de espanto
Linguagem da chuva
Soletrada com eloquência
Esbarram assim mistérios
de interrogações
Nas dúvidas que na frente
se levantam
Trazem embaraços de espanto
Fogem apressadas ilusões
E deixam novas inquietações
"We all have to die sometime. Marie died doing what she loved, what made her feel most alive, what turns journalism from a job into something bigger and more noble: a mission. “
Tributo a Marie Colvin, in The New Yorker
Numa altura em que se vislumbra o aparecimento de uma narrativa altamente reaccionária que pretende justificar o retorno da mulher ao lar, aos filhos e ao marido, é importante assinalar a data e destacar a vida de mulheres da fibra de Marie Colvin.
O ano passado a minha eleita foi Chavela Vargas.
Um novo regulamento virado para a apropriada gestão dos recursos humanos, para as necessidades das escolas e para um melhor acompanhamento dos alunos.
Regulamento de Concurso de professores, o novo regulamento foi assinado por seis sindicatos e pelo ME.
O Ministério da Educação e Ciência considera que esta regulamentação vai “introduzir uma maior eficácia na gestão dos recursos humanos ao autorizar, por exemplo, que um professor contratado com horário incompleto possa completar o seu horário até às 22 horas, se existir essa necessidade” na escola, permitindo “colmatar rapidamente situações de doença ou de baixa”.
“Com este novo diploma, o Ministério da Educação e Ciência espera tornar mais coerente a regulamentação e aplicação das matérias relacionadas com o recrutamento, introduzir maior transparência e equidade nos procedimentos, resolver situações específicas de professores que se arrastavam há anos, colmatar de forma mais célere a substituição de um professor, impedindo que os alunos fiquem semanas sem aulas, e obter maior eficiência na gestão dos recursos humanos e na satisfação das necessidades docentes, diz o ministério.
Claro, que há quem nunca concordará com uma maior autonomia das escolas, com a avaliação, com os rankings das escolas...tudo o que seja medir o mérito.
O Dia da Mulher é aquele tipo de "dia" que me chateia porque só serve para perpetuar a desigualdade com que se diz que se pretende acabar.
Uma desigualdade que, de resto, têm sido essencialmente as mulheres a liquidar progressivamente. Da rua às trincheiras.
A sua existência é um sintoma da sobrevivência dos preconceitos machistas na sua versão mais “compassiva” e “cavalheirescamente protectora” da mulher.
Um tentáculo dos ridículos ideais arremânticos que a imprensa que veicula a ideologia dominante (não inocentemente designada como “côr de rosa”...) propala diariamente de forma irrestrita, dando-se ao luxo de incluir no seu reportório moralmente corrupto a piscadela de olho ao chamado “politicamente correcto” enquanto cumpre o dever cívico de “dinamizar o comércio e manter postos de trabalho”.
Não é o dia de florzinhas lamechas e pseudo-românticas, pretexto para reiteradas manifestações de mal disfarçado machismo e marialvismo.
A ser dia, todos os dias, é dia ou serão dias das sufragistas inglesas e dos seus “exageros”, tão soberbamente ridicularizados por tudo quanto era idiota com talento literário e pedigree aristocrático da época – nada de atirar pedras, é o mesmo que hoje.
É o dia das mulheres que lutaram na Resistência, das muçulmanas que lutaram pela independência da Argélia e das feministas que queimaram soutiens na praça pública nos anos sessenta, a quem as actuais “conservadoras” hoje, de costa mais alta, graças a elas, ridicularizam e cujo exemplo adoram vituperar – elas e os seus patéticos "eles" – ignorando, infelizmente, quanto lhes devem porque infelizmente elas, exclusivamente elas, conservadoras, não são já tão vítimas da sociedade miserável, ultra-católica autoritária e machista que asfixiava a maioria das mulheres nos idos do século passado, incluindo durante a “idade do ouro” marcelista.
O Dia da Mulher pressupõe uma certa atitude insuportavelmente paternalista e, convenhamos, anacrónico, em relação às mulheres. Enxerguem-se, rapazes.
Que precisam de um dia... coitadinhas... para nos “sensibilizar” ... tretas! Ou alguém (homens? alienígenas?), por elas, pretende fazê-lo... ou então, o também insuportável argumentário, proveniente sempre da mesma raiz, da particular sensibilidade da mulher, e que se fossem as mulheres a mandar, etc. e troca o passo, porque elas, (coitadinhas...) são tão gentis, femeninas, sensíveis, boazinhas, sensuais, fadas do lar, diligentes, compreensivas...
A única coisa que talvez convenha repetir para que se consiga duma vez por todas entender, é que os direitos da mulheres antecedem quaisquer justificações.
As mulheres devem ter direitos iguais, as mulheres têm de tê-los, exactamente, exclusivamente, porque sim.
O resto, os hipotéticos benefícios adicionais, bem reais, alguns, e “úteis”, quer colectivamente, quer para as mulheres, seres individuais, imaginários, outros (as lérias do “se as mulheres mandassem” (POUPEM-ME!)...), vêm atrás, muito atrás.
Quem se lembra de justificar a abolição da escravatura porque os escravos são melhores pessoas do que os seus donos?
Acaso diminuirá a necessidade de igualdade para castigar as cabras que se manifestaram com as panelas, dando alento ao golpe do Pinochet?
Eu diria mais, uma das provas mais claras do sucesso da progressiva emancipação da mulher é a ascenção irresistível de vilãs na política, da Marine LePen, à líder da extrema direita dinamarquesa, à enxurrada americana de Sarah Palins e Michelle Bachmans...
Assim é que o Dia da Mulher é tanto das mulheres que odiamos (como a Margaret Thatcher, sobre quem me apetece disparar), como das que amamos (para não ferir susceptibilidades refiro apenas, sem surpresas, as nossas mãezinhas).
Já agora: quando é que alguém se lembra do dia do Homem(zinho)?
Foram pagas a dobrar porque é assim que está numa qualquer folha de pagamentos. Foram pagas a dobrar porque alguém nos serviços se limita a copiar os documentos do ano anterior. E todos assinam por aí acima na hierarquia. É a burocracia na seu melhor !
E, do lado da Lusoponte? Não disse nada porque tem pagamentos em atraso e com a verba transferida faz um acerto de contas.
Este pagamento a dobrar, se todos estiverem de boa fé, nunca passaria por uma conciliação de contas mas o problema é saber se quem é tão pouco criterioso no seu trabalho fará conciliações de contas. Fará?
Com o estado é sempre aos milhões, e serão muitos os casos iguais ou parecidos. Felizmente que a liberdade de expressão permite que este assunto seja discutido na Praça Pública!Provado está que a melhor garantia é a auditoria permanente que a separação de poderes faculta.
o nordeste transmontano, sem transição, passa-se do calor que faz a fruta amadurecer para o frio das estradas cobertas de geada. É lá que fica o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, desenhado por Eduardo Souto Moura e inaugurado em Junho de 2008. O projecto, em Bragança, é uma forma de regresso à terra, de pertença a um lugar e a um modo de ser. Graça Morais, que vive entre Lisboa e Trás-os-Montes, de certa maneira, nunca saiu de lá. O centro tem em permanência obras suas, além de exposições temporárias (até Janeiro, desenhos de Graça e esculturas de José Rodrigues).
Segundo o Público, a "Secretaria de Estado e Lusoponte contradizem Passos sobre portagens".
Isto é,ao contrário do que o PM disse no Parlamento, "a Lusoponte recebeu mesmo a dobrar as portagens de Agosto de 2011".
A questão não é se o PM mentiu. Parece-me fora de questão. Ainda por cima, pelos vistos a Lusoponte não irá, legitimamente ou não (a actual maioria resolveu abrir a caixa de Pandora com as costas muito largas dos "direitos adquiridos", pelo que nada é certo hoje em dia...), "proceder a qualquer reembolso dos quatro milhões e quatrocentos mil euros, que servirão para abater à divida que o Estado tem com a Lusoponte" era o procedias... e isso permitirá aos PR do PM explicar-nos tintim por tintim que "era isto que ele queria dizer"...
A questão é que demonstra que a sua ignorância dos assuntos não o impede de se lhes referir no tom sincero e a expressão circunspecta com que diz muitas outras coisas, quase todas as outras coisas.
No dia 8 de Março de 1869 morreu, em Paris, o compositor francês Hector Berlioz. Tinha nascido em La Côte-Saint-André, perto de Grenoble, a 11 de Dezembro de 1803. Embora muito cedo revelasse talento musical, aos dezoito anos a família enviou-o para Paris, para tirar um curso de medicina. Atraído pelo Teatro da Ópera e pelo movimento artístico da metrópole, não tardou em trocar a universidade pelo conservatório, onde só conseguiu entrar aos 22 anos: a desaprovação dos pais custar-lhe-ia quase dez anos de aborrecimentos.
A vida de Berlioz foi marcada por constantes dissabores. Apaixonou-se perdidamente pela actriz irlandesa Harriet Smithson, mas só depois de seis anos de sofrimento casou com ela… e depois foram os dois infelizes. Depois de várias tentativas sem sucesso, conquistou, em 1830, o prémio de Roma.
Berlioz não conseguia fazer aceitar a sua arte: a miséria material persegui-lo-ia até aos últimos dias. O ambiente de Paris era-lhe em tudo adverso: a música sinfónica e instrumental era inteiramente desprezada, em benefício de uma vaga de óperas medíocres, de Auber, Halévy e outros.
Para sobreviver, colaborou no Jornal dos Debates, como crítico musical, trabalho que odiava. Em 1839 foi nomeado conservador da biblioteca do conservatório, único posto oficial que ocupou. A partir de 1840, viajou como regente de orquestra. Foi dessa época a sua paixão por Marie Recio, cantora sem sucesso, e que não lhe traria menos infelicidades do que a primeira mulher. Recebeu, contudo, o estímulo de um reconhecimento entusiástico por parte de Paganini, que o considerava dono de um invulgar talento. Em 1852, Liszt organizou em Weimar uma ‘Semana Berlioz’, cujo êxito não chegou para equilibrar a situação financeira do compositor. A sua obra continuava a não ser muito apreciada na França.
Os últimos anos foram os mais amargos para Berlioz. Apenas uma viagem à Rússia, em 1867, o salvou do total colapso financeiro. Deu uma série de concertos em Moscovo, conheceu a música do grupo dos ‘Cinco’ e descobriu o génio de Mussorgsky. Mas acabaria por morrer na solidão, em Paris, no dia 8 de Março de 1869.
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