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O que vão ver provoca tal dicotomia de sensações que é imperdível. Joseph Konin é o criminoso de guerra mais procurado na lista do Tribunal Internacional; há 26 anos que actua em Uganda criando enormes exércitos de crianças soldado trucidando-lhes lentamente todos os sonhos e esperanças, como um cancro que cresce e alastra até matar o imaterial da alma.
O incrível de tudo isto é que até aqui é possível fazer a diferença, esse é o sonho, aliás é o projecto de 3 amigos de criar um mundo em que infância é inocente independentemente do canto em que se vive. Além disso o realizador deste documentário é Pai e sente acima de tudo a obrigação de deixar ao seu pequeno rapaz de 5 anos e caracóis loiros um mundo melhor.
Infelizmente muitas vezes são as desgraças dos outros que põem as nossas em perspectiva, porque apesar de toda a crise, de todo o descontentamento, de toda a corrupção, há sempre esperança, há sempre força para mudar mesmo quando parece que já não há vontade de viver.
«Os salários da TAP vão ser alvo de um regime especial. O governo deu autorização à transportadora aérea para não baixar os salários dos seus trabalhadores. Mas a TAP vai ter de suspender os subsídios de férias e de Natal.» [RTP Informação]
... o que eu não percebo de todo é de que tipo de escarro nas trombas está este povo à espera! É que eles já surgiram de todas as formas e feitios. Mas as mãos lá continuam adormecidas debaixo do rabo, como se nada fosse, como se nada se passasse. Que padecemos da falta de um ideal colectivo já Unamuno o tinha diagnosticado, mas há limites para o comodismo. E para o medo!
Provavelmente, estamos todos bem como estamos, enquanto os mandatários da dona de casa da Alemanha de leste fazem de kapos dos tempos que correm.
Pega no sabonete, indígena-periférico-esbanjador, e vai banhar-te naquele pavilhão ali adiante. Se de lá saíres para a vala comum dos cegos-surdos-mudos, que os teus descendentes não ousem gritar "mataram-mo". Seria falso! Morreste de mãos nos bolsos, isso sim. Suicidaste-te!
Entretanto, num planeta distante, a I Tertúlia OUVIR e FALAR continua a receber inscrições. Toodles!
"Não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar." Francis Bacon [1561-1626] Filósofo
Há dias DER SPIEGEL ONLINE publicou um artigo sobre o partido “Pirata” da Alemanha ( ver link abaixo), um partido em grande ascensão que organiza a defesa contra um sistema político caduco e em cujo seio tem lugar uma interessante evolução de participação política através de um sistema chamado “Liquid Democracy” (democracia líquida). Trata-se de uma plataforma baseada na internet, a qual foi criada pelo detentor da cátreda de Línguas Românicas da Universidade de Bamberg, Prof. Doutor Martin Haase, um simples militante do partido, sem cargos de directoria. É através dessa plataforma que o Prof. Haase, uma pessoa sem pretensões a qualquer cargo político, funciona como uma espécie de “regulador cibernético”, sendo altamente influente respeitado pela grande maioria dos militantes (ver artigo abaixo, em inglês).
Escrevi ao Prof. Haase – com uma citação de Fernando Pessoa em epígrafe que ele percebeu – e ele respondeu-me, como segue:
“(...) Penso que o Partido Pirata, com a Liquid Democracy, está aplicando um príncípio que evitará que o partido no longo prazo se desenvolva para um partido conformado. Naturalmente ainda existem dentro do partido muitos receios mas estou confiante que sejam superáveis. Agradeço ainda os seus textos que li com deleite (...)”
Como podem ver, existem forças ( de correcção cibernética) emergentes que estão a nascer para dar a volta por cima ao actual estado de coisas. Os sistemas “Merkozy” desta nossa Europa e os seus adeptos, certamente não cairão já no próximo fim de semana mas têm os dias contados – estão sendo pesados e achados leves demais.
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/969501-berlim-sob-o-feitico-do-pirata
SPIEGEL ONLINE, 03/02/2012
Liquid Democracy: Web Platform Makes Professor Most Powerful Pirate
A linguistics professor in Bamberg is considered the most powerful member of Germany's burgeoning Pirate Party, even though he holds no
office. Martin Haase engages in politics almost exclusively through the Internet using the party's Liquid Feedback software. The platform is
flattening the political hierarchy and is unique among German political parties.
By Sven Becker
You can download the complete article over the Internet at the following
URL:
http://www.spiegel.de/international/germany/0,1518,818683,00.html
Crise financeira :Kattya Cascante, analista da Fundação Alternativas, próxima do Partido Socialista espanhol A prestação de contas política supõe uma análise sobre a eficácia das ações, mas também o porquê de se terem escolhido determinados objetivos e não outros. Em democracia, o governo tem esse dever e o parlamento deve fazer uma fiscalização real do conteúdo das decisões políticas e dispor de informação. E essa informação, que está ligada à transparência e que fortalece a confiança nas instituições e aumenta o nível de exigência nas instituições públicas, é uma grande carência em todos os sistemas político
Putin, após a sua terceira vitória numa eleição presidencial fará bom uso da liberdade ou será um novo Brejnev? A Rússia será capaz de construir uma democracia ?
Ao conquistar, na primeira volta das eleições de 4 de fevereiro, um terceiro mandato presidencial, o primeiro-ministro russo instala-se firmemente no Kremlin. Um resultado que pode deixar a Europa satisfeita, por garantir a estabilidade, desde que esse resultado seja acompanhado por progressos na frente da democracia, salienta a imprensa europeia.
"No domingo à noite, Vladimir Putin entrou na sua fase Brejnev", escreveu o cronista Luke Harding, no Guardian:
Bem noticiamos esta questão a tempo e horas e agora cá está a confirmação. Desvio de 44% face ao previsto!
Mitt Romney ganhou seis dos dez estados que ontem foram às eleições primárias nos Estados Unidos. Todos os candidatos estão na corrida e qualquer um ainda pode ganhar apesar da campanha difamatória com que se atacam reciprocamente.
Obama, após esta campanha, vai ter a vida facilitada tal é a devassidão da vida privada dos candidatos republicanos.
Estará fragilizado Santos Pereira quando, à partida, todos sabiam que no actual contexto primeiro viriam os ossos?
Basta olhar para o orçamento para se saber que a prioridade são as finanças e, só depois, virá a economia. Mas para a economia são precisas verbas, mesmo quando se trata dos fundos do QREN, há uma parte que é nacional e que terá peso no orçamento que todos criticam. É, pois, natural que neste orçamento a última palavra seja de Vitor Gaspar.
Terá Santos Pereira acordado com o Primeiro Ministro a sua saída logo após este ano de maior aperto? A ser assim, Santos Pereira não se importa de comer os ossos deixando o bife de lombo para quem vier a seguir. Ou o apoio das Associações Patronais foi um presente envenenado e fez soar as campainhas no Terreiro do Paço? (finanças).
Tratando-se de um independente, mesmo em relação a Merkozy ( o nome de Vitor Gaspar é consensual ) é um alvo fácil para os carreiristas dos partidos, incluindo o PSD, que não verão com bons olhos um independente numa pasta tão importante e, ainda melhor, com dinheiro. Muitos dos maus investimentos que pululam por esse país fora, são resultado de pressões de lobis organizados e com influência junto dos partidos pelo que Santos Pereira será sempre um homem a abater.
Quem está em condições de dizer não aos boys e girls tem a vida por um fio. Oxalá que a medíocre prestação televisiva do ministro e a sua má imprensa não leve Passos Coelho a prescindir os seus serviços antes do tempo. É, que, o próximo ministro da economia terá tudo a ganhar se, quando chegar, as batalhas presentes e futuras já conhecerem um vencedor.
Vieira da Silva é cada vez mais reconhecida. O estado francês sabe a apreciar o seu mérito. Pela primeira vez adquire uma obra sua. Irá fazê-lo mais vezes.
As exposições individuais sucedem-se - Londres, Nova York, Basileia, Lille, Genebra. Ao mesmo tempo recebe prémios pelas suas obras - S. Paulo, Caracas. É reconhecida internacionalmente. Bem o dissera Vieira da Silva quando fez o pedido de nacionalidade a Portugal... Agora é demasiado tarde. Em 1956 é naturalizada francesa, o próprio Estado francês o decretou.
É tempo agora de possuir melhores condições para poder fazer o seu trabalho. Adquire um terreno na Rue de l’Abbé Carton onde o arquitecto Johannet lhe projecta uma casa em que terá o seu próprio atelier. Tudo terá mais espaço.
No ano seguinte a sua mãe vem viver para Paris. Até ao ano da sua morte, em 1964, não terá outra residência.
O Estado francês atribui agora a Vieira da Silva o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras; em 1963 será a vez do grau de Comendador.
Já não é só à pintura que Vieira da Silva se dedica. A tapeçaria e o vitral terão também a sua atenção. Em 1965, é-lhe feita a encomenda de 8 vitrais para a Igreja de Saint Jacques, nos quais irá trabalhar durante algum tempo. Entretanto, vão-se sucedendo as retrospectiva sobre a pintora em várias cidades. Entre elas, a de Lisboa, que estará a cargo da Fundação Gulbenkian.
E, no entanto, a água vai chegando cada vez a mais pessoas, como a saúde e o restante saneamento básico.
Nos últimos 20 anos, mais de dois mil milhões de pessoas passaram a ter acesso a água potável, um número que permite cumprir o Objectivo de Desenvolvimento do Milénio, anunciou nesta terça-feira a ONU.
A meta, que deveria ser cumprida até 2015, era reduzir para metade o número de pessoas no mundo que não têm acesso a água potável. Hoje, graças a investimentos na melhoria de condutas e na protecção de poços, essa meta foi alcançada, revelou a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Apesar de todos os erros, da corrupção, da falta de solidariedade, o sistema político em que vivemos consegue oferecer um nível de vida nunca atingido na história da humanidade a tantas pessoas. Outros sistemas caíram fragorosamente porque não conseguiram corresponder à legítima ansiedade de as populações viverem uma vida melhor. O primeiro passo é produzir o suficiente no que este sistema se tem mostrado muito eficaz. O segundo passo é criar iguais oportunidades para todos o que não é ainda uma realidade. O terceiro passo é uma maior justiça e equilíbrio na distribuição da riquesa produzida o que está muito longe de se concretizar.
Mas a melhor defesa da Democracia e do Estado de Direito são estas duas mil milhões de pessoas que acederam ao saneamento básico e, com ele, a uma melhor saúde e a uma maior esperança de vida.
Gárgula.
Por dentro a chuva que a incha, por fora a pedra misteriosa
que a mantém suspensa.
E a boca demoníaca do prodígio despeja-se
no caos.
Esse animal erguido ao trono de uma estrela,
que se debruça para onde
escureço. Pelos flancos construo
a criatura. Onde corre o arrepio, das espáduas
para o fundo, com força atenta. Construo
aquela massa de tetas
e unhas, pela espinha, rosas abertas das guelras,
umbigo,
mandíbulas. Até ao centro da sua
árdua talha de estrela.
Seu buraco de água na minha boca.
E construindo falo.
Sou lírico, medonho.
Consagro-a no banho baptismal de um poema.
Inauguro.
Fora e dentro inauguro o nome de que morro.
Herberto Helder
Le poème continu
somme anthologique
Institut Camões / Chandeigne
Paris, 2002
"Falta-nos a “estratégia de saída” da fantasia. Fabricou-se uma espécie de insidiosa realidade televisiva que diluiu a fronteira entre real e espectáculo (já alertava Guy Debord) e à qual temos de nos curvar. Se ao político-filósofo de Platão coube outrora conduzir os demais no caminho da virtude e do saber, é agora o mesmo que nos empurra para as trevas ou nos fecha numa redoma ficcional, como em The Truman Show de Peter Weir."
Miguel Cardoso, 'O político light recuperado'
.
O parágrafo só se digerirá adequadamente, só fará sentido (ou dará sentido ao global da reflexão) se dele se retirar, a contrario, a 'chave' que da origem da desgraça conduz à optimista solução dela: A "estratégia de saída da fantasia" só pode encontrar-se na restauração do primado do político-filósofo - do político que rege o seu pensamento e a sua acção pela compreensão profunda dos problemas que lhe compete solucionar, do político que, vendo a vida à luz da scientia rerum per altissimas causas, por um lado convoca os membros da comunidade a informarem-no a cada momento e por outro lado se submete ao permanente escrutínio da filosofia dos seus administrados. Convocando-os, ganha sabedoria e legitimidade; convocando-os, partilha com eles as angústias das grandes questões que a vida coloca no quotidiano e reparte com eles a responsabilidade pelo rumo a dar aos destinos comuns.
Está longe de nós esse político. Está longe (no espaço e no tempo) dos portugueses esse 'género' de político. Mas há porventura outro género a quem possamos, própria e verdadeiramente, chamar político?
"A agiotagem financeira, essa, ululava. Viviam do tempo, exploravam o tempo, do tempo que só ao tal Deus pertencia, mas, esse, Nietzsche encontrara-o morto em Auschwitz. Veio o crédito ao consumo, a Conta-Ordenado, veio tudo quanto pudesse ser o ter sem pagar. Porque nenhum Banco quer que lhe devolvam o capital mutuado, quer é esticar ao máximo o lucro que esse capital rende.
Aguilhoando pela publicidade enganosa os bois que somos nós todos, os Bancos instigavam à compra, ao leasing, ao renting, ao seja como for desde que tenha e já, ao cartão, ao descoberto-autorizado.
Tudo quanto era vedeta deu a cara, sendo actor, as pernas, sendo futebolista, ou o que vocês sabem, sendo o que vocês adivinham, para aconselhar-nos a ir àquele Balcão bancário buscar dinheiro, vendermos-nos ao dinheiro, enforcarmos-nos na figueira infernal do dinheiro. Satanás ria. O Inferno começava na terra.
Claro que os da política do poder, que vivem no pau de sebo perpétuo do fazer arrear, puxando-os pelos fundilhos, quantos treparam para o poder, querem a canalha contente. E o circo do consumo, a palhaçada do crédito servia-os. Com isso comprávamos os plasmas mamutes onde eles vendiam à noite propaganda governamental e, nos intervalos, imbelicidades e telefofocadas, que entre a oligofrenia e a debilidade mental a diferença é nula. E, contentes, cretinamente contentinhos, os portugueses tinham como tema de conversa a telenovela da noite, o jogo de futebol do dia e da noite e os comentários políticos dos "analistas" que poupavam os nossos miolos de pensarem, pensando por nós."
José António Barreiros, in http://revoltadaspalavras.blogspot.com
Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim e nunca apenas como um meio.
(Immanuel Kant)
"A parte mais progressista de mim é de católico progressista, ficou-me nessa parte mais progressista uma certa, eu não diria suspeição, mas um certo pouco à vontade em relação ao juro usurário”.
"Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus"
Chico Buarque de Hollanda, Pedaço de Mim, Ópera do Malandro.
No dia 7 de Março de 1875 nasceu em Ciboure, parte do País Basco francês, o compositor e pianista Maurice Ravel. A vida não lhe correu bem desde jovem. Começou a querer estudar música aos 7 anos, mas só aos 14 entrou no Conservatório de Paris. Depois abandonou o conservatório e estudou sozinho. Só bastante mais tarde voltou - e em boa hora, já que teve o privilégio de estudar composição com Gabriel Fauré, que o achou “muito bom aluno, laborioso e pontual, com uma sinceridade que desarma”. Mais tarde, aspirou ao consagrado Prémio de Roma, mas o júri recusou-lho.
Foi influenciado principalmente por Debussy, mas também por compositores anteriores, como Mozart, Liszt e Strauss, mas encontrou o seu próprio estilo, que ficou, porém, marcado sobretudo pela corrente impressionista que, na sua época, fazia sucesso na Europa.
Em 1932, teve um acidente de táxi. Perdeu parte da sua capacidade de compor, por causa de lesões cerebrais causadas pelo acidente. A sua inteligência sempre se manteve intacta mas o corpo já não respondia adequadamente, porque sofria de graves problemas motores. Maurice Ravel morreu, em Paris, no dia 28 de Dezembro de 1937.
Exemplo máximo do seu estilo pessoal foi a mais imortal das suas composições: o Bolero, ainda hoje a obra francesa mais tocada em todo o mundo e que foi escrito por encomenda da bailarina Ida Rubinstein e estreou na Ópera de Paris em 1928. Ravel descreveu-o como "uma obra para orquestra sem música", querendo significar que só com o acompanhamento de bailarinos a peça fazia sentido.
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