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I TERTÚLIA PELA DEMOCRACIA E CIDADANIA: Fundão, 31 de Março de 2012
OUVIR E FALAR - Ciclo de Tertúlias pela Democracia e Cidadania
A propósito da “literatura light”, escreve Silvina Rodrigues Lopes, ensaísta a quem valeria a pena dedicar mais atenção: “É preciso impedir que a banalidade que aparece hoje consensualmente como literatura não se assuma em breve um direito de exclusividade” (in Literatura, Defesa do Atrito). Substituamos “literatura” por “políticos”. Haverá com certeza políticos para além disto, deste resto, fundo de tacho, políticos para além da náusea das ideias prontamente descartáveis, da contradição e da falta de substância, do “aqui e agora” e do futuro logo se verá tão caro ao “político light”. Vemo-nos confinados à espectacularização que esteriliza, “relegando o humano para o mais triste da vida animal - a domesticação” (idem). Arquitecta-se uma imagem e dizem-nos “esta é a tua vida”, “olha para aqui”, “a felicidade é isto”. Ficção. Vivemos num mundo ininteligível ao “político light”, que vive em função do espectáculo e para quem o espectáculo é tudo quanto há, monstro que a comunicação social ajuda a perpetuar. Assim deverá ser para nós, resignados consumidores de espectáculo.
Falta-nos a “estratégia de saída” da fantasia. Fabricou-se uma espécie de insidiosa realidade televisiva que diluiu a fronteira entre real e espectáculo (já alertava Guy Debord) e à qual temos de nos curvar. Se ao político-filósofo de Platão coube outrora conduzir os demais no caminho da virtude e do saber, é agora o mesmo que nos empurra para as trevas ou nos fecha numa redoma ficcional, como em The Truman Show de Peter Weir.
Percamos a ingenuidade, apesar dos aparatosos números de equilibrismo e ilusionismo, o pão continuará a faltar. Antes que o “político light” nos devore ou nos convença de que o caminho da felicidade passa por nos devorarmos uns aos outros, antecipemo-nos e comamo-lo já.
Como sabemos todos ( se sabemos) vamos ser presenteados com o corte dos subsídios de Férias e Natal, o que quer dizer que vamos receber menos que o ano passado. Acontece que as taxas de IRS não foram actualizadas, pelo que nos vão reter na fonte, o mesmo que no ano passado mas sobre uma base salarial menor. Levantada a questão, dizem-nos agora que seremos ressarcidos em 2013 do imposto que vamos pagar a mais este ano .
É um empréstimo ao estado, sem juros e sem condições!
Isto dá uma ideia de até onde pode ir a relação que se está a estabelecer entre as finanças e o cidadão. Já tivemos notícia das penhoras que caem sem piedade sobre as pessoas que não conseguem pagar os seus empréstimos e, agora, fazem-nos credores do estado.
Um dia destes estamos naquela posição do "come e não bufes" que não é, propriamente, uma relação legítima num estado de direito.
Temos que meter os pés à parede!
“Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.” Alvin Toffler
Vi, adorei e enviei o vídeo publicitário com o título “Estoril” (ver link abaixo) ao meu grupo-alvo alemão. Algumas das reacções espontâneas recebidas
“Adorei o vídeo, aqueceu-me o coração” (empresária alemã)
e
“Estou a sentir saudades de Portugal e logo que tenha tempo,
lá estarei de volta” (dono – retirado – de uma organização turística internacional)
corroboraram a minha ideia de que o país, isto é, a “montra” da sua “loja”, está muito bem apresentado.
Todavia, existem outros aspectos que precisam de ser focados. Como é óbvio, a vida económica das sociedades não pode apenas consistir em “lojas” onde – com relativa passividade - donos e vendedora(e)s se encontram à espera de clientes. Tem que haver também uma parte activa e industrial que dá cartas lá fora.
Neste sentido, gostaria de lembar o que escrevi sobre este tema no meu artigo
“A aventura alemã das empresas de construção civil portuguesas – Sobre as causas e consequências de
uma internacionalização de empresas estrategicamente mal compreendida e concebida”
(Jornal de Notícias 10-13.09.96):
Fui água tumultuosa no teu rio
Em hora de maré vazante
Fui a tremura do teu frio
Quando o Inverno esmorecia
E a água descia... descia
Como onda quebrada na areia
Em noite de luz apagada
Dobrei os joelhos, perdido
Cheirei a maresia
Na fímbria da madrugada
Quando a água sumia... sumia
Depois fui tempestade de vento
Num dia de muito frio
Transbordei o teu rio
Envolto de serras que subiste
Contornei as fazes de brio
Depois fui vento que não sentiste
Depois de vários órgãos de comunicação social terem noticiado que a gestão dos fundos comunitários passaria da tutela de Álvaro Santos Pereira para a do ministro das Finanças, o primeiro-ministro esclareceu na madrugada de domingo que a coordenação do QREN se manterá no Ministério da Economia, mas que Vítor Gaspar terá uma palavra decisiva sobre a reafetação dos fundos.
"Cabe ao ministro [de Estado e] das Finanças uma palavra muito relevante, para não dizer decisiva, sobre a forma como a reafetação" dos fundos comunitários "deve ser feita", mas "toda a execução continua como é evidente nas mãos dos ministérios setoriais e toda a coordenação dessa tarefa permanece nas mãos do Ministério da Economia", afirmou então Pedro Passos Coelho.
A orgânica inicial deste governo tinha (tem) dois problemas enormes: O super ministério da Economia e o super ministério da Agricultura e Pescas. O super da economial passou a normal, embora ainda com muitas e importantes pastas. Foi assim que se esvaziou em parte o super Álvaro:O ministro da Economia perde, assim, a tutela da reprogramação e reafectação dos fundos comunitários, e apesar de continuar vê a sua posição mais fragilizada. Primeiro perdeu a diplomacia económica, que começou por estar nas mãos de Paulo Portas, ministro dos Negócios Estrangeiros, mas que acaba por ser repartida com Passos Coelho, que preside ao Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia. Depois foi preterido a favor de António Borges, que foi chamado para a coordenar o programa de privatizações e de negociação das PPP que antes eram geridos no Terreiro do Paço, nunca chegando a estar nas mãos do ministro da Economia. E por fim por Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares que chamou a si a coordenação do grupo de trabalho para propor medidas para o desemprego jovem.
O erro quanto a mim foi a fasquia inicial!
Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam.
Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito.
Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas.
É um fato que não se pronunciam.
Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer?
Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.
Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.
Porqe é qe "assunção" se escreve com "ç" e "ascensão" se escreve com "s"?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome.
Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o "ç".
Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o "ç" e o substitua por um simples "s" o qual passaria a ter um único som.
Como consequência, também os "ss" deixariam de ser nesesários já qe um "s" se pasará a ler sempre e apenas "s".
Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar.
Claro, "uzar", é isso mesmo, se o "s" pasar a ter sempre o som de "s" o som "z" pasará a ser sempre reprezentado por um "z".
Simples não é?
Se o som é "s", escreve-se sempre com s.
Se o som é "z" escreve-se sempre com "z".
Quanto ao "c" (que se diz "cê" mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de "q") pode, com vantagem, ser substituído pelo "q".
Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras.
Nada de "k".
Não pensem qe me esqesi do som "ch".
O som "ch" pasa a ser reprezentado pela letra "x".
Alguém dix "csix" para dezinar o "x"?
Ninguém, pois não?
Vieira da Silva . O casal instala-se no Rio de Janeiro. No Brasil não é ainda possível um artista viver dos quadros que pinta. Para além do mais, são artistas que não estão inseridos nas correntes figurativas tão em voga do Brasil. E depois há os críticos, que nada ajudam a que o público visite as exposições dos novos artistas.
Arpad Szenes decide dedicar-se ao retrato, mais tarde ao ensino artístico. Sempre dá para sobreviver. Vieira da Silva pinta cerâmica, azulejos. Tentam algumas exposições, mas a participação não é animadora.. É tudo tão diferente da Europa... Fazem alguns amigos. Entre eles estão Murilo Mendes e Cecília Meireles. Desta última há-de fazer um retrato.
Da Europa continuam a chegar as noticias da guerra. Vieira da Silva tem momentos de tristeza. Pensa no que se passa . Imagina o que não vê, lembra-se das outras guerras e das leituras do Apocalipse. Quando lhe são contadas as experiências vividas, Vieira da Silva decide pintar "O Desastre". É a realidade de guerra. Não são momentos fáceis de viver. Para atenuar, vem a encomenda de um painel de azulejos para Escola Agrícola do Distrito Federal, Rio de Janeiro. "Quilómetro 44" é o titulo.
Entretanto, Ardenquin, pintor uruguaio, envia fotografias de telas de Vieira da Silva ao seu amigo e também pintor - Torres Garcia. O artigo que este escreve na revista Alfar é de tal forma favorável que Vieira da Silva sente um novo ânimo.
Os trabalhadores da Soflusa estão contra a racionalização da oferta, menos carreiras, estão muito preocupados com os utentes que têm que se levantar mais cedo.
Estes mesmos trabalhadores, para além das greves frequentes, também param toda a actividade para fazerem um plenário. Que prejudica gravemente quem trabalha em Lisboa e mora na outra banda, que já pagou a mensalidade e a quem ninguém pergunta nada.
Seria normal que fossem os utentes, que já pagaram o bilhete, a protestarem, mas não é isso que acontece, os trabalhadores tomam as dores dos passageiros ( se é que há dores).
Se houvesse uma sã concorrência e se os postos de trabalho estivessem dependentes das receitas (não me digam que as receitas não sofrem cortes, isso é admitir um roubo) os trabalhadores estariam preocupados em assegurar o seu trabalho. É para isso que lhes pagam, não é para andarem preocupados com a gestão da empresa que é da exclusiva competência da administração da empresa.
Com uma pêra, dou-lhe um nome de erro
entre mim e tudo, na mão, amadureço
enquanto ela se torna propícia,
amarela ao influxo do vento de estrela para estrela.
O sangue da mão ensombra a fruta na sua volta
de átomos, abala
imagem, arquitectura.
E o espaço que isto cria: a noite
aparece no ar. E dura, leve, tersa, curva,
a linha
do fogo entrecruza
os pontos paralelos: a pêra desde o esplendor,
a mão desde
o equilíbrio, os centros
do sistema geral do corpo, o buraco negro.
Morro?
Escrevo apenas, e o hausto aspira
dedos e pêra, enigma e sentido, ordem, peso, o papel onde assenta
a constelação do mundo com esse buraco
negro e as palavras em torno.
No instante extremo de
desaparecerem.
Se morro, é por exemplo.
Herbertohelder
Do Mundo
Assírio & Alvim, 1994
Na Suíça, em Londres, no Luxemburgo há emigrantes portugueses a dormir na rua, a passar fome. É a emigração como desígnio nacional, apontado pelo secretário Mestre acolitado pelo Relvas e incentivado por Passos Coelho. Serão aqueles que não fizeram uma boa aplicação dos seus recursos, quando havia mais não pensaram em ficar com algum de lado para os tempos em que há menos, como repreendeu o Primeiro Ministro na Bolsa de Turismo de Lisboa.
Perceberam? aprendam que esta iluminária felizmente não dura sempre.
No dia 6 de Março de 1924 nasceu em Maryville, estado de Missouri, a maestrina americana Sarah Caldwell, que cresceu em Fayetteville, no Arkansas. Aos 10 anos apareceu em público, pela primeira vez, a tocar violino e aos 14 terminou o liceu. Licenciou-se, em 1944, pela Universidade de Hendrix e frequentou a Universidade de Arkansas e o Conservatório de Música de Nova Inglaterra. Em 1952, mudou-se para Boston, onde chefiou a Oficina de Ópera da Universidade e, em 1957, fundou a Companhia de Ópera de Boston.
Em 1976, Sarah Caldwell tornou-se na primeira mulher a dirigir o Metropolitan Opera de Nova Iorque. Dirigiu, também, a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, a Orquestra Sinfónica de Pitsburgo e a Orquestra Sinfónica de Boston. Em 1981 dirigiu uma produção não musical, no Lincoln Center, da peça Macbeth, de Shakespeare. Em 1996 recebeu a Medalha Nacional das Artes. Faleceu com 82 anos, no dia 23 de Março de 2006, no Centro Médico de Portland.
1º andamento do Concerto Brandeburguês nº 2, de Johann Sebastian Bach
Violino: Vladimir Omeltchenko
Orquestra Sinfónica de Ekaterinburg
Maestrina: Sarah Caldwell
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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