Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Poucos dias após a tomada de posse do novo governo conservador espanhol, começaram a surgir na imprensa espanhola os ecos de uma fraude anunciada:
“Rajoy incumple su palabra y sube los impuestos”, titulava o Publico.es em 31 de Dezembro
“La reforma facilita y abarata el despido”, titulava o El País a 20 de Fevereiro.
A notícia referia-se a uma sequência de acontecimentos cujos desenvolvimentos e incidências, sendo sobejamente conhecidos dos portugueses, se repetem nas suas linhas gerais em Espanha, com poucos meses de intervalo:
Governo de direita ganha eleições cavalgando a crise económica e a suposta insuportabilidade dos “brutais” sacrifícios impostos por governos socialistas, tendo como programa aliviar a carga fiscal e "relançar" o “crescimento económico”.
Na hora de tomar posse “descobre” que afinal a coisa era muitissimo pior do que supunha, e “vê-se obrigado” a “medidas excepcionais”, cujo conteúdo, se por um lado revela confrangedora falta de imaginação (reservada para o seu empacotamento e distribuição através da caixa de ressonância duma miríade de opinion makers mais ou menos franchisados ou jornalistas subitamente imbuídos de um peculiar “sentido de responsabilidade patriótica”), no essencial procede dum sagaz pragmatismo ideológico:
- Aumento de impostos (ok, vamos deixar de lado o “brutal”, adjectivo já suficientemente gasto pelas oposições de direita e da extrema esquerda reunidas e conluiadas) com particular incidência sobre as camadas mais desprotegidas da população.
- Corte em gastos essenciais na protecção social.
- Disrupção do muito relativo equilíbrio pré-existente na relação de forças entre empregadores e trabalhadores, em flagrante favor dos primeiros, em nome de um putativo "aumento da competividade" da "nossa" economia.
O facto de se ter repetido em Espanha, estando bem presente a evolução da situação portuguesa, sugere que décadas de prosperidade ininterrupta desenvolveram no eleitorado de algumas democracias um estranho cinismo que a direita tem sido capaz de explorar com eficácia.
Líderes como Rajoy, ou Passos Coelho, mentem, sim, nas campanhas eleitorais, mas, na realidade, não enganam os eleitores que os seguem.
O que sucede é que cumprem a função essencial de mentir a um eleitorado que necessita de ouvir mentiras.
Como se o tempo se suspendesse pelo breve período da campanha eleitoral e as pessoas sentissem esse período como um momento dealheamento e fantasia, de que necessitam para encarar, submissas, a verdade do dia seguinte. Que não desconhecem, de todo, mas que apesar de tudo lhes acena com o irresistível apelo da “mudança”, qualquer que ela seja, ainda que seja para que tudo fique… pior.
Se tivessem dito a verdade sobre as suas verdadeiras intenções, Rajoy e Passos talvez não tivessem ganho. Talvez mentindo tenham cumprido a função essencial de dar ao eleitorado, consciente da mentira, mas desesperadamente necessitando de ilusão, a compensação emocional necessária para justificar o voto.E o desastre.
Alternativas?
Poucos obedeceram à ordem do governo. A Administração central do estado, as Autarquias, as empresas, todos fizeram gazeta no Carnaval . Este episódio está a ser olhado com uma certa condescendência mas, na verdade, trata-se do primeiro acto de rebelião da população contra as medidas deste governo.
A primeira fase é sempre desobedecer de uma forma pouco notória, não se cumpre, não é preciso fazer nada de especial, nem ir para a rua manifestar-se.
Trata-se de uma desobediência surda, em que o desobediente e o "desobedecido" fazem de conta que não percebem e assobiam para o ar. Mas é o primeiro passo (s) e, para mais quando o efeito das medidas ainda, em boa parte, não influenciaram a bolsa da população.
Apesar do barulho e da quantidade de pessoas arregimentadas, as manifestações dos sindicatos não têm a importância que esta desobediência surda e espontânea teve e continua a ter. Os sindicatos arregimentam quem é representado por eles e paga as quotas, é uma manifestação preparada e levada a cabo por pessoas que sempre serão contra este governo, sejam lá quais forem as medidas que ele tomar. Mas a desobediência do Carnaval foi levada a efeito por eleitores que votaram neste governo e que apoiam esta solução governativa.
Pessoas que ainda estão convencidas que estas medidas são importantes e necessárias ( as sondagens mostram-no) fizeram ouvir a sua voz com o mais sério dos sinais : a desobediência!
off-topic ou nem por isso (e aproveitando a boleia do sapo):
OUVIR E FALAR - Ciclo de Tertúlias pela Democracia e Cidadania
I TERTÚLIA PELA DEMOCRACIA E CIDADANIA: Fundão, 31 de Março de 2012
Filme de época nos trajes e cenários, filme de todos os tempos na história que ficciona. O poder e as suas misérias, a ganância, a traição, a falta de principios, a utilização dos outros conforme o interesse próprio...
Pattinson interpreta o sedutor Georges Duroy, que na Paris do final do século 19 aproveita sua beleza para seduzir mulheres ricas e ascender socialmente. Bel Ami é baseado no clássico romance de Guy de Maupassant.
Duas farmacêuticas monopolizam o tratamento da SIDA e do CANCRO !
Se o mar marcasse o nosso
ritmo
E as ondas gritassem a nossa
vontade
Os ventos seria a nossa
voz
Nós seríamos a tempestade
De onda em onda aumentávamos
a voz
E nas marés o grito subiria de tom
Seria impiedoso quando cheia
Baixava lentamente na vazante
Mas a calma seria inquietante
Porém longe vai a embarcação
Onde seguimos nova viagem
Em busca de ventos de feição
A rota, passa pela saudade
A fúria levou-a a tempestade
Mas o caminho... é a inquietação
Uma grande parte da dívida nacional resulta de juros altíssimos e do jogo financeiro. É ilegítima!
«Portugal paga 8 mil milhões de euros de dívida este ano, mas daqui a poucos anos vai pagar 21 mil milhões de euros num único ano, quase três vezes mais», nota o líder e fundador do BE, considerando que os sacrifícios impostos aos países constituem «uma renda permanente de longo prazo para o capital financeiro».
Francisco Louçã refere que um dos objectivos ao escrever este livro é mostrar à opinião pública «as estratégias da dívida, a política da dívida, a tirania da dívida».
Também me parece que nas contas finais grande parte desta dívida será congelada, até porque Portugal com uma economia a crescer abaixo de 1% não vai poder pagar.
Esperemos que o Mar seja objecto da atenção que a sua importância merece.
O presidente da Oceano XXI, José Ribau Esteves, disse por sua vez que o Fórum é "em primeira instância um local para a promoção de negócios" da economia do mar. Para Ribau Esteves esta iniciativa deve ser um espaço "que marque o crescimento da eficiência colectiva à volta do mar".
Podemos ter a segunda maior Zona Marítima Exclusiva do Mundo, um manancial extraordinário de riquesa.
A Comissão de trabalhadores exige que haja uma limitação de vencimentos igual ao vencimento do Presidente da República : 6 980 euros.
"A RTP não vende uma mercadoria, presta um serviço público. Mas, mesmo que erradamente o suposto 'valor de mercado' estivesse na origem destas decisões, ninguém no mercado de entretenimento português 'vale' neste momento 27.000 euros mensais".
Basta o governo reestruturar com firmeza a RTP e logo a verdade vem ao de cima pela boca dos próprios trabalhadores. Há salários milionários que não são razoáveis numa instituição que deve prestar serviço público, nem estar no mercado com o mesmo comportamento dos privados. Uma televisão pública igual aos privados não tem razão de ser e, por isso, devem fechar os canais que não prestam esse serviço público e o dinheiro assim poupado deve ser canalisado para o essencial.
Paris é um grande centro. Os grandes movimentos artísticos do século anterior estão ainda muito presentes, ao mesmo tempo que outros surgem. É uma constante mutação. As inovações de Van Gogh, de Gauguin, de Cezanne influenciam muitos dos artistas.
Mãe e filha alojam-se no Medical Hotel, local onde estão instalados ateliers de outros artistas, para além de um ringue de boxe. Maria Helena visita os museus, conhece as obras de mestres. Um deles impressiona-a: Cezanne. Mais tarde há-de inspirar-se num seu quadro para fazer uma tela - "Os jogadores de cartas".
Em Paris contacta com os seus contemporâneos, Picasso, Duchamp, Braque. Está atenta aos novos movimentos, mas não se insere em nenhum. São formas de prisão que não aceita.
Em 1928 visita a Itália. Observa as obras dos grandes mestres italianos. Estuda a perspectiva, as formas. De tudo tira lições para melhor encontrar o seu próprio caminho. Quer que os seus quadros transmitam tudo o que a faz admirar - a forma, o som, o cheiro. Um dia ela própria o dirá:
Procuro pintar algo dos espaços, dos ritmos, dos movimentos das coisas.
De regresso a Paris frequenta a Academia de la Grande Chaumière onde faz escultura no curso do Professor Bourdelle. Nesse mesmo ano, pela primeira vez, participa numa exposição no Salon de Paris.
Militares da GNR forçaram as barreiras que os separavam da porta do ministério. O Ministro não sabe de nada.
Os militares, mais de mil, em "passeio" reinvindicativo, protestaram contra várias medidas tomadas pelo governo. E o ministro não sabe de nada!
Será por ser fim de semana?
Eu hontem passei o dia
Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Fallou-me do seu destino,
Do seu fado...
Depois, para se alegrar,
Ergueu-se, e bailando, e rindo,
Poz-se a cantar
Um canto molhádo e lindo.
O seu halito perfuma,
E o seu perfume faz mal!
Deserto de aguas sem fim.
Ó sepultura da minha raça
Quando me guardas a mim?...
Elle afastou-se calado;
Eu afastei-me mais triste,
Mais doente, mais cansado...
Ao longe o Sol na agonia
De rôxo as aguas tingia.
«Voz do mar, mysteriosa;
Voz do amôr e da verdade!
- Ó voz moribunda e dôce
Da minha grande Saudade!
Voz amarga de quem fica,
Trémula voz de quem parte...»
. . . . . . . . . . . . . . . .
E os poetas a cantar
São echos da voz do mar!
António Botto, in 'Canções' Tema(s): Mar
Um Bom Fim de Semana para todos.
No dia 3 de Março de 1988 morreu em Kassel, na Alemanha, o violinista Henryk Szeryng. Tinha nascido no dia 22 de Setembro de 1918, em Żelazowa Wola, na Polónia. Aos 5 anos começou a estudar piano e harmonia, com a sua mãe, mas, aos 7 anos, mudou para o violino. Depois de estudar em Berlim, entre 1929 e 1932, foi para Paris, onde continuou os seus estudos no Conservatório, com Jacques Thibaud. Graduou-se com o primeiro prémio, em 1937 e estreou-se como solista em 1933, tocando o Concerto para violino, de Brahms. Entre 1933 e 1939 estudou composição com Nadia Boulanger. A sua fluência em línguas foi utilizada pelo governo polaco durante a 2ª Guerra, trabalhando como oficial de ligação e intérprete, o que o levou a interromper a carreira musical.
Contudo, Henryk Szeryng não parou completamente de tocar, uma vez que dava concertos para as tropas aliadas. Foi em consequência de um desses concertos, na Cidade do México, que foi convidado para dar aulas no Conservatório local. Aceitou o cargo e, em 1946, obteve a nacionalidade mexicana. Retomaria a carreira de violinista apenas em 1954, por insistência do seu compatriota polaco, o pianista Arthur Rubinstein. Daí em diante os dois tocaram e gravaram, em conjunto, inúmeras vezes.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...