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Os cumpridores

por Ariel, em 28.02.12

 

 

Esta sequência de declarações da Troika e de Olli Rehn fazem-me lembrar Dupond e Dupont.  Temos de animar o moribundo, diz o primeiro, eu diria mais, temos de animar o moribundo, diz o segundo.

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publicado às 22:43

Recebi este interessante texto de um militar brasileiro de alta patente e na reserva. Passo a comentar:

"Cada um é responsável por todos. Cada um é o único responsável. Cada um é o único responsável por todos." Fonte - Piloto de GuerraAutor: Antoine de Saint-Exupéry 

Ao dito General português, ao escrever

“(...) Diz o Sr. Ministro que “a solução está em todos nós. Em cada um de nós”. Não é verdade! A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final! Os comuns cidadãos deste País, nomeadamente os militares, não têm qualquer responsabilidade neste descalabro (...)”,

Escapa-lhe um pequeno mas decisivo detalhe: fomos todos nós, os comuns cidadãos dos nossos respectivos estados membros da UE que votámos nessa classe política que nos tem levado ao atoleiro. Com efeito, fomos nós que acreditamos nas promessas vãs que o idílio de antes pudesse continuar sem mudanças de comportamento. O General esquece, também, que os militares fazem parte integrante das sociedades, sendo corresponsáveis pelos mandos ou desmandos de todos, tal como qualquer outro cidadão. Com efeito, a responsbilidade é sempre de todos e tem que ser expressamente admitida antes que se possa pensar em qualquer solução viável.

Quanto à solução a que neste caso o Sr. Ministro da Defesa se refere, ela vem aí “voando em piloto automático”, prometendo um desfecho igualmente automático que de feliz terá pouco ou mesmo nada.

A verdadeira solução de desfecho feliz, só será alcançada se a referida classe política desligar o “pilóto automático” programado para ir para nenhures, antes que se acabe o combustível longe de qualquer aeroporto no meio do oceano. Sim, a classe política, se quer evitar o novo 25 de Abril a nível europeu, vaticinado por mim desde há longa data, deverá urgentemente abandonar a mera táctica e passar a elaborar uma estratégia correcta.

O texto está no sítio da Academia Brasileira de Defesa.

  Carta de um General português.pdf
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publicado às 22:09


Vale a pena passar pelo governo?

por Luis Moreira, em 28.02.12

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publicado às 20:00


Feiras de emprego jovem

por Luis Moreira, em 28.02.12

As escolas cada vez mais apostam neste tipo de recrutamento.Também o ISEG terá a sua Careerweek 2012 a decorrer nos dias 6,7 e 8 de Março, um evento que, além da Job Fair com ‘stands' de empresas participantes, incluirá ‘workshops' de desenvolvimento de carreira. Para além disso a escola criou uma cadeira a que chama "Preparação para a procura de emprego" . Uma formação de 15 horas onde são apresentadas técnicas de construção de currículo e cartas de apresentação, debatidas posturas e estratégias dos futuros candidatos em situação de entrevistas e ao longo das várias etapas do processo de selecção. Porém, "o ponto forte da unidade reside na construção de um processo de auto-reflexão com a ajuda da docente" para a construção de uma carreira profissional sólida, explica Sofia Bento, a docente responsável por esta unidade curricular.

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publicado às 19:05

... devemos rejeitar que, tal como muitas vezes acontece, os menos capazes e competentes se apoiem e em conjunto fechem as portas das estruturas civis e políticas, com receio de perderem as oportunidades que têm como suas...

A educação e a formação têm que mudar. Continuamos com modelos de ensino demasiado rígidos. A palavra autonomia, seja nas universidades e nos politécnicos, seja nas escolas...é a chave para uma evolução e um desenvolvimento curricular que se pode traduzir em melhorias na formação dos estudantes.

A criatividade intelectual não é promovida no nosso sistema de ensino...para que se possa maximizar o potencial de cada um. É urgente que adaptemos dentro do possível a educação e a formação às exigências, necessidades, potencialidades e interesses de cada estudante. Esta adaptação tem que se reflectir nos currículos em primeiro lugar e de seguida também nos métodos de avaliação.

PS: Luis Rebelo , Público

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publicado às 17:00


MANHÃ DE SOL

por Adriano Pacheco, em 28.02.12

Numa manhã de sol radioso

Que entra pela porta aberta

Pode ser a neblina silenciosa

Quem sabe se a coisa certa

 

Um sorriso quente gracioso

Que se abre bem desperto

Pode ser a suave magia

O despertar para doutro dia

Quem sabe se a coisa certa

 

Um olhar manso distraído

Energia em campo aberto

Pode ser uma abertura

Com toda a sua candura

Quem sabe se a coisa certa

 

Pode ser o pouco que me dava

A mão amiga que me afaga

 

 

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publicado às 16:00


Diz que é uma espécie de Estado Laico

por Rogério Costa Pereira, em 28.02.12
Estamos, portanto, à espera da autorização do Vaticano para eliminar o feriado do corpo de deus. E as pessoas dizem isto com cara séria, sem rir nem chorar. Parece que a palavra do senhor é coisa demorada. Sem mais comentários, que a coisa comenta-se por si.

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publicado às 13:54


Cinco quadras de António Aleixo

por Rolf Dahmer, em 28.02.12

Enviaram-me isto e agradeço ao remetente.

O poema é sublime e acerta totalmente na actual situação da crise de sentido – da qual as crises económica e monetária, tidas erradamente como a causa das causas, são meros sintomas cujo tratamento não só não resolve mas também agrava a crise.

Sempre actual, este senhor !

 

CINCO QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO                            




Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.

 

                                                                                                                                                                  
 

 

 

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publicado às 13:30


É isto o que a Direita quer

por Luis Moreira, em 28.02.12

Rudemente, sem rodeios, Mário Dragi o Presidente do BCE veio dar uma estocada que se não é final anda lá próxima. "Para Mario Draghi, antigo banqueiro na Goldman Sachs e novo comandante da moeda europeia, salvar o euro terá um preço elevado. Na sua opinião, não há “escapatória” possível e vai ser preciso pôr em prática políticas muito duras de austeridade em todos os países sobre-endividados e isso implica renunciar a um modelo social baseado na segurança do emprego e numa redistribuição social generosa."

Já não escondem, a meta é acabar com o Modelo Social Europeu!

"Esse modelo em que a Europa baseou a sua prosperidade desde a Segunda Guerra Mundial desapareceu (“has gone”), afirma Mario Draghi lembrando aos jornalistas do WSJ a fórmula do economista alemão Rudi Dornbusch: “Os europeus são tão ricos que se podem dar ao luxo de pagarem às pessoas para não trabalharem”.

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publicado às 11:00

José Malhoa :“As Promessas”, com data de 1933, é um quadro a óleo que de algum modo constitui a síntese e o corolário da pintura de Malhoa, seja pelo domínio técnico alcançado, seja pela abordagem aos valores da luz e da cor na sua crueza e alacridade, seja essencialmente pelo tratamento dos motivos das vivências populares.
Nesta tábua, para a qual, em 1927, fizera um excepcional estudo a pastel, o pintor reúne, num momento único de tempo de festa do calendário rural, um conjunto de temáticas que desenvolveu ao longo da sua pintura de costumes. Aqui temos a festa religiosa, a que não faltam os signos da fé, mas também todo um enquadramento pagão, que diríamos saído de muitos outros quadros do artista. E, nos longes, o apontamento da paisagem em montes azulados pela distância. Síntese, afinal, da pintura de Malhoa, do seu discurso de alegrias e dores, plena dos contrastes lumínicos e da presença do colorido intenso dos trajes das mulheres, tudo isto suportado pela irregularidade seca dum terreno ocre, sob um céu límpido estival.
Revela-se uma obra fundamental servida pela excelente técnica dum grande pintor.

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publicado às 10:00

O grande problema da União Europeia é a falta de integração política entre os Estados membros. Nos Estados Unidos a moeda comum funciona porque há uma integração política que leva a uma integração orçamental.

Portugal vai ter que baixar os salários em referência à Alemanha e não ao nível da China, porque com esta não há qualquer termo de comparação. Portugal não é a China.

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publicado às 09:00

Há sempre uma noite terrível para quem se despede
do esquecimento. Para quem sai,
ainda louco de sono, do meio
do silêncio. Uma noite
ingénua para quem canta.
Deslocada e abandonada noite onde o fogo se instalou
que varre as pedras da cabeça.
Que mexe na língua a cinza desprendida.

 

E alguém me pede: canta.
Alguém diz, tocando-me com seu livre delírio:
canta até te mudares em cão azul,
ou estrela electrocutada, ou em homem
nocturno. Eu penso
também que cantaria para além das portas até
raízes de chuva onde peixes
cor de vinho se alimentam
de raios, seixos límpidos.
Até à manhã orçando
pedúnculos e gotas ou teias que balançam
contra o hálito.
Até à noite que retumba sobre as pedreiras.
Canta - dizem em mim - até ficares
como um dia órfão contornado
por todos os estremecimentos.
E eu cantarei transformando-me em campo
de cinza transtornada.
Em dedicatória sangrenta.

Há em cada instante uma noite sacrificada
ao pavor e à alegria.
Embatente com suas morosas trevas.
Desde o princípio, uma onde que se abre
no corpo, degraus e degraus de uma onda.
E alaga as mãos que brilham e brilham.
Digo que amaria o interior da minha canção,
seus tubos de som quente e soturno.
Há uma roda de dedos no ar.
A língua flamejante.
Noite, uma inextinguível
inexprimível
noite. Uma noite máxima pelo pensamento.
Pela voz entre as águas tão verdes do sono.
Antiguidade que se transfigura, ladeada
por gestos ocupados no lume.

Pedem tanto a quem ama: pedem
o amor. Ainda pedem
a solidão e a loucura.
Dizem: dá-nos a tua canção que sai da sombra fria.
E eles querem dizer: tu darás a tua existência
ardida, a pura mortalidade.
Às mulheres amadas darei as pedras voantes,
uma a uma, os pára-
-raios abertíssimos da voz.
As raízes afogadas do nascimento. Darei o sono
onde um copo fala
fusiforme
batido pelos dedos. Pedem tudo aquilo em que respiro.
Dá-nos tua ardente e sombria transformação.
E eu darei cada uma das minhas semanas transparentes,
lentamente uma sobre a outra.
Quando se esclarecem as portas que rodam
para o lugar da noite tremendamente
clara. Noite de uma voz
humana. De uma acumulação
atrasada e sufocante.
Há sempre sempre uma ilusão abismada
numa noite, numa vida. Uma ilusão sobre o sono debaixo
do cruzamento do fogo.
Prodígio para as vozes de uma vida repentina.

E se aquele que ama dorme, as mulheres que ele ama
sentam-se e dizem:
ama-nos. E ele ama-as.
Desaperta uma veia, começa a delirar, vê
dentro de água os grandes pássaros e o céu habitado
pela vida quimérica das pedras.
Vê que os jasmins gritam nos galhos das chamas.
Ele arranca os dedos armados pelo fogo
e oferece-os à noite fabulosa.
Ilumina de tantos dedos
a cândida variedade das mulheres amadas.
E se ele acorda, então dizem-lhe
que durma e sonhe.
E ele morre e passa de um dia para outro.
Inspira os dias, leva os dias
para o meio da eternidade, e Deus ajuda
a amarga beleza desses dias.
Até que Deus é destruído pelo extremo exercício
da beleza.

Porque não haverá paz para aquele que ama.
Seu ofício é incendiar povoações, roubar
e matar,
e alegrar o mundo, e aterrorizar,
e queimar os lugares reticentes deste mundo.
Deve apagar todas as luzes da terra e, no meio
da noite aparecente,
votar a vida à interna fonte dos povos.
Deve instaurar o corpo e subi-lo,
lanço a lanço,
cantando leve e profundo.
Com as feridas.
Com todas as flores hipnotizadas.
Deve ser aéreo e implacável.
Sobre o sono envolvida pelas gotas
abaladas, no meio de espinhos, arrastando as primitivas
pedras. Sobre o interior

da respiração com sua massa
de apagadas estrelas. Noite alargada
e terrível terrível noite para uma voz
se libertar. Para uma voz dura,
uma voz somente. Uma vida expansiva e refluída.

Se pedem: canta, ele deve transformar-se no som.
E se as mulheres colocam os dedos sobre
a sua boca e dizem que seja como um violino penetrante,
ele não deve ser como o maior violino.
Ele será o único único violino
Porque nele começará a música dos violinos gerais
e acabará a inovação cantada.
Porque aquele que ama nasce e morre.
Vive nele o fim espalhado da terra.







herberto helder
lugar (poema II)
poesia toda
assírio & alvim

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publicado às 08:00


Notas seleccionadas na agenda de Allen, Sem Penas

por Rogério Costa Pereira, em 28.02.12
«Ao dar hoje o meu passeio do meio-dia, fui assaltado de novo por pensamentos mórbidos. Que há na morte que me incomoda tanto? Provavelmente os horários. Melnick afirma que a alma é imortal e continua a viver depois da morte do corpo, mas se a minha alma existe sem o meu corpo, estou convencido de que os meus fatos lhe estarão largos. Oh, bem...»

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publicado às 00:59


Reavivar a memória

por Ariel, em 28.02.12

 

"É preciso dizer aos alemães que os povos do Sul nunca destruíram a Europa"

  Adriano Moreira, programa Zona Euro, RTP1

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publicado às 00:02


Guiomar Novaes – A maior pianista brasileira

por António Filipe, em 28.02.12

No dia 28 de Fevereiro de 1894, em São João da Boa Vista, no estado de São Paulo, nasceu Guiomar Novaes, considerada a maior pianista brasileira e uma das maiores celebridades nos meios musicais da Europa e dos Estados Unidos, no início do século XX.
Cresceu no seio de uma família de 19 crianças e num ambiente religioso. O piano, presente na sua casa e utilizado nas aulas das suas irmãs mais velhas, despertou o interesse de Guiomar, que, aos 4 anos, começou a tocá-lo de ouvido. Esperava que as irmãs deixassem o teclado para se sentar e tocar "até os dedos doerem". Aos 8 anos tocava com precisão técnica e notável sensibilidade interpretativa.
Em 1909, aos 15 anos, com a ajuda do Governo do Estado de São Paulo, partiu para a Europa para tentar uma vaga no Conservatório de Música de Paris. Avaliada por um júri formado por músicos como Debussy, Moszckowski e Fauré, foi escolhida como a candidata com os melhores dotes artísticos. Entre as peças que tocou na prova estava a Balada nº 3, de Chopin. No final da prova, Debussy pediu à menina que tocasse novamente a balada. Ficou em 1º lugar. Em Julho de 1911, na prova de encerramento do curso, venceu a prova, que contava com 35 concorrentes, e ganhou o primeiro prémio, que compreendia a quantia de 1200 francos e um piano de cauda.
Depois de deixar o Conservatório de Paris, teve várias ofertas de contractos, tocando em Paris, Londres, Genebra, Milão e Berlim. Em 1913, regressou ao Brasil e apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo e no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a orquestra de Gabriel Pierné, Guiomar Novaes percorreu toda a Europa. A Primeira Guerra Mundial obrigou-a a voltar a São Paulo – mas no ano seguinte estabeleceu-se nos Estados Unidos, onde construiu uma importante carreira. Em 1967 foi convidada pela rainha Isabel II de Inglaterra para dar um recital em Londres.
Além de ter sido grande divulgadora da obra do seu compatriota Heitor Villa-Lobos, foi especialmente brilhante a interpretar Schumann e Chopin.
Em Janeiro de 1979, Guiomar Novaes sofreu um derrame cerebral e o seu estado de saúde começou a degradar-se. Veio a falecer a 7 de Março de 1979, aos 85 anos, vítima de enfarte de miocárdio.


3º andamento (Marcha fúnebre) da Sonata nº 2, op. 35, para piano, de Chopin
Piano: Guiomar Novaes

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publicado às 00:01


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