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O negócio é para os bancos. "Schäuble & Cie salvaram os credores, não os gregos. São os bancos, as companhias de seguros e os fundos de pensões na Alemanha, na França e na Grã-Bretanha quem lucrará com isso. Em caso de falência [grega], teriam perdido tudo. [...] Os credores privados, que, segundo Schäuble deveriam também ter prestado garantias, são, na verdade, muito favorecidos. É um belo negócio para os credores, um péssimo negócio para a Europa."
«Piegas é quem fala grosso para baixo, mas fininho para cima.» Miguel Tiago, PCP.
Para quem pensava que eu vinha aqui descascar no homem deixo música, chamo atenção para o homem da bateria, e sugiro a leitura disto.
As agências de rating que andaram a dar notações que se mostraram desastrosas, que sem a a sua intervenção muito do que aconteceu não teria acontecido, passam incólumes?
«Os bancos, os reguladores, os auditores e os governos já foram responsabilizadas pelas suas ações. Exceto as Agências de Notação. Ora, como nota este trabalho, quase se tornaram uma espécie de 'regulador suplente'. E, friso, de todos os agentes culposos ou negligentes da crise de 2008, os notadores (triple A!) de produtos tóxicos saíram, até hoje, misteriosamente incólumes», escreve Paulo Portas que propõe uma discussão sobre a questão «que atravessa a legislação» que se aplica ao setor financeiro."
SPIEGEL ONLINE, 02/21/2012
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Averting the Next Greece: Portugal Needs More Money To Stay Afloat
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With its massive austerity measures, Portugal has become the poster child of the troika of the EU, ECB and IMF. But the country is still stuck in a deep recession and it is unclear how it will return to growth. It may need to rely on European loans for years to come.
By Christoph Pauly
You can download the complete article over the Internet at the following
URL: http://www.spiegel.de/international/business/0,1518,816024,00.html
“Um pecado tem sempre como consequência outro pecado.” Fonte: Prikei Avot, Ben Azai
Ontem li o artigo de fundo do SPIEGEL 8/2012 sobre Portugal – 3 páginas! – em alemão e verifiquei que o mesmo, apesar das críticas, é bastante objectivo e equilibrado. O artigo até reza que o caso de Portugal não é comparável com o da Grécia porque Portugal, ao contrário do que acontece com a Grécia, além de infraestruturas capazes tem indústrias competitivas.
O artigo corrobora a minha visão de que nem sempre são os “marrões” que mais tentam agradar aos professores, os melhor sucedidos na vida profissional prática. De facto, apesar de ficar claro que se deve obedecer amplamente às imposições bastante mecanicistas da troika, existe sempre um resto de liberdade de movimentos e criatividade que pode e deve ser aproveitado – aberta ou “subversivamente” – para saír da recessão e criar crescimento – o objectivo principal. O facto das coisas terem ido para o torto apesar das “indústrias competitivas”, significa: Portugal tem “soldados” mas não tem um “general”. Por outras palavras: o país deverá identificar um grupo-alvo no mundo, ao qual, de acordo com os seus próprios pontos fortes, pode servir melhor que outros. Lançar indústrias à toa, porventura subsidiadas pela UE, não basta, tem de haver uma conjugação dos esforços direccionada para as necessidades mais ‘candentes’ de um determinado grupo-alvo. Sob este desígnio, todo o resto agrupa-se em volta, criando-se uma economía imbatível dentro da sua órbita.
Neste contexto ainda uma breve observação sobre o caso grego. O Presidente do conceituado Ifo-Institut für Wirtschaftsforschung (Munique), Prof. Dr. Hans-Werner Sinn, com o qual me encontro em contacto há anos, disse numa entrevista em SPIEGEL ONLINE**:
“(...) Deveriam dar-lhes (à Grécia) o dinheiro para lhes facilitar a saída da União Monetária. O estado grego, com o dinheiro poderia nacionalizar os bancos, evitando o colapso do estado. Com todas as turbulências que uma saída dessas provovca, o estado e os bancos devem continuar a funcionar (...).
Com efeito, indicando tudo que todas as ajudas monetárias do mundo não conseguem salvar uma Grécia que ainda tem “o rei dentro da barriga”, acredito que face à revolta do povo grego que dificulta às mudanças necessárias, será melhor permitir que o país “conheça a verdade” - a qual a “libertará” *. O país, que certamente ficará dentro da União Europeia, tal como muitos outros parceiros sem o euro, não se afundará, continuará com o apoio da UE e depois de ter aprendido a lição, sairá fortalecido da crise, nem a fénix das cinzas.
Quanto a Portugal faço votos que consiga dar a volta por cima às coisas, evitando o pior. Tenho a certeza que com uma mudança drástica de estratégia – forte e feio! – isto será possível.
* “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. A Bíblia Sagrada, João 8, 32”
** http://www.spiegel.de/wirtschaft/soziales/0,1518,816291,00.html
Portugal está doente, Angola em grande forma. Com as suas reservas de diamantes e as suas jazidas de petróleo – as maiores da África subsariana, depois da Nigéria –, o país vive com 14% de crescimento do PIB, em média, desde 2003. No ano anterior, em 2002, os angolanos descobriram a paz após quase 40 anos de guerra ininterrupta.
Tudo tem de ser reconstruído. São precisos engenheiros de pontes e de estradas, especialistas em telecomunicações, consultores financeiros, etc., se possível, lusófonos. É uma dádiva para os portugueses, ligados àquele país por uma língua comum: quadros e jovens licenciados portugueses, desempregados ou em busca de aventura, partem para África.
São, sobretudo, o dinheiro fácil e os bons salários que motivam os candidatos. Um engenheiro recém-licenciado ou um jornalista com três anos de experiência que, em Portugal, podiam aspirar a 1000 euros de salário mensal, recebem 3000 euros em Angola e, na maior parte das vezes, é a empresa que os contrata que lhes dá, ainda, casa e comida. Carlos Cardim é diretor de uma agência de publicidade, instalada há cinco anos na capital, Luanda. “Tenho a impressão de viver no Portugal dos anos 1980, quando começaram a chover os fundos da Comissão Europeia.”
Estes emigrantes privilegiados vivem em grande estilo: moradias luxuosas, carros com motorista, segurança pessoal, noites festivas. “Há aqui um lado Far West, é divertido”, diz João, um consultor de marketing instalado no sul de Angola desde 2007. “Portugal é o país que se deve evitar, neste momento.”
Paira o cheiro da erva molhada
Pela encosta do soalheiro
No cume do monte cimeiro
Solta-se um fogo que arde
E nos olhos vai caindo a tarde
Soltam-se os dias e o tempo passa
Num espaço leve e sereno
Assim a vida se vai gastando
Mas como, onde e quando
Se o cantinho é tão pequeno?
Minha terra minha doce lonjura
Meu espaço de breve lembrança
Longe, tão longe, ficou a criança
Perto, tão perto se estende
brancura
Bordada pelo fumo da distância
Verde, tão verde breve ficaste
Num tempo em que tudo mudou
Tudo mas tudo se esfumou
Na mente e na gente que criaste
Os grandes investimentos dos Estado com a envolvência dos bancos custa-nos trinta mil milhões que é quanto a banca tenta agora receber. Este dinheiro devia ser canalisado para a economia, para as milhares de Pequenas e Médias Empresas.
Estava-se então nos anos 90, ainda muito perto da adesão de Portugal à Comunidade Europeia, em 86, com os mercados inundados de fundos. António Barreto, sociólogo e presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, disse que “portámo-nos como novo ricos”, para explicar o nível de endividamento de Portugal, sobretudo nos últimos tempos. “A partir de certa altura, foi-se percebendo que Portugal não tinha os recursos suficientes para a vida que estava a fazer, sobretudo para os projectos, e começou a empurrar e a acumular dívida para a geração seguinte. Isto é válido, a meu ver, a partir de meados dos anos noventa. Começou-se a gastar por conta do que se ia crescer nos 20 anos seguintes. Simplesmente, não crescemos!”
O Estado e o parque das empresas públicas absorvem uma parte desproporcionada dos fundos disponiveis deixando sem apoio as trezentas mil Pequenas e Médias Empresas que garantem 80% do emprego e 60% das exportações!
Todos precisam de dinheiro e todos seguem o mesmo caminho. Vender os activos do estado!
Estas medidas desesperadas podem parecer ambiciosas quando tudo corre bem – mas, neste momento, as coisas não estão a correr bem. E, se toda a gente puser coisas à venda ao mesmo tempo, os preços tendem a baixar. A Grécia, por exemplo, angariou apenas 180 milhões da sua meta declarada de 50 mil milhões de euros.
No entanto, não deverá haver falta de compradores. A China procura investir a sua riqueza em tudo e mais alguma coisa que haja por esse mundo e os governos do Médio Oriente continuam a tentar gastar os proventos do petróleo.
É difícil saber se devemos sentir-nos animados ou deprimidos perante esta perspetiva. Por um lado, qualquer coisa que possa acelerar o alívio das nossas dívidas deve ser bem-vinda. Por outro, uma vez vendidas, as pratas da família continuam vendidas. À medida que as nossas economias vão sendo gradualmente marginalizadas pela China e pela Índia, aumenta o perigo de as coisas nunca mais voltarem a ser o que eram dantes.
A Grécia, a Itália, a Irlanda, a Espanha, Portugal estão todos a venderem os anéis...ficam os dedos?
Cerca de mil trabalhadores já assinaram o acordo de rescisão do contrato "em paz social" como diz o secretário de Estado dos transportes. E vêm aí as fusões e a racionalização da oferta como não pode deixar de ser. Em 2011 foram 1 900 trabalhadores que negociaram a rescisão.
"Sérgio Monteiro disse que o número de rescisões nas empresas públicas de transportes vai depender da avaliação que será feita pelas novas administrações, que resultarão da fusão do Metropolitano de Lisboa com a Carris, da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) com o Metro do Porto e da Transtejo com a Soflusa."
Também foi anunciado que os empréstimos destas empresas obtidos junto da banca serão assumidos pelo Estado como, também, não poderia deixar de ser, pois quem pagaria o "serviço público" e o respectivo desperdício se não os contribuintes?
Entretanto, cheira-me que a "paz social" está a ser comprada com a solução dos inquéritos disciplinares aos trabalhadores. Tudo na paz do Senhor, como é habitual cá na terra!
Entretanto, soube-se, que as mordomias que se praticam nestas empresas de transportes estão muito para além das dos outros trabalhadores! Sim, esses que mais greves fazem!
D. Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, Marquesa de Alorna (1750-1839) nasceu em Lisboa. Tendo o seu pai sido preso, acusado de participar no atentado ao rei D. José, Leonor, de oito anos, entrou com sua irmã para o convento de Chelas, vindo somente a sair após a morte do Marquês de Pombal. Casou com o Conde de Oeynhausen e viajou por Viena, Berlim e Londres. Enviuvou aos 43 anos de idade, vivendo com algumas dificuldades económicas, dificuldades estas que não a impediram de se dedicar à literatura. Adoptou na Arcádia o nome de Alcipe. Traduziu a Arte Poética de Horácio e o Ensaio sobre a Crítica de Pope. É considerada uma poetisa pré-romântica. As suas obras foram publicadas em 1844 em seis volumes com o título genérico de Obras Poéticas.
Bibliografia: Clara Rocha, As Máscaras de Narciso, p. 95. Marquês de Ávila e de Bolama, A Marquesa de Alorna, Lisboa, 1916. João Jardim de Vilhena, A 4ª Marquesa de Alorna (Alcipe), Coimbra, 1931. Hernâni Cidade, prefácio a Poesias e Inéditos, Sá da Costa, Lisboa, 1941.
Outras páginas sobre o autor:
Esperanças de um vão contentamento,
por meu mal tantos anos conservadas,
é tempo de perder-vos, já que ousadas
abusastes de um longo sofrimento.
Fugi; cá ficará meu pensamento
meditando nas horas malogradas,
e das tristes, presentes e passadas,
farei para as futuras argumento.
Já não me iludirá um doce engano,
que trocarei ligeiras fantasias
em pesadas razões do desengano.
E tu, sacra Virtude, que anuncias,
a quem te logra, o gosto soberano,
vem dominar o resto dos meus dias.
Contrariando os avisos já deixados, alhures, por mais de uma vez (Pela sua saúde não adoeça!) venho hoje recomendar precisamente o contrário. De facto, é de toda conveniência que, em cada três anos, adoeçamos, pelo menos, uma vez que seja. Recomendação que se deixa a quem não queira ser riscado da lista dos vivos.
O combate entre o Carnaval e a Quaresma, de Pieter Brueghel, o Velho
"Em algumas empresas existem contratos colectivos de trabalho que estão a ser salvaguardados."
É no que dá ainda não conhecer os vícios dos indígenas, mais esta mania de celebrarem contratos colectivos de trabalho...
Ora, ide mas é chatear o Relvas, cochichou ele com um sorriso maroto para os seus botões.
No dia 22 de Fevereiro de 1745, nasceu, em Estremoz, o compositor João de Sousa Carvalho, uma das figuras mais relevantes da música portuguesa da segunda metade do séc. XVIII, destacando-se sobretudo no campo da ópera e da música religiosa. Depois de iniciar os estudos no Colégio dos Santos Reis em Vila Viçosa, ingressou no Conservatório de Santo Onofre a Capuana, em Nápoles, a expensas do rei D. José I, grande impulsionador da actividade operática na corte portuguesa. De regresso a Portugal ocupou o lugar de professor de contraponto e, mais tarde, de Mestre do Seminário da Patriarcal, onde viria a ter como alunos alguns destacados compositores da geração seguinte (António Leal Moreira, Marcos Portugal e João José Baldi, entre outros). Em 1778 sucedeu ao napolitano David Perez como professor de música dos Infantes e como compositor oficial da corte.
À semelhança da maior parte dos seus contemporâneos, Sousa Carvalho repartiu a sua actividade entre a música religiosa e a música dramática, usando em ambos os géneros uma linguagem estética muito semelhante. No domínio sacro, chegaram até nós 17 obras em manuscritos autógrafos, das quais fazem parte sete missas, três Te Deum, três salmos, um motete e a oratória “Isaco figura del Redentore”. A sua produção dramática inclui cinco óperas e dez serenatas, um género semi-operático, de dimensões reduzidas, que se executava em versão de concerto.
Grande parte da sua obra carece ainda de divulgação e estudo, mas pode dizer-se que, em geral, ela encontra fortes pontos de contacto com as tendências estéticas do pós-barroco, em especial com o chamado estilo galante, caracterizando-se por uma harmonia relativamente simples e uma fecunda inspiração melódica.
Sousa Carvalho morreu no Alentejo, em 1798.
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