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É só "piegas"!

por Francisco Clamote, em 13.02.12
"Pedidos de ajuda de famílias em dificuldades quase duplicaram em Janeiro".
É tudo gente "piegas", como diria o  primeiro-ministro Coelho que, seguramente, não me deixa em mentira.
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Desemprego é a principal razão dos casos de sobreendividamento

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"Desemprego é a principal razão dos casos de sobreendividamento"
(informação e imagem daqui)

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publicado às 23:44

A boa notícia é que a Zona Euro tem a economia a crescer.

Esta retoma é impulsionada sobretudo pelos indicadores relativos à atividade económica nos Estados Unidos e no Japão, mas a organização aponta que existem sinais de retoma em várias outras economias avançadas. Os indicadores relativos à Rússia e à índia demonstram um crescimento potencial da atividade económica.

No que diz respeito à zona euro, apesar da tendência de queda se manter, a OCDE diz que deteta já "sinais preliminares de que a recente deterioração nos CLI [indicadores compósitos avançados] se está a moderar", e mesmo que em sete dos 15 países que partilham a moeda única os indicadores apontam já para uma retoma.

Com esta ajuda externa que puxa pelas nossas exportações ( a actividade que se tem mostrado mais activa) e se o governo abrandar as medidas recessivas ( mas levando a efeito as reformas estruturais) pode ser que o pesadelo seja menos negro e mais curto.

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publicado às 22:42


Ainda a propósito da saída de Domingos do Sporting

por Rogério Costa Pereira, em 13.02.12
1 - Ontem, Godinho Lopes deu todo o apoio a Domingos, olhando além da bola que entra ou não entra, reapresentando-o como a cara do projecto estrutural para o futebol com que se candidatou à presidência.
2 - Hoje, Godinho Lopes demite Domingos.
Ergo:
Ou Godinho Lopes tem dupla personalidade ou Godinho Lopes não manda no Sporting. Nesta última hipótese, que entendo ser a mais consentânea com a realidade, Godinho Lopes devia honrar-se, mostrar-se homem, e sair juntamente com o treinador em quem apostou e por quem ainda ontem pôs as mãos no fogo. Mais uma coisa: quando Domingos voltar a Alvalade, de dragão ao peito, que ninguém se queixe.
(e agora voltemos ao país, que tudo isto são peanuts)

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publicado às 20:09

Na senda de intervenções de outros responsáveis políticos, o ministro da Defesa Nacional veio prestar declarações que espantam por denotarem enorme falta de consideração para com os portugueses, em geral, ou alguns em particular.

Com efeito, depois das lamentações do Presidente da República, no que concerne às suas “diminutas” reformas, ele que optara pelas mesmas em detrimento do vencimento de PR, o que nada dignifica a função; depois dos conselhos do primeiro-ministro, aos jovens desempregados para emigrarem e irem à procura de emprego noutro país; depois das diversas declarações do ministro da Economia, onde ressaltou a dos pastéis de nata; vem o ministro da Defesa Nacional sugerir aos militares que não sintam vocação para isso, a procura de outra carreira.

Até parece que estamos a assistir a um concurso de asneiras e anedotas, protagonizado por quem nos (des)governa! Que demonstra, em minha opinião, a enorme falta de respeito e consideração que os seus concidadãos lhes merecem. Que continua, quando o primeiro-ministro não hesita em nos chamar, ainda que de forma indirecta, piegas e preguiçosos a todos…

Voltemos às declarações de Aguiar Branco, pela enorme gravidade das mesmas.

Não há dinheiro, por isso estas Forças Armadas são insustentáveis!

Não, senhor ministro! O dinheiro existe, está é mal parado, mal distribuído e em más mãos!

A falta de dinheiro tem sido, aliás, a grande palavra de ordem que os governantes utilizam para justificar todas as medidas que tomam! Nada mais errado, como diriam muitos economistas: o dinheiro existe, tem é de ser melhor distribuído e utilizado.

E, aqui, chegamos já a um dos pontos que mais irritaram o senhor MDN e o levou a acusar as associações socioprofissionais de militares a estarem a fazer política partidária. Para ele, salientar o escândalo do BPN e das PPP é um crime de lesa-pátria. Para ele, salientar dois dos exemplos maiores da enorme prática da corrupção em Portugal, que nos trouxe ao actual estado de coisas é inaceitável, porque feito por quem deve ouvir, calar e obedecer!

Como é igualmente inaceitável para ele que patriotas, que amam o seu País e respeitam a sua História, se manifestem contra a descaracterização da mesma, a insensibilidade, quanto aos valores, demonstradas com a abolição de datas históricas como feriados nacionais, tudo feito de forma absolutamente demagógica.

Como também considerou inaceitável, tentando colar às associações socioprofissionais o carimbo de partidárias, o facto de as mesmas se pronunciarem sobre as condições salariais da Função Pública. Oh, senhor ministro, no mínimo haja honestidade intelectual: então se os governos têm vindo sucessivamente a destruir a condição militar, se têm vindo a tratar os militares como simples funcionários públicos – no que aos direitos se refere, pois os deveres continuaram intocáveis – sim, eu sei que afirmou claramente, “de forma implacável na objectividade”, nas suas palavras, que um militar não é um funcionário público!

Pois não, não é, mas é assim que tem vindo a ser tratado, inclusivamente pelo actual ministro da Defesa Nacional, quando (sem falar noutras alterações) lhe impõe a tabela remuneratória da Função Pública e chega ao cúmulo de decidir um retrocesso, sem paralelo no passado, na tabela salarial, só porque a equiparação à Função Pública não tinha sido efectuada, nos moldes em que considerava dever ser feita.

Haja decoro! Se as associações socioprofissionais não podem falar disto, de que podem então falar?

Ao proceder como procedeu, ao procurar atingir os militares através das suas associações socioprofissionais, o senhor ministro ofendeu-nos profundamente, demonstrando uma enorme incapacidade e falta de qualidades para exercer o seu cargo!

Na sua intervenção, teve a lucidez – ou ter-se-á tratado, apenas, de um deslize? – em assumir alguma ignorância, quando afirmou que “tudo está a ser reflectido. Em alguns casos chegaremos a conclusões diferentes das que hoje existem, noutros perceberemos, pelo menos, o porquê das coisas.”

Pois é, não deveria ter dito o que disse, antes de perceber o porquê das coisas! Sabemos que nem o serviço militar cumpriu, mas isso não justifica que agrida os militares como o fez!

O facto é que se dirigiu a militares com uma vida dedicada à carreira, que não recebem lições de vocação, de verdadeiro sentido de serviço público, de anos de amor desinteressado à sua Pátria, por quem não tem qualquer autoridade moral para o fazer!

Dirigiu-se a militares que se honraram numa guerra sem sentido, imposta pelo poder político, muitos deles agraciados com as mais altas condecorações por feitos em combate!

Dirigiu-se a militares que, apesar de permanentemente desconsiderados, atacados nos direitos próprios da sua condição militar, apesar de verem as condições de actuação cada vez mais difíceis, têm cumprido todas as missões que o poder político lhes determina, mantendo as Forças Armadas, de há vários anos a esta parte, como único instrumento válido da nossa política de relações externas!

Dirigiu-se a militares que se honraram, ao derrubar a ditadura e ao criarem as condições para que Portugal pudesse ser um Estado de direito democrático, com liberdade e com o poder exercido pelos eleitos pela população! Que o fizeram, cumprindo todas as promessas, nomeadamente a de se afastarem do exercício do poder! Numa atitude que, porque inédita em toda a História universal, os enche de orgulho e lhes dá o estatuto de, no mínimo, exigirem respeito da parte dos que usufruíram e usufruem dos resultados da sua acção!

Sabemos que é difícil compreender este posicionamento, este procedimento desprendido, por quem não compreende o verdadeiro espírito militar. Mais do que ninguém, os militares, até porque o demonstraram no terreno, de várias maneiras, sabem que ser militar é uma vocação! Não o descobriram agora, como parece ser o caso do senhor MDN.

Não se confunda, senhor ministro: o passado e o presente têm demonstrado que os militares portugueses, apesar de se verem a eles próprios e às Forças Armadas como instituição, cada vez mais desconsiderados e mal tratados, têm cumprido, com sucesso, todas as missões recebidas do poder político, mantendo a Instituição Militar como uma das mais eficientes e prestigiadas de um País que vem caminhando para o abismo!

Questiona-se o senhor ministro sobre se o papel das Forças Armadas deve ser apenas o da defesa.

É uma questão que, por várias vezes tem sido levantada e que, de uma vez por todas, os militares gostariam de ver clarificada. Aliás, o passado tem-nos demonstrado que são precisamente os militares a procurarem utilizar todas as suas capacidades para servirem o País, nas mais diversas vertentes.

Só que o contexto em que o senhor ministro proferiu esta afirmação, onde deixou claro que aos militares está vedado pensarem, pois se devem limitar a ouvir, calar e cumprir as determinações do poder político, permite-nos levantar as mais terríveis hipóteses sobre a natureza do seu pensamento e das suas intenções. Clarificando: com o agudizar da situação social a que a actual política inevitavelmente nos conduzirá, não estará o senhor ministro a ver as Forças Armadas como instrumento último para impor as ideias do Governo, mesmo que através de forte repressão à população?

É que é desejável que nos esclareça sobre o que não quis falar na sua intervenção de 1 de Fevereiro: continua a não querer falar das intenções?

Seria desejável que nos esclarecesse sobre um facto essencial: considerando as actuais Forças Armadas insustentáveis, quais as que admite serem sustentáveis?

Não é este o momento para discutir responsabilidades sobre a descaracterização das Forças Armadas que vem sendo feita e que lhe permite afirmar que estas Forças Armadas são insustentáveis.

Mas é forçoso que nos esclareça sobre se o seu “novo modelo” de Forças Armadas visa a solução tipo “menos Forças Armadas, melhores Forças Armadas”, procurando criar as condições para integrar Portugal no que o actual poder do capital procura atingir? Isto é, passando pela chamada “democracia musculada”, há que criar um novo paradigma, onde ao nosso Estado, como a outros Estados nacionais europeus, caberá a tarefa de “capataz”, de controlo e repressão, de modo a assegurar a “competitividade”, isto é, a assegurar a “orientalização” das condições de trabalho e de vida das populações europeias e a mobilização dos seus recursos para, ao lado do capital financeiro, submeter todo o mundo?

Estaremos dispostos a um destino de servir de “carne para canhão” em futuros conflitos bélicos globais, a exemplo do que aconteceu com outros, em anteriores guerras?

Estarão já os actuais responsáveis decididos a uma ruptura completa com a população portuguesa, integrando-se no projecto cosmopolita da Nova Ordem Internacional Privada, num perfeito papel de novos “Miguéis de Vasconcelos”?

Quero crer que não!

Mas se assim for, como parece ser, o caminho passará por substituir o actual modelo de Forças Armadas – constitucionais, democráticas, etc. –, as tais insustentáveis, por um outro modelo de Forças Armadas viáveis, isto é, sustentáveis. O mesmo é dizer, substituir as Forças Armadas por uma qualquer força armada.

Se de facto assim for, não se iluda, mesmo que algum general lhe diga o contrário: se conhecesse o espírito militar saberia que os militares não confundem subordinação ao poder político legítimo, que aceitam disciplinadamente, com submissão ao mesmo poder que, se chegar a tentar impô-la é sinal inequívoco de que perdeu já essa legitimidade. Como em meu entender, se passa já, pois mantendo a legalidade, os senhores, ao rasgarem todas as promessas feitas, perderam já a legitimidade conquistada nas eleições.

Tenho presente que, para vocês, a Constituição, os direitos adquiridos, os valores principais, são simples pormenores, simples fait divers, quando está em jogo o interesse e a vontade dos mercados.

Não nos iludamos, é a própria democracia que não tardará a ser por vós considerada um pequeno pormenor. O exemplo grego e italiano aí estão para o provar.

A luta vai ser tremenda e, acredite Sr. ministro, vão ter enormes dificuldades em atingir os objectivos que se propõem.

Desde já, parafraseando-o a si e ao seu chefe de Governo, dir-lhe-ei: como é insustentável, procure outra carreira, emigre!

Vasco Lourenço

(Presidente da Direcção da Associação 25 de Abril)

(Presidente do Conselho Deontológico da Associação de Oficiais das Forças Armadas)

Lisboa, 13 de Fevereiro de 2012

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publicado às 20:00


Uns cortam nos feriados outros nos domingos...

por Luis Moreira, em 13.02.12

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publicado às 19:45


Humberto Delgado - o povo elegeu-o!

por Luis Moreira, em 13.02.12

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publicado às 19:30


Humberto Delgado - obviamente, demito-o!

por Luis Moreira, em 13.02.12
Há 47 anos Humberto Delgado foi assassinado. Prestamos a nossa homenagem com uma pequena biografia.

1906: Em Brogueira, Torres Novas, nasce Humberto da Silva Delgado. - 1922: Entra na Escola do Exército. - 1925: Finaliza o Curso Militar. - 1926: Participa na Revolução de 28 de Maio. - 1939: Emissão e publicação da sua peça "O Estado Novo" - 1952: Nomeado Adido Militar em Washington - 1953: Promovido a General (o mais novo das Forças Armadas) -1958: Candidato à Presidência da República. - 1959: É suspenso e demitido das Forças Armadas; asila-se na Embaixada do Brasil e depois exila-se para aquele país. - 1961: Assume a responsabilidade pelo assalto ao "Santa Maria"; participa na Revolta de Beja. - 1962: É julgado à revelia como implicado no assalto ao "Santa Maria". - 1963: Instala-se na Argélia e assume a chefia da Junta Patriótica de Libertação Nacional. - 1964: Deixa a JPLN e funda a Frente Portuguesa de Libertação Nacional. - 1965: É assassinado pela PIDE nos arredores de Olivença. - 1990: Nomeado, a título póstumo, Marechal da Força Aérea.

...O Café Chave de Ouro está repleto. Estamos a 10 de Maio de 1958, a um mês das eleições para a Presidência da Republica. Primeiro acto público com a presença do Candidato Humberto Delgado depois de iniciado oficialmente o período eleitoral.

À nossa volta personalidades de todos os matizes políticos que se opõem ao regime salazarista. E certamente não só. A Polícia Política, de uma forma ou de outra não deixará de aí ter ouvidos e olhos para, como usualmente, saber o que se passa e com quem se passa...

O professor Vieira de Almeida, o primeiro orador, com o brilhantismo que levava às suas aulas gente de todas as escolas superiores de Lisboa, depois de referir a surpresa enorme que teve pela sua investidura como Presidente da Comissão Nacional da Candidatura, considera-a explicada pela presença de tantas pessoas que representam tão diversas correntes de opinião...

Refuta a referência de determinado jornal à sua candidatura como sendo apoiada por uma potência estrangeira a que contrapõe o carácter indiscutivelmente nacionalista da sua posição desde sempre. Surge a primeira pergunta, do correspondente da France Press.

"Qual a sua atitude para com o Sr. Presidente do Conselho se for eleito?"

E a resposta, imediata, enérgica, sem uma hesitação, sem um tremor:

"Obviamente, demito-o".

É difícil acreditar no que estamos a ouvir. Mais que uma frase, é uma bomba. Uma revolução. Por terra a muralha que se opõe ao sacrilégio de dizer em público palavras agressivas ou menos respeitosas para com o "Chefe Supremo".

Rebentar da bomba que verdadeiramente inicia o caminho que o introduz na História, e lhe carreia o cognome de "General sem Medo".

A Pide entretanto consegue colocar elementos seus junto do General. Ludibria a sua boa-fé, obtém a sua confiança e empurra-o para um certo isolamento.

É assassinado, conjuntamente com a sua secretária Arajaryr Campos, em Fevereiro de 1965, nas proximidades de Olivença, por um grupo de agentes daquela polícia, atraído por esta para imaginária reunião com militares portugueses.

Os cadáveres são encontrados pouco depois junto de Vila Nueva del Fresno, próximo da fronteira portuguesa.

É promovido a título póstumo, já depois do 25 de Abril, ao posto de Marechal.

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publicado às 18:00

Reforçar a autonomia das escolas é um objectivo claro deste ministro que se saúda. Devolver a dignidade a quem quer trabalhar e não tem medo de apresentar resultados.

""Sendo um dos objectivos do Programa do Governo o estabelecimento e alargamento dos contractos de autonomia das escolas, passam a ser princípios orientadores para a celebração deste tipo de contractos a melhoria dos resultados escolares, a diminuição do abandono e o desenvolvimento de instrumentos rigorosos de avaliação e acompanhamento do desempenho que permitam aferir a qualidade do serviço", esclarece a tutela.O documento prevê ainda que a oferta de cursos com planos curriculares próprios passe para a competência das escolas com contrato de autonomia."

""A integração em agrupamento ou a agregação de escolas ou agrupamentos de escolas integradas em territórios educativos de Intervenção Prioritária, escolas profissionais públicas, de ensino artístico, que prestem serviços em estabelecimentos prisionais e com contrato de autonomia passa a depender da sua iniciativa.Os agrupamentos de escolas ou as escolas não agrupadas poderão então estabelecer com outras escolas, públicas ou privadas, formas temporárias ou duradouras de cooperação e de articulação aos diferentes níveis, podendo até constituir parcerias, associações, redes ou outras formas de aproximação e partilha."

O que verdadeiramente interessa é ter boas escolas, assentes no mérito, na autonomia, avaliadas e publicamente classificadas.

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publicado às 17:00

Com tanto clube, mas com tanto clube, raios partam, mas é que há mesmo tanto clube...

Hoje: Sporting: Sai Domingos, entra Sá Pinto

Ontem: Godinho Lopes mantém confiança em Domingos

Eu até diria "haja Paciência", não se tratasse isso de uma impossibilidade.

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publicado às 16:10


Domingos, era uma vez

por n, em 13.02.12

Domingos Paciência deixou de ser treinador do Sporting, de acordo com os sítios especializados. Mais um prego no caixão do Sporting. Basta lembrar que Alex Fergunson, andou anos a ver os outros vencerem competições. Nada como ser impaciente, nada como não ouvir "trinta adeptos no aeroporto", nada como querer roma e pavia em menos de uma época.

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publicado às 16:02


Seguro já é o mais popular

por Luis Moreira, em 13.02.12

Passos Coelho ao fim de oito meses, já está ao nível de popularidade de Sócrates no fim do mandato.

"Seguro é o mais popular, mas gera menos "confiança" para primeiro-ministro Prosseguindo a "performance" oscilante desde que foi eleito pelos socialistas para suceder a José Sócrates na liderança do partido, António José Seguro consegue igualar em Fevereiro o melhor resultado (10,3) desde a eleição como secretário-geral. Tinha-o conseguido já em Novembro do ano passado, curiosamente a coincidir com a "viabilização" do Orçamento para 2012, com o voto de abstenção.
Embora não tenha ainda conseguido suster alguma contestação interna, o eleitorado atribui a Seguro a única apreciação positiva a um líder partidário, superando neste mês o anterior "comandante", o comunista Jerónimo de Sousa, que baixa de 10 para 9,9 valores.

As medidas que o governo vem tomando estão a ter consequências a nível de popularidade, obviamente!

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publicado às 16:00

[DN]

 É triste, não é? Para não ser injusto, "anunico" que até imagino que o destino do processo possa ter sido o arquivamento. Apenas imagino.

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publicado às 15:08

Por Pedro Braz Teixeira, jornal i.

«A saída do euro pode ocorrer de forma muito caótica, podendo levar ao colapso temporário do sistema de pagamentos e de distribuição
O risco de saída de Portugal do euro tem associados múltiplos riscos, dos quais gostaria de salientar três: o risco do colapso temporário do sistema de pagamentos, o risco do colapso temporário do sistema de distribuição de produtos e o risco de perda – definitiva – de valor de inúmeros ativos (depósitos à ordem e a prazo, obrigações, ações e imobiliário, entre outros).
Considero que todos os portugueses devem “subscrever” seguros contra estes riscos, tal como fazem um seguro contra o incêndio da sua própria casa. Quando se compra este seguro, o que nos move não é a expectativa de que a nossa casa sofra um incêndio nos meses seguintes, um acontecimento com uma probabilidade muito baixa, mas sim a perda gigantesca que sofreríamos se a nossa habitação ardesse.
Quais são as consequências imediatas de Portugal sair do euro? A nova moeda portuguesa (o luso?) sofreria uma desvalorização face ao euro de, pelo menos, 20%. Todos os depósitos bancários seriam imediatamente transformados em lusos, perdendo, pelo menos, 20% em valor. Todos os depósitos ficariam imediatamente indisponíveis durante algum tempo (dias? semanas?) e não haveria notas e moedas de lusos, porque o nosso governo e o Banco de Portugal não consideram necessário estarmos preparados para essa eventualidade.
O mais provável é que a saída do euro fosse anunciada numa sexta-feira à tarde, havendo apenas o fim de semana para tratar da mudança de moeda. Logo, na sexta-feira os bancos retirariam todas as notas de euros das máquinas de Multibanco e quem não tivesse euros em casa ou na carteira ficaria sem qualquer meio de pagamento.
Durante algumas semanas (ou mais tempo) teríamos um colapso do sistema de pagamentos e, provavelmente, também um corte nos fornecimentos. As mercearias e os supermercados ficariam incapazes de se reabastecer, devido às dificuldades associadas à troca de moeda.
Estes “seguros” de que falo, contra este cenário catastrófico, não podem ser comprados em nenhuma companhia de seguros, mas podem ser construídos por todos os portugueses, estando ao alcance de todos, adaptados à sua realidade pessoal.
O que recomendo é algo muito simples que – todos – podem fazer. Ter em casa dinheiro vivo num montante da ordem de um mês de rendimento e a despensa cheia para um mês. Esta ideia de um mês de prevenção é indicativa e pode ser adaptada à realidade de cada família.
Não recomendo que façam isso de forma abrupta, mas lentamente e também em função das notícias que forem saindo. De cada vez que levantarem dinheiro, levantem um pouco mais que de costume e guardem a diferença. De cada vez que fizerem compras tragam mais alguns produtos para a despensa de reserva. Aconselho que procurem produtos com fim de validade em 2013 ou posterior, mas, nos casos em que isso não seja possível, vão gastando os produtos de reserva e trocando-os por outros com validade mais tardia. Desta forma, sem qualquer rutura, vão construindo calmamente os vossos seguros contra o fim do euro.
Quanto custará este seguro? Pouquíssimo. Em relação ao dinheiro de reserva, o custo é deixarem de receber os juros de depósito à ordem, que ou são nulos ou são baixíssimos. Em relação aos produtos na despensa de reserva, é dinheiro empatado, que também deixa de render juros insignificantes.
Quais são os benefícios deste seguro? Se o euro acabar em 2012, como prevejo, o dinheiro em casa não se desvaloriza, mas o dinheiro no banco perderá, no mínimo, 20% do seu valor. Além disso terá o benefício de poder fazer pagamentos no período de transição, que se prevê extremamente caótico. A despensa também pode prevenir contra qualquer provável rutura de fornecimentos, garantindo a alimentação essencial no período terrível de transição entre moedas. Parece-me que o benefício de não passar fome é significativo.
E se, por um inverosímil acaso, a crise do euro se resolver em 2012 e chegarmos a 2013 com o euro mais seguro do que nunca? Nesse caso – altamente improvável – a resposta não podia ser mais simples: basta depositar no banco o dinheiro que tem em casa e ir gastando os produtos na despensa à medida das suas necessidades.»

Pedro Braz TeixeiraInvestigador do NECEP da Universidade Católica

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publicado às 14:00

Cito João Soares: "Faz hoje anos (13 de Fevereiro 1965) que foi assassinado, por uma brigada de PIDE's, em Vila Nueva del Fresno, junto à fronteira com Portugal, o General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos. Honra à sua memória."

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publicado às 12:00


Toda a verdade sobre a Manif de Sábado

por Rogério Costa Pereira, em 13.02.12

Depois de o JN ter revelado um vídeo do Terreiro do Paço a encher, embora omita este pequeno pormenor -- a encher --, vídeo que, certamente por lapso, não vai além dos 40 segundos, cumpre-me o triste dever de revelar toda a verdade e afiançar que, já o Arménio discursava, a Praça apresentava o ambiente que se pode ver na fotografia supra.

Ainda a propósito, deixo o testemunho de alguém (Inês Meneses) que esteve presente: "Vê-se bem que a manifestação desce ainda e que as ruas estão ainda cheias de gente a chegar, que patética a difusão desta, e apenas desta, imagem. Vocês julgavam mesmo que todos nós que lá estivemos, que entrámos num Terreiro do Paço em que se tinha dificuldade em circular, não percebíamos a aldrabice? E que não o denunciávamos? Só o facto da imagem ter surgido só 24h depois era suficiente para tornar isto RI-DÍ-CU-LO. Shame, JN."

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publicado às 11:39


Notícias velhas

por n, em 13.02.12

Hoje vamos imitar A Bola e o Record quando acertam numa das mil e quinhentas possíveis contratações de pré-época/época de inverno. Pergunta o MaisFutebol "Já viu as novas camisolas de Portugal no Euro2012"? Sim, já... em Novembro do ano passado!

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publicado às 11:35


copy & paste

por Maria do Sol, em 13.02.12

Bom dia, também daqui.

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publicado às 11:10


A Grécia é, por agora, o novo palco

por Luis Moreira, em 13.02.12

No outro dia um amigo nosso que muitas vezes é publicado aqui na PEGADA e que constituiu um grupo de reflexão com economistas , sociólogos e políticos de esquerda, dizia-me desiludido:" não aparecem medidas concretas!" São as mesmas pessoas que estão a fazer a "Auditoria Pública à Dívida", mas não serão todos.

Neste tabuleiro, neste modelo de sociedade, com os mesmos princípios é, claro, que os resultados são os mesmos. Outra coisa seria se mudássemos de modelo.

E, com outro modelo,  podíamos dizer a quem estivesse em má situação. Vocês agora que estão numa situação difícil, congelem a dívida, párem a contagem dos juros e vamos fazer o que há a fazer para saírem dessa situação. Precisam de tantos milhões para injectar na economia, é necessário fazer reformas no sentido de tornar os "sistemas" sustentáveis e, quando estiverem com a cabeça fora de água, pagam o que devem conforme as possibilidades.

Isto é o que qualquer um de nós faria a um semelhante, a um amigo, a um familiar. Com a garantia que seria mesmo ressarcido.

Para que esta abordagem fosse possível, seria necessário que fossem os governos a terem o poder na mão e o usassem a bem dos cidadãos e os bancos centrais a serem a "última instância soberana" e a ditar as regras do jogo.

Algo que estivesse muito mais perto do "socialismo de rosto humano" do que o "capitalismo predador"! E se assim fosse não havia crise, nem sequer tinha começado!

Eu bem compreendo a minha gente que diz com convicção que há caminho alternativo. Haver há, o que não há é vontade política!Veja-se o que se experimenta na Grécia, uns e outros a verem até onde podem ir. Muitas das coisas que não passarem na Grécia não vão chegar aqui.

Enfim, a eterna luta por uma sociedade mais solidária, mais justa e mais democrática!

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publicado às 11:00

Amadeo Sousa Cardoso.

Amadeo de Souza-Cardoso, nasceu em Manhufe, freguesia de Mancelos, Amarante, a 14 de Novembro de 1887 e morreu em Espinho, a 25 de Outubro de 1918) foi um pintor português, precursor da arte moderna, prosseguindo o caminho traçado pelos artistas de vanguarda da sua época. Embora tendo tido uma vida curta, a sua obra tornou-se imortal.

 

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publicado às 10:00

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E quando Papademos diz que “a violência e as destruições não têm lugar em democracia” está a referir-se à democracia de que país? À grega, que também já não existe, não é com certeza. Imagino que a frase vinha no memorando que a Goldman Sachs lhe enviou logo pela fresquinha e um homem tem de fazer pela vida, sendo certo que isso passa por não aborrecer o (ex-)patrão.

A profunda estupidez destes pequenos seres não cessa de me surpreender. Será que eles acreditam mesmo que podem continuar a pisar o povo e impedir o curso natural da história? Vamos ver quanto mais dura esta palhaçada, embora eu ache que podíamos passar já adiante. Para a inevitável parte do inevitável golpe de Estado (na Grécia já cheira a overcooked).

De resto, e a este propósito, os "líderes" europeus têm-me feito lembrar aquele saudoso ministro iraquiano. Claro que não, meus caros, no pasa nada, continuem assim, que o povo é sereno. Até na hora de vos ir ao focinho. Toodles.

[citação de Papademos e imagem via Público]

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publicado às 09:04

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publicado às 09:00


Poesia ao nascer do dia - Cesário Verde

por Luis Moreira, em 13.02.12
O Sentimento dum Ocidental
               I

           Avé-Maria

Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. O céu parece baixo e de neblina, O gás extravasado enjoa-me, perturba; E os edifícios, com as chaminés, e a turba Toldam-se duma cor monótona e londrina. Batem carros de aluguer, ao fundo, Levando à via-férrea os que se vão. Felizes! Ocorrem-me em revista, exposições, países: Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o mundo! Semelham-se a gaiolas, com viveiros, As edificações somente emadeiradas: Como morcegos, ao cair das badaladas, Saltam de viga em viga os mestres carpinteiros. Voltam os calafates, aos magotes, De jaquetão ao ombro, enfarruscados, secos; Embrenho-me, a cismar, por boqueirões, por becos, Ou erro pelos cais a que se atracam botes. E evoco, então, as crónicas navais: Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado! Luta Camões no Sul, salvando um livro a nado! Singram soberbas naus que eu não verei jamais! E o fim da tarde inspira-me; e incomoda! De um couraçado inglês vogam os escaleres; E em terra num tinir de louças e talheres Flamejam, ao jantar alguns hotéis da moda. Num trem de praça arengam dois dentistas; Um trôpego arlequim braceja numas andas; Os querubins do lar flutuam nas varandas; Às portas, em cabelo, enfadam-se os lojistas! Vazam-se os arsenais e as oficinas; Reluz, viscoso, o rio, apressam-se as obreiras; E num cardume negro, hercúleas, galhofeiras, Correndo com firmeza, assomam as varinas. Vêm sacudindo as ancas opulentas! Seus troncos varonis recordam-me pilastras; E algumas, à cabeça, embalam nas canastras Os filhos que depois naufragam nas tormentas. Descalças! Nas descargas de carvão, Desde manhã à noite, a bordo das fragatas; E apinham-se num bairro aonde miam gatas, E o peixe podre gera os focos de infecção!

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publicado às 08:00


Atenas, hoje: Um sério aviso!

por António Leal Salvado, em 13.02.12

Nas reportagens das televisões internacionais feitas na rua, uma frase a predominar: "NÃO QUEREMOS OS EMPRÉSTIMOS DELES!"

Os povos não são estúpidos. Da compreensão das coisas até perderem o medo, vai um passo:
Quem já nada tem, nada tem a perder.

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publicado às 02:55


Violência na Grécia

por Luis Moreira, em 13.02.12

A cobertura dos acontecimentos na Grécia é muito débil quando comparada com a da "Primavera Árabe "!

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publicado às 02:26


diversos #4

por António Leal Salvado, em 13.02.12

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publicado às 01:00


A Unidade do Povo de Deus

por Luís Grave Rodrigues, em 13.02.12

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publicado às 00:08


Em busca da esquerda perdida

por Ariel, em 13.02.12

"Temos um "gozo apolítico de um certo bem-estar" [Tronti 2009,59].

Daí derivou, em política in primis, a menorização do trabalho e do valor do trabalho.

Mas se a esquerda renuncia à centralidade do trabalho, que sentido tem a esquerda?

 "Se é verdade que já não existe a centralidade política da classe operária, no seu lugar existe uma centralidade política do trabalho. Esta foi integrada, marginalizada e depois negada pelos últimos trinta anos do ciclo capitalista, sob a bandeira da globalização neoliberal. A crise actual deste ciclo volta a propor o tema. Mas atenção, o reaparecimento do trabalho na cena política não ocorrerá espontaneamente. Pelo contrário, podem ser introduzidos agravamentos nas suas condições sociais: o impacto da crise, com as suas inevitáveis reestruturações produtivas, atinge os trabalhadores, sobretudo nas faixas mais débeis e menos protegidas, e a saída da crise, com os seus igualmente inevitáveis surtos inflacionistas, punirá uma segunda vez os trabalhadores, também nos sectores mais fortes e mais seguros. Hoje, o trabalho já não tem um ponto central de referência, como podiam ser, no capitalismo industrial, os operários da grande fábrica pré e pós-fordiana, mas, em compensação, adquiriu uma difusão horizontal que faz dele, não um bloco, mas um campo, fragmentado, diversificado, disperso, todavia presente e influente de modo decisivo dentro de todas as dobras da sociedade [...]. O trabalho deixa de ter um centro, mas é ele próprio o centro da sociedade e da política. Para que este dado, de facto não reconhecido, se eleve a consciência individual e colectiva, é necessária a esquerda. Todas as outras contradições do sistema giram em torno deste centro. Só assim a esquerda de hoje se torna reconhecível, se torna identificável, adquire um sentido, assume um valor, obtém uma função."[ibidem, 180-181].

 

Franco Cazzola, in O que Resta da Esquerda, Mitos e Realidades das Esquerdas no Governo, Cavalo de Ferro Editores, 2011, pag 133-134.

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publicado às 00:02

No dia 13 de Fevereiro de 1883, morreu, em Veneza, o compositor alemão Richard Wagner, um dos mais influentes compositores da música erudita. Tinha nascido no dia 22 de Maio de 1813, em Leipzig, cidade talismã da grande música. Foi compositor, maestro, teórico musical, ensaísta e poeta. Na música, foi um dos expoentes do romantismo.
Era um homem de personalidade egocêntrica e teve uma vida turbulenta e ideias radicais, não só quanto à música, mas também em assuntos tão diversos como a religião e a pureza racial.
Tendo-se apropriado do dinheiro e das mulheres dos seus amigos como se a sua condição de génio tudo permitisse, Wagner viveu em mais de uma dúzia de cidades da Europa, por vezes fugido de credores impacientes ou governos enfurecidos. Era anti-semita e xenófobo fanático e os seus caóticos panfletos viriam a ser muito admirados pelo ditador Adolf Hitler.
Apesar deste carácter controverso, teve um papel primordial na cultura europeia do séc. XX. Revolucionou a ópera, que com ele passou a ser o chamado “drama musical”. Combinação perfeita de música, poesia, dança e artes visuais, Wagner enriqueceu, como poucos, este género musical. Mas a produção wagneriana não se limitou à ópera, tendo conseguido excelentes obras no domínio da música orquestral e em particular da música de câmara.


Prelúdio da ópera "Tristão e Isolda", de Wagner
Orquestra Sinfónica de Boston
Maestro: Leonard Bernstein

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publicado às 00:01


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