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Se prestarem atenção, ouvirão uma coluna vertebral a partir-se
Do lado da tragédia: Vítor Gaspar, ministro português das finanças
Do lado da farsa: Wolfgang Schäuble, ministro alemão das finanças
(imagens TVI)
A atitude corporal dos dois ministros diz tudo.
Os Alemães estão dispostos a alargar o torniquete segundo a conversa que pode ouvir e ver aqui no vídeo. E, agora Gaspar e Passos Coelho, vamos continuar a querer ir mais longe que a Troika? Com que pretexto é que vamos continuar a infernizar a vida dos cidadãos mais pobres cá do cantinho?
Se não forem teimosos até podem dizer, e bem, que foi a vossa determinação e coragem que convenceu os nossos confrades europeus a estarem prontos para aliviarem a pressão que, como sabem, nos está a atirar para uma recessão de todo o tamanho.
Com mais tempo será possível libertar dinheiro para injectar na economia, nas empresas que produzem bens e serviços transaccionáveis e exportáveis.Há muitas a queixarem-se que têm encomendas mas não têm dinheiro para as satisfazer . Não se trata pois de um assunto vosso ( embora sejam vocês que decidem) mas do país.
Depois desta conversa quem tem que se deixar de lamúrias (pieguices) são Vossas Excelências...
O artigo de capa do DER SPIEGEL corrobora o artigo abaixo referido do médico psiquiatra Pedro Afonso. Apenas uma consequente mudança de estratégia irá mitigar e curar esta situação insustentável, criada na estupidamente mecanicista era de governação dos “carapaus de corrida”. Não é a primeira vez que DER SPIEGEL escreve sobre este fenómeno que está tomando conta das nossas sociedades.
A alma estressada
Hipocondria sem vergonha
Na Alemanha cresce o número de diagnósticos de doenças psíquicas. Muitas pessoas sentem-se puxadas demais. Todavia, enquanto uns sofrem de depressões, outros apenas se encontram estressados. O que é doente e o que é ainda são? Estamos a caminhar para a loucura!
Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no Público, 2010-06-21:
«Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.
Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
As escolas devem ter autonomia para se poderem adaptar a situações diferenciadas. "Para o representante dos pais, as escolas deveriam seguir planos diferentes para alunos diferentes.
“É preciso que as escolas tenham mais autonomia e possam organizar currículos para os seus alunos”, sustentou.
Albino Almeida aponta como exemplo de boas práticas contra o abandono e o insucesso programas como o FENIX, o Mais Sucesso e o desenvolvido pelos Empresários pela a Inclusão Social (EPIS).
“A EPIS tirou muitos alunos do abandono”, acrescentou referindo a importância de apresentar contas todos os anos.
Da mesma forma, sublinhou que as escolas que têm melhores resultados trabalham de forma diferente.
“Há várias formas de trabalhar, há alunos que aprenderiam independentemente de estarem na escola ou não, mas há outros que têm mais dificuldades”, referiu.
“Acumular dificuldades leva a que 30% dos alunos chegue ao 9.º ano com pelo menos uma retenção”, frisou, defendendo que chumbar um aluno deve ser “o último dos caminhos, depois de todos os outros estarem esgotados”.
O segredo, disse, é o trabalho por grupos de professores: “Não é ser piegas pedir a diferenciação de percursos para os alunos. Nem todos aprendem da mesma maneira”.
O que não pode ser é o centralismo alarve praticado por um ministério que pretende administrar todas as escolas com circulares tiradas a papel químico.
Petinha-dos-prados (Anthus pratensis L.)
Ave bastante muito comum em Portugal, mas apenas durante a invernada, de outubbro/novembro a março/abril. Nidifica nos países do norte da Europa.
Outros nomes vulgares: Barvoinha; Parvinha, Pispis.
Mais informação: aqui, aqui, e aqui)
Ontem dirigi-me a um edifício público, no Fundão, para pagar uma taxa, a pedido de uma pessoa amiga, que se encontra no estrangeiro.
Havia 5 ou seis funcionárias ao balcão, sentadas em frente a um computador. Não estavam a olhar para o computador (talvez tivessem a mão direita no rato, mas nisso não reparei porque tinham as mãos atrás do balcão). Na parte de trás da sala estava um funcionário a mexer nalguns papéis ao mesmo tempo que ia mexendo no rato do computador e olhando para o monitor. Parecia estar a trabalhar. As funcionárias que estavam sentadas atrás do balcão estavam todas a ouvir uma outra senhora que estava do lado de fora (o lado dos clientes). Só cheguei à conclusão de que esta não era cliente quando me apercebi que a conversa (monólogo, pois as outras limitavam-se a ouvir e a acenar com a cabeça) girava à volta de ter mudado de gabinete e de andar. Dizia que agora estava num andar superior, o que lhe dava oportunidade de fazer mais exercício. Depois começaram a falar sobre transferências bancárias e a senhora que parecia cliente, mas, afinal, era funcionária da casa, embora num andar superior, informou as outras que nunca optaria por esse método de pagar as contas, porque, caso tivesse direito a alguma devolução de dinheiro, demoraria meses a recebê-la.
Como já tinha aprendido alguma coisa e, sendo eu o único cliente, decidi dirigir-me à primeira senhora atrás do balcão e, apresentando um aviso de pagamento, disse:
"Bom dia. Era para pagar este aviso."
A senhora pegou no papel, olhou para ele e, após alguns segundos, perguntou:
"É para pagar?"
Já não posso precisar se disse que sim ou se, simplesmente, acenei com a cabeça, num gesto de concordância.
A senhora fez qualquer coisa no computador e disse-me que precisava do número de contribuinte da pessoa que constava do aviso. Ao que eu respondi que não sabia, explicando que a pessoa em causa se encontrava no estrangeiro e, caso fosse mesmo necessário o número de contribuinte, não poderia pagar. A funcionária começou então a vasculhar no computador e, ao que parece, a máquina sabia o número de contribuinte, porque, depois de algum tempo, foi-me entregue um recibo no valor de 5 euros. Eu peguei numa nota desse valor e, naturalmente, ia entregá-la à senhora, quando esta me disse que o pagamento não era com ela e que teria de me dirigir à colega que se encontrava no mesmo balcão, um pouco mais à minha direita. Eu assim fiz. Peguei no recibo e na nota e lá fui eu à outra funcionária que, recebendo o dinheiro, carimbou o recibo.
Missão cumprida!
Ah! Já me ia esquecendo de dizer que, entretanto, a tal senhora que parecia cliente, mas, afinal, era funcionária, já tinha desaparecido. Provavelmente tinha ido fazer exercício. Teria que subir 3 ou 4 andares e a hora de almoço aproximava-se a passos largos.
Será que estou a ser piegas?
Talvez, mas há coisas que me irritam...
Há um caminho para seguir
Num vale que não conheço
Por que estou e por que vou?
Num rio largo que encheu
E nos contornos se perdeu
Somos feitos desse caudal
Desse movimento sem fim
Por momentos estancou
E logo tudo se renovou
Porque ficou dentro de mim
Há um princípio e um fim
Numa longa caminhada
Mas se o fim nos redime
Há sempre quem se afirme
Por tudo, que reduz a nada
Mas é no caminho que tudo
se resume
Onde tudo se devora na chama
do lume
(foto daqui)
Desafio: peguem em Espanha e tirem-lhe 30 anos de Garzón. Resultado? Um Portugal em "grande".
(caramba, que o PP espanhol trabalha rápido)
...pode ser antidoto para os políticos sem escrúpulos; não são os políticos com escrúpulos que conseguem vencer os políticos sem escrúpulos. Um escrupoloso tem sempre menos armas no arsenal do que um inescrupoloso; encontra-se limitado pelos seus escrúpulos e, se decidisse deixá-los de lado, passaria a ser igual ao outro - que assim ganharia duas vezes. (Rui Tavares, Público)
O Capitalismo aprofunda as desigualdades seja aqui no Ocidente seja na Ásia. Enquanto a Europa se enreda das suas contradições e enfraquece as grandes conquistas sociais, na América o desemprego diminui e a economia volta a crescer. Mesmo com sociedades com laivos de feudalismo como as da India e da China, o PIB dos Estados Unidos é ainda superior em cinco vezes per capita aos dos gigantes asiáticos.
E o capitalismo na India e na China ainda não estão em condições de resolver o magno problema das liberdades individuais a par do desenvolvimento das suas economias.
Não nos iludamos o Ocidente sofreu rude golpes na sua credibilidade e nas bases em que assenta a Democracia e o Estado Social, mas continua a ser o baluarte dos valores cimeiros da dignidade humana. As revoluções árabes são uma esperança bem como a retoma da revolução russa que terminou com o comunismo.
Poderemos excluir uma Primavera Chinesa?
Os valores da liberdade humana e da dignidade que guiam a civilização Ocidental permanecem o sonho da vasta maioria da humanidade. Só esquecem os que aqui no Ocidente travam lutas contra moinhos de vento.
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?"
MIA COUTO
O ministério da Agricultura está a lançar um concurso "banco de terras" por forma a chamar para a agricultura jovens desempregados. Nesse "banco de terras" distribuído por todo o país, juntam-se terras do Estado não utilizadas e propõe-se que as terras confinantes se juntem por forma a obter parcelamentos e áreas maiores.
Os proprietários que têm terras não trabalhadas vão ser postos perante a opção de trabarem essas terras ou, não estando interessados, arrendá-la .
"afinar a legislação relativa à constituição de uma bolsa de terras”, que incorporará as terras dos vários ministérios – “alguns nem sabem que têm terras que podem ser utilizadas pela agricultura” – para além dos três mil hectares que pertencem às direcções regionais de Agricultura.
Esta “bolsa de terras” poderá ainda ser aumentada com terrenos particulares que estejam ao abandono, sendo os seus proprietários “convidados a colocar as suas terras nesta plataforma informativa”, beneficiando de um desagravamento fiscal”, ao nível do IMI rural.
“Precisamos de estimular que terras que estejam abandonadas possam ser disponibilizadas e entregues a esta bolsa de terras”, salientou a governante, frisando que “a agricultura é, pode ser, tem de ser um sector estratégico para o futuro do crescimento económico do País”. Para isso, “temos de ser capazes de atrair pessoas mais novas e com mais conhecimento e mais vivacidade do ponto de vista empresarial”.
Quem diria que uma das maiores ambições da esquerda revolucionária possa vir a ser concretizada por uma ministra do CDS...
Com a economia a crescer 1% desde 2000 só com profundas reformas é possível revitalisar a economia e sustentar o estado social! Só as empresas de transportes devem 17 mil milhões, para as financiar teremos que retirar dinheiro às PMEs, à industria, agricultura, pescas...
"Quanto à reforma dos transportes e quando questionado sobre se não teme as manifestações dos trabalhadores, o ministro explicou o porquê da reforma. "Temos uma dívida das empresas de transportes de 17 mil milhões de euros, 10% de tudo o que produzimos num ano. Se não atacarmos os problemas estas empresas vão à falência".
Por isso, garante, "não há alternativas a estas reformas. Se não o fizermos estes trabalhadores vão perder os seus postos de trabalho".
Santos Pereira garante que estas reformas têm o acordo de alguns autarcas da Junta Metropolitana de Lisboa e sublinhou que "passam também pela dispensa de trabalhadores, rescisões de mútuo acordo".
Para o ministro a "reestruturação é vital. Se não atacarmos estes problemas vamos asfixiar o crédito do resto das PME".
Temos um modelo de desenvolvimento que nos trouxe a esta situação. Manda o bom senso que nos livremos dele com reformas profundas mas o menos dolorosas possível! Não há outra saída!
1908: Nasce em Lisboa. - 1911: Morre seu pai. Instala-se com sua mãe na casa do avô materno - 1919: Recebe lições de música, pintura e desenho. - 1924: Estuda escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa. - 1928: Vai com sua mãe para Paris. Frequenta a Academia La Grand Chaumière e o atelier de Bourdelle. Visita Itália. - 1930: Casa com o pintor Arpad Szenes. Conhece a Hungria e a Transilvânia. - 1933: Primeira Exposição individual, em Paris. - 1934: Adoece com icterícia. -1940: O Estado português recusa-lhe a nacionalidade. Parte com o marido para o Brasil. - 1942/46: Participa em várias exposições no Brasil. - 1947: Regressa a Paris. - 1956: Recebe a nacionalidade francesa. - 1960: Recebe o grau de Chevalier de L’Orde des Arts et des Lettres do estado francês. - 1964: Morre a mãe; realiza o seu primeiro vitral. -1975: Realiza dois projectos de cartazes alusivos ao 25 de Abril. - 1985: Morre Arpard Szenes. - 1988: Inauguração da estação do Metro da Cidade Universitária (Lisboa), decoração por si concebida. - 1990: Criação da Fundação Vieira da Silva-Arpad Szenes. -1991: Recebe o Officer de la Légion d’Honneur. - 1992: Morre em Paris.
Como pareceu desde logo evidente, a menção de assuntos pertencentes à esfera civil e política na carta aberta ao ministro por parte da Associação dos Oficiais da Forças Armadas não é uma boa ideia. O general Loureiro dos Santos já veio a público criticar essa menção "assuntos exteriores às Forças Armadas" e agora o respectivo Presidente da Associação tem dificuldade em as justificar.
"Confrontado pelo EXPRESSO com a referência na missiva dos dossiês BPN e PPP´s, Pereira Cracel considera que "o senhor ministro só diz o que lhe interessa". E explica o contexto: "Esses são exemplos publicamente conhecidos e conversados e que de alguma maneira representam efeitos na sociedade em geral e nas Forças Armadas, com a transferência de dinheiros públicos para proveito privado".
Sem "conotação política" portanto!
Esperemos que não se extremem as posições porque todos perdemos com isso. O resultado de uma desavença deste tipo só empobrece a Democracia e há gente de extrema direita muito interessada nisso. Por muito que custe aos militares realmente não é possível ter vários hospitais só para militares, nem quartéis a granel. E, no que diz respeito a dossiers quentes, os submarinos e os "jactos" da Força Aérea que jazem nos contentores em que chegaram, também não são exemplo para ninguém. Que me conste este equipamento que custou milhões não foram comprados sem a concordância e a assessoria de militares de elevada patente.
A vida política já é má de mais não se aconselham exercícios exarcebados de crítica que ultrapassem o que cabe a cada um.
Falta a pontualidade! Falta este item no longo rol de defeitos, maus hábitos, nocivas práticas, vícios perniciosos e outros delitos anti-económicos que puseram os portugueses a viver über ihre Verhältnisse (creio ser com esta frase que a loirenfatuada encomendou ao farsola o sermão que ele devia pregar em euros à malta dos 485 e ele desabafou em 10.000's quando foi acudir ao miserável pré-reformado de Belém).
Falta apontarem-nos este feio, sub-desenvolvido e lascivo sinal de que não vamos lá sem austeridade impiedosa e castigo duro, agora que já está assente que, para sermos membro de pleno direito da Europäische Union, temos que, custe o que custar, ser tão humanistas como os alemães, sensuais como os ingleses e os alemães, simpáticos como os franceses e os alemães, cosmopolitas como os cipriotas e os alemães, comedidos como os italianos e os alemães, poupados como os gregos e os alemães, anti-proteccionistas como os espanhóis e os alemães. Sem esquecermos que, para sermos mesmo europeus, verdadeiros Europäer (concedendo em iuropían ou arrôpêã, sem maiúscula) falta-nos, ainda e antes de tudo, trabalhar como os chineses, produzir como os japoneses, ter salários de tchechenos, alimentação de ruandeses e direitos cívicos de norte-coreanos.
Mas esse caminho que nos falta está a ser percorrido – e é melhor estarmos preparados para sermos pontuais. Admira-me que a diplomacia alemã e a governança francesa, com a tecnologia dos mercados financeiros seus aliados, não tenham ainda sabido afinar o açaime do farsola para decretar a pontualidade portuguesa, custe o que custar e à medida dos sacrifícios exigidos pela crise em que os erros de José Sócrates lançaram o mundo inteiro e que em Portugal se fizeram sentir a partir de Junho de 2011.
Temos que estar preparados. A questão da meia-hora de trabalho extra é, de resto, uma arguta e generosa preparação para um diploma que aguarda apenas a revisão da fina linguística do cavaco para decretar que, com vigência às 00:00 horas do dia imediatamente seguinte os portugueses comecem a pegar ao trabalho com pontualidade exemplar. O que, dada a absoluta necessidade de patriótico empobrecimento, se traduzirá em começar cada dia de recibo verde comparecendo na linha de produção com uma antecedência de 24 horas.
Pois é, lá me perdi em divagações. O que eu queria era, apenas, justificar porque não consigo cumprir horários. Não consigo mesmo – e tenho pensado muito nisso. Tanto que escrevi um longo tratado sobre a minha crónica falta de pontualidade.
Não, não vos incomodo com o meu tratado (ia atrasar-vos a hora de deitar...). Conto-vos só uma súplica que me fez, agora mesmo, um sem-abrigo com necessidade de aproveitar o dia solar de amanhã - urgente necessidade de usufruir o sol temperado deste doce país morno, enquanto não chega a vaga de cinzento gelo que da Europa aí vem.
Não, afinal já não conto. O prazer de estar aqui e o dever de acudir a um maior necessitado já me atrasaram a publicação deste post. Estava marcado para a 01:00 h.
Não serei eu em circunstância alguma a defender o investimento descabelado no betão na Madeira e que, entre muitos males, contribuiu decisivamente para agravar as consequências da catástrofe ocorrida há dois anos, com dezenas de mortos e prejuízos a perder de vista. O que me provoca uma raiva surda é ter a consciência de que Merkel só aponta à Madeira porque pode, é fácil, é barato e tem cá um trinca línguas de cerviz dobrada ao seu serviço.
imagem daqui
No dia 9 de Fevereiro de 1812 morreu, em Viena, o compositor austríaco Franz Hoffmeister. O seu nome foi injustamente votado ao ostracismo pelo curso da história, mas merecia uma reavaliação, dada a qualidade criativa das suas obras.
Nasceu em Rothenburg am Neckar, na Áustria, no dia 12 de Maio de 1754. Com apenas 14 anos foi estudar direito para Viena, mas envolveu-se de tal modo na rica e variada vida musical dessa cidade que, depois da licenciatura, decidiu dedicar-se à música. Em 1780 já se tinha tornado num dos compositores mais populares de Viena, com um repertório muito extenso e variado.
Activo no âmbito do universo vienense da segunda metade do séc. XVIII, Hoffmeister viria a ser conhecido sobretudo como editor de música, a ele se devendo a fundação da, ainda hoje existente, editora C. F. Peters. Mas também se relacionou com os grandes génios musicais do seu tempo, com destaque para Mozart, de quem foi um fiel amigo, e, também, Haydn, Dittersdorf e Beethoven, que se referia a ele como um “verdadeiro irmão na arte da música”.
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