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publicado às 23:23


O senhor é palma e eu dou-lhe a minha alma...

por Luis Moreira, em 07.02.12

O presidente do sindicato dos magistrados públicos hoje, à saída de uma audiência com o Presidente da República, deixou cair que é necessário investigar o que os governos fazem. A jornalista perguntou-lhe se isso não era já feito pelo tribunal de Contas, mas o Dr Palma disse que não, atropelou-se, quem devia investigar, pressionou a jornalista, bem...e acabou por dizer que não dizia mais do que já tinha dito.

Eu aposto dobrado contra singelo que o visado é a Procuradoria Geral da República, há muitos assuntos que jazem no fundo das gavetas e os sindicalistas não dependem de nomeações governamentais. Se até nós que andamos ao "deus dará" em matéria de governação, intuímos que há por aí tanta porcaria, tanta cumplicidade, tanta parceria -público-privada em que o risco está todo do lado do Estado e os lucros do lado dos privados, o que saberão estes magistrados com acesso a denúncias, a processos, a contratos?

E, mais, se o Dr. Palma conseguir chegar a uma conclusão acabo por lhe dar o meu coração.

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publicado às 22:10


Chega de porras!, porra!

por Rogério Costa Pereira, em 07.02.12

Porra, PCP.jpg

Se um gajo me cospe na cara que eu acabei de dizer algo que eu não disse, virando as minhas palavras do avesso, "não diga asneiras, porra!" é muito fraquinho! Agostinho Lopes tem se preparar melhor antes de receber convidados do nível do Álvaro-desmitos. Aconselho o deputado do PCP a ir ler as actas parlamentares do tempo do Francisco Sousa Tavares.

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publicado às 21:39

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publicado às 20:51


Serviço Público: TDT sem pagar

por António Leal Salvado, em 07.02.12

"Demonstração de como fazer uma antena tdt barata e em poucos minutos, provavelmente nem terá de comprar material, já que só precisa de um pouco de cabo coaxial também vulgarmente chamado de cabo de antena, uma ficha tv "macho" na maioria das tv's e fita-cola de "ferramentas" só é necessário uma tesoura e uma fita métrica."

[extraído de 100SaberNada, in YouTube]

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publicado às 20:30


Não diga asneiras, porra! sr ministro

por Luis Moreira, em 07.02.12

O deputado Agostinho Lopes do PCP ( veja o vídeo) hoje deixou vir ao de cima o que faria se tivesse condições para isso. É assim, porra! e não se fala mais nisso!

felizmente, para nós todos, até para ele, embora não esteja em condições de apreciar, estamos, granda porra! numa democracia burguesa que assenta no facto singelo de todos poderem expressar a sua própria opinião.

E, a grande porra! é que a Nissan ao ver o país de joelhos e ao verificar que as fábricas que tem um bocado por todo o mundo são mais que suficientes para a procura que não cessa de cair,porra! deu o dito por não dito e tentou, porra, o "golpe do baú", porra! E, se o emigrante ministro tivesse, porra, aberto os cordões à bolsa, porra? Seria chamado à Comissão para que o deputado comunista o questiona-se quanto ao "roubo", porra! que o ministro tinha feito, dando apoios e mais apoios a uma multinacional que, porra! um dia zarpa de cá do rectângulo.

E não há dúvida, isto de governar um país onde, porra! se tem que tomar decisões que não nos agradam é uma grande, porra!

PS: como sabem, no país vizinho, porra, é um pau de figueira...

Reparem como o deputado diz entre dentes : "o sr seria doutorado, segundo chegou aqui a portugal..."

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publicado às 20:00


Segundo o facebook...

por Rogério Costa Pereira, em 07.02.12

... alterei as minhas crenças religiosas e gosto de Advogado. Nada como as redes sociais para um tipo saber às quantas anda a sua própria vida. Agora só me falta conhecer a minha nova fé e, isso é que me preocupa, quem é o Advogado de quem gosto. 

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publicado às 18:50

Emigrem! Para onde? Aqui vai a lista dos países que estão a acolher os desempregados do Sul da Europa:

Albânia - muito atraente para quem o procura. Italianos e Gregos são os que mais aparecem devido à proximidade física. Língua Albanesa.

Alemanha - ainda e sempre. A língua oficial não é fácil de ultrapassar.

Angola - com uma economia a crescer tem atraído profissionais de todas as actividades. A língua dá vantagem aos portugueses.

Austrália - Com uma economia forte é um dos clássicos. Politicamente estável, o inglês é a língua oficial.

Brasil - a economia está a crescer fortemente, a língua dá vantagens e os campeonatos mundiais de Futebol e Jogos Olímpicos exigem saberes.

Canadá - acolhimento muito aberto mas só para quem tem as "skills" que o país precisa. francês e inglês.

Israel - com uma veia empreendedora muito forte é um destino aliciante. Línguas são o árabe e o hebreu.

Suécia - economia muito ligada aos automóveis, metalomecãnica e papel. Equipamentos de comunicação. Língua oficial o Sueco.

Reino Unido - é um dos destinos mais apetecidos. Áreas da saúde, ensino, comunicação e tecnologias. Língua inglês.

Turquia - a sua proximidade ao sul da Europa e a sua economia a desenvolver-se fortemente tornam o país atractivo. Língua é o Turco.

Há outros que estão a receber emigrantes europeus como a Bélgica e o Chipre.

Na Alemanha há 400 000 empregos e leia aqui como eles próprios procuram activamente em Portugal jovens que procuram emprego.

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publicado às 16:52


cai a máscara a passos largos

por Maria do Sol, em 07.02.12

Eu que não sou de festejos carnavalescos e sempre desdenhei convictamente da importação recente do samba para os desfiles, desde logo por manifesta inadequação térmica, reforço a pior das impressões que tenho de quem se refere a estes parêntesis festivos, que entremeiam a mesmice do quotidiano, como sendo coisas menores. Pergunto-me com que linha avulsa desenham o mundo e a vida. Acresce que o Entrudo, pela sua natureza transgressora e em que o simulacro da máscara permite experiências que não têm lugar na vida "real", tem um papel lúdico compensador muito importante para as pessoas comuns, naturalmente acentuado em alturas de crise.

No simbolismo que representa desvalorizar a festa do Carnaval, coisa de gente mimada, [autêntica pieguice de quem não quer interromper as suas semanas agitadas com férias de inverno e férias de verão e com fins-de-semana retemperadores com uma escapadela a uma capital europeia ou a um spa bem estrelado], estoira com clareza o modo como as nossas vidas estão a ser transformadas num simulacro de vidas, comandadas por cabeçudos e gigantones insuflados de ar muito poluído.

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publicado às 15:45


O desperdício no Estado

por Luis Moreira, em 07.02.12

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publicado às 15:00

 

Um império de privilégios em que nunca ninguém tocou, com graves prejuízos para o estado e para o cidadão. É a única actividade de retalho não liberalizada. Os concursos para a abertura de novas farmácias está nas mãos do Infarmed, os critérios de selecção favorecem os instalados...

Milhares de jovens farmaceuticos estão há espera de abrirem a sua própria farmácia e trabalharem o tempo que for preciso para ganharem a sua vida e estarem disponíveis para quem os procure. 

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publicado às 14:00


Não sejas piegas, piegas

por Rogério Costa Pereira, em 07.02.12

Piegas

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publicado às 13:55


Deutsch-Technologie

por Maria do Sol, em 07.02.12

 

Ó senhor bom aluno: não diga piegas, diga pigs.

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publicado às 12:23


Até esgotar!

por n, em 07.02.12

Rock in Rio, SBSR, Sudoeste, mais outros quantos festivais, outros tantos concertos nos Coliseus, no Atlântico, e até em Coimbra, a preços de tempos de crise: de 76 a 162 euros, todos com a probabilidade de esgotarem ou ficarem perto disso. O português é piegas? Sim, mas só para algumas coisas!

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publicado às 12:13

... de brandos costumes

por Miguel Cardoso, em 07.02.12

(imagem daqui)

 

Ainda se lembram da sentida declaração de pobreza do presidente Aníbal? Escrever hoje sobre isso quase se assemelha a fazer arqueologia ou exegese bíblica. Se a “espuma dos dias” de Boris Vian fosse um país, era Portugal, onde a memória não dura um bater de asas e o Q.I. dos naturais fica em suspenso no domingo-de-colocar-a-cruzinha-depois-da-missa. Ainda assim, chegou para meia-dúzia de entendedores, levados pelo impulso vai-não-vai da “tesão do mijo”, se apressar a hipotecar-lhe a carreira política. Assim, sem fazer por menos. Caramba, o homem vai a caminho dos 73 e já leva na testa um post-it amarelo a anunciar o has-been. Daqui para a frente, pouco mais que sofá, fatia de bolo-rei e chinelos ao xadrez em frente à Júlia Pinheiro, como bom e vigilante senador da nação. Como se ser desbocado tivesse implicações no que quer que seja. Só uma brisa que passa, a lusa indignação é coisa de dias e de usar no café para fazer peito aos amigos. Passa com uma boa noite de sono.

Entretanto, num país que parece outro mas é o mesmo, estou eu a ocupar o sofá e a coçar-me ao ouvir João Pereira Coutinho e José Manuel Fernandes, com a inteligência de fase lunar, curvada para minguante, que os caracteriza, a afirmar que, sim senhor, antes levar uns trocos e embalagens de arroz ao Presidente e à sua Maria em jeito de gozo e ir rindo, que fazer como os gregos e sair para a rua partir montras. Felizmente, dizem eles em uníssono, os portugueses, nós, eu, somos um povo de brandos costumes. Espartilham-nos num modo-de-ser inócuo como se de uma qualidade se tratasse… Aquilo a sair-lhes da boca e eu a ouvir: “papalvos”, “cornos mansos” e “coninhas”. Brandos costumes é bom, brandos costumes é bom, brandos costumes… Não, não te estou a sodomizar… Olhai além os lírios do campo… Brandos costumes é bom… Pronto, já está, estás a ver que não doeu nada! Era inevitável, tinha mesmo de ser, as pessoas não compreenderiam que fosse de outra forma… Toma lá outra coisa em que pensar, a tua equipa que não ganha, o Carnaval desmascarado, o (des)acordo ortográfico, a Ana Drago a vergastar um deboytado do PSD, o que seja, para teres assunto na pausa do café, desde que longe dos ouvidos do patrão-que-é-mais-ou-menos-primo-do-vereador-que-não-elegeste-mas-que-agora-é-presidente-porque-o-outro-foi-para-melhores-pastagens, ou ir derramando pelos blogues em jeito de lamber os tomates. Faz-te bem. É catártico. Tens de ir deitando cá para fora. Deita filho, deita, chama-me nomes agora, mas não te esqueças de vir pedir a bênção quando for lá à terra e de me colocares o catraio nos braços para a fotografia. E entretanto alombas com mais um aumento dos transportes, toca a ladrar, ok, já chega, senta, lindo menino, querias folgar mas quatro feriados já cá cantam, não sejas piegas, engole mais um aumento das taxas moderadoras, festinha no cachaço pelo bom comportamento, trabalha, trabalha, já não te lembras das portagens pois não? E nunca tiveste subsídio de Natal e de férias. Foi uma impressão que te deu.

E uma voz cá dentro, recalcada por décadas de domesticação a sussurrar a medo… “Porra, faz qualquer coisa, aponta, fixa tudo o que fazem, tudo o que dizem, tudo o que te tiram e te calam, não esqueças, aponta, faz uma lista… É importante recordar… que não te tirem a memória, o que tu és, o teu passado, o deles não começou há uma semana, aponta, lembra os outros… Porra, faz qualquer coisa, manifesta-te. COMO SE ADIANTASSE ALGUMA COISA, impõe aos gritos um super-ego amansado.

“Coninhas”? Eu? Do que é que estávamos a falar?


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publicado às 11:49


Água é de todos - e a sua gestão?

por Luis Moreira, em 07.02.12
Estamos a falar da propriedade, da captura e tratamento? Ou da distribuição? "Em alta" ( captura e tratamento) acho que é uma função do estado que não deve alienar. "Na baixa" (distribuição) deve ser privatizada por várias empresas com contratos de exploração bem definidos e equilibrados.
É vital que a " actividade da água" seja transformada numa conta de exploração em que seja possível controlar preços, custos, desperdícios e manutenção da estruturas. A não ser assim, a continuar o desperdício, o país corre o risco de não ter água suficiente ou obtê-la por outros meios muito mais caros (dessalinização). A presente seca é um sinal que Portugal vai, no futuro, ser um país com menos chuva. Os dados conhecidos e os estudos provam-no!

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publicado às 11:30


Pintores e quadros famosos - Vincent Van Gogh

por Luis Moreira, em 07.02.12

Van Goghe:

Vincent Van Gogh não se enquadra em nenhuma escola de pintura, embora sua extraordinária percepção das cores possa ter se originado das teorias impressionistas. Foi depois de se juntar ao irmão Théo, em Paris, e conhecer os "Impressionistas" que van Gogh começou a abandonar os tons escuros que até então usara, preferindo as cores puras primárias e secundárias, e adotar as pinceladas irregulares que davam uma sensação de luminosidade e leveza aos quadros impressionistas. Começou também a pintar a ar livre, hábito que conservou até morrer. A técnica de pinceladas firmes e carregadas que criou para seu próprio uso, aplicadas sem hesitação, permitiu-lhe pintar rapidamente e produzir um vasto número de obras nos últimos dois anos e meio de sua vida.

Vincent William Van Gogh nasceu em Groot-Zundert, uma cidadezinha em Brabante, no dia 30 de março de 1853. O pai era pastor protestante e van Gogh herdou dele o forte sentimento religioso pela vida e pela natureza que caracterizou o seu trabalho. Ele e o irmão mais novo, Théo, eram muito amigos e este não só incentivou o seu desejo de ser pintor como, na verdade, sustentou-o financeiramente nos últimos anos de sua vida.

 

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publicado às 10:00

Pode parecer uma obsessão e é de facto, este meu retornar incessante ao combate ao despesismo.. Um estudo veio mostrar que nos Centros de Saúde onde, diferentemente dos hospitais, o maior quinhão das despesas não é no pessoal, é possível poupar até 900 milhões de euros todos os anos.

Nos cuidados de saúde primários, e "contrariamente ao que sucede na componente hospitalar, em que os recursos humanos representam a maior percentagem relativa na estrutura de custos totais destas organizações", são as prescrições de medicamentos que atingem os valores mais significativos."

Ora já vimos que a prescrição médica se vai fazer por "principio activo" o que permitirá que o consumo de genéricos cresça de forma muito acentuada e se aproxime dos níveis há muito atingidos nos países com maior capacidade reinvindicativa junto da indústria e da corporação dos médicos.

Pouco se sabendo da reforma que foi lançada para o reforço dos cuidados primários tudo aponta que se trata de um caminho complementar mais próximo, mais acessível e muito mais barato. Os Centros de saúde têm a resposta!

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publicado às 09:00


MGF - Um Flagelo no Feminino

por Ana Paula Fitas, em 07.02.12

 

A Amnistia Internacional promove e divulga a campanha europeia contra a MGF - Mutilação Genital Feminina, flagelo que faz, todos os dias, em todo o mundo, milhares de vítimas, adultas e infantis. Só na Europa vivem 500.000 mulheres mutiladas desta forma e estão em risco 180.000 meninas e raparigas. Nada, absolutamente nada justifica ou pode justificar este crime e a cumplicidade das sociedades contemporâneas perante a continuidade de uma prática que condena de forma irreversível o corpo, a liberdade e o usufruto pleno das capacidades humanas por parte das mulheres, reduzindo-as à condição de propriedade masculina. Divulgue, informe e combata...(ver mais AQUI)

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publicado às 08:47


Poesia ao nascer do dia - Vinicius de Morais

por Luis Moreira, em 07.02.12

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
                                                                     [ extático da aurora.


Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 259.

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publicado às 08:00


Esquerda? Eis o trabalho escravo

por António Leal Salvado, em 07.02.12

O que está a suceder à esquerda europeia (onde ela ainda sobra...) é a incapacidade de descobrir e estabelecer um novo paradigma de luta contra um capitalismo que, sendo muito mais cruel que sempre, se apetrechou cientificamente e goza agora o investimento de 4 décadas no terreno do tecido social.

O capitalismo apetrechou-se cientificamente:
Na Sociologia, percebendo as lições de Max Weber e estudando a dicotomia antagonismo/integração - e lançando nos povos desenvolvidos a quimera da qualidade de vida pelo aumento do consumo. Ajudaram esta estratégia outras ciências e tecnologias, subsidiárias da Sociologia: o Marketing, a Comunicação Social, etc.;
Na Economia, digerindo a lição de Keynes (que hoje até já é visto como socialista!) e criando os antídotos contra a humanização das relações de produção que a Europa conquistara em quase um século e o liberalismo estudou a fundo. Digam-me um economista que tenha proposto, nos últimos quarenta anos (depois de Galbraith, por exemplo) uma teoria capaz de rebater os mitos de 'crescimento económico', 'produtividade', 'equilíbrio orçamental' - que hoje prevalescem sobre tudo, incluindo a dignidade e a própria vida humanas, para já não dizer a Democracia e o Estado de Direito.
Nas Finanças Públicas, sobretudo através dos mecanismos da emissão e circulação de moeda - em que é lapidar o gigantesco "golpe de asa" que o capital internacional conseguiu quando a Europa impôs aos governos soberanos que deixassem de emitir moeda e passassem os Estados a ser 'clientes' da banca comercial, ou seja, dos capitalistas especulativos. O caso francês é emblemático: nos últimos 30 anos a França acumulou uma dívida pública de 1,3 biliões de euros (leiam bem, são 1.300.000.000.000), graças a ter pago aos banqueiros privados 1,4 biliões, para assegurar a actividade do Estado!

Um investimento de 4 décadas:
Nos últimos 40 anos, o capitalismo duro e selvagem aprendeu e logrou seduzir e corromper. Os agentes económicos, a classe política, os comunicadores e até... os povos - todos aceitaram a 'facilidade' do raciocínio "Concedem-me privilégios? Tudo bem!" (isto é: vale tudo).

Como sobreviverá então a esquerda?
Os Estados começaram por ser governados por delegados do capital financeiro - e depois, dependentes dele para se manterem vivos, passaram a 'eleger' hommes de paille pagos (corrompidos) e programados para saírem à rua, em cada dia, no desempenho da função de extorquir os sobreviventes, tal como o Sheriff de Nothingam fez à ordem do príncipe João-sem-Terra.
Os povos começaram por se deslumbrar com o devaneio de uma sociedade com apenas classe média - e passaram a 'agarrados' à dívida contraída para aparentemente lhes aumentar o estatuto social, contraída perante os capitalistas especuladores, que agora a cobram e, graças a ela, transferiram para si todo o poder sobre os estados e o mundo.

Ora, quando a esquerda precisa de sair à rua e fazer a sua luta - que é a luta do cidadão contra o abuso, ou de uma maioria oprimida contra uma minoria exploradora - quem consegue mobilizar? Já não aqueles que vêem os filhos ameaçados pela fome resultante de um desemprego cada vez mais ameaçado(r) e iminente. Já não - muito menos! - aqueles que, atrás da tal sedução de estatuto, entretanto se renderam ou... se venderam.

O trabalho escravo e debaixo de chicote está aí, sim. Os senhores são muito mais cruéis, porque muito mais subtis. O chicote muito mais doloroso, porque muito mais técnico.

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publicado às 04:10


A batalha da produção

por Ariel, em 07.02.12

 

"É mais uma medida que aparentemente, sendo facultativa e logo não merecendo reparos do maior, vai sempre no mesmo sentido. Ou seja, retirar direitos aos trabalhadores, pô-los a trabalhar mais tempo, em trabalho forçado e não remunerado", afirmou Jerónimo de Sousa referindo-se à não concessão da terça-feira de Carnaval pelo Governo.  Vai dai o quê a malta estaria à espera depois destas declarações arrebatadas? Naturalmente que o PCP manifestasse o seu repúdio não comparecendo na Assembleia da República na terça-feira de Carnaval, repetindo o gesto de há 19 anos. Certo? Errado!

O PCP desde que o actual governo tomou posse, está cada vez mais parecido com aqueles indivíduos muito gabarolas mas que na hora da verdade gritam, agarrem-me senão eu mato-o, sem a mínima intenção de se mexerem do lugar onde estão. O Governo agradece este contributo para a batalha da produção.

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publicado às 00:02


Stuart Burrows - Tenor

por António Filipe, em 07.02.12

No dia 7 de Fevereiro de 1933, nasceu, no País de Gales, o tenor britânico Stuart Burrows. Considera que o ponto mais alto da sua carreira foi a participação no Festival de Atenas, interpretando o "Oedipus Rex”, de Stravinsky, por designação do próprio compositor. A verdade é que, 29 anos depois da sua estreia na Royal Opera House, em 1967, Burrows tinha-se afirmado como um dos maiores cantores líricos do mundo.
Foi aclamado nas maiores salas de ópera de todo o mundo – da ópera de San Francisco, ao Teatro Cologne de Buenos Aires, à Ópera de Paris ou à Ópera Estatal de Viena, protagonizando os principais papéis de Mozart a Donizetti, de Puccini a Berlioz. Como intérprete convidado, fez digressões com a Royal Opera no Extremo Oriente e no Japão e cantou nas cerimónias dos Jogos Olímpicos de 1984 em Los Angeles.
Familiarizado com os palcos mais exigentes, interpretou papéis de protagonista na Brahmsaal de Viena (considerada a mais importante sala de concerto da Europa), no Teatro La Scala de Milão, no Carnegie Hall e no Metropolitan de Nova Iorque. Com a orquestra do Met, como convidado, fez várias digressões pela América.
Também para a televisão Burrows foi muito solicitado. Fez programas para estações do Canadá, Irlanda, Finlândia, Bélgica, Austrália e França, onde cantou o Requiem de Berlioz, sob a direcção de Bernstein. A BBC dedicou-lhe um programa semanal que, ao longo de 8 anos, teve uma audiência de oitenta milhões de espectadores.


Ária “Il mio tesoro”, da ópera “Don Giovanni”, de Mozart
Tenor: Stuart Burrows
Maestro: Colin Davis
Royal Opera House, Covent Garden, Londres

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publicado às 00:01


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