Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Três aeroportos que juntos perfazem 30% do tráfego aéreo no Brasil foram privatizados. Sem dramas : O país emergente ganhou contratos para que as empresas privadas expandam e operem nos terminais de três dos maiores aeroportos e espera que as concessões, no valor de 24,5 mil milhões de reais (10,8 mil milhões de euros), melhorem quer a procura quer as infra-estruturas para o Campeonato Mundial 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016."

"Segundo a Reuters, as concessões, ganhas pelos maiores empreiteiros em conjunto com os operadores dos aeroportos internacionais, são vistas como um pequeno mas esperançoso sinal de que a presidente Dilma Rousseff está a começar a ter uma visão mais pragmática ao quebrar impasses que durante décadas prejudicaram investimentos nas infra-estruturas do país."

O estado tem que escolher o que é estratégico e manter-se nessas actividades. Não podemos ter um estado que está metido em tudo e nem sequer a Justiça consegue endireitar!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:15


Natália Correia, in "Cântico do País Emerso"

por Rogério Costa Pereira, em 06.02.12
«VII
(...) E invoco-vos, irmãos, Capitães-Mores do Instinto!
Que me acenais do mar com um lenço cor da aurora
E com a tinta azulada desse aceno me pinto:
O cais é a urgência. O embarque é agora. (...)»

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:14

O Ricardo Araújo Pereira diz tudo com essa frase. É a maior das verdades! Nunca aceitaria viver num país de partido único, sem democracia, sem estado de direito e sem economia social de mercado. Tive vinte oito anos desse "paraíso", chegou, fugiria a sete pés ( se me deixassem, claro!) Aqui , neste "limbo" democrático, não só não nos impedem de partir como nos incitam a emigrar.  É uma enorme diferença !

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:30

Cara(o)s associada(o)s
Em 1982, com um artigo no DN, lancei uma campanha de denúnica da corrupção e da passividade do Governo, quanto à mesma, nomeadamente face a denúnicas públicas de envolvimento de governantes.
Essa atitude, tomada por um conselheiro da Revolução, provocou então enormes ondas, com o Governo a estrebuchar e a proferir ameaças contra quem ousava colocá-lo em causa.
Como consequência directa dessa denúncia foi criado o cargo de Alto Comissário Contra a Corrupção, num processo que então denunciei, pois se via mesmo que não ia levar a nada.
Passados 30 anos, chegámos ao ponto a que chegámos, com os mais altos responsáveis do País envolvidos em casos de possível corrupção, sem que os mesmos sejam clara e inequivocamente esclarecidos.
Portugal é um dos países mais corruptos do mundo ocidental, nomeadamente da Europa, e, segundo estudos insuspeitos, sem corrupção teríamos um nível de vida semelhante ao da Dinamarca.
Como ciclicamente acontece, assistimos a uma iniciativa de um partido político - neste caso o PS - que, saído do Governo, onde nada fez contra a corrupção, antes aparentando ter-lhe dado total cobertura, muito em proveito próprio, vem agora, na oposição, propor medidas contra a corrupção.
Como podemos ver nas declarações de Tiago Caiado Guerreiro à SIC - permita-se-me felicitar publicamente este fiscalista, pelas claras, desassombradas e contundentes declarações aqui contidas - enfrentamos o risco de ir mudar alguma coisa, para que tudo fique na mesma!
Aqui fica o meu apelo público aos responsáveis do PS:
Não se limitem a alguma maquilhagem!
Ousem atacar o problema de forma eficaz!
Mas atenção, tal como a democracia se não alcança com não democratas, a corrupção também não se ataca com corruptos! Por isso, comecem por afastar de lugares responsáveis quem tem um passado feito de corrupção!
Só assim conseguirão recuperar o prestígio perdido!
Só assim conseguirão cumprir o vosso papel e contribuir para um País mais livre, igual e solidário!
A não o fazerem, talvez sejam surpreendidos pela revolta popular! Que já terá estado mais longe.
Vasco Lourenço

O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro na SIC Notícias - Nós não temos um combate à corrupção.

Temos normas de branqueamento, que é uma coisa diferente...

Palavras do fiscalista Tiago Caiado Guerreiro:

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:00

Uma entrevista fantástica, não pelas geniais respostas do Ricardo "gato fedorento" mas pelas perguntas rudemente marcadas ideologicamente do jornalista.  Vejam aqui este "lérias" que não gostou das respostas :

"

RAP responde de forma inteligente mas cínica à questão da publicidade. O problema não é fazer publicidade. O problema é defender uma série de valores em público - valores com que me identifico - e depois fazer publicidade a uma empresa que é um verdadeiro cancro nacional, a PT. Poucas empresas terão usufruído mais do trafico de influências, da 'benesse' pública em torno de monopólios como a PT, com graves prejuízos para o erário público e direitos dos portugueses. A PT ficou com a rede de antenas da RTP a preço de 'amigos' e de forma monopolista. Dificultou o acesso à rede de cobre pelos competidores. Conseguiu ser agora a responsável pela difusão da TDT e negociou contratos que dificultam a liberdade de expressão e torna impossível financeiramente que como em Espanha a passagem para a TDT represente acesso a mais canais. A PT não é uma empresa qualquer. É uma influência nefasta na democracia portuguesa. Que uma pessoa inteligente como o RAP venha querer fazer-se de apenas um profissional a ganhar a vida é de um cinismo que pretende fazer de todos nós parvos."
E, o "lérias", não quer fazer ninguém de parvo. Claro que a PT como a maioria das empresas que vivem à sombra do estado vivem em monopólio ou próximo disso, mas daí a não se poder trabalhar para elas vai uma distância daqui... à Sibéria. Então, e nós, que lhe compramos telemóveis, internet, telefones fixos, SMS, Voz, também "não contribuímos para o esclarecimento do povo"? Mas voltemos ao RAP:
É que há gente que é, antes de tudo, democrata! "Faz falta uma vanguarda política do humor" :Repare que continuo a não encontrar virtudes para contrapor à degradação moral que vai sugerindo. Pelo contrário, vou descobrindo mais falhas, e ocorre-me outra ainda: a ignorância. Eu não sabia que um humorista era obrigado a fazer humor político na televisão. Pensava que podia falar sobre o que lhe apetecesse, onde lhe apetecesse. Que, se eu quisesse falar de política na “Visão” e na TSF, podia fazê-lo, mas que também podia falar sobre outra coisa qualquer. E que, se não quisesse fazer televisão, também tinha essa liberdade. Percebo agora que a única comédia digna desse nome é o humor político televisivo. Tudo o resto é desistência e rendição. Faz falta uma vanguarda humorística que me oriente.(RAP)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:00


A Ana Paula Fitas veio iluminar a (s) PEGADA (s)

por Luis Moreira, em 06.02.12

Fiquei com a responsabilidade de apresentar quem é uma das autoras mais conhecidas na blogoesfera. Todos vão à "Nossa Candeia" para tomarem caminho, para lerem coisas importantes e bem escritas. O que posso pois dizer? Que veio iluminar a Pegada!

É de uma grande generosidade até tem "umas palavras cruzadas" onde dá visibilidade ao que considera merecedor de ser lido. Interessa-lhe enriquecer os leitores e não entrar em ridículas corridas de quem tem mais. Escreve, lê e dá a ler! Poucos o fazem!

E, prontos! Bem Haja Ana Paula!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:00


"A voz das consoantes sem voz"

por Francisco Clamote, em 06.02.12
"Salvé, Vasco Graça Moura, insigne auctor que desafiaste o dictame do Governo e reintroduziste a escripta antiga no teu Feudo Cultural de Belém ! Povo português, imitai o exemplo deste Aristides Sousa Mendes das consoantes mudas, como lhe chamou o escriptor e traductor Jorge Palinhos. Salvai as sanctas letrinhas ameaçadas pela sanha accordatária.
Mas ficai alerta, portugueses! As consoantes mudas são muito mais do que julgais.! O "c" deactual e o "p" de óptimo são apenas os últimos sobreviventes de um extermínio secular que lhes moveram os medonhos modernizadores da escripta. Há que salvar agora estas pobres víctimas, até à septima geração.
Acolhei-as pois a todas, portugueses, recolhei-as agora em vossos escriptos como a inocentes ameaçados por Herodes. Se há uma consoante muda a salvar em factura, há outra em sanctidade, e esta ainda mais sancta do que aquela. O Espírito Sancto tem uma. Maria Magdalena tem outra e Jesus Cristo? Ora! O fructo do vosso ventre, Maria, já tinha consoante muda antes de nascer. Não sabíeis? Assim Ele se conformou, e nós nos incorformaremos.
Há quem diga que o accordo ortográfico é um tractado internacional que foi já transcripto para as nossas directivas internas. Dizem que o assumpto morreu.
Balelas! Nada nem ninguém nos obrigará a cumprir obrigações internacionais. Vasco Graça Moura mostra o caminho, e eu - peccador que fui - vejo agora a luz. Depois da summa missão de salvar as consoantes mudas que resistem, e ressusciptar as que foram suppliciadas no passado, há que supplementar este outro desígnio com outras acções."
(...)
Rui TavaresA voz das consoantes sem voz; in "Público", edição impressa de hoje. (Bold meu)

 

(Já vi classificar o "insigne auctor" Vasco Graça Moura, como um "homem com tomates" pelo facto de ter proibido a aplicação do acordo ortográfico no CCB, para onde acaba de ser nomeado em substituição de António Mega Ferreira. Lá que ele tem, tal como eu, o direito de escrever como muito bem entender, não tenho dúvidas. Não me parece, no entanto, que lhe assista legitimidade para impor a quem quer que seja a obrigatoriedade de utilizar quaisquer regras de ortographia a seu belo talante. A não ser, claro, a legitimidade de quem usa de prepotência.) 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 16:38


O TOM E O SOM

por Adriano Pacheco, em 06.02.12

Queria dizer uma palavra

Fosse ela apenas um som

Uma palavra que mudasse

o rumo

Nas faldas da serra ou no vale

Apenas um sinal de fumo

 

Podia ser apenas um verso

Que alterasse todo o sentido

Uma sílaba ou um fonema

Parte vibrante do poema

Nem que fosse um latido

 

Se tudo começa no latido

E se fica no puro som

Para que nos serve o tom

Por que busco então o sentido?

 

O tom é o ponto de partida

O som é caminho p’ra saída

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

publicado às 16:30


Da Autonomia da Escola ao Sucesso Educativo

por Luis Moreira, em 06.02.12

Da Autonomia da Escola Ao Sucesso Educativo". Organização de Maria João Cardona e Ramiro Marques
Edições Cosmos/ESE de Santarém
Data da Publicação: Dezembro de 2011
ISBN: 978-972-762-367-9
Autores:
João Formosinho & Joaquim Machado; Graça Mª J.Simões; Henrique Ferreira, João Pinhal; Paulo C. Dias; António V. Bento; Sónia A. Galinha; Jesus Maria Sousa; Teresa Seabra; Maria João Cardona (Coord.) e Ramiro Marques (Coord.).
O livro pode ser pedido à cobrança para edicoescosmos@gmail.com
O Índice do livro:
PREFÁCIO – Abordagens à autonomia da escola
João Formosinho e Joaquim Machado .................................................... 7
INTRODUÇÃO
Ramiro Marques e Maria João Cardona ........................................... 15
AUTONOMIA E GOVERNAÇÃO DA ESCOLA EM PORTUGAL
João Formosinho e Joaquim Machado .................................................... 19
A AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS E A REGULAÇÃO DA ACÇÃO PÚBLICA
EM EDUCAÇÃO
Graça Maria Jegundo Simões ............................................................... 43


Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 16:00

Apresentação e Declaração de Interesses

Nos anos em que o PREC se esvaía no sonho, havia despertares assim. Aproximava-se o fim do mês e entrava-nos em casa, a perguntar se havia água para acrescentar a sopa, uma estudante de Teatro. É o que de mais remoto sei dizer desta mulher, que é uma boa parte (uma das melhores) de mim. “Fatinha for ever!” foi a premonição com que me auto-abençoei no dia em que a conheci, mas isso foi antes desse sagrado tempo em que a estudante de Teatro, mais que actriz do magistério, passou a pagar o acrescento da sopa com o redescobrir do sonho. Ela entrava e a Isabel, eu e os nossos três filhos passávamos a uma família de seis cabeças e dez corações. Vão lá vinte e cinco anos – e nunca mais deixou de ser assim. Vinte e cinco anos que em extensão já são mais que uma vida e em altura já foram mais alto que Deus.

Enganam-se os que nos acusam de estarmos do lado dos nossos amigos, só por sermos seus amigos. É bem ao contrário! Nós fazemo-nos é amigos de quem está, por sua natureza, do nosso lado da Vida, de quem a vê e a sente como nós a vemos e sentimos – ou de quem nos ensina de que lado estamos nós. Ensinou-me isto um amigo que a Fatinha me apresentou, quando, vinte e cinco anos de caminho duro percorridos, o abandonaram muitos dos que sempre com ele concordavam e fui ter com ele, eu que jamais o poupara ao fogo das discussões em que nos inquietávamos. Talvez por força dessa sábia máxima do viver esteja eu, hoje e aqui, a apresentar aos leitores da Pegada (feminino, sim, o nome desta marca que não é blogue, é palavra) a nova companheira deste caminho. Esta que hoje se junta à redacção da Pegada é uma amiga. Das maiores.

O resto que seja asado saberem dela é acessório. Quando foi necessário alimentar a Cultura numa pobre cidade do Interior, foi das primeiras chegar – e nunca faltou. Tornou-se imperioso levar a informação onde mal chegava – e ela fez-se jornalista. Fez falta a poesia e ela estudou, coleccionou e espalhou aos quatro cantos tantos poemas quantos houvesse. Foi urgente saber, conhecer, questionar, ensinar – e ela estudou, descobriu, perguntou e partilhou. E partilhou sempre. Sempre como os que sabem partilhar: dando antes de saber o que lhe cabe. Sempre como os que exigem saber partilhar: garimpando tesouros antes de os repartir por todos. Não colheu para si? Como não?! Tem colhido – ávida e incansavelmente – tudo o que na sabedoria dos alunos, na sensibilidade dos justos, no coração dos apertados, no desprezo dos soberbos, no fundo da alma dos homens, só as boas pessoas encontram.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:30

É um saltinho! Em três horas está lá. Pequena cidade sem trânsito e balbúrdia com gente de muitas partes do mundo, companhias internacionais, a pagar em média 3 500 euros. Claro que um engenheiro ganha muito mais.

Há uma cidade alemã a três horas de avião de Lisboa que precisa desesperadamente de trabalhadores qualificados. Numa iniciativa inédita, está a convidar portugueses a candidatarem-se aos mais de 2.700 empregos que ficam disponíveis todos meses. Chama-se Schwäbisch Hall, tem 37 mil habitantes e fica a duas horas de carro de Estugarda. Para lidar com esta falta de trabalhadores qualificados, o presidente da câmara da cidade, Hermann-Joseph Pelgrim, decidiu promover uma iniciativa inédita: convidou jornalistas a conhecerem a cidade para trazerem a boa nova.

Na Alemanha há mais de 400 000 empregos há espera de jovens que queiram trabalhar, deixem-se de lamúrias e não percam os melhores anos da vossa vida desempregados. É, agora, mais fácil ir trabalhar para a Alemanha do que há trinta anos vir para Lisboa trabalhar e estudar.

PS:Veja todos os contactos:http://pegada.blogs.sapo.pt/1374215.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:30


Post it

por Maria do Sol, em 06.02.12
Riley, Bridget - One Small Step (2009)

 

 

Agradecer o convite: bem hajam.

Dizer ao que venho: Chego descalça. Não venho na peugada de nada. Estou na Pegada mas não estou pegada e vou por mim entre iguais. Porém, uma pegada encorpada porque o vestígio deixado diz sempre do corpo inteiro que o mesmo é dizer do ser e estar completos. Sem proselitismo algum, que os trilhos são plurais e cada um saberá concluir por si, dos vestígios que valoriza.
Situar o registo: lúdico, portanto muito a sério. Certo é que me pegarei ao que acredito, sem a pretensão de deixar pegadas daqui até Carenque
Conteúdos: e eu sei lá?! Hão-de variar consoante o que eu pegar no dia-a-dia. Sem que pegue aqui de estaca e se não gostaria de pegar fogo com as palavras, também não gostaria que pegassem no sono com elas.
Porque peguei no convite: e porque não pegar nas palavras e pegá-las também aqui? Todo o nada que és é teu, escreveu Fernando Pessoa e, seja lá o que o meu nada for, disso eu posso dispor à revelia da contenção austera decretada por troikas externas ou internas, de um modo responsável e livre.
Nota final: Ah! E que nunca esta pega se transforme em pegadinha.

Bom dia.

 

 

Imagem: Riley, Bridget - One Small Step (2009) 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

publicado às 12:41


o 2 ficava-lhe tão bem

por n, em 06.02.12

Parece que ontem até jogaram. Parece que ontem até venceram. Parece que já se fale em esperança. Parece que vamos ganhar tudo até ao final da época. É pena ser só um conjunto de "parece". Mas se os "parece" se tornarem realidade, pela segunda vez, vamos conseguir ser campeões sem treinador no banco. O que não é nada fácil como se sabe!
Mas ontem também foi o dia em que o homem voltou e marcou, com o três nas costas quando devia ter o dois, mas quando se anda à deriva a simbologia não é respeitada e qualquer um usa o dois ou é capitão. 

imagem MaisFutebol

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

publicado às 12:30


A Justiça é forte com os "sem abrigo"

por Luis Moreira, em 06.02.12
Vai preso, claro! Onde tem o homem 250 euros? Mas o sem abrigo não pode devolver o que roubou e ter uma pena destas que se aplicam todos os dias? Cometeu um crime mas se pagar os tais milhões fica tudo bem, não se fala mais nisso. A diferença mesmo é que os dos milhões podem pagar.
Eu pago os 250 euros ao homem, embora com este frio o melhor local para ele estar é mesmo na prisão, cama lavada, sopa quente...
Isto que se assiste na Justiça é algo perfeitamente incompreensível, desde levar a tribunal o roubo de um champô e de um polvo, que fica caro em milhares de euros em custas de justiça, até às manobras em recursos só ao alcance de quem tem muito dinheiro.
Mas nisto o "sem abrigo" deu-lhes uma lição: antes de me apanharem vou recorrer ao anonimato da rua.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:00


Há Sindicatos que "toleram" outros que não

por Luis Moreira, em 06.02.12

Sindicatos há que estão de acordo com o corte da "tolerância de ponte" outros não. Os que estão de acordo dizem que cortando nos feriados "alguns com grande significado histórico" mal se compreenderia que não se cortasse a Terça Feira de Carnaval. Os que não toleram o corte da "Tolerância de ponte" dizem que o corte vai afectar "psicologicamente" os trabalhadores. Boa razão!

Que não vai ter nenhuma influência na produtividade é outro dos argumentos. Este argumento, que já foi utilizado no corte dos feriados e das pontes cheira a ameaça, ou então quem acusa os trabalhadores de trabalharem pouco é capaz de ter alguma razão. Pois se estar ou não no local de trabalho não influencia nada.

Claro que mudar é sempre muito dificil. As pessoas têm rotinas, é dificil moldarem-se a novas formas de estar, é mais fácil aceitar o que é conhecido ( sempre foi assim) mas a verdade é que a mudança é inevitável. Não só esta, evidentemente, porque tudo muda, menos a mudança, não há como sair daqui.

Há um principio fundamental em gestão: ter força e determinação para mudar o que tem que ser mudado; ter paciência para manter o que não conseguir mudar; ter inteligência para escolher bem!

O governo está a ter determinação, paciencia ou a escolher mal? O futuro dirá!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:00


Pintores e Quadros famosos - Tarsila

por Luis Moreira, em 06.02.12

Tarsila: Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência. Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.

 

O Pescador

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:00


Trabalhar ou fazer "cera" ?

por Luis Moreira, em 06.02.12
Na verdade o tempo de trabalho é só um dos factores da produtividade. A organização, as máquinas, a direcção, o planeamento e o controlo são igualmente factores importantes, até mais importantes, conforme a actividade. Por isso esse gráfico aí em cima pode dar uma ideia de mais horas de trabalho ou, simplesmente, de mais horas de permanência no posto de trabalho.
O que não é bem a mesma coisa! Mas já que temos que estar presos a uma máquina ou isolados num escritório, então que se trabalhe mesmo!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:00


Poesia ao nascer do dia - Neruda

por Luis Moreira, em 06.02.12

Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas.

 

Quando não te doeu acostumar-te a mim,
à minha alma solitária e selvagem, 
a meu nome que todo afugentam. 
Tantas vezes vimos arder o luzeiro 
nos beijando os olhos e sobre nossas cabeças 
destorcer-se os crepúsculos em girantes abanos. 
Sobre ti minhas palavras choveram carícias. 
Desde faz tempo amei teu corpo de nácar ensolarado. 
Chego a te crer a dona do universo.
Te trarei das montanhas flores alegres,
copihues, avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos. 
Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00


Sob o sol, nada de novo...

por Ana Paula Fitas, em 06.02.12

Os dias correm belos e limpos, sem nuvens sob o magnífico sol de inverno, num testemunho quase ímpar de que as mudanças climáticas assumem o comando da natureza, sem compaixão pela agricultura e a água de que precisamos para sobreviver... urge, por isso, pensar de forma integrada uma sustentabilidade económica e ambiental, capaz de, com eficácia, recriar uma dinâmica equilibrada à preservação da vida. Paralelamente, no mundo humano da política, é cada vez mais premente promover e desenvolver um diálogo capaz de reorientar os caminhos adoptados a pretexto da crise e que mais não são do que o retomar de velhas soluções, incapazes de inverter o horizonte sem esperança deste panorama europeu, caracterizado pelo desemprego e a ausência de criação de condições para a emergência de aparelhos produtivos, revitalizadores da economia... porém, considerando o conformismo e a habituação a uma dinâmica relacional assente na cómoda acusação pronunciada agressivamente e sem objectivos concretos, poder e oposição continuam de costas voltadas, sem sequer manifestarem as diferenças que a defesa do interesse público e, consequentemente, da vida das populações, justificariam... e esta deficitária reflexão e argumentação política empobrece, a cada dia que passa, a democracia que temos, descredibilizando a sua dimensão representativa... disso são exemplo as declarações do líder do PS que afirma ser contra uma parte do Memorando assinado com a Troika (ler aqui) por exemplo, no que se refere à privatização das redes energéticas nacionais. Está certo... mas, é pouco! 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 07:18


A Primeira Acusação

por Luís Grave Rodrigues, em 06.02.12

 

O PSD e o CDS/PP apresentaram recentemente na Assembleia da República o «Projecto de Lei nº 72/XII» que, promovendo a alteração do artigo 386º do Código Penal, cria o novo tipo de crime de «Enriquecimento Ilícito».

Com base nesse Projecto de Lei, façamos um pequeno exercício, meramente académico, claro está, a uma eventual acusação com base nesse novo tipo de crime. Chamemos-lhe…

 

A Primeira Acusação

 

Em processo comum e com intervenção de tribunal singular, e nos termos do disposto nos artigos 283º e seguintes do Código de Processo Penal, o Ministério Público acusa

Aníbal António Cavaco Silva, casado, Presidente da República em exercício, residente na Rua do Possolo, em Lisboa e com domicílio profissional no Palácio de Belém, em Lisboa,

porquanto:

No dia 18 de Abril de 2001 o arguido adquiriu 105.378 ações da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), ao preço unitário de € 1,00 (um euro) cada uma dessas ações. Tal sociedade não se encontrava cotada na Bolsa, inexistindo, por isso, um preço de referência para o seu custo unitário, tendo a ordem da transação e o preço fixado das ações pago pelo arguido sido determinado e fixado unilateral e pessoalmente pelo então presidente do conselho de administração da SLN, José Oliveira e Costa.

Contudo, o que é facto é que tais ações haviam sido adquiridas cerca de três semanas antes pelo próprio presidente da SLN, José Oliveira e Costa ao preço unitário de € 2,10 por ação, o que representa um prejuízo equivalente a € 1,10 por cada ação vendida ao arguido, ou um prejuízo total para a S.L.N. de € 115.915,80.

Não obstante, o mesmo Oliveira e Costa vendeu no mês de Maio seguinte às contas de investimento de clientes do BPN um lote de 1,5 milhões de ações ao preço unitário de € 2,11.

Posteriormente, o arguido procedeu à venda das ações que havia adquirido, desta vez ao preço unitário de € 2,40 euros por cada ação, facto que lhe proporcionou um ganho de € 147,500,00 (cento e quarenta e sete mil e quinhentos euros), o que representa um lucro de 140% obtido em pouco mais de um ano.

Uma vez mais, tanto a ordem da transação como o preço fixado para a reaquisição das ações do arguido foi determinado e fixado pelo referido José Oliveira e Costa.

Ora,

na sua actual redação o artigo 386º do Código Penal, recentemente alterado para a criação do novo tipo do crime de «enriquecimento ilícito», punido com pena de prisão até 5 anos, cujo preenchimento se encontra verificado «sempre que se constate um incremento significativo do património que não possa razoavelmente ser justificado, com perigo manifesto daquele património provir de vantagens obtidas de forma ilegítima no exercício de funções».

Assim,

e incumbindo por determinação legal ao Ministério Público a prova de que o incremento significativo do património do arguido está em manifesta desproporção relativamente aos seus rendimentos legítimos e não só não provém de aquisição lícita comprovada como é também incompatível com os rendimentos legítimos dos cidadãos, o que é facto é que:

1 – A compra pelo arguido de um lote de 105.378 ações da SLN ao preço unitário de € 1,00 não constitui uma «aquisição lícita devidamente comprovada», pois que tais ações haviam sido adquiridas escassas três semanas antes ao preço de € 2,10 por ação;

2 – A fixação do preço por parte de Oliveira e Costa sem que se conheça o critério para tal, tanto mais que aquela sociedade não se encontrava cotada em Bolsa, representou um prejuízo total para a S.L.N. de € 115.915,80 e, portanto, um enriquecimento proporcional para o arguido de valor a este equivalente, tanto mais que um mês depois tais ações foram transacionadas ao valor unitário de € 2,11.

3 – A posterior venda destas ações, pouco mais de um ano depois, ao preço unitário de € 2.40, uma vez mais fixado sem um critério entendível, proporcionou ao arguido um ganho de € 147.500,00 (com um lucro de cerca de 140%), facto que, efectivamente constitui um incremento inexplicado, significativo e desproporcional do património do arguido e, de forma injustificada, é objetivamente incompatível com outras transações de ações da mesma SLN efetuadas nas mesmas ocasiões.

 

Praticou assim o arguido um crime de «enriquecimento ilícito» previsto e punível pelo artigo 386º do Código Penal.

Notifique.

Prova:

….

….

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 01:07


Um mundo de pequenas coisas

por Ariel, em 06.02.12
 
O Der Terrorist, com o sarcasmo demolidor  de um autentico terrorist verbal, chama a isto e a isto
"Operação Fellatio".
 À parte o populismo grosseiro, já que se metem nestes assados,  seria preferivel que assumissem a coisa até ao fim e  que a cena  "por acaso o fotógrafo estava lá" fosse  feita à séria, para evitar que saísse uma coisa manhosa como a de vermos "por casualidade" o Primeiro Ministro  de ganga e casaquinho de malha na caixa registadora do Continente com um pacote de leite e comida para os cães. É deprimente. É pindérico. Bem sei que esta cena é a continuação do filme "aconteceu no verão passado na Manta Rota", mas com tanto assessor tinham obrigação de já ter aprimorado a coisa.  Um Primeiro Ministro não é o Zé da Adega. Reparem na postura de David Cameron  very british, engravatado,  sobretudo de bom corte, rodeado de miúdas louras embasbacadas,  passeando com panache o cesto das compras junto ao expositor dos frescos, à banca do peixe fresco e finalmente na fila da caixa registadora.  Infelizmente há um mundo de distância que separa os dois personagens, que vai de Massamá  ao number 10 Downing Street...
Também publicado aqui

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:02


Claudio Arrau - o “Paganini do piano”

por António Filipe, em 06.02.12

No dia 6 de Fevereiro de 1903, nasceu, em Chillán, no Chile, o pianista Claudio Arrau. Nasceu chileno e viria a naturalizar-se norte-americano, este grande intérprete dos compositores clássicos, dos românticos e dos impressionistas. Filho de um oftalmologista e de uma professora de piano, é conhecido pelas suas interpretações de um vasto repertório, abrangendo compositores desde o barroco até ao séc. XX e é considerado um dos maiores pianistas do século passado. Deu o seu primeiro concerto aos cinco anos e, aos sete, com a ajuda de uma bolsa de estudo dada pelo governo chileno, foi estudar para a Alemanha, no Conservatório Stern, de Berlim. O maestro Martin Kraus, seu professor, referiu-se a ele dizendo: “Este menino vai ser a minha obra-prima”. Aos 11 anos já tocava os Estudos Transcendentais, de Liszt, considerada uma das mais difíceis obras para piano. Com essa idade também já tocava as Variações Paganini, de Brahms.
A Europa e os Estados Unidos “apropriaram-se” do virtuosismo e da profundidade com que estudou e interpretou Brahms, Chopin, Schumann e Beethoven (este o compositor que mais preencheu o seu repertório), mas também outros grandes mestres, designadamente românticos. Só em 1984, numa sequência de recitais comemorativos dos seus 80 anos, voltou a tocar no Chile.
Estreia em Berlim aos 14 anos de idade, carreira internacional iniciada aos 18, vencedor do Prémio Internacional de Genebra em 1927… Mas muito mais: recebeu, da Orquestra Filarmónica de Berlim, a medalha Hans von Bülow, em 1980; a Légion d’Honeur, em França; o Prémio da Música da UNESCO; a Medalha Beethoven em Nova Iorque, o grau de Doutor Honoris Causa da Universidade de Oxford; e o Prémio Nacional de Arte do Chile, em 1983.
Aos 20 anos, deu os seus primeiros concertos nos Estados Unidos, tendo, a partir dessa altura, conquistado fama mundial. Fundou, no Chile, em 1940, uma escola de piano que se tornou muito conhecida.
Veio a falecer no dia 9 de Junho de 1991, em Mürzzuschlag, na Áustria, mas os seus restos mortais encontram-se na sua cidade natal, no Chile.
 


3º andamento da Sonata op. 57 "Appassionata", de Beethoven
Piano: Claudio Arrau

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:01


página facebook da pegadatwitter da pegadaemail da pegada



Comentários recentes

  • mariamemenez

    BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • Endre

    Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...

  • DAVID

    Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...

  • Welty Jeffrey

    MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...

  • sandra

    I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...

  • DAVID

    Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...

  • Maria

    God is great i never thought i could ever get loan...

  • edwin roberto

    I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...


Arquivo

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2011
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2010
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2009
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2008
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D

Pesquisar

Pesquisar no Blog  



subscrever feeds