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Saudações calorosas...

por Ana Paula Fitas, em 04.02.12

Antes de mais, quero agradecer ao Rogério da Costa Pereira o convite e o merecido "round" com que me fez relativizar o cansaço dos dias para aceitar o convite de colaborar com o Pegada - o que, digo-o com a sinceridade de sempre!, é uma honra!... Por isso, agradecendo a empatia e o bom acolhimento de toda a equipa deste espaço colectivo onde tentarei "postar" textos diversos dos que vou inserindo no A Nossa Candeia... para começar, em jeito de bom presságio, fica a saudação: "Good Night and Good Luck"!... 

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publicado às 22:51

Um ministro das finanças vai a Pequim aprender a língua ou visitar a a Praça Tiananmen? Depois de Pequim ter oferecido um prémio irrecusável para ficar com uma posição minoritária e acordar que as empresas continuem em Portugal. Oferecer milhões a curto prazo para um país que morre à míngua de liquidez, alguém acredita que este assunto não fazia parte da agenda?

Alemães e Austríacos ofereceram muito menos e queriam uma posição maioritária e , mais tarde ou mais cedo a sede das empresas seriam transferidas . O Brasil só acelerou já na meta final mas o país já tem importantes ligações a Pequim. Os amigos dos meus amigos meus amigos são...

Portugal abriu a porta ao gigante asiático e fê-lo com o conhecimento e a autorização dos grandes deste mundo. Há muito que estes negócios estavam na calha que têm a ver com o envolvimento que a China vai ter com uma Europa enfraquecida e uns Estados Unidos obrigados a dividir a sua função de "polícia do Mundo" com outros.

As coisas se calhar não são tão lineares como nós gostaríamos que fossem. É a política! Habituem-se!

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publicado às 19:18


Vasco Graça Moura e o NAO

por Rogério Costa Pereira, em 04.02.12
Não aprecio o personagem, confesso, mas isso não me impede de dizer que assino por baixo da sua atitude de repudiar o Novo Acordo Ortográfico no CCB. Falar, como eu aqui estou a fazer, é fácil; concretizar, desafiar e resistir no terreno são outros quinhentos. Não reconheço legitimidade a este NAO imposto por decreto. Considero-o um golpe de estado linguístico e um atentado à cultura portuguesa, recheado com um rebaixamento luso a interesses que desconsidero e que por isso rejeito. Se isso for motivo para mostrar a porta da rua a VGM, pois seja. Marcou um ponto importante na reconquista do que é nosso e nos querem tirar. A desobediência civil não é sinónimo de acto terrorista. Lutar contra uma lei absurda é um dever cívico. Neste caso, VGM talks the talk and walks the walk. E vocês? Resistem à ignomínia? Ou submetem-se ao ridículo?

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publicado às 17:11

Mas ter "uma vida de oração" não é já a vida dele"? Ou não devia ser?  Mas teve tempo para abusar duns jovens o que está provado. Devia pura e simplesmente ser excomungado e afastado da Igreja.

"Harris foi pároco da Igreja de St. Charles Borromeo, no Harlem, e um dos organizadores da grande missa que o papa Bento 16 celebrou em 2008 nos Estados Unidos, no estádio dos Yankees. Na época, já havia rumores sobre a pedofilia de padre.
A igreja só afastou Harris de sua paróquia quando a investigação da Promotoria e o depoimento de vítimas começaram a vazar na imprensa. Alguns relatos davam conta de que ele, entre outras coisas, gostava de acariciar meninos na faixa de 10 anos que estudavam na Faculdade Cathedral, em Manhattan, da Igreja.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/02/castigo-do-vaticano-padre-pedofilo-se.html#ixzz1lQGwpzCT

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publicado às 17:00


UM CAIS VAZIO

por Adriano Pacheco, em 04.02.12

No cais de súbito vazio

Vens na hora do entardecer

Chegas com graça ou estigma

Envolta de luz ou enigma

 

Não sei bem como entender

A luz e um busto vazio

Se espero vem o entardecer

Se avanço foge proa do navio

 

Recebo a luz com agonia

No cais das despedidas

Soltam-se ais nos desenlaces

No cais de todas as partidas

Tudo é vertido como esperastes

 

São ventos, ais e vago arrepio

Depois, silêncio e quietude

Ausência de tudo, enorme vazio

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publicado às 16:00


O Carnaval é um direito adquirido diz o PCP

por Luis Moreira, em 04.02.12

A tolerancia de ponto na terça feira de carnaval é um direito adquirido diz Jeronimo de Sousa. Para uma parte dos portugueses , os funcionários públicos, digo eu. Este país é um carnaval sem graça nenhuma. Não podem fazer o cortejo, nas cidades onde há alguma tradição ( a imitar as brasileiras com as raparigas a morrerem de frio) no Domingo?

À saída da cerimónia de aniversário da Associação Industrial Portuguesa (AIP), em Lisboa, Passos Coelho disse: “ninguém perceberia em Portugal, numa altura em que nos estamos a propor acabar com feriados como o 5 de Outubro ou o 1.º de Dezembro ou até feriados religiosos, que o Governo pensasse sequer em dar tolerância de ponto, institucionalizando a partir de agora o Carnaval como um feriado em Portugal”.

Enfim, o PCP não faz por menos. Trabalho forçado! No meio do desemprego, da angústia e da falta de dinheiro eleva-se o carnaval a problema nacional.

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publicado às 14:30


Solidão dos idosos - projecto Alkantara

por Luis Moreira, em 04.02.12

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publicado às 14:00


F.C Barcelona - a manha de um campeão

por Luis Moreira, em 04.02.12

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publicado às 13:00


Paga o que deves ou...

por rui david, em 04.02.12

Mais um malandro a soldo do Sócrates...

O antropólogo norte-americano David Graeber, professor da Universidade de Londres, em entrevista à EXAME reproduzida no site do Expresso:

" A divida e o incumprimento "é algo normal do capitalismo" "Secretamente todos os economistas o reconhecem. A ideologia de que a dívida é um pecado e de que ninguém pode ser libertado desse vexame e dessa culpa nada tem a ver com economia. É um discurso moral, que tem sido difundido como um meio de controlo social há milénios""

Não é que seja grande, a novidade, mas vinda de um académico do mundo anglo saxónico, na fase actual é quase assombroso...

 

 



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publicado às 11:16

Como há muito aqui digo, a prioridade das prioridades é racionalizar o que temos, optimizar. Vejam este caso do Serviço Nacional de Saúde . Só 57% dos blocos operatórios é que estão ocupados com cirurgias. No entanto há listas de espera de doentes para operar que vão a seis meses, a um ano! Se há 43% de tempo de bloco operatório potencialmente utilizável porque não se organizam os serviços para que se possam operar, com as estruturas já existentes, quase o dobro dos doentes agora operados?

Falta de pessoal? Não se viu isso antes de serem construídos? E, se há falta de pessoal, não é possível pagar horas extras ? Ou criar um banco de horas?

A verdade é que num país onde há excesso de oferta hospitalar continuamos a construir hospitais em parcerias-público-privadas!

O grande problema deste país é o comodismo, o conservadorismo, as corporações instaladas. Muito mais do que as medidas serem de esquerda ou de direita, o verdadeiro problema é introduzir a responsabilidade, o mérito, o respeito pela cidadãos que procuram os serviços do Estado.

E, já agora, as carruagens do Metro também andam a 30% e os autocarros da Carris, idem, aspas...

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publicado às 11:00

Este sim é de Rubens! Como chamei a atenção "Uma rapariga com brinco de pérola" do artista holandês Vermeer foi a base de um belo filme com o mesmo nome.

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publicado às 10:00


Vasco da Graça Moura e o Acordo Ortográfico

por Luis Moreira, em 04.02.12
Vasco da Graça Moura nos seus poemas e livros poderá optar por escrever como sempre mas nas funções de Presidente do CCB não me parece. Ainda para mais nomeado pelo Governo de um dos países que assinou o acordo.
Estas pessoas da cultura, aliadas e comentadoras do Governo têm tiques de "primas-donas". São nomeadas para um lugar fantástico (eu ali, junto aos Jerónimos e ao Tejo trabalhava de borla) e para uma função extremamente interessante e bem paga e, a primeira coisa que fazem, é arranjar mais uma frente de batalha a quem os nomeou.
Vasco Graça Moura já veio dizer que o CCB é uma instituição de direito privado pelo que não está obrigado a cumprir o acordo. Não me parece que seja esse o essencial da questão!

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publicado às 09:00


Poesia ao nascer do dia - Herberto Helder -

por Luis Moreira, em 04.02.12

Com uma pêra, dou-lhe um nome de erro
entre mim e tudo, na mão, amadureço
enquanto ela se torna propícia,
amarela ao influxo do vento de estrela para estrela.
O sangue da mão ensombra a fruta na sua volta
de átomos, abala
imagem, arquitectura.
E o espaço que isto cria: a noite
aparece no ar. E dura, leve, tersa, curva,
a linha
do fogo entrecruza
os pontos paralelos: a pêra desde o esplendor,
a mão desde
o equilíbrio, os centros
do sistema geral do corpo, o buraco negro.
Morro?
Escrevo apenas, e o hausto aspira
dedos e pêra, enigma e sentido, ordem, peso, o papel onde assenta
a constelação do mundo com esse buraco
negro e as palavras em torno.
No instante extremo de
desaparecerem.
Se morro, é por exemplo.

Herbertohelder
Do Mundo
Assírio & Alvim, 1994

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publicado às 08:00


Custe o que custar

por Rogério Costa Pereira, em 04.02.12
Custe o que custar, nem que o povo passe fome
Custe o que custar, nem que o povo morra à fome
Custe o que custar, nem que os velhos estiquem de frio
Custe o que custar, os trapos que esperem sentados
Custe o que custar, que tudo tem um fim
Custe o que custar, os remédios são mezinhas do demo
Custe o que custar, que setenta anos são exagero
Custe o que custar, que a velhice é conceito estatístico
Custe o que custar, que a caducidade das gentes é coisa da essência  
Custe o que custar, que há vida para além da morte
Custe o que custar, nem que se incentive a mortandade
Custe o que custar, … e mesmo a infantil
Custe o que custar, que já se subsidiaram coisas piores
Custe o que custar, Deus inventou a doença
Custe o que custar, Deus inventou o cancro...
Custe o que custar, ...para alguma coisa foi
Custe o que custar, que as crianças não votam
Custe o que custar, que o apoio à maternidade sai caro
Custe o que custar, que os putos a chorar de fome não me desafiam em programas de rádio
Custe o que custar, que o leite é caro e o Estado tem tetas que vão lá pela cor
Custe o que custar, o reencontro
Custe o que custar, que Angola é nossa
Custe o que custar, que nós somos de Angola
Custe o que custar, rapidamente e em força…
Custe o que custar, … para Angola
Custe o que custar, que a iliteracia é subvalorizada
Custe o que custar, que quanto menos souberem menos refilam
Custe o que custar, que o serviço nacional de saúde é sobrevalorizado
Custe o que custar, que eu tenho um mandato da troika
Custe o que custar, que se a coisa der para o torto a troika arranja-me posto
Custe o que custar, assim ladram os cães
Custe o que custar, eu recruta deles sou
Custe o que custar, cada um por si
Custe o que custar, que vocês abusaram
Custe o que custar, que para evitar o choro de uma criança com fome…
Custe o que custar, … eu subsidio o algodão para os ouvidos
Custe o que custar, que eles já me tratam por tu
Custe o que custar, que a vossa vida é mesmo assim
Custe o que custar, que viver em Massamá é que é fodido
Custe o que custar, que o conceito de emprego só faz sentido se o desemprego existir
Custe o que custar, que em Espanha um quarto deles não o tem
Custe o que custar, vejam o custe o que custar atrás e abandalhem-se por felizes
Custe o que custar, hei-de lá chegar
Custe o que custar, eu hei-de pôr-vos na linha
Custe o que custar, nem que nada reste
Custe o que custar, desapareçam
Custe o que custar, que vou à frente nas sondagens
Custe o que custar, que o Estado sou eu
Custe o que custar, que o argumento do gaspar assim o dita
Custe o que custar, que o relvas assim mo manda dizer
Custe o que custar, que se foda o povo
Custe o que custar, que se fodam os bebés
Custe o que custar, quem vos manda parir?
Custe o que custar, quem vos manda foder?
Custe o que custar, que se fodam os velhos
Custe o que custar, que se foda a juventude
Custe o que custar, que se foda a classe média
Custe o que custar, que se fodam os pobres que já o eram
Custe o que custar, que se fodam os pobres que o passaram a ser
Custe o que custar, que vocês ocupam espaço germânico
Custe o que custar, eu hei-de pôr esta porra na ordem
Custe o que custar, faz-se já uma lei
Custe o que custar, nem que ponha os mortos a votar
Custe o que custar, que vocês são a névoa que me impede o horizonte
Custe o que custar, eu sou o poder
Custe o que custar, eu sou a oposição
Custe o que custar, quem caralho é o Pedro Rosa Mendes?
Custe o que custar, a pide foi tão maltratada
Custe o que custar, a António Maria Cardoso ainda existe
Custe o que custar, a censura é uma questão de higiene
Custe o que custar, a democracia é démodé
Custe o que custar, a liberdade é um flato
Custe o que custar, vocês são números
Custe o que custar, eu estou a gostar disto
Custe o que custar, sois a minha a montanha-russa
Custe o que custar, não fui eu que me escolhi
Custe-Vos o que Vos custar, Vocês é que Me Elegeram
Custe o que custar, que o povo cheira mal

Custe o que custar, après moi le déluge

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publicado às 02:25


Erich Leinsdorf – Maestro austro-americano

por António Filipe, em 04.02.12

No dia 4 de Fevereiro de 1912 nasceu em Viena o maestro austro-americano Erich Leinsdorf. Aos 5 anos já estudava música no Mozarteum de Salsburgo e, mais tarde, na Universidade de Viena e na Academia de Música de Viena. Dirigiu, em concertos e gravações, as principais orquestras da Europa e dos Estados Unidos e, entre 1934 e 1937 trabalhou como assistente de Bruno Walter e Arturo Toscanini, no Festival de Salsburgo. A partir de 1938, foi maestro no Metropolitan Opera de Nova Iorque, sendo particularmente notável nas suas interpretações de Wagner. Em 1942 naturalizou-se americano e, a partir de 1943, foi Director Musical da Orquestra de Cleveland, durante 3 anos, mas a maior parte do tempo estava ausente, porque foi chamado para o exército dos Estados Unidos, durante a 2ª guerra mundial. Depois disso a orquestra não renovou o seu contrato.
Em 1962, Erich Leinsdorf foi nomeado Director Musical da Orquestra Sinfónica de Boston, produzindo muitas gravações para a RCA. A sua estadia nesta orquestra foi marcada pela controvérsia, por, ocasionalmente, entrar em conflito, tanto com os músicos, como com a administração. Em 1967 dirigiu a Orquestra Sinfónica de Boston num programa televisivo de grande audiência e impacto na América, intitulado “Uma Tarde em Tanglewood”, no qual, com o violinista Itzhac Perlman, lançou na NBC a ideia de um grande canal comercial de televisão transmitir regularmente concertos de longa duração.
Em várias ocasiões as interpretações de Leinsdorf foram interrompidas por acontecimentos históricos. Um exemplo disso foi a actuação com a Orquestra Sinfónica de Boston, no dia 22 de Novembro de 1963, que o maestro teve que interromper para dar a notícia do assassinato de John Kennedy. A Orquestra tocou, então, a Marcha Fúnebre, da Sinfonia nº 3, de Beethoven, que não estava no programa. Erich Leinsdorf morreu de cancro, no dia 11 de Setembro de 1993, em Zurique.


Final da Sinfonia nº 5, de Tachaikovsky
Orquestra Sinfónica de Boston
Maestro: Erich Leinsdorf

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publicado às 00:01


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