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“Se as pessoas que precisam trabalhar juntas em uma empresa confiam umas nas outras porque estão agindo segundo um conjunto comum de normas éticas, o custo de se fazer negócios diminui.” Francis Fukuyama* - economista político nipo-estadunidense
A entrevista (em inglês) abaixo referida em DER SPIEGEL com Francis Fukuya que visa nada menos que a salvação do mundo, motivou-me a comentar as afirmações centrais desse conhecido economista político nipo-estadunidense.
1º Paralogismo: após a queda da União Soviética, Fukuyama festejou no seu célebre ensaio "O fim da história” o capitalismo democrático como vencedor e ponto final de toda a evolução social. Errou, pois o desfecho foi bem diferente.
2º Paralogismo: na presente entrevista fez a seguinte afirmação central: “(...) Ainda não existe nenhuma alternativa ao capitalismo (...)”
3º Paralogismo: encontra-se escondido na citação referida em epígrafe
Ora vejamos o porquê dos paralogismos:
Já escrevi sobre o tema. Francis Fukuyama, tal como a grande maioria da população mundial, não compreendeu que aquilo que se chama capitalismo em realidade não existe – que existe sim uma unidade polar indivisível entre os dois antagonistas capitalismo e socialismo – o céu para uns e o inferno para outros e vice-versa – que tem que ser vencida. Precisamente através da dedicação à terceiros, criando benefícios. Portanto, o que existe é um equilíbrio sistémico e quando este estiver estabelecido, costuma-se dizer que o capitalismo ou o socialismo é bom porque é óbio que – pontualmente – funciona. Se esta unidade polar indivisível não for constantemente tida em conta e vencida, mais ou menos tarde instalam-se a destruição e a morte, além de gigantescos prejuizos económicos, culturais e ecológicos.
Quanto à citação de Fukuyama, que soa de tal modo bem e que certamente uma grande maioria de pessoas de bem e de boa fé estaria disposta a subscrever o seu conteúdo, o pequeno mas fundamental paralogismo consiste na transmissão da ideia de que tudo corre bem a nívl da economia quando nos nossos actos reina um “conjunto comum de normas éticas”. Nada mais errado que isso. É a estratégia que determina o sucesso/insucesso dos nossos actos. Com efeito, quando a nossa estratégia for certa – maximização de benefícios para um determinado grupo-alvo! –, uma das muitas consequências desejáveis é o fomento da ética, assim como o da motivação, produtividade, dos lucros pessoais e empresariais, harmonia, bem-estar e paz social, solidariedade, coesão social, baixa taxa de doenças, etc. Basta recordarmos a experiência falhada do Forum de Administradores de Empresas, que em 1995 visou criar a harmonia na economia nacional sob o primado da ética. Na altura os responsáveis, apoiados cientificamente pelo então vice-reitor da UCP, não quiseram ouvir os meus conselhos e em 4 de Maio 1996 o Expresso informou sobre o malogro do projecto. Foi realmente pena, mas perante a falta de uma abordagem sistémica-holística não era de prever outro desfecho possível.
Quanto tempo o grupo-alvo predilecto da UE ainda terá que esperar até esta acordar?
P.S. Os imensos pormenores e conjecturas/previsões em que Fukuyama se perde ao longo da entrevista, não me interessam porque sob o modo de pensar e agir as suas conclusões são perfeitamente aleatórias.
SPIEGEL ONLINE, 02/01/2012
Soltam-se vagas de vento
Em fúria quase errante
Solta-se o mar por dentro
E no pensamento
Brilha uma luz distante
Soltam-se ondas alteradas
Trazem espuma de degredo
Trazem brancura doutro sal
E nos sulcos do areal
Soltam algas, escondem medo
Nesta faixa verde de luz
Que cheira a algas e a resina
Sopra vento no monte cimeiro
E quando o sal cristaliza
Brilha na água, cresta o pinheiro
Qual o país onde isto existe
Cor cinzenta do amanhecer
Num sol dourado
Que se mostra num rosto triste?
Helena Moura
Nasci em Lisboa em 1948
Fui economista, professora, jornalista, bibliotecária escolar
Dedico-me à pintura desde 1975
Frequentei as escolas do Arco, SNBA e ESE
Fiz algumas exposições individuais nomeadamente na Voz do Operário, Casa do Alentejo, etc., etc.
Aqui reúno alguns óleos e desenhos antigos e actuais
Sibila Aguiar
Pintar é uma forma de comunicar.
É dialogar, sentir a força que as coisas têm em nós e nos outros,
É sermos um pouco mágicos
É sermos solidários e fraternos e ao mesmo tempo estarmos sós…
Nasci em Lourenço Marques, hoje Maputo,
Aos 14 anos, desembarquei em Lisboa
Iniciei-me na pintura ainda nos tempos de liceu.
Psicóloga por formação, frequentei mais tarde as escolas do ARCO e da SNBA
Tenho participado em exposições colectivas no ARCO e na SNBA Espaço GROUPAMA e Centro cultural Luso Moçambicano
Individuais: Galeria Dibox e Galeria do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira na Lourinhã
Referenda-se a disciplina orçamental? Referenda-se o bom senso?
Alguns já vieram dizer que " a disciplina orçamental é lançar o país na miséria perpétua", leia-se, não se podem ter "déficites virtuosos" de onde saem grandes investimentos e grandes alavancas para o bem estar do país.
Ainda se o passado fosse isto que nos mostrasse, ainda vá, mas o que se vê é que vamos passar muitos anos a pagar investimentos ruinosos e Parcerias Público-Privadas que a partir de 2014 irão pesar enormemente no orçamento. E somos nós que pagamos!
A disciplina orçamental inscrita na Constituição é uma medida que nos dará uma enorme segurança, ficaremos ao abrigo de jogadas feitas à medida para os amigos, deixamos de atirar com o peso da dívida para cima das gerações futuras e, principalmente, tiramos das mãos destes incompetentes aquilo de que eles mais gostam. Dinheiro!
Um partido que sempre esteve dividido como aliás o seu nome. Entre a Social-Democracia agora representada por Cavaco Silva e o Partido Liberal liderado por Passos Coelho. No centro das diferenças está o papel do Estado.
Este governo quer levar longe, muito longe, demasiado longe a privatização de serviços do Estado. A Saúde, a Segurança Social ! Cavaco está contra, quer que o estado, embora saindo da economia, mantenha nas suas mãos os instrumentos bastantes para poder regular e intervir em casos muito especiais.
Num país europeu, pobre e injusto, levar à destruição do SNS e da Segurança Social, não terá o apoio da maioria da população que se revê naqueles dois sistemas como as maiores garantias que o Estado oferece. O mesmo se diga para a Banca onde deverá manter a posição actual da CGD.
"As notícias vindas a lume sobre divergências entre o Presidente da República e o Governo, confirmadas por muitos, desmentidas oficialmente (como não podia deixar de ser), comentadas com pesar ou com ironia, espelham uma divisão profunda na sociedade portuguesa e que vai muito para além do jogo de freios e contrapesos entre dois órgãos de soberania."
Europeu, social-democrata e Laico, é o estado que a população desde há mais de trinta anos vêm apoiando em sucessivas eleições!
Depois da mudança de regime ou de uma revolução há um período em que não desapareceu o anterior regime e ainda não temos o próximo. Tal como aconteceu em Portugal na Revolução de Abril, a seguir tivemos os anos de "brasa", com manifestações e, ainda que muito esquecidos, assassinatos.
É o que está a acontecer no Egipto com os mesmos que encheram as praças e as ruas do Cairo, desiludidos, com pressa de chegarem a uma vida melhor, com uma revolta latente que rebenta a um qualquer pretexto.
A polícia não quer fazer o papel de má da fita, hesita, e quando reage já é tarde. Os apoiantes de Mubarak não perdem a oportunidade. Estamos perante um caldeirão a ferver e tudo indica que estes dramas se vão repetir. Estão criadas as condições para a revolta espontânea com a ajuda de um punhado de "profissionais" tal como aconteceu aqui em Portugal.
A Irmandade Muçulmana já veio dizer isto mesmo, trata-se de apoiantes de Mubarak que lançaram a confusão e a violência de que resultaram setenta e quatro mortos e umas centenas de feridos.
Desta vez,só por acaso, foi num campo de futebol!
Rousseau: Henri-Julien-Félix Rousseau nasceu em 21 de Maio de 1844 em Laval (Mayenne), terceiro filho do latoeiro Julien Rousseau e de sua mulher Eléonore. A partir de 1849 frequentou a escola primária e o liceu em Laval. Em 1951 ingressou num internato, devido às frequentes mudanças a que os pais se viam obrigados, depois da falência da empresa do pai.
A família mudou-se para Angers em 1861. Entre 1863 e 1867, trabalhou no escritório do advogado Fillon. Roubou 20 francos, em parte em selos. Foi lhe aplicada uma pena de um mês de prisão pelo Tribunal Tutelar de Menores em Nantes. Foi alistado no 51º Regimento de infantaria em Angers como voluntário para o serviço militar durante sete anos. Não Participou, ao contrário do que diz a lenda, da Expedição ao México.
Seu pai morreu em 1868. Foi dispensado da tropa antes de acabar o tempo. Mudou-se para Paris. Morou na Rue Rousselet nº 25. No ano seguinte casou-se com Clémence Boitard de 18 anos, costureira. Dos cinco filhos do casal, só a filha Julia sobreviveu (faleceu em 1956).
Esta poderá ser uma boa notícia se as que desapareceram foram as más empresas e as que se criaram são boas empresas. É, assim, que se regenera o tecido empresarial. Mas há muitos mas...
Desde logo não sabemos se são das mesmas actividades, embora as que desapareceram tenham sido restaurantes e imobiliárias. Temos notícia também de empresas de tecnologia nas áreas da informação e da saúde, que foram criadas, o que indica que a troca é muito boa. Mas nas que foram criadas poderá haver novos restaurantes com os empregados a tentarem sobreviver...
Normalmente as crises têm esta faceta boa, liquidam as empresas que já estavam há muito em dificuldades e que enviesavam o mercado e concorrem para que as empresas com capacidade de inovação possam melhorar os equipamentos e a qualidade dos produtos. Fechar empresas não é, necessariamente, uma má notícia. Má notícia é verificarmos que apesar deste balanço entre fechar e criar empresas não conseguimos parar a hemorragia do desemprego que cresce de forma muito acentuada. Também é verdade que uma empresa com tecnologia é capaz de não criar tantos empregos como uma imobiliária, embora a criação de riqueza seja muito mais acentuada.
Como se vê seria bom que as nossas instituições nos informassem. Há panos para mangas...
Á Beleza
Não tens corpo, nem pátria, nem família,
Não te curvas ao jugo dos tiranos.
Não tens preço na terra dos humanos,
Nem o tempo te rói.
És a essência dos anos,
O que vem e o que foi.
És a carne dos deuses,
O sorriso das pedras,
E a candura do instinto.
És aquele alimento
De quem, farto de pão, anda faminto.
És a graça da vida em toda a parte,
Ou em arte,
Ou em simples verdade.
És o cravo vermelho,
Ou a moça no espelho,
Que depois de te ver se persuade.
És um verso perfeito
Que traz consigo a força do que diz.
És o jeito
Que tem, antes de mestre, o aprendiz.
És a beleza, enfim. És o teu nome.
Um milagre, uma luz, uma harmonia,
Uma linha sem traço...
Mas sem corpo, sem pátria e sem família,
Tudo repousa em paz no teu regaço.
Miguel Torga, in 'Odes'
No dia 2 de Fevereiro de 1968 morreu, em Roma, o maestro italiano Tullio Serafin. Tinha nascido em Rottanova, perto de Veneza, no dia 1 de Setembro de 1878. Formou-se em Milão e tocou viola na Orquestra do Teatro La Scala, sob a direcção de Arturo Toscanini, sendo, mais tarde, nomeado maestro adjunto. Tomou posse como director musical daquele teatro, quando Toscanini foi para Nova Iorque, entre 1909 e 1914 e entre 1917 e 1918. Depois da segunda guerra mundial retomou brevemente o cargo, em 1946 e 1947. Dirigiu um repertório de ópera muito vasto, que reavivou muito do bel canto do século XIX: óperas de Bellini, Donizetti e Rossini.
Tullio Serafin integrou o elenco de maestros do Metropolitan Opera de Nova Iorque em 1924, onde permaneceu durante uma década. Depois tornou-se o director artístico do Teatro Reale, em Roma. Durante o seu grande percurso como maestro, ajudou as carreiras de muitos importantes cantores, incluindo Rosa Ponselle, Joan Sutherland, e Maria Callas, com quem fez inúmeras gravações.
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Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
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Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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