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...A pobreza do debate e a demagogia de alguns comentadores de preferência partidária encoberta não tem ajudado a discutir soluções para Portugal. Uma entrevista ou um relatório de opiniões colectivas ( sem recurso a evidência mas reclamando falta de evidência) são formas legítimas de intervenção política. Não são comentários técnicos. Lançar a dúvida sobre a qualidade da gestão do chamado terceiro sector na saúde (incluindo misericórdias e IPSS) é pura demagogia. A boa gestão não tem exclusivo em qualquer dos três sectores: público, privado ou social. No sector da saúde na Europa temos de tudo nos três sectores.
Desde exemplos de excelência de gestão a exemplos de gestão danosa baseada no favorecimento político a gestores de reduzida competência comprovada. A chave está na qualidade da regulação.
PS: Paulo Moreira no Público
Durante meses 34 cientistas trabalhando num navio americano sondaram a Costa do Algarve e a Baía de Cadiz.
Esta é a mais completa definição de lucro, esse conceito maldito que em Portugal é tão odiado, embora em boa verdade sejam os que mais o usam que têm a culpa de todas as dúvidas que o conceito arrasta. É para comprar um porche ou é para modernizar uma fábrica? É esta a questão ! Sem lucro não há investimento e sem investimento não há novos postos de trabalho.
É , pois, na aplicação do lucro obtido que se concentram as dúvidas todas, não na iniciativa privada de quem tem determinação para se lançar numa actividade e transformá-la numa conta de exploração positiva. Sem lucro as organizações e os países não têm capacidade para inovar, investigar, substituit fábricas, equipamentos e produtos e bens absoletos. Perdem a capacidade de satisfazer as necessidades de quem é menos dotado, ou mais velho e de uma maneira geral dos mais frágeis.
O lucro, não é responsável pela sua má aplicação ou mesmo esbanjamento, não é responsável pelos comportamentos menos solidários dos gananciosos, dos que atropelam tudo e todos para ficarem com a fatia maior. O que faz a diferença entre as sociedade é a capacidade de investir bem , estabelecer uma estratégia a longo prazo, onde, quando e quanto, por forma a responder ao interesse geral.
Nos países onde a sociedade civil é forte, participativa e organizada, as desigualdades não são tão profundas, as oportunidades tendem a chegar a todos. Os Planos "quinquenais" colectivistas de má memória aqui e noutros países centralizados, levaram ao atraso e à miséria. É impossível, por melhor e perfeitos que sejam esses planos, reconhecer em todas as actividades as prioridades certas de investimento.
Vinte anos passados sobre os fundos europeus as más decisões quanto aos investimentos estão aí para quem as quer ver. Se esse dinheiro não fosse fácil e anónimo, se a sua obtenção resultasse de suor e trabalho, se fosse lucro, a sua aplicação teria sido mais criteriosa.
«Cabe à nova administração escolher os próximos gestores do grupo AdP.
Inicia-se esta semana a corrida aos mais de 400 lugares em aberto nos órgãos sociais do gigante que é o grupo Águas de Portugal, com a realização da assembleia geral da holding. A administração já é conhecida, com a inclusão dos autarcas Manuel Frexes e Álvaro Castello-Branco, e será a esta que caberá nomear os novos administra- dores das empresas gestoras dos sistemas multimunicipais. Das 32 empresas cujos relatórios e contas estão disponíveis, são 374 os lugares dirigentes e, entre remunerações e outras prestações acessórias, como carro, combustível, etc., em causa estão 8,3 milhões de euros por ano. Mas se tivermos em conta que as assembleias gerais têm, em regra, três elementos e se calcularmos uma média de cinco administradores por cada uma das outras oito empresas, o total é de 438 lugares.»
[o destacado é meu, o hífen não]
Numa esclarecida reflexão, servida por português de lei, a cronista até agora desconhecida traça a dura mas lúcida conclusão: "Esta é a geração à rasca, a anterior é que é rasca!"
"(...) A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?"
Conclusão lúcida - mas provisória, se quiser manter-se coerente. Porque é ainda e tão só o primeiro termo da completa avaliação do actual momento geracional.
A esta primeira proposição do raciocínio poderíamos chamar a fase 'pessimista' - mas é mais exacto reconhecê-la como simplesmente realista. O contacto próximo e intenso com gente desta dita 'geração à rasca' há-de levar, porém, a vislumbrar uma segunda fase: a 'optimista' - ou, mais a fundo, a conclusão mais que simplesmente realista.
O que um português que tenha passado os cinquenta mas saiba permanecer vivo há-de replicar à lúcida cronista é qualquer coisa como isto: Fiz tudo o que consta do libelo; e faria tudo igual se a História me repetisse.
- E então?, perguntar-se-á legitimamente.
- Então concluo que tudo o que a minha geração fez foi não só generoso, poético e humanamente valioso - foi inteligente e bom. Talvez tenha sido, mais ainda, imperioso.
- E depois?, insistirão.
- Depois, concluo que tudo o que foi feito é demasiado valioso para se desperdiçar na desistência.
A luta ainda mal começou. A luta é, no contexto da Utopia, 'apenas' o que importa - ou tudo o que importa. É o caminho que se percorre. Que não pode deixar de ser percorrido.
Sarkozy lança uma série de medidas que são cópia fiel do que se está a fazer cá no país. Ninguém gosta de implementar medidas duras e que fazem a vida negra à população, ainda para mais em ano de eleições, mas o que tem que ser pode muito.
O Presidente francês avançou com a subida da taxa máxima do IVA para os 21,2%, enquanto que as contribuições sociais dos rendimentos do património e investimento vão aumentar ligeiramente. Mas a medida mais polémica é a reforma laboral, conseguida através de acordos de "competitividade" com cada empresa, os quais prevêem que, para evitar despedimentos, todos os trabalhadores tenham que sofrer um corte dos seus salários. Será ainda possível aos empresários aumentar a semana de trabalho para além das 35 horas, sem aumento correspondente do vencimento. O chefe de Estado revelou que o seu objectivo é "diminuir o custo do trabalho, senão a França vai esvair-se do seu ‘sangue' industrial".
Como digo no poste anterior todos têm muitas ideias geniais para resolver o problema mas a verdade está aí! Mais do mesmo, aqui, na Grécia, na França, em Espanha, na Itália...estarão todos enganados? Espero que não, porque a estarem enganados vamos todos sofrer ainda mais.
A Europa já não está à beira do abismo! diz o Presidente Francês. Oxalá!
Foi aqui que se organizou esta conferência e o que saiu de lá foi isto:
Conferência Internacional
«A Esquerda Europeia: Conquistas, Falhanços e Desafios»
Lisboa, 26 de Janeiro de 2012
Local: ISCTE-IUL, Sala B204.
A Esquerda volta ao poder dentro de dez anos!"
Dentro de uma década, "quando os maiores problemas económicos estiverem resolvidos e a sociedade mais desigual", a esquerda vai voltar ao poder, embora se debata com grandes desafios, afirmaram dois politólogos, um alemão e outro britânico.
Em dez anos, "quando os maiores problemas económicos estiverem resolvidos e a sociedade ainda mais desigual, as possibilidades para a esquerda [voltar ao poder] não são assim tão más", acredita Wolfgang Merkel, investigador do Social Science Research Center (Alemanha).
As coisas são como são. Em Portugal o PS esteve no governo 13 anos nos últimos dezasseis. Se perguntarem a um político ou a um economista de esquerda como se sai disto, dizem: 1) em vez de se cumprir este programa em dois anos, cumpra-se em cinco anos, o que é razoável. 2) Enquanto os países em maus lençóis estão em austeridade os países que estão bem tomam medidas expansionistas, puxando pelas exportações dos que estão mal, o que também é razoável. 3) o que eles não dizem é quem nos empresta o dinheiro para vivermos no dia a dia, sendo certo que os nossos credores são os países que estão bem. E, eles, não emprestam mais dinheiro sem primeiro tomarmos as actuais medidas de austeridade!
É isto, não há como dar a volta!
PS: não disparem eu sou só o mensageiro.
A justificação que José Lello deu para não ter declarado os 685 mil euros parece-me perfeitamente aceitável. Ele não diz que se esqueceu, ele refere que não sabia que havia que declarar, uma vez que nunca tinha tomado o dinheiro como seu. Isto, tendo em conta que tal verba tem origem na venda de uma quinta herdada pela sua mulher. Não é dinheiro sujo, não tem origens dúvidosas, para mim o assunto está encerrrado e a teleologia normativa cumprida. Quanto à questão formal da não declaração, há agora que verificar qual a cominação legal para o esquecimento. Existe?, não existe? Pois cumpra-se no primeiro caso, lamente-se no segundo e mude-se a lei. Nada mais tenho a acrescentar porque... nada mais há a acrescentar. Nada para investigar, nada de gatos escondidos com o rabo de fora. Sigamos, pois, que não é por aqui que o país se resolve. Uma última nota: sabe quem me conhece, pessalmente e por estas vias da blogosfera, que a minha reacção seria exactamente esta fosse qual fosse o deputado, fosse qual fosse o partido.
Portinari : Candido Portinari nasce numa fazenda de café, em Brodowski, São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1903. Seus pais foram os imigrantes italianos Batista Portinari e Domênica Torquato, que tiveram 12 filhos. Em 1909, o menino começa a desenhar.
No ano de 1912, participa, durante vários meses, dos trabalhos de restauração da Igreja de Brodowski, ajudando os pintores italianos a "Dipingere Le Stelle". Mais tarde, auxilia um escultor frentista.
A partir de uma carteira de cigarros, Portinari faz a lápis um retrato do músico Carlos Gomes em 1914. A família guarda o desenho.
Viaja para o Rio de Janeiro em 1918. Tem aulas de desenho no Liceu de Artes e Ofícios. Matricula-se na Escola Nacional de Belas Artes, na qual estuda desenho e pintura. Seus professores foram Amoedo, Batista da Costa, Lucílio Albuquerque e Carlos Chambeland.
Realiza-se em 1922 na cidade de São Paulo, a Semana de Arte Moderna, porém Portinari não participa. Expõe, pela primeira vez, no Salão da Escola de Belas Artes.
No ano de 1923, Portinari manda para o Salão da Escola de Belas Artes o retrato do escultor Paulo Mazzucchelli, ganhando três prêmios, entre eles a medalha de bronze do Salão.
Participa do Salão Nacional de Belas Artes de 1924 com o quadro Baile na Roça obra com temática brasileira, mas é recusado pelo júri.
Obtém a pequena medalha de prata no Salão de 1925, no qual expõe dois retratos, e recebe a grande medalha de prata no de 1927. Com o retrato do poeta “Olegário Mariano”, ganha o prêmio de Viagem ao Estrangeiro de 1928.
Nada a esconder mas não declara. Sendo que é obrigatório declarar. E não é esquecimento porque ninguém esquece 658 000 euros a não ser que tenha tanto que até dá para esquecer . Veja aqui como se conseguem contas bancárias de seiscentos e cincoenta e oito mil euros! Sangue, suor e lágrimas!
É por dentro de um homem que se ouve
o tom mais alto que tiver a vida
a glória de cantar que tudo move
a força de viver enraivecida.
Num palácio de sons erguem-se as traves
que seguram o tecto da alegria
pedras que são ao mesmo tempo as aves
mais livres que voaram na poesia.
Para o alto se voltam as volutas
hieráticas sagradas impolutas
dos sons que surgem rangem e se somem.
Mas de baixo é que irrompem absolutas
as humanas palavras resolutas.
Por deus não basta. É mais preciso o Homem.
Ary dos Santos, in 'O Sangue das Palavras'
No dia 30 de Janeiro de 1963 morreu o compositor e pianista francês . Tinha nascido em Paris, no dia 7 de Janeiro de 1899. Aprendeu piano com a mãe e começou a compor com 7 anos de idade. Aos 15 anos estudou com Ricardo Vinhes, que o encorajou a compor e o apresentou a Satie, Casella, Auric e outros. Em 1917 a sua “Rapsodie Nègre” deu-lhe uma proeminência notável em Paris. Mesmo assim, os seus conhecimentos técnicos eram escassos. Nunca frequentou o Conservatório, pelo que, em 1920, decidiu estudar harmonia durante três anos, mas nunca estudou contraponto nem orquestração.
A sua vida foi de constante luta interna. Tendo nascido e sido educado na religião católica, debatia-se com a conciliação dos seus desejos sexuais, pouco ortodoxos à luz das suas convicções religiosas. Alguns autores consideram mesmo que foi o primeiro compositor abertamente homossexual, embora tenha mantido relações sentimentais e físicas com mulheres e tenha sido pai de uma filha.
O Dicionário Oxford de Música classifica a sua música como “essencialmente diatónica e melodiosa, embelezada com dissonâncias do século XX” e diz que tem talento, elegância, profundidade de sentimento e doce-amargo que são derivados da sua personalidade alegre e melancólica.
Poulenc fez parte dum grupo de seis compositores escolhidos pelo crítico Henri Collete e que ficaram conhecidos por “Les Six”. Deram concertos juntos, baseando-se num manifesto de inspiração no chamado “folclore parisiense”, isto é, nos músicos de rua, nos teatros musicais e nas bandas de circo.
A obra de Poulenc, no estilo dos Seis, chamou a atenção de Stravinsky e Diaguilev e veio a dar origem às suas obras mais conhecidas, as canções para voz e piano, sobre poemas de Apollinaire e de Paul Elouard, que, de resto, foi amigo pessoal de Poulenc. É uma obra ecléctica e ao mesmo tempo pessoal.
A morte acidental do seu grande amigo Pierre-Octave Ferroud, conjugada com uma peregrinação à Virgem Negra de Rocamadour, em 1935, levou Poulenc a regressar ao catolicismo, resultando em composições com um tom mais austero e sombrio.
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