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Vítor

por n, em 29.01.12

Nos primeiros dias de novembro do ano anterior assumi que só iria voltar a escrever sobre o teu estado da arte no dia do teu abandono do fcp. Menti! Dessas palavras mantive apenas uma, jamais ver um jogo da minha equipa enquanto tu estivesses no banco. Os meus olhos gostam de equipas que saibam jogar futebol e a tua não o sabe fazer.
Quando o André abandonou a “cadeira de sonho”, assim à laia de “vou ali comprar ovos e já volto”, tu foste o escolhido para substituir um tipo que foi tratar da vida e proporcionar um futuro muito melhor à família, como tantos portugueses jovens e menos jovens que partem.
Quem te escolheu estava de mãos e pés agarrados, o mercado estava quase a fechar, os bons treinadores já tinham a vida tratada e tu tinhas feito parte de uma equipa vitoriosa a todos os níveis. É certo que não se tratou da equipa como devia, vieram jogadores caros e de qualidade duvidosa, em negócios estranhos, e tu foste a vítima a lidar com esses e com aqueles que queriam ir e tiveram de ficar. Mas quem escolheu partiu do princípio que para seres o número dois a qualidade devia ser alguma e arriscaram.
A boa imprensa, nos dias seguintes, tratou de diminuir o trabalho do André e elevar o teu, no fundo, o “segundo” era na realidade o “primeiro” e a invencibilidade, a supertaça, a taça, o campeonato e a Europa eram obra e graça dos teus vastos conhecimentos, da tua cultura de querer e de vitória.
A teu lado juntaram outros da mesma ilharga, talvez por ti sugeridos, não sei, com exceção do treinador de guarda-redes. Tudo homens sem experiência na primeira divisão, sem cultura de vitória, habituados a uma segunda divisão ou a jovens da formação, e, sobretudo, sem querer. Um velho capitão, de Coimbra e do Benfica, dizia que em tal clube era fácil ser campeão. Ai onde estás, dizem os jornais e sobretudo os resultados dos últimos trinta anos, também o é. Mas não dizia uma coisa esse velho capitão, para se ser campeão além da sorte, da vontade, do querer, é preciso não deitar a toalha ao chão nos momentos menos bons. Mas isso foi o que tu fizeste ao falar de “colos da arbitragem” e de encomendarem as “faixas de campeão”, hoje, se dúvidas existissem, deste uma prova com as tuas palavras de Schettino que não és o homem certo para estar nesse barco.

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publicado às 22:19


O grilo falante da nação manda calar os cavaquistas

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.12
Duas observações: quem é Marcelo, o gajo da vichyssoise, para mandar calar quem quer seja?, ainda para mais utilizando a expressão "desamparem a loja" (loja, perceberam?); a segunda observação prende-se com o facto de eu não permitir que ninguém diga mal disso dos "cavaquistas", logo agora que eles vão tão bem.

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publicado às 22:13


Algum dia tinha de ser!

por n, em 29.01.12

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publicado às 21:21

 

 

 Ver legendado aqui e depois reflectir e debater.

 

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publicado às 18:41


ÁGUA E ESPUMA

por Adriano Pacheco, em 29.01.12

POEMAS PERDIDOS

 

Correm torrentes de água

Num vale que se chama rio

De mágoas elas vão cheias

Nas rochas ficam sereias

Na escuta d’eterno vazio

 

No grande rio ou nas veias

Correm sempre em turbulência

Serenas num lastro vazio

Num vale que se chama rio

Vão fogosas na aparência

 

São águas que enxameiam

Correntes em turbulência

São chamas que incendeiam

Alma cheia de inocência

 

Desta água que me atormenta

Haverá espuma que acrescenta

 

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publicado às 18:30

Mais uma boa notícia da ciência portuguesa, agora da Universidade do Minho.

"Descobrimos uma molécula chave que está envolvida no processo de destruição de proteínas pelas células", explica Sandra Paiva, da Escola de Ciências da UM. A descoberta é importante porque se se conseguir manipular esta molécula será possível, por exemplo, cortar o acesso das células de cancro aos nutrientes que precisam para sobreviver, "tornando-as mais sensíveis à quimioterapia".

Oxalá o governo perceba de vez que não pode cortar os nutrientes de uma actividade que tem dado tão bons resultados e que tem sido reconhecida internacionalmente ganhando prémios ao mais alto nível.

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publicado às 17:30


Mário Soares : novos modelos. novas políticas

por Luis Moreira, em 29.01.12

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publicado às 16:30


O pior é lá dentro...

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.12
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publicado às 16:29


Apresentação de livro

por Luis Moreira, em 29.01.12

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publicado às 15:40

gangster party.jpg

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publicado às 14:56

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publicado às 14:00


Tu queres ver que sou cavaquista?

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.12
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«É absoluta a discordância de algumas das mais proeminentes personalidades do cavaquismo e do próprio Presidente da República sobre a condução da política orçamental e as prioridades para a organização das finanças públicas, que têm sido adoptadas pelo Governo.
O PÚBLICO sabe que, dentro deste grupo de personalidades que apoiam Cavaco Silva, há quem defenda já que o Governo deve substituir o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que vêem como "um ultraliberal" que está a "dar cabo" do modelo social e económico construído após o 25 de Abril e no qual, frisam, os três governos de Cavaco (1985-1995) tiveram um papel crucial.
A questão de fundo - que tem criado tensão entre o Governo e o Presidente, cuja existência o Expresso ontem noticiou - passa pelo facto de que estas personalidades, a maioria das quais com conhecimento e reflexão precisamente na área económica, quando não mesmo em finanças públicas, como é o caso do próprio Cavaco Silva, verem como errado que as medidas de austeridade que são impostas pela crise da dívida pública sejam concretizadas com um enquadramento que vai conduzir, acreditam, à destruição da classe média e, consequentemente, do tecido económico português, que assenta em pequenas e médias empresas, que vivem do consumo.(...)» [Público]

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publicado às 13:30


Louvor às caixas de comentários [Ferreira Fernandes, DN]

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.12
«O género humano aprendeu há muito que o falar tudo é para malucos e por isso introduziu regras no falar. Por exemplo, em 1632 ninguém na Covilhã pedia um bilhete de comboio para Aveiro, até porque o comboio ainda não tinha sido inventado. Mas se um maluco insistisse em gritar pelo bilhete, seria enxotado da fila (que era provavelmente para comprar pão). Digo isto para concordar com o provedor do Leitor do DN, Oscar Mascarenhas, que ontem disse que permitir, nas caixas de comentários dos jornais, o que se escreve e desenha nas paredes das sentinas públicas nada tem a ver com liberdade. As caixas de comentários pertencem ao enorme passo da humanidade que nos trouxe a Internet. Esta pôs todos a falar, e todos a ouvir todos. Exatos ou treslendo, os comentários dos leitores já não permitem o por ou contra, são uma inevitabilidade. E boa: facilitam a opinião a quem não tinha acesso a ela, responsabilizam e emendam os jornalistas, fornecendo- -lhes, afinal, aquilo por que eles sempre suspiraram, o feedback (a apreciação dos leitores). Dito isto, quando há uma mãe negra a dar um beijo no seu bebé e a notícia é que o bebé acabou de morrer, e na caixa de comentário há um leitor que escreve: "Ainda bem, vamos pagar menos subsídios", eu tenho três certezas. Uma, é que aquilo não é uma caixa de comentários, é um esgoto; e, duas, aquilo não é um leitor, é um canalha. E a terceira é que ambos "aquilos" têm de ser extirpados.» [Ferreira Fernandes, DN]

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publicado às 13:15

Bom dia, Sr. Silva

Depois de o ouvir o seu lamento, na sexta-feira, de que o que vai receber como reforma ?quase de certeza que não vai chegar para pagar? as suas despesas, fiquei preocupado. Se ao senhor Silva a reforma anual de 141.519,56 euros não chega, como irá fazer o Zé Povinho, cujo rendimento médio anual é 10.878,00 euros? Não tenho poder de imaginação suficiente, mas o caso do sr. Silva é ligeiramente mais fácil de resolver.
Como prescindiu dos 138.942,02, tente alguma destas soluções para evitar entrar para a lista dos portugueses abaixo ou no limiar da pobreza:

> vá ao BCP e levante parte dos seus 16.881,65 depositados à ordem;
> passe no BPI e rape os 5.543,24 euros (tudo ou parte, naturalmente);
> ou passe na CGD e saque algum dos 10.688,15 da sua conta coorrente;
> pode ainda levantar parte ou a totalidade dos seus 6.304,12 que esão á ordem no Montepio.

Mas se não quiser tocar nestas contas a prazo, mantendo o seu saldo à ordem nos 39.417,16 euros, pode abdicar ? até que o Zé Povinho levante o País, porque os políticos a gente já sabe que não o conseguirão fazer ? de algum dos seus depósitos a prazo:
> 360.000,00 no BCP;
> 232.000,00 no BPI;
> ou 20.000,00 NA CGD.

Mas ainda tem outra hipótese, que evita mexer nos 612.000,00 depositados a prazo:
> Abdique de algumas ou da totalidade das carteiras de títulos e aplicações financeiras equivalentes (é muita coisa, muito técnica, e isto já vai longo);

Há outra solução:
> Accione o seu Plano Poupança Reforma de 53.016,21 euros ou resgate os 15.000,00 em obrigações da CGD.

Se for muito apegado ao dinheiro, desfaça-se de algum património; é má altura, mas é a crise, sr. Silva:
> Troque o apartamento de Lisboa por um na Margem Sul;
> Ou venda uma ou as duas casas que tem no Algarve;
> Também pode livrar-se das suas dívidas vendendo alguma, várias ou todas as seis propriedades (terrenos e afins) compradas fruto dos seus investimentos ou herdadas por óbito de seus pais.

Passei duas manhãs no Tribunal Constitucional e espreitei as suas declarações de rendimentos e património até 2010, ano em que ainda não tinha abdicado do seu ordenado de Presidente da República; espero não dar o meu tempo por perdido e que de alguma forma o ajude a sair desta situação difícil em que se encontra, sr. Silva.

Abraço solidário,
Luís Martins.
[jornalista]

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publicado às 13:00

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Cristina Rodrigues

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publicado às 12:00


Nos Açores és pírulas..

por Luis Moreira, em 29.01.12
Agora juntem-lhe o Rodrigo Guedes de Car(v)alho na SIC e vejam como estes jornalistas andam a trabalhar sob stress!

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publicado às 11:45


Exportar pastéis de nata e produzir bacalhau?

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.12

Vejo aí um pequeno senão, Luís. Dois, para ser exacto.

Quem vai convencer o bacalhau a vir da Noruega para cá? Com o governo a mandar embora os humanos, não estou a ver o bicho a abandonar o conforto do Mar do Norte e a fazer-se sozinho à estrada. É que, pasme-se, esta espécie de coisa do neo-liberalismo assusta a iniciativa privada. Por outro lado, eles, os bichos-bacalhau, não gostam de nós. Quando eu e um bacalhau vamos jantar fora, um de nós sai sempre em espinha. E não sou eu... E ainda há questão das pescas e tal..., que isso de não andar atrás do peixe tem uns milhares de "senãos". 
Quanto aos pastéis de nata, talvez a única ideia do Álvaro depois de ter entrado para o governo e tropeçado na "real" do "não-há-dinheiro" -- vamos combater a desertificação do interior, dizia ele --, acho que essa coisa é gajo para não pegar. O pastel é bicho esquisito, muito apegado aos mestres de Belém. Lá fora (e mesmo cá dentro, a mais de cem metrios do habitat) sabe a nata podre.
Agora a sério, Luís. Pastéis? Dando de barato que a ideia possa ser boa, isso é coisa de uma ou duas empresas deitarem mãos à obra. A não ser que o Estado queira nacionalizar a pastelada. Não queremos propriamente um tipo que vai dando umas ideias fixes de quando em vez. Dava era jeito um ministro com tomates para enfrentar o Raspar.
Dava era jeito uma Nissan, sabes?, aquela dos componentes para os carros eléctricos! Aquela que o Raspar espantou. Cenas desses género. Olha, os Magalhães vendem-se lá fora que nem pãezinhos quentes...

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publicado às 10:48


Pintores e Quadros famosos - Pissarro

por Luis Moreira, em 29.01.12

Pissarro: Camile Pissarro nasceu em 10 de julho de 1830 na ilha de St. Thomas, no Caribe. Seu pai, Abraham Gabriel Pissarro, era um judeu francês de origem portuguesa que possuía uma loja de ferragens no porto de Charlotte-Amalie. Sua mãe, Raquel Manzano, era mulata.
Mostrou um talento precoce para o desenho, mas não foi encorajado por seus pais, que haviam planejado para ele a carreira de comerciante. Foi enviado a Paris em 1841 para continuar sua educação. Morou em uma pensão em Passy, cujo proprietário, Savary, incentivou seus desenhos e sugeriu que desenhasse ao ar livre, observando diretamente a natureza - uma prática quase desconhecida naquela época. Pissarro foi chamado de voltaa St. Thomas com 17 anos, para trabalhar no comércio. Em 1850, o pintor dinamarquês Fritz Melbye foi enviado para lá, a negócios, pelo governo. Intrigado com o jovem que aproveitava todas as oportunidades para fazer esboços e desenhar, logo se tornou amigo de Pissarro. Melbye encorajou suas inspirações artísticas, e Pissarro eventualmente decidiu acompanhar seu novo amigo em sua missão na Venezuela.

 

Les Chataigniers - a Osny

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publicado às 10:00

Quando estiverem os problemas resolvidos, houver dinheiro para distribuir, o capitalismo se tenha reinventado, a esquerda volta ao poder. Não só em Portugal mas no Mundo.

Dentro de uma década, "quando os maiores problemas económicos estiverem resolvidos e a sociedade mais desigual", a esquerda vai voltar ao poder, embora se debata com grandes desafios, afirmaram dois politólogos, um alemão e outro britânico.

Em dez anos, "quando os maiores problemas económicos estiverem resolvidos e a sociedade ainda mais desigual, as possibilidades para a esquerda [voltar ao poder] não são assim tão más", acredita Wolfgang Merkel, investigador do Social Science Research Center (Alemanha).

Nada de especial, são os chamados "ciclos económicos", dez anos a recuperar a economia, e limpar os mercados dos produtos e serviços que acabaram o seu fim de ciclo e outros tantos a aparecerem nas necessidades das pessoas. Mais limpos, mais eficazes, menos inimigos do ambiente ...

Até que a ganância dos homens dê um piparote no equilíbrio encontrado e tudo recomeça. Melhor e mais justo do que no ciclo anterior, abrangendo mais gente. E, desta feita, com os BRIC a irem a jogo mas isso ainda ninguém faz ideia do que representa.

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publicado às 09:00

Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.

Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.

Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.

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publicado às 08:00


Escrever ao som do debate de 1975 entre Cunhal e Soares...

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.12

... é assim muito esquisito?

É que é giro e relaxante fazer de conta que os tipos estão ali no sofá a discutir, um a falar da luta do campesinato e da direita reaccionária e fascista de Sá Carneiro e o outro a falar do Portugal real (Soares faz de Alice; Cunhal alinha com os malucos do Mad Tea Party -- falo do capítulo VII da Alice no País das Maravilhas, nada de confusões). Por mais vezes que veja o espectáculo, não deixo de ficar estupefacto com a estrondosa derrota de Cunhal; como é possível o homem ter menosprezado tanto o Soares?; como é possível ele ter acreditado que o Portugal de 75 ia comer aquela palha?

* em cima um pequeno excerto, minimamente representativo (tem a tirada da medalha Lenine, já não é mau), do debate de mais de três horas e meia. 

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publicado às 03:44

[Imagem via João Soares]

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publicado às 02:58


É pegar ou largar, meninas...

por Rogério Costa Pereira, em 29.01.12

(via Jota Janes)

... ómênzes dezts num si encontrão açim du péprámam 

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publicado às 00:03


Fritz Kreisler – Compositor e virtuoso violinista

por António Filipe, em 29.01.12

No dia 29 de Janeiro de 1962 faleceu, em Nova Iorque, o violinista e compositor Fritz Kreisler. Filho de pai judeu e mãe católica, tinha nascido, em Viena, no dia 2 de Fevereiro de 1875.
Entrou no Conservatório aos 7 anos e, mais tarde, estudou, também, em Paris. Tinha um talento fora do comum para tocar violino, o que fez com que a sua técnica parecesse incólume às várias mudanças de rumo que, em determinado período, a sua vida foi sofrendo. Nos finais da década de 1880, depois de uma bem-sucedida digressão pelos Estados Unidos, viu recusada a sua pretensão de ingressar na Orquestra Filarmónica de Viena, o que o levou a abandonar a música e a seguir medicina, tal como o seu pai, que era um conceituado cirurgião. Uns anos depois, deixou a área da saúde e regressou às artes, dedicando-se à pintura. Andou por Paris e Roma a tentar aperfeiçoar o dom de pintor; coisa de pouca duração. Algum tempo depois virou-se para as artes da guerra, alistando-se no exército. A aventura bélica durou cerca de um ano, após o que decidiu regressar às origens e voltar a pegar no violino.
Tinham-se passado, entretanto, cerca de 10 anos, e para regressar à música, no ano de 1899, Fritz Kreisler necessitou de um prolongado período de preparação de exactamente… 8 semanas. Entre 1901 e 1903 fez várias digressões pelos Estados Unidos que marcaram o início do reconhecimento internacional daquele que viria a ser um dos violinistas mais marcantes da primeira metade do século XX. Deu concertos públicos até 1947, com alguns interregnos pelo meio devido às duas grandes guerras.
Como compositor, fez arranjos e transcrições – e apresentou uma controversa série de peças que foram atribuídas a compositores anteriores, mas que, de facto, eram de sua autoria.


Violinista: Gidon Kremer
Pianista: Martha Argerich

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publicado às 00:01


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