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Nos primeiros dias de novembro do ano anterior assumi que só iria voltar a escrever sobre o teu estado da arte no dia do teu abandono do fcp. Menti! Dessas palavras mantive apenas uma, jamais ver um jogo da minha equipa enquanto tu estivesses no banco. Os meus olhos gostam de equipas que saibam jogar futebol e a tua não o sabe fazer.
Quando o André abandonou a “cadeira de sonho”, assim à laia de “vou ali comprar ovos e já volto”, tu foste o escolhido para substituir um tipo que foi tratar da vida e proporcionar um futuro muito melhor à família, como tantos portugueses jovens e menos jovens que partem.
Quem te escolheu estava de mãos e pés agarrados, o mercado estava quase a fechar, os bons treinadores já tinham a vida tratada e tu tinhas feito parte de uma equipa vitoriosa a todos os níveis. É certo que não se tratou da equipa como devia, vieram jogadores caros e de qualidade duvidosa, em negócios estranhos, e tu foste a vítima a lidar com esses e com aqueles que queriam ir e tiveram de ficar. Mas quem escolheu partiu do princípio que para seres o número dois a qualidade devia ser alguma e arriscaram.
A boa imprensa, nos dias seguintes, tratou de diminuir o trabalho do André e elevar o teu, no fundo, o “segundo” era na realidade o “primeiro” e a invencibilidade, a supertaça, a taça, o campeonato e a Europa eram obra e graça dos teus vastos conhecimentos, da tua cultura de querer e de vitória.
A teu lado juntaram outros da mesma ilharga, talvez por ti sugeridos, não sei, com exceção do treinador de guarda-redes. Tudo homens sem experiência na primeira divisão, sem cultura de vitória, habituados a uma segunda divisão ou a jovens da formação, e, sobretudo, sem querer. Um velho capitão, de Coimbra e do Benfica, dizia que em tal clube era fácil ser campeão. Ai onde estás, dizem os jornais e sobretudo os resultados dos últimos trinta anos, também o é. Mas não dizia uma coisa esse velho capitão, para se ser campeão além da sorte, da vontade, do querer, é preciso não deitar a toalha ao chão nos momentos menos bons. Mas isso foi o que tu fizeste ao falar de “colos da arbitragem” e de encomendarem as “faixas de campeão”, hoje, se dúvidas existissem, deste uma prova com as tuas palavras de Schettino que não és o homem certo para estar nesse barco.
POEMAS PERDIDOS
Correm torrentes de água
Num vale que se chama rio
De mágoas elas vão cheias
Nas rochas ficam sereias
Na escuta d’eterno vazio
No grande rio ou nas veias
Correm sempre em turbulência
Serenas num lastro vazio
Num vale que se chama rio
Vão fogosas na aparência
São águas que enxameiam
Correntes em turbulência
São chamas que incendeiam
Alma cheia de inocência
Desta água que me atormenta
Haverá espuma que acrescenta
Mais uma boa notícia da ciência portuguesa, agora da Universidade do Minho.
"Descobrimos uma molécula chave que está envolvida no processo de destruição de proteínas pelas células", explica Sandra Paiva, da Escola de Ciências da UM. A descoberta é importante porque se se conseguir manipular esta molécula será possível, por exemplo, cortar o acesso das células de cancro aos nutrientes que precisam para sobreviver, "tornando-as mais sensíveis à quimioterapia".
Oxalá o governo perceba de vez que não pode cortar os nutrientes de uma actividade que tem dado tão bons resultados e que tem sido reconhecida internacionalmente ganhando prémios ao mais alto nível.
Bom dia, Sr. Silva
Depois de o ouvir o seu lamento, na sexta-feira, de que o que vai receber como reforma ?quase de certeza que não vai chegar para pagar? as suas despesas, fiquei preocupado. Se ao senhor Silva a reforma anual de 141.519,56 euros não chega, como irá fazer o Zé Povinho, cujo rendimento médio anual é 10.878,00 euros? Não tenho poder de imaginação suficiente, mas o caso do sr. Silva é ligeiramente mais fácil de resolver.
Como prescindiu dos 138.942,02, tente alguma destas soluções para evitar entrar para a lista dos portugueses abaixo ou no limiar da pobreza:
> vá ao BCP e levante parte dos seus 16.881,65 depositados à ordem;
> passe no BPI e rape os 5.543,24 euros (tudo ou parte, naturalmente);
> ou passe na CGD e saque algum dos 10.688,15 da sua conta coorrente;
> pode ainda levantar parte ou a totalidade dos seus 6.304,12 que esão á ordem no Montepio.
Mas se não quiser tocar nestas contas a prazo, mantendo o seu saldo à ordem nos 39.417,16 euros, pode abdicar ? até que o Zé Povinho levante o País, porque os políticos a gente já sabe que não o conseguirão fazer ? de algum dos seus depósitos a prazo:
> 360.000,00 no BCP;
> 232.000,00 no BPI;
> ou 20.000,00 NA CGD.
Mas ainda tem outra hipótese, que evita mexer nos 612.000,00 depositados a prazo:
> Abdique de algumas ou da totalidade das carteiras de títulos e aplicações financeiras equivalentes (é muita coisa, muito técnica, e isto já vai longo);
Há outra solução:
> Accione o seu Plano Poupança Reforma de 53.016,21 euros ou resgate os 15.000,00 em obrigações da CGD.
Se for muito apegado ao dinheiro, desfaça-se de algum património; é má altura, mas é a crise, sr. Silva:
> Troque o apartamento de Lisboa por um na Margem Sul;
> Ou venda uma ou as duas casas que tem no Algarve;
> Também pode livrar-se das suas dívidas vendendo alguma, várias ou todas as seis propriedades (terrenos e afins) compradas fruto dos seus investimentos ou herdadas por óbito de seus pais.
Passei duas manhãs no Tribunal Constitucional e espreitei as suas declarações de rendimentos e património até 2010, ano em que ainda não tinha abdicado do seu ordenado de Presidente da República; espero não dar o meu tempo por perdido e que de alguma forma o ajude a sair desta situação difícil em que se encontra, sr. Silva.
Abraço solidário,
Luís Martins.
[jornalista]
Vejo aí um pequeno senão, Luís. Dois, para ser exacto.
Quem vai convencer o bacalhau a vir da Noruega para cá? Com o governo a mandar embora os humanos, não estou a ver o bicho a abandonar o conforto do Mar do Norte e a fazer-se sozinho à estrada. É que, pasme-se, esta espécie de coisa do neo-liberalismo assusta a iniciativa privada. Por outro lado, eles, os bichos-bacalhau, não gostam de nós. Quando eu e um bacalhau vamos jantar fora, um de nós sai sempre em espinha. E não sou eu... E ainda há questão das pescas e tal..., que isso de não andar atrás do peixe tem uns milhares de "senãos".
Quanto aos pastéis de nata, talvez a única ideia do Álvaro depois de ter entrado para o governo e tropeçado na "real" do "não-há-dinheiro" -- vamos combater a desertificação do interior, dizia ele --, acho que essa coisa é gajo para não pegar. O pastel é bicho esquisito, muito apegado aos mestres de Belém. Lá fora (e mesmo cá dentro, a mais de cem metrios do habitat) sabe a nata podre.
Agora a sério, Luís. Pastéis? Dando de barato que a ideia possa ser boa, isso é coisa de uma ou duas empresas deitarem mãos à obra. A não ser que o Estado queira nacionalizar a pastelada. Não queremos propriamente um tipo que vai dando umas ideias fixes de quando em vez. Dava era jeito um ministro com tomates para enfrentar o Raspar.
Dava era jeito uma Nissan, sabes?, aquela dos componentes para os carros eléctricos! Aquela que o Raspar espantou. Cenas desses género. Olha, os Magalhães vendem-se lá fora que nem pãezinhos quentes...
Pissarro: Camile Pissarro nasceu em 10 de julho de 1830 na ilha de St. Thomas, no Caribe. Seu pai, Abraham Gabriel Pissarro, era um judeu francês de origem portuguesa que possuía uma loja de ferragens no porto de Charlotte-Amalie. Sua mãe, Raquel Manzano, era mulata.
Mostrou um talento precoce para o desenho, mas não foi encorajado por seus pais, que haviam planejado para ele a carreira de comerciante. Foi enviado a Paris em 1841 para continuar sua educação. Morou em uma pensão em Passy, cujo proprietário, Savary, incentivou seus desenhos e sugeriu que desenhasse ao ar livre, observando diretamente a natureza - uma prática quase desconhecida naquela época. Pissarro foi chamado de voltaa St. Thomas com 17 anos, para trabalhar no comércio. Em 1850, o pintor dinamarquês Fritz Melbye foi enviado para lá, a negócios, pelo governo. Intrigado com o jovem que aproveitava todas as oportunidades para fazer esboços e desenhar, logo se tornou amigo de Pissarro. Melbye encorajou suas inspirações artísticas, e Pissarro eventualmente decidiu acompanhar seu novo amigo em sua missão na Venezuela.
Quando estiverem os problemas resolvidos, houver dinheiro para distribuir, o capitalismo se tenha reinventado, a esquerda volta ao poder. Não só em Portugal mas no Mundo.
Dentro de uma década, "quando os maiores problemas económicos estiverem resolvidos e a sociedade mais desigual", a esquerda vai voltar ao poder, embora se debata com grandes desafios, afirmaram dois politólogos, um alemão e outro britânico.
Em dez anos, "quando os maiores problemas económicos estiverem resolvidos e a sociedade ainda mais desigual, as possibilidades para a esquerda [voltar ao poder] não são assim tão más", acredita Wolfgang Merkel, investigador do Social Science Research Center (Alemanha).
Nada de especial, são os chamados "ciclos económicos", dez anos a recuperar a economia, e limpar os mercados dos produtos e serviços que acabaram o seu fim de ciclo e outros tantos a aparecerem nas necessidades das pessoas. Mais limpos, mais eficazes, menos inimigos do ambiente ...
Até que a ganância dos homens dê um piparote no equilíbrio encontrado e tudo recomeça. Melhor e mais justo do que no ciclo anterior, abrangendo mais gente. E, desta feita, com os BRIC a irem a jogo mas isso ainda ninguém faz ideia do que representa.
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
... é assim muito esquisito?
É que é giro e relaxante fazer de conta que os tipos estão ali no sofá a discutir, um a falar da luta do campesinato e da direita reaccionária e fascista de Sá Carneiro e o outro a falar do Portugal real (Soares faz de Alice; Cunhal alinha com os malucos do Mad Tea Party -- falo do capítulo VII da Alice no País das Maravilhas, nada de confusões). Por mais vezes que veja o espectáculo, não deixo de ficar estupefacto com a estrondosa derrota de Cunhal; como é possível o homem ter menosprezado tanto o Soares?; como é possível ele ter acreditado que o Portugal de 75 ia comer aquela palha?
* em cima um pequeno excerto, minimamente representativo (tem a tirada da medalha Lenine, já não é mau), do debate de mais de três horas e meia.
(via Jota Janes)
... ómênzes dezts num si encontrão açim du péprámam
No dia 29 de Janeiro de 1962 faleceu, em Nova Iorque, o violinista e compositor Fritz Kreisler. Filho de pai judeu e mãe católica, tinha nascido, em Viena, no dia 2 de Fevereiro de 1875.
Entrou no Conservatório aos 7 anos e, mais tarde, estudou, também, em Paris. Tinha um talento fora do comum para tocar violino, o que fez com que a sua técnica parecesse incólume às várias mudanças de rumo que, em determinado período, a sua vida foi sofrendo. Nos finais da década de 1880, depois de uma bem-sucedida digressão pelos Estados Unidos, viu recusada a sua pretensão de ingressar na Orquestra Filarmónica de Viena, o que o levou a abandonar a música e a seguir medicina, tal como o seu pai, que era um conceituado cirurgião. Uns anos depois, deixou a área da saúde e regressou às artes, dedicando-se à pintura. Andou por Paris e Roma a tentar aperfeiçoar o dom de pintor; coisa de pouca duração. Algum tempo depois virou-se para as artes da guerra, alistando-se no exército. A aventura bélica durou cerca de um ano, após o que decidiu regressar às origens e voltar a pegar no violino.
Tinham-se passado, entretanto, cerca de 10 anos, e para regressar à música, no ano de 1899, Fritz Kreisler necessitou de um prolongado período de preparação de exactamente… 8 semanas. Entre 1901 e 1903 fez várias digressões pelos Estados Unidos que marcaram o início do reconhecimento internacional daquele que viria a ser um dos violinistas mais marcantes da primeira metade do século XX. Deu concertos públicos até 1947, com alguns interregnos pelo meio devido às duas grandes guerras.
Como compositor, fez arranjos e transcrições – e apresentou uma controversa série de peças que foram atribuídas a compositores anteriores, mas que, de facto, eram de sua autoria.
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Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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