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Moralidade

por Luís Grave Rodrigues, em 26.01.12

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publicado às 23:42


O fim de um mito (e eu que punha as mãos no fogo...)

por Rogério Costa Pereira, em 26.01.12
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publicado às 22:21

Ou não fosse a República e os valores que a erguem, sustentam e representam (e vice-versa) a cara chapada de tudo aquilo a que este governo quer pôr fim. O mesmo que dizer que os ideais Republicanos não se coadunam, porque o atrapalham, com o caminho escolhido por estes arremedos de tiranetes, vozes de vários donos (aqui foi a igreja a apontar o trilho).
Tudo visto, acho bem que este governo acabe com este feriado. Fica-lhe, a ignomínia, como marca identitária e simbólica do que representaram neste tempo.
Quando, em breve, outros voltarem a dar a este dia a natural carga distintiva de dignidade em forma de feriado saberemos que a cidadania se reergue e a democracia retoma o seu caminho.
Ficam os sinais, portanto. Um e outro.

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publicado às 21:21


O novo capitalismo de estado

por Luis Moreira, em 26.01.12

Diz o Pedro Lomba no Público: que espera Portugal quando se agarra a "salvadores" que são " estados capitalistas" , que mexem com a sua bem visível mão na economia, muito para além da mão invisível do mercado? Angola entrou por aqui dentro as mais das vezes sem dinheiro, pede emprestado e depois paga com "o pelo do mesmo cão", tem milhares de portugueses a trabalhar no seu território, oferece-se como um importante mercado para as nossas exportações, enfim, estamos nas mãos do Angolanos. E, vamos dizer mal deles na comunicação social do estado ? Foram cinco jornalistas para a rua de uma só vez! A dependência paga-se!

Com a China, outro estado capitalista ou que pratica o capitalismo de estado, vamos na mesma, vai comprando e nós sequiosos do seu dinheiro. Estamos à espera de quê, que o estado Chinês venha para aqui e não meta a sua mão bem visível nos mercados e na economia? Estados intervencionistas muito para além dos estados sociais democratas da Europa que praticam a economia social de mercado?

Temos consciência que por cada acção de empresa que vendemos a estes estados capitalistas entregamos parte da nossa soberania? Onde estão os indignados com a perda da soberania quando assinamos o acordo da Troika?

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publicado às 20:43

 

O potencial futuro chanceler da Alemanha e actual deputado do parlamento alemão pelo partido SPD, Peer Steinbrück, a quem tinha escrito em 24.10.2011, acabou de responder o meu mail – extensa e pessoalmente. Prometeu que agendou ler os anexos que lhe enviei – New Deal e Carta aberta à Sra. Merkel – num “minuto calmo”. Esperemos que cumpra a sua promessa e que compreenda o conteúdo dos meus textos, agindo seguidamente em conformidade

Crise financeira
„ Aqueles que em relação à crise financeira falaram precipitadamente de luz ao fundo do túnel, agora são obrigados a constatar que na realidade se tratou do comboio que veio em contramão.” Peer Steinbrück – Ex-Ministro das Finanças alemão

Hoje vai a tradução de um mail que escrevi ao deputado federal alemão e Ex-Ministro de Finanças Peer Steinbrück*, um dos potenciais e mais prometedores sucessores da Chanceler Angela Merkel. O mesmo é, juntamente com o seu mentor, o Ex-Chanceler Helmut Schmidt (92), título do magazine DER SPIEGEL desta semana (ver abaixo). Título: “Ele é capaz” (afirmação feita pelo grande Helmut Schmidt). O meu mail deve ser entendido como um aviso ao possível futuro chanceler alemão, precisamente para lhe transmitir que palavras claras, precisas e de grande transparência, não chegam e é preciso que estas virtudes estejam associadas à arte de liderança cibernética – enfim: uma visão do mundo sistémica-holística que considera o TODO.

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Peer_Steinbr%C3%BCck

"O tempo do adiamento, das meias medidas, dos expedientes apaziguadores e frustrantes, dos atrasos, está a chegar ao fim. No seu lugar, estamos a entrar num período de consequências.” Sir Winston Churchill – 1936, discurso atacando o appeasement

Caro Sr. Steinbrück,

Já muito antes da sua presença de ontem no talk-show de Günter Jauch, não tinha dúvidas que o senhor, no meio do total desespero e da falta de liderança actualmente reinantes em Berlim, poderá ser eleito com elevada probabilidade como próximo Chanceler da República Federal da Alemanha. Oxalá que isto aconteça quanto antes e no quadro de eleições antecipadas, ou seja, antes que se cumpra a profecia da jornalista norte-americana Naomi Klein* de Fevereiro 2009 do "All of Them Must Go" - ¡Que se vayan todos!“

Na verdade desejava ainda que começasse a governar no paradigma velho – isto é, antes que tudo se desmorone – mas não continuasse o comportamento linear das últimas quatro décadas. É necessária uma abordagem sistémica-holística dos problemas. Neste contexto uma combinação entre palavras claras, transparentes e cheias de conteúdo de valor e a arte de liderança cibernética, constituem uma virtude – desde que essa última obedeça ao primado determinante dos factores imateriais-psíquicos, isto é, dos soft facts e não ao dos hard facts. Isto nos tempos de hoje constitui uma mistura imbatível. Apenas assim será possível parar o rápido declínio e resolver os crescentes problemas que se amontoam diante do nosso país e da União Europeia.

O que isto significa, queira depreender dos documentos anexos (carta a Durão Barroso, NEW DEAL e carta aberta à Chanceler Merkel). Os mesmos não contêm hipóteses vagas mas sim claras indicações de acção que depois de devidamente desenvolvidas devem ser testadas em pequenos passos consecutivos de baixo risco. Tudo segundo o lema trial and error and/or success. O que vale é o eco proveniente do grupo-alvo.

Desejo-lhe bom sucesso! Que a „parede“, à qual nos aproximamos sem travões e com uma velocidade vertiginosa, fique frustrada e intacta.

Com os melhores cumprimentos de Estoril / Portugal

Rolf Dahmer

 

* (...) It's taken a while, but from Iceland to Latvia, South Korea to Greece,  the rest of the world is finally having its ¡Que se vayan todos! moment (...) Naomi Klein, in The Nation, February 23, 2009

http://www.thenation.com/doc/20090223/klein?rel=emailNation

 

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publicado às 19:00

Quando Manuela Ferreira Leite afirmou que "com seis meses de democracia suspensa" seria mais fácil tratar dos ajustamentos macroeconómicos, que exigem sempre sacrificios aos cidadãos, mostra que há quem pense que com restrição às liberdades se resolvem problemas económicos. Parece que é o que está a acontecer na Hungria onde o governo de direita tem tomado medidas que levaram a Comissão Europeia a reagir com vigor.

Fora do quadro da democracia não há soluções, há que aprofundar a democracia, torná-la mais participativa e directa, porque a sua falta leva aos regimes de ditadura soft como na Coreia do Sul e Singapura e, de certa forma no Japão. Para não falar nas "pinochetadas" que estão sempre à espreita.

Em Portugal 86% dos Portugueses querem a democracia com eleições livres e justas, o que é uma boa notícia, os portugueses estão conscientes das dificuldades e insatisfeitas com a situação mas não põem em causa a democracia. Os cidadãos vão exigir cada vez mais serem agentes activos na mudança e no melhoramento da democracia.

 

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publicado às 18:00


O seu a seu dono

por Francisco Clamote, em 26.01.12
Quando os "artistas" hoje no poder derrubaram o anterior Governo, Portugal financiava-se nos "mercados" à taxa de 7%, considerada, na altura, como sendo insustentável a médio e longo prazo. Diziam os "artistas" e seus aficionados que tal se devia à falta de credibilidade do executivo em funções, credibilidade que os mesmos se esforçaram vivamente por enfraquecer, cá dentro e lá fora., como convém lembrar. Também nos era assegurado que, com a direita no poder, a "credibilidade" em breve estaria de volta.
Volvidos sete meses, apesar de termos um governo com apoio parlamentar maioritário, as taxas de juro, no mercado secundário, não cessam de aumentar, sendo que, para não variar, hoje mesmo, os juros voltaram a disparar, atingindo novos recordes, apesar de o BCE estar a comprar obrigações da dívida pública portuguesa. De facto, hoje, as obrigações a dez anos ultrapassaram já 15% e a cinco anos já chegaram aos 20% . 
Significa isto que, se o Estado português tivesse que ir aos "mercados", neste momento, não conseguiria financiar-se a juros inferiores ao dobro dos praticados na altura em que o Governo de Sócrates foi derrubado. 
Como explicar que Portugal tenha chegado a este ponto?
Dizem os "artistas" que "eles" estão a fazer tudo bem e que o que está a correr mal se deve às condicionantes externas. A explicação, todavia, não cola, porque a crise financeira mundial não surgiu depois de terem abocanhado o "pote" e a crise da dívida soberana da Grécia também já sido despoletada antes, pelo que as actuais condicionantes externas são as mesmas que antes. 
Também não se esquecem de invocar a vinda da troika. Só que dá-se o caso de terem sido eles os primeiros a exigir a intervenção do FMI e a insistir na exigência, quando Sócrates ainda tudo fazia para o evitar.
É verdade, e concedo, que as medidas implementadas sob a tutela da troika são recessivas e toda a gente o sabia e sabe. No entanto, para sermos justos não se pode esquecer que Passos e a sua Comissão Liquidatária,  afectados pela síndrome do "bom aluno", com a ânsia de "ir além da troika" contribuíram, e muito, para agravar a recessão, com efeitos que já estão à vista: o défice, apesar dos cortes, vai continuar a crescer, por forte quebra nas receitas, por via da diminuição do consumo e pelo aumento da economia paralela e da consequente fuga ao fisco. Pelo menos é nisto que os "mercados" acreditam. E é por isso que os juros e o custo dos seguros contra o risco de incumprimento continuam a subir.
Tudo visto e concluindo: mesmo tendo em conta as condicionantes externas e as imposições da troika, não é justo ignorar, nem o esforço, nem o mérito dos "artistas" (ou será, "artolas") para termos chegado a este ponto.

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publicado às 16:23


As médias cidades factor de desenvolvimento

por Luis Moreira, em 26.01.12

Há vinte anos ou talvez nem isso, várias cidades do interior tiveram uma alavanca decisiva na fixação das populações e no seu desenvolvimento com a criação de Universidades e Institutos Politécnicos. Agora, muitas vezes ligados a estas escolas, desenvolvem-se "ninhos de empresas" onde a inovação, a investigação e o empreendorismo desempenham papel decisivo.

Este é o único caminho para impedir o gigantismo das cidades do litoral e consequente desertificação do interior.  A captação de investimento estrangeiro baseado na inteligência e na inovação terá um papel único neste processo ( empresas de tecnologia de informação, comunicação, biotecnologia, automóvel, aeronáutica   e outras, formadas em rede com universidades e empresas líderes com protagonismo global )

Felizmente há casos concretos de sucesso, desde a Covilhã, a Cantanhede, de Évora a Aveiro, de Vila Real a Portimão . E outros estarão a afirmar-se. 

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publicado às 16:15


O acordo com a Madeira é secreto?

por Luis Moreira, em 26.01.12

Não se percebe realmente e nisso o PS tem razão. O acordo não é apresentado e não há assinatura formal. Porquê ? Será que a realidade é um murro no estômago ainda maior do que estamos a prever? Ou Passos Coelho está a dar a oportunidade a Jardim de controlar os estragos?

"«Não se compreende o que leva o primeiro-ministro a não falar sobre este acordo. Não se compreende por que é que Alberto João Jardim apresentará este acordo em conferência de imprensa [na sexta-feira] e não na Assembleia Legislativa Regional da Madeira e toda a sensação que nos dá é que se pretende esconder dos madeirenses a verdadeira dimensão da factura a pagar», sustentou o presidente da bancada do PS."

Na verdade isto na "política o que parece , é !" dizia o "botas" .

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publicado às 15:00


Dificuldades de tesouraria

por Luis Moreira, em 26.01.12

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publicado às 13:30

O Alberto João entalado pelas dificuldades financeiras de curto prazo - não tem crédito nas farmácias e não paga a fornecedores - e com um Ministro das Finanças que não vai em chantagens, passou a ver no Presidente da República o possível parceiro. Promoveu, pois, o sr. Silva a Presidente!

Já começou com os obstáculos (corrida de obstáculos) que vai levantar sempre que for possível, o primeiro já ai está, quer 2% das receitas das privatizações além, claro, dos tais dois mil milhões que o acordo lhe garante.

Entretanto o PS-M vai dizendo que se trata de um mau acordo, que Jardim escondeu o acordo aos Madeirenses e que a vida da população vai levar um grande abanão, nada que o PS do continente não diga em relação ao continente. E, Jardim tem que estar consciente que o país não compreenderia que o programa fosse "mais um bónus em vez de ser um ónus" .

Como pano de fundo, temos agora a certeza que a vida política de Jardim terminou logo que chegue ao fim o presente mandato e isso tira-lhe muito poder. Vamos ver lutas fratricidas no PSD -M que o enfraquecerá ainda mais e um crescendo do PS-M e do CDS-M.

A Democracia chegará , enfim, à Madeira?

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publicado às 12:06


As vinte e cinco democracias a sério

por Luis Moreira, em 26.01.12

Os vinte e cinco países com melhor democracia!

Portugal está em 27º tendo sido ultrapassado por Cabo Verde!E, os autores do estudo não sabem da missa metade no que concerne a Portugal. Reparemos no Uruguai numa posição fantástica num continente pouco dado a democracias.

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publicado às 11:00


Pintores e Quadros famosos - Munch

por Luis Moreira, em 26.01.12

Munch : Edvard Munch nasceu no dia 12 de Dezembro de 1863 em Loten na Noruega e foi o segundo filho homem do Dr. Chris­tian Munch e de sua mulher Laura Cathrine. Munch tinha três irmãs (Sophie, Laura e Inger) e um irmão, Andreas. Em 1864, a família mudou-se para a cidade de Christiania (hoje chamada Oslo). No ano de 1868, a mãe de Munch morre de tuberculose. A irmã dela, Karen Bjolstad, as­sume o governo das atividades do lar. Sophie morre em 1877, aos quinze anos, vítima, também, da tuberculose. Munch começa a estudar enge­nharia em 1879. Mas um ano depois desiste dos estudos e decide ser pintor. Estuda arte e em agosto freqüentando a Academia de Desenho de Oslo, vende dois quadros e pinta o seu primeiro auto-retrato.

Em 1882 aluga um estúdio em Oslo conjuntamente com seis outros estu­dantes de arte. Christian Krohg super­visiona o trabalho deles. Um ano depois, exibe pela primeira vez na Expo­sição de Outono de Oslo. Visita a Academia de Pintura plein air de Frits Thaulow, em Modum.

 

O grito

 

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publicado às 10:00


Garantidos 60% do financiamento à Madeira

por Luis Moreira, em 26.01.12

Passos garante 60% do financiamento que a Madeira necessita. É muito, é pouco, não sabemos, mas parece ser uma solução Salomónica. Sem dramas Jardim tem que se acomodar, baixar o despesismo . Tem duas equipas na 1ª divisão de futebol, para uma população que nunca preenche os estádios, todos compreendem que ou se juntam ou os contribuintes não podem andar a pagar jogadores de futebol. Com sócios a pagar já ninguém tem nada a ver com isso.

Estradas, túneis, piscinas, portos, helioportos que ninguém utiliza mas que nunca travaram a sanha de Jardim. Agora vai ser mais comedido.

"O programa de assistência e ajustamento financeiro da Madeira está fechado e implicará um envelope financeiro do Governo central da ordem dos dois mil milhões de euros. " Amanhã, o presidente do Governo Regional apresentará os detalhes dos sacrifícios que os madeirenses terão de suportar para fazer face à dívida acumulada de 6,5 mil milhões."

Alberto João vai ter agora de mostrar que sabe governar sem gastar dinheiro. Nada fácil!

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publicado às 09:00


Poesia ao nascer do dia - Jorge Luis Borges

por Luis Moreira, em 26.01.12

 Nem Sequer Sou Poeira


Não quero ser quem sou. A avara sorte
Quis-me oferecer o século dezassete,
O pó e a rotina de Castela,
As coisas repetidas, a manhã
Que, prometendo o hoje, dá a véspera,
A palestra do padre ou do barbeiro,
A solidão que o tempo vai deixando
E uma vaga sobrinha analfabeta.
Já sou entrado em anos. Uma página
Casual revelou-me vozes novas,
Amadis e Urganda, a perseguir-me.
Vendi as terras e comprei os livros
Que narram por inteiro essas empresas:
O Graal, que recolheu o sangue humano
Que o Filho derramou pra nos salvar,
Maomé e o seu ídolo de ouro,
Os ferros, as ameias, as bandeiras
E as operações e truques de magia.
Cavaleiros cristãos lá percorriam
Os reinos que há na terra, na vingança
Da ultrajada honra ou querendo impor
A justiça no fio de cada espada.
Queira Deus que um enviado restitua
Ao nosso tempo esse exercício nobre.
Os meus sonhos avistam-no. Senti-o
Na minha carne triste e solitária.
Seu nome ainda não sei. Mas eu, Quijano,
Serei o paladino. Serei sonho.
Nesta casa já velha há uma adarga
Antiga e uma folha de Toledo
E uma lança e os livros verdadeiros
Que ao meu braço prometem a vitória.
Ao meu braço? O meu rosto (que não vi)
Não projecta uma cara em nenhum espelho.
Nem sequer sou poeira. Sou um sonho

Jorge Luis Borges, in "História da Noite"
Tradução de Fernando Pinto do Amaral
Tema(s): Sonho 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 08:00

«(...) como aquele lendário moço de confeiteiro que assistiu à tomada da Bastilha com o seu cesto de pastéis enfiado no braço, e quando a derradeira porta feudal cedeu, e a velha França findou, deu um jeito ao cesto leve, e seguiu, assobiando a "Royale", a distribuir os seus pastéis.» [in "Coimbra de Antero", Eça de Queirós]

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publicado às 00:43


Jacqueline du Pré - Violoncelista

por António Filipe, em 26.01.12

No dia 26 de Janeiro de 1945 nasceu em Oxford, Inglaterra, a violoncelista Jacqueline du Pré. Aos quatro anos, ao ouvir pela primeira vez o violoncelo, pediu que lhe comprassem um. Começou a tocar com cinco anos, entrando na escola de violoncelo, em Londres, quando tinha seis, e deu o primeiro concerto aos sete. Aos dez anos começou a estudar com William Pleeth e continuou a estudar com ele quando entrou para a escola de música de Guildhall. Ao completar 11 anos, ganhou o primeiro prémio internacional de violoncelo de Guilhermina Suggia. Continuou a ganhar prémios durante todos os anos de escolaridade, incluindo uma medalha de ouro quando se graduou da escola de Guildhall, em 1960.
O reconhecimento profissional de Jacqueline du Pré aconteceu em 1961 quando tocou, no Salão Wigmore, em Londres, num raro violoncelo que lhe foi oferecido por um anónimo - um Stradivarius de 1672, avaliado em cerca de 3 milhões de dólares. A sua intensidade e virtuosismo atraíram imediatamente a atenção e daí surgiu a oportunidade de viajar por toda Europa e América do Norte. Após vários anos de intensa actividade, foi para Moscovo, em 1966, para estudar com o célebre violoncelista e maestro Mstislav Rostropovich. No ano seguinte casou com o pianista e maestro Daniel Barenboim. A sua carreira foi curta e trágica. Aos 28 anos começou a apresentar sintomas de esclerose múltipla e teve que se aposentar. Morreu no dia 19 de Outubro de 1987, em Londres. Jacqueline du Pré teve uma vida curta mas recheada de momentos geniais, como o da estreia, no Carnegie Hall, do concerto para violoncelo de Edward Elgar.


Excerto do Concerto para violoncelo e orquestra de, Elgar
Violoncelista: Jacqueline du Pré
Orquestra Nova Filarmonia
Maestro: Daniel Berenboim

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publicado às 00:01


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