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Concertação social: alguém ganhou?

por Francisco Clamote, em 21.01.12
Se é que alguém ganhou com o acordo, em sede de concertação social, não foram seguramente os trabalhadores, pois as medidas gravosas pendem todas para o seu lado (mais dias de trabalho, perda de remuneração, emprego menos estável, diminuição do montante e da duração do subsídio de desemprego).
Assim sendo, seria suposto que o governo e o patronato tivessem obtido algum ganho: pelo lado da diminuição da conflitualidade laboral e pelo lado do aumento da produtividade e da competitividade da economia. 
Os ganhos podem, no entanto, revelar-se ilusórios, a breve trecho, e não falta quem, desde já, o antecipe. 
De facto, não parece que a participação da UGT na assinatura do acordo sirva para o legitimar perante os trabalhadores. E sendo assim, não estou a ver como é que o acordo vai estancar ou diminuir a conflitualidade laboral. Mais provável é, a meu ver, que o envolvimento da UGT sirva de incentivo à radicalização das posições da CGTP, a central sindical com maior implantação e, de longe, com maior influência no mundo do trabalho.
Não falta também quem considere que o acordo não vai trazer melhorias no plano da produtividade e da competitividade. Alega-se, e com razão, que uma e outra passam, antes de mais, pela motivação dos trabalhadores, pela capacidade da gestão, por uma boa organização empresarial e pela inovação. Os baixos salários podem agradar a alguns patrões, mas têm, exactamente, o efeito contrário: desmotivam os trabalhadores* e são um incentivo para que as empresas pouco eficientes não inovem, nem melhorem a sua gestão. Nestas condições, para que uma tal receita traga benefícios à economia portuguesa, seria preciso um milagre. E, francamente, estes já passaram de moda.

* O acordo não contribuiu para a desmotivação dos trabalhadores apenas através da baixa dos salários. O governo encontrou ainda outra forma que foi diminuir o número de dias de férias aos trabalhadores mais empenhados e, logo, mais assíduos. Se não estamos perante uma aposta forte e propositada na desmotivação, até parece.

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publicado às 21:15


CGTP mentiu sobre João Proença

por Luis Moreira, em 21.01.12

Maria Flor Pedroso confirma que Proença  afirmou em entrevista : " que houve dirigentes da CGTP que incitaram a continuar a negociar" e, não a assinar o acordo.

Enfim, a CGTP trouxe-nos a versão que mais lhe agrada ao "quanto pior melhor". Como sempre : " a verdade a que temos direito" !

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publicado às 21:00

„Tudo o que precisas para desfazer um dilema, é a coragem de permitir mudanças. Então a resposta irá ter contigo” Kurt Hüsniye

Quando se pretende alterar estruturas incrustadas, não há nada melhor que um bom dilema: criar um foginho debaixo do rabo e oferecer saídas promissoras. Se não houver saídas, o tiro poderá saír pela culatra.

Correio da Manhã

20 Janeiro 2012 - 03h35

A Voz da Razão

Monstrinhos

Existia em Portugal um reino encantado a que os trabalhadores se referiam como ‘o quadro’. Sempre que alguém começava a trabalhar, o objectivo não era fazer mais ou melhor. Era entrar no ‘quadro’. Quando se atingia esse reino, o trabalhador sabia que podia desligar os motores e apodrecer em paz. Só a morte, ou a reforma, o tiraria de lá.

Exagero? Admito. Mas a caricatura ajuda a explicar a realidade: a rigidez e a segmentação do mercado de trabalho não eram apenas um obstáculo ao crescimento económico. Eram uma clamorosa injustiça geracional, onde trabalhadores blindados e mancebos precários tinham um muro a separá-los.

O acordo celebrado entre o Governo e os parceiros sociais tem o efeito de acabar, na prática, com ‘o quadro’. Mas seria ingenuidade pensar que uma reforma liberal no trabalho se sustenta sem uma reforma liberal na economia e no Estado. Sem alterar a dimensão e a predação fiscal do nosso monstrinho, a reforma no trabalho servirá para nada.

João Pereira Coutinho, colunista

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/

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publicado às 20:00


As “natas” Santana Castilho *

por Luis Moreira, em 21.01.12
A relação entre a consciência individual e a lei é abordada por Peter Singer no livro “Ética Prática” (Gradiva, 2002). A dado passo (p. 317), o autor formula esta pergunta: “Temos alguma obrigação moral de obedecer à lei quando a lei protege e sanciona coisas que achamos totalmente erradas?” Peter Singer responde a si próprio pela escrita de Henry Thoreau (Civil Disobedience: Theory and Practice, Nova Iorque, 1969, p. 28), assim: “Terá o cidadão de entregar a sua consciência ao legislador, nem que seja por um só momento ou no grau mínimo? Para que terá então todo o homem uma consciência? Penso que devemos ser em primeiro lugar homens e só depois súbditos. Não é desejável cultivar o respeito pela lei nem pelo direito. A única razão que tenho o direito de assumir é a de fazer sempre aquilo que penso ser justo”.
A questão levantada não é só teórica. Pode tornar-se prática quando a democracia se confunde com penúria e miséria moral. Não se afirmando o Estado sem a marca da autoridade, é imperioso que os seus agentes não a exerçam ultrapassando as baias do escândalo e atirando na lama a ética mínima, como se vem fazendo em Portugal.
Acusado de dar guarida aos fiéis, remunerando-os a preceito, é confrangedor ver Passos Coelho afirmar que está a fazer o que prometeu, exibindo um gráfico de nomeações e questionando se é crime ser-se filiado num partido político. Não se trata da lei. Trata-se da consciência. Os documentos são abundantes e mostram, sem hipótese de controvérsia, como enganou os eleitores. Bom para ele que a consciência não lhe pese. Mau para a democracia que assim seja. 

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publicado às 18:00


Isto ainda vai acabar mal - Espanha

por Luis Moreira, em 21.01.12

A ver si esto se logra, que lleva dando muchas vueltas esta idea...

¿POR QUÉ LOS BANCOS, CUANDO SE QUEDAN CON TU VIVIENDA LA PUEDEN VENDER SIN PONERLA A SU NOMBRE Y ASÍ NO PAGAR EL 7% DE TRANSMISIONES PATRIMONIALES ? ¿CUÁNTOS MILES DE MILLONES DE EUROS TENDRÍAN QUE PAGAR A HACIENDA?

CALCULANDO QUE HAYA 1 MILLÓN DE VIVIENDAS QUE LOS BANCOS HAN ARREBATADO A LOS HIPOTECADOS FALLIDOS Y PONIENDO UN VALOR MEDIO A LA VIVIENDA DE 200.000 EUROS, ...
SERIA:
1.000.000 X 200.000 = 200.000.000.000 MIL. X 7% = 14.000.000.000 MILLONES
                             ¡¡ Y NADIE DICE NI MU... !! ¿POR QUÉ?
TODO ENCAJA...."PUERTA DEL SOL" Y "PLAÇA CATALUNYA"...
LA REDUCCIÓN DEL DÉFICIT HA DE PASAR, EN PRIMER LUGAR, POR LA REDUCCIÓN DEL SUELDO Y PRIVILEGIOS DE TODOS LOS POLÍTICOS. INCOMPATIBILIDAD DE SUELDOS Y DE CARGOS PARA TODOS LOS POLÍTICOS Y ALTOS CARGOS.  Me llega este escrito y me 'invitan' a que NO LO PARE. NO LO HARÉ ya que, casi todo lo que dice es para tenerlo en cuenta, está abierto para todo aquel que crea y quiera poner más propuestas.

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publicado às 17:55


Por tamanha maravilha também eu dou bom dinheiro...

por Rogério Costa Pereira, em 21.01.12

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publicado às 17:05


Isto ainda vai acabar mal! - Portugal

por Luis Moreira, em 21.01.12

«Caros Amigos, Cá vai um importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar. Acabou o recreio !!!!!!!!!!!!!!! Este texto vai circular hoje e será lido por milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso. Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar. Nenhum governante fala em:                 

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.      

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publicado às 15:00

Presidente da República,

Custa-me muito ver alguém passar tamanha necessidade. Nem sei o que seria de mim com tão parcos rendimentos. Por isso, e porque não quero ver o Presidente da República dar entrevistas onde escarra na cara e na sopa aguada de 99% dos portugueses, onde me incluo, que lutam para se aguentar e aos seus e aguentar o que resta de Portugal, apesar dos esforços do actual governo em dar cabo da economia, e apesar da superior responsabilidade do governo encabeçado pelo Presidente da República na factura que ora nos apresentam (ninguém dá nada a ninguém), por certo o principal responsável pelo não-uso/esbanjamento dos fundos comunitários nas décadas de 80 e 90, que permitiu que os boches desertificassem a indústria e a agricultura e a força dos portugueses, convencendo estes do que não era, permitindo ainda e incentivando por acção, omissão e falta de regulação a política do caga-no-tractor-compra-mazé-um-jipe, e não percebendo ele próprio, você, Presidente da República, o que era evidente até às lágrimas, por isso tudo, Presidente da República, apesar disso tudo, Presidente da República, e porque não quero que me envergonhe ainda mais e ao meu país, abri aqui em casa a discussão do dízimo-ao-Presidente da República

Falámos bastante, fizemos contas, corta daqui, estreita dali e, Presidente da República, lamento dizer-lhe que não vamos mesmo conseguir ajudá-lo nesse seu momento difícil. É que, sabe?, o que ganhamos mal dá para as despesas. Mal dá, mas vai dando... Trabalho cada vez mais, ganho cada vez menos, sabe? Como a economia real morre e o país se desertifica, E O INTERIOR, SENHOR PRESIDENTE...nem falemos disso, DO INTERIOR (nem sei porque puxou o tema)..., como tenho um filho para criar e uma casa para pagar (a única dívida que tenho, aliás), como este governo me corta uma perna por dia, Presidente da República, o meu tostão compra cada vez menos pão, por esses somenos todos não vamos poder contribuir para que o Presidente da República viva acima das suas possibilidades. Lamento muito, lamento mesmo, porque as suas necessidades publicitadas me envergonham, mas prometa-me que fecha essa matraca em público e pára de gozar com o pagode. Não lhe chega para as necessidades? Sem filhos para criar, imagino que se endividou em demasia, como fez a Portugal quando o desgovernou.
Olhe, Presidente da República, a continuar com esses ditos é melhor mas é ir bardamerda. Ganhe vergonha na cara. Ou, em não podendo, enfie-se dentro dum saco e mande-se ao mar mais às suas despesas de velho mimado. Faça o que quiser, mas pare de gozar com o zé-povinho. Fique-se pela sua conta do Facebook. Cale-se!

Quanto ao resto, e como dizem os seus amigos de Orçamento, "abandone essa zona de conforto". Governe-se! Se necessário for, demita-se! 

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publicado às 14:42


Agora sim, sinto-me em segurança

por Luis Moreira, em 21.01.12

Fez-se Justiça, finalmente ! ...
A justiça portuguesa está de parabéns! Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.

  • Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
  • Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
  • Ao caso Casa Pia
  • Do caso Portucale
  • Operação Furacão
  • Da compra dos submarinos
  • Às escutas ao primeiro-ministro
  • Do caso da Universidade Independente
  • Ao caso da Universidade Moderna
  • Do Futebol Clube do Porto
  • Ao Sport Lisboa Benfica
  • Da corrupção dos árbitros
  • À corrupção dos autarcas
  • De Fátima Felgueiras
  • A Isaltino Morais
  • Da Braga parques
  • Ao grande empresário Bibi
  • Das queixas tardias de Catalina Pestana
  • Às de João Cravinho
  • Dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida
  • Do processo Costa Freire / Zeze Beleza, quem não se lembra ?
  • Do miúdo electrocutado no semáforo
  • Do outro afogado num parque aquático
  • Das crianças assassinadas na Madeira
  • Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico
  • Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal
  • A miúda desaparecida em Figueira
  • Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou
  • As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo. Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos. 
  • Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
  • Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal. 
  • O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha. 
  • E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência

Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!

Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.

Prenderam um jovem que fez um download de música ...
Até que enfim !!!!!!!!!!!!!!
Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...
O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...

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publicado às 12:46


Bolo-Rei-por-deus

por Rogério Costa Pereira, em 21.01.12
(imagem via Raul Martins)

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publicado às 11:15


O comandante é o último a abandonar o navio

por Luis Moreira, em 21.01.12

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publicado às 11:00


Pintores e Quadros famosos - Miró

por Luis Moreira, em 21.01.12

Miró: Joan Miró nasceu em 20 de abril de 1893 em Barcelona. Cursou a Escola de Belas Artes de Barcelona, sua cidade natal. Essa era a sua vontade desde criança mas teve que lutar muito para conseguir isso porque os seus pais o pressionavam para os estudos dos ofícios comerciais. O resultado dessa pressão é que o jovem Miró acabou por desistir de estudar, foi trabalhar no comércio e teve uma profunda depressão, necessitando de tratamento de saúde. O mundo da arte é cheio dessas histórias onde o artista luta contra toda a família para conseguir ser artista. Quando chega o sucesso, claro, toda a família passa a viver em função dele. Miró é classificado entre os surrealistas mas a sua linguagem parece dotada de uma simplicidade mais infantil que não caracteriza exatamente os surrealistas. Entretanto, é preciso muitas vezes compreender o que deseja o autor para poder visualizar melhor a pintura. No quadro "Personagem atirando pedras em um pássaro" o personagem tem, de alguma maneira, a forma de um pássaro mas sabe-se que o pássaro é a outra entidade porque voa. O mar negro, em contraste com as cores fortes do céu e da terra mostram que o artista não se limitava pela naturalidade das cores. O efeito é de grande profundidade e vigor e a terra parece movimentar-se em seu amarelo marcante. A pedra, no meio do caminho, não define por si mesmo em que direção faz o percurso. O uso de frases quase explicativas nos títulos das obras é bem interessante e as vezes muito facilitador.

 

                                                                                                         Milano

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publicado às 10:00


Embaixadas ao serviço das empresas

por Luis Moreira, em 21.01.12

A ideia é boa, vamos ver como funciona, se os egos não tolhem em vez de ajudarem. Se uma empresa precisa de conhecer um mercado num país estrangeiro ou obter informações de um fornecedor ou de um cliente, pede à embaixada que está implantada e conhece o terreno.

"Através da AICEP passam a poder aceder directamente ao dobro dos mercados. A rede diplomática e consular está presente em 80 países e AICEP em apenas 40. Ou seja, há um aumento real de 100% na abrangência geográfica da AICEP", disse esta manhã no Porto.
Em segundo lugar, acrescentou, os embaixadores e diplomatas colocados em postos externos receberão "indicações da AICEP em matéria económica e comercial", passando assim "no terreno a promover" as empresas nacionais.

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publicado às 09:00


Poesia ao nascer do dia - Mário Cesariny

por Luis Moreira, em 21.01.12
exercício espiritual
 
É preciso dizer rosa em vez de dizer ideia  
é preciso dizer azul em vez de dizer pantera  
é preciso dizer febre em vez de dizer inocência  
é preciso dizer o mundo em vez de dizer um homem  

É preciso dizer candelabro em vez de dizer arcano  
é preciso dizer Para Sempre em vez de dizer Agora  
é preciso dizer O Dia em vez de dizer Um Ano  
é preciso dizer Maria em vez de dizer aurora  



Mário Cesariny de Vasconcelos 
manual de prestidigitação
assírio e alvim
1981

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publicado às 08:00


terçolho, terçolho, passa para o olho do cavaco...

por Rogério Costa Pereira, em 21.01.12
Haverá algo tão doloroso como a febre de um filho que teima em não descer? Ainda se fosse como o terçolho. Já tinha destinatário.

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publicado às 03:58


Presidente da República

por Luís Grave Rodrigues, em 21.01.12

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publicado às 01:38


É de estalo...

por Rogério Costa Pereira, em 21.01.12

Miguel Cardoso.

Mais um fundanense (e vão quatro). Conheço-o vai para 40 anos, a idade para a qual ambos caminhamos, e se aqui há estações nos dissessem que partilharíamos esta pegada, nenhum de nós acreditaria. Sejamos rectos, a minha relação com o novo autor da pegada é coisa de mil passados e nenhum pretérito. Andámos sempre em vagas distintas, embora sem antagonismos que relevem ou de que eu me lembre. Digamos que a minha pré-durante-pós-adolescência é uma névoa. My bad. “conheço-o” com que comecei este parágrafo é uma espécie de "Eh? know what I mean? Know what I mean? Nudge, nudge! Know what I mean? Say no more! A nod's as good as a wink to a blind bat, say no more, say no more!" (não identificam a citação? o mal é vosso: google it). Em suma, conheço o Miguel há quase 40 anos e… know what I mean?... Não o conheço, intuo-o.

Excepciono um momento desse ror de imagens trocadas, viradas, entremeadas. Um momento de estalo. Estaria eu a fazer uma dessas patetices a que me dedico há décadas, em sendo coisa de conhaque (visto daqui), quando (ainda imberbe de cara e na arte de irritar os outros) levei a chapada da minha vida. Um fabuloso estalo (juro que não ironizo) de que ainda hoje me orgulho, apesar de ter sido eu o sujeito passivo, o estalado, se preferirem. Perfeito aos cinco sentires. Exemplar ao ponto de o meu sexto (sentir, tomai atenção) me afiançar que foi um merecidíssimo encontro entre a minha cara e a mão do Miguel (ao ponto de, perante o que ali vinha, em carga de Fórmula 1, eu próprio ter posto a cara a jeito, antes de a projectar de encontro à mão que se me dirigia). Em português: tenho a certeza que foi coisa bem-feita e devida. O seu a seu dono. O troféu é meu, portanto. O meu estalo.

Do lado activo do estalo (do lado que faz doer), com mão de aço, estava aquele que hoje se estreou nesta nossa pegada. Com a mesma mão de aço que podem ver no post com que por aqui se inaugura. Sem meias-tintas, sem entrelinhas. Está lá tudo, às escâncaras. Que democracia é esta? Com amigos destes quem precisa de inimigos? "O governo do povo, pelo povo e para o povo"? Onde? Onde pára? (“onde para?” em português de lei...). Fiel ao melhor burro que nos carregue e de que dispomos, acredito que a bela da chicotada não lhe fará mal ao regime (atentai no duplo sentido, por favor). Basta experimentar na pele o “jornalismo” a roçar o fascismo que os ditos “de referência” nos inscrevem na cara a cada pasquim dado à estampa (bem sei que piso terrenos pantanosos, mas a diferença entre liberdade e libertinagem é-me um pesadelo).

Tive a honra de apresentar a maior parte dos actuais colaboradores da pegada, mas, sejamos francos, apresentações frustradas à parte – de quem acabou por não alinhar –, todos os apresentados fizeram por dispensar montras dedicadas. Todos eles ou já se tinham apresentado ou acabaram por o fazer melhor do que quem tomou em mãos a formalização do que já era. É também o caso Miguel, ao estalo de evidência.

Em suma, caro Miguel, o convite que te endereçámos foi hoje recompensado com o teu post, qual certeza de que nunca me engano, de que nunca tenho dúvidas, de que recebo uma pensão que não me chega para as despesas… (just kidding).

Sê feliz, diverte-te, manda a tua acha para fogueira da cidadania que por aqui exercemos (dispenso o “acho que”, porque exercemos mesmo).  

A pegada é tua.

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publicado às 00:16


Plácido Domingo - "El Granado"

por António Filipe, em 21.01.12

No dia 21 de Janeiro de 1941 nasceu, em Madrid, o tenor espanhol Plácido Domingo. Famoso por ter integrado, juntamente com Luciano Pavarotti e José Carreras, o grupo dos Três Tenores, Plácido Domingo também já actuou como director geral da Ópera Nacional de Washington e na Ópera de Los Angeles. Em família, era conhecido como "El Granado", por cantar desde muito pequeno, a canção Granada, de Agustín Lara. Em 1949, a sua família mudou-se para a Cidade do México, onde iniciou os seus estudos de piano. Algum tempo depois, foi admitido na Escola Nacional de Artes e no Conservatório Nacional de Música da capital mexicana, estudando piano e direcção de orquestra.
Estreou-se como tenor a interpretar o papel de Alfredo, na ópera La Traviata, de Verdi, em 1959, em Monterrey. Em 1962, juntou-se à Ópera de Tel Aviv, onde nasceria a sua fama. Passou ali dois anos e meio, cantando em 280 ocasiões. Posteriormente, em 1966, estreou, na Ópera de Nova York, a ópera Don Rodrigo, de Alberto Ginastera. A partir de 1968, quando se apresentou no Metropolitan de Nova Iorque, pela primeira vez, na ópera Adriana Lecouvreur, de Francesco Cilea, ao lado Renata Tebaldi, passou sempre abrir a temporada em vinte e uma ocasiões, superando o recorde de Enrico Caruso. Durante a sua carreira, cantou na maioria das grandes salas de ópera do mundo e nos festivais mais importantes.
Também trabalhou como maestro, juntamente com Herbert von Karajan, Zubin Mehta e James Levine. Em cena, Plácido Domingo interpretou mais de noventa personagens distintas. O seu repertório inclui principalmente óperas italianas e francesas, e também óperas de Richard Wagner, no festival de Bayreuth. Desde 1996 é director artístico da Ópera Nacional de Washington. Em 1998 foi nomeado director artístico da Ópera de Los Angeles, tornando-se director geral em 2003.


Granada, de Agustín Lara
Piano: Plácido Domingo
Tenor: Plácido Domingo

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publicado às 00:01


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