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Pode!, desde que o partido que está no poder faça por não se confundir com o Estado. Desde que nós não assobiemos para o lado perante o arroz-com-feijão que nos servem a cada virar de disco. Porque há Estado além e aquém do Governo. Há Estado além e aquém do cartão do tempo que a cada tempo corre. O irónico é que isto está de tal forma entranhado que até parece normal. Uns mamam e os outros deixam mamar. Se Camilo, Eça ou Ramalho voltassem aos vivos-que-respiram continuariam as respectivas demandas no ponto em que as deixaram.
Que dizer? Manuel Fraga Iribarne foi Manuel Fraga Iribarne. Ministro da propaganda de Franco, soube (sobre)viver politicamente em democracia. E de que maneira... A vida deste homem dava umas boas centenas de romances. Não há meias-tintas ou redenções -- nem ele as quereria; nem ele delas precisa --, há o que há! Foi o que foi. Morreu "el último eslabón que aún unía remotamente a la derecha actual con el franquismo".
Remotamente...
Muitos acreditam que à Pax Americana em declínio se segue outra Pax liderada pela China. Eu nunca acreditei nisso porque vejo a China apanhada no mesmo linearismo como (quase) todo o resto do mundo. Vejam esta impressionante reportagem que dá para pensar: qual será a derrocada para o mundo quando esta bolha rebentar?
Lembrei-me agora que na Piscina/Praia de Castelo Branco se paga. Em Abrantes julgo que também há uma junto ao Rio Tejo que também é paga. Presumo que em todo o interior do País onde haja, Piscina/Praia ou mesmo só piscina se tenha de pagar. Assim quem vive no interior e não tem dinheiro para ir á Praia paga; quem vive no litoral não paga. Onde está a Igualdade de tratamento dos cidadãos agora tão apregoada?
Arrecada-se mais uns milhões para dar ao tio Alberto João ou para fazer mais uma auto-estrada, as pessoas pensam duas vezes antes de saírem de casa e também se poupa, enfim ganhamos todos...
E faltam todas as que vão ser feitas para os lugares de topo nas empresas públicas cujas administrações estão agora a terminar o mandato. Normalmente, entregam as contas, reúnem em Assembleia Geral e nomeiam os novos corpos gerentes.
Passos esforça-se por mostrar que reconduziu muita gente mas a verdade é que só em assessores júniores, isto é, com idade à volta dos 28 anos, foram admitidos em grande número e a ganharem acima dos 3 000 euros. Pode ser de outra maneira?
Há lugares que são preenchidos por confiança política, mas há outros que deveriam ser por mérito. Nas empresas, nos hospitais, percebe-se muito mal que gente sem curriculum em gestão , entre directamente para o topo da administração. Espera-se o quê? Que as empresas e os hospitais sejam bem administrados?
A administração pública é o que é, um monstro que anda ao "ralenti" e ao sabor dos sindicatos, por causa disso, para se fugir ao "entupimento", criaram-se, paralelamente, institutos, empresas e fundações. Veja-se como a oposição, PCP, BE e uma fracção importante do PS não quer aligeirar o estado. Não querem um estado regulador, financiador, mantendo nas mãos o que é importante e deixar para a sociedade civil o resto. São os mesmos que se queixam que há muitas nomeações como já acusaram todos os PM anteriores. Pois se esta gente dos partidos querem um estado monopolista, a ser dono das escolas, dos hospitais, da água , da luz, dos comboios, dos Portos, da TAP, dos aeroportos... vêm depois acusar o elevado número de nomeações do partido que está no poder? E isto serve para todos!
Esperam que o governo nomeie os seus oposicionistas boys e girls ? As nomeações correspondem ao Estado gigantesco que nos empobrece desde Salazar.
Na linha do que foi o enorme contributo do Pedra d'Hera na afirmação da música de raiz tradicional portuguesa no cenário do que bem poderia chamar-se o "jazz português" - que o grupo, a par dos Trovante e dos Madredeus, desbravou magistralmente - Carlos Branco fez o essencial de novos arranjos para músicas de José Fontão, outro dos originais Pedra d'Hera e cujo talento foi boa parte da 'alma central' do grupo. O pretexto - ou o resultado - foi um espectáculo genericamente intitulado "O Desconcerto do Mundo", promovido pela Academia de Música e Dança do Fundão no contexto da celebração do seu 15º aniversário.
Foi no auditório de 'A Moagem', no Fundão, no dia 7 deste mês. Sala cheia de um público nem sempre à temperatura da extraordinária qualidade dos músicos e da beleza de algumas peças, bem demonstrativas do talento imenso de José Fontão enquanto compositor 'popular' e cultor apaixonado de uma nova continuidade da boa música portuguesa - que conseguiu afirmar com Carlos Branco e José Emílio Martins (ausente porquê?), nacional e internacionalmente. Um notável acontecimento musical, que os mentores prometem transformar em projecto de mais perene duração.
Num auditório com assinaláveis deficiências (má acústica da sala, sonoplastia de um amadorismo confrangedor e luminoplastia absolutamente intrusa no ambiente musical) o quinteto exibiu música de grande classe e excelentemente interpretada - a lembrar, a quem percebe ou sabe sentir, que depois de Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira a música portuguesa além-fado não se confinou aos seguidores dos dois "monstros" de Coimbra.
"Esparsa ao Desconcerto do Mundo" (sobre poema de Luís de Camões) foi, a meu ver, o tema mais representativo do que parece ser a identidade central deste "projecto" à volta de melodias inéditas de José Fontão. Apesar da animação de luz, claramente a mais no fundo, esta interpretação casa na perfeição o estilo de música antiga que perpassa na melodia (bem consentânea com o poema de Camões) com a introdução de instrumentos de mais 'free performance' - que, aliás, é muito sóbria no arranjo. Excelente 'intromissão' do piano e magnífico papel da bateria na assunção do tal "casamento" entre o antigo e o moderno erudito, em que a flauta, o contrabaixo e as legítimas herdeiras das viuelas tiveram irrepreensível acerto com a cor da voz do já emblemático cantautor fundanense.
Esta é uma verdade incontornável! Com os comunistas é assim, ou é como eles querem ou não há acordos. Como seria se algum dia fossem governo? Não fazendo acordos, não podendo governar em democracia, isto é, não fazendo acordos, governava como?
Eu concordo que há propostas em cima da mesa que são retrocessos mas há outras que são essenciais para uma maior flexibilização das empresas, o mundo muda, mudou , está a mudar.
"Carvalho da Silva afirmou que a meia-hora foi uma "chantagem" que serviu para este governo incluir um retrocesso nos direitos dos trabalhadores. A CGTP afirmou que o documento "é um absurdo, um desequilíbrio de relações de poder muito grande".
Nisto estou de acordo com Carvalho da Silva, esta meia hora diária de trabalho a mais não leva a lado nenhum. Mas as férias, pontes, feriados, certificados médicos aos milhares para provarem doenças nas pontes, tudo isso é uma provocação para os que são honestos e trabalham mesmo.
Tudo muda menos a mudança!
Já não é caso para dizer indignado ou intrigado - mas é verdade que anda meio mundo português surpreendido com a notação que a Standard & Poors disparou contra a nossa dívida pública. Mais que classificar-nos como classifica, a agência de rating esfrega-nos lixo na cara (acho que a intenção foi mesmo atirar-no-lo às ventas). Em termos simples, uma agência privada paga para nos ajudar a colocar o nosso produto financeiro no mercado trata-nos como lixo, como se estivesse a dizer aos mercados seus amos que a nossa dívida é mesmo para esquecerem (eles, os mercados). Como se a notação não tivesse sido inventada e fabricada precisamente para os ditos mercados poderem ganhar dinheiro (muito) graças à nossa eterna e crescente dívida. Bem diz o povo que "quem desdenha quer comprar" - e é engraçado que o diz já desde tempos em que a S&P ainda nem em sonho de projecto existia.
O "lixo" a que nos reduziram há seis meses tinha uma tripla 'fundamentação': a) falta de estabilidade política; b) dúvida de eficientes medidas correctivas do défice orçamental; c) necessidade de alterações económicas estruturais (máxime na legislação laboral e nas privatizações). Hoje, temos: A) um governo de maioria absoluta e sem oposição "de regime"; B) conseguimos a aprovação (e mais que isso) da Troika; C) o Governo já fez quase tudo para os despedimentos livres, fez tudo pelas privatizações e fez mais que a imaginação consente para por o Povo a pão e água. Resultado de tanto empenhamento de tão "bons alunos": Lixo.
Surpreendidos? Surpreso estou eu. Não pela reacção dos nossos sumos dirigentes libero-finaceiros, que, com uma violência à Seguro, de imediato protestaram de joelhos, lágrima no olho e mãos postas diante da S&P. Isso, mais que normal anormalidade. Estou admirado, atónito, perplexo, estarrecido e verdadeiramente banzado é com os teóricos da luso-liberal inteligentsia que foram recordar as alíneas a), b) e c) e argumentar as alíneas A), B) e C)! Então eles não estão fartos de saber, eles não enxergam sequer que as 'razões' a), b) e c) foram precisamente inventadas para provar que o nosso país tinha que A), B) e C)? E que cumprirmos os parâmetros A), B) e C) é precisamente confirmarmos que quem afirmou a), b) e c) pode afirmar o que quiser, infirmar quando quiser e contrafirmar o que for necessário para nos colocar na situação de arguidos de a), b) e c)?!
Se assim não fosse, a quem cobrariam os clientes da S&P a 'justa' remuneração dos seus preciosos capitais financeiros?
Se a Europa adoptasse as políticas adequadas a travar a usura especulativa da majestática finança, como poderia a majestática finança mandar, pela voz da sua S&P, que continuemos a insistir nas medidas contraproducentes de ataque à crise, pela 'evidente' razão em que a S&P 'fundamenta' esta última notação de lixo: "ineficiência ou insuficiência de medidas de resolução da crise"?
O que o mandante da S&P mandou a S&P dizer-nos foi, tão simples e somente, isto: Que não podemos viver sem a crise, porque sem a crise ele não tem do que viver.
Para uma factura de 100 €, os custos serão os seguintes:
- IVA de 6% (já passou para 23% em Novembro).................................................. 5,7 €
- Taxa de 7% para RDP e RTP........................................................................ 6,8 €
- Subsídios diversos................................................................................... 53,5 €
- 3% para harmonização tarifária dos Açores e da Madeira.................................... 1,6 €
- 10% rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias...... 5,4 €
- 30% para compensar operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás....................... 16,1 €
- 50% para investimento em energias renováveis............................................... 26,7 €
- 7% para custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE............ 3,7 €
- Custo real da electricidade consumida......................................................... 34,0 €
TOTAL.................................................................................................. 100,0 €
ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA ?!... PUDERA! E aqueles subsídios diversos ? Isto tudo são impostos, chamem-lhe o que quiserem mas o efeito é o mesmo.
Dizia uma das cabeças mais lúcidas de Espanha:
"
El razonamiento del ilustre economista tiene sentido, y es verdad que hasta ahora -salvo en el caso del negociado del ministro Montoro- ha habido más ruido que nueces. Es como si en España el único problema fuera el del sector público. Pero lo cierto es que a medida que pasan las semanas la crisis se hace más insostenible. Los datos de desempleo que se avecinan (el día 27 se publicarán las cifras de la EPA y una semana más tarde los del paro registrado de enero) dirán, en todo caso, las verdades del barquero, y es muy probable que a partir de esa constatación la presión de la opinión pública haga saltar por los aires tanto tacticismo gubernamental.
El país está abierto en canal y sólo la resignación explica la paz social, pero no es descabellado pensar que tanto estoicismo tiene sus límites. Y a medida que España se vaya acercando a los seis millones de parados oficiales -desgraciadamente la cifra no es descabellada- se irá diluyendo las dosis de credibilidad de este Gobierno, todavía intactas, salvo el rebote que tienen muchos compañeros de viaje irritados por una subida del IRPF que no entienden.
Lá como cá.
A primeira preocupação de um político ou da maioria deles é, logo que chega ao gabinete, renová-lo. Normalmente os gabinetes governamentais são amplos, com mobiliário de bom gosto e confortável. Mas como não custa nada "já agora" (é a política do "já agora") e até porque ainda vagueia por ali o fantasma do inquilino anterior, vá de dar um "toque pessoal" que custa sempre uns milhares largos de euros.
Antes disso, até porque se faz com mais facilidade e em menos tempo, renova-se a "frota automóvel" que conta sempre com pelo menos dois carros de alta cilindrada. Aproveita-se para empurrar um dos "pópós" para um qualquer instituto a criar e compra-se uma "bomba" !
Depois vai-se sempre renovando, mais uma cadeira para ali, uma mesa de "trabalho" ( tudo o que se compra para os gabinetes é descrito na factura como "de trabalho"), não esquecendo casa de banho privativa ( já viram um governante sair da casa de banho a fechar a braguilha?) e tudo se repete para o chefe de gabinete, assessores e adjuntos, tudo rapaziada do partido que há que tratar bem.
E isto é a multiplicar por N ministérios, cada um com um ministro e pelo menos dois secretários de estado, cada um deles com chefes de gabinete, assessores e adjuntos...
A forma como José Magalhães desvaloriza uma renovação do gabinete que custou mais de 62 000 euros mostra bem como estes senhores se preocupam com o dinheiro do contribuinte.
Gustav Klimt nasceu em 14 Julho de 1862, em Baumgarten, perto de Viena. Foi o segundo de sete filhos de Ernst (no caso, o pai), cinzelador de metais preciosos, e de Anne Finster. Em 1876, Klimt ingressou na Escola de Artes e Ofícios de Viena, onde é aluno de Ferdinand Laufberger e de Julius Victor Berger até 1883. Juntou-se ao seu irmão, dois anos mais novo que Klimt, em 1877. Os dois desenhanhavam retratos, a partir de fotografias, vendendo-as a seis florins* cada um. Em 1879, Klimt, Ernest e o amigo Franz Matsch, também pintor, decoram o átriode Kunsthistorisches Museum. Só em 1880, as encomendas do trio sucedem-se: Quatro alegorias para o teto do Palácio Sturany em Viena. Teto do estabelecimento termal de Karlsbad na Tchecoslováquia.
O trio decora a Villa Hermès, em 1885, a partir dos desenhos de Hans Makart, retiro favorito da imperatriz Elisabeth. Em 1886, no Burgtheater, o estilo de Klimt começa a diferenciar-se do de seu irmão e do de Matsch, e então começa a se afastar do academismo. Cada um trabalha por sua conta neste ano.
Retrato de Adèle Bloch-Bauer I
1907
Poemeto Erótico
"Teu corpo é tudo o que brilha
Teu corpo é tudo o que cheira
Rosa, flor de laranjeira
Teu corpo, claro e perfeito
Teu corpo de maravilha
Quero possuí-lo no leito estreito da redondilha
Teu corpo, branco e macio
E' como um véu de noivado.
Teu corpo é pomo doirado,
Rosal queimado de estio
Desfalecido em perfume
Teu corpo é a brasa do lume
Teu corpo é chama
E flameja como à tarde os horizontes
É puro como nas fontes a água clara que serpeja,
Que em cantigas se derrama, volúpia da água e da chama
Teu corpo é tudo o que brilha,
Teu corpo é tudo o que cheira.
A todo momento o vejo
Teu corpo, a única ilha no oceano do meu desejo."
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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