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Mensagem de Ano Novo de Cavaco Silva na íntegra

por Luis Moreira, em 01.01.12

Cumpriu-se a tradição. Recados, conselhos, desejos de bom ano. "A situação pode tornar-se insustentável" ficou nos ouvidos de todos. Insustentável, se:

"Recentemente, a Comissão Europeia reconheceu que não era possível construir uma união económica só na base da disciplina orçamental e das sanções; era necessário também crescimento económico e criação de emprego.

No mesmo sentido, podemos dizer que a resolução dos desafios que Portugal enfrenta exige, além do rigor orçamental, uma agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego.

Sem isso, a situação social poderá tornar-se insustentável e não será possível recuperar a confiança e a credibilidade externa do País.

Temos de mobilizar empresários e trabalhadores para o aproveitamento das oportunidades de investimento e para o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira, a principal alavanca do crescimento de que o País dispõe neste momento.

Temos de saber tirar partido do dinamismo e do talento das comunidades portuguesas dispersas pelo mundo, a quem dirijo uma saudação muito especial.

A coesão social é da maior importância para o crescimento económico, para a contenção do desemprego e para atenuar os custos da resolução dos graves desequilíbrios que se verificam na economia portuguesa."

O crescimento económico está já na primeira linha do combate, sem crescimento não vamos a lado nenhum é bem verdade!

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publicado às 22:44


2012 pode ser um ano melhor (interrogação ou afirmação)

por António Leal Salvado, em 01.01.12

No último dia do ano, um líder religioso insistiu na ideia: o maior dos males do mundo actual é a obsessão pelo primado económico-financeiro. A ideia de que “há vida para além da crise” vem de há muito – mas não é tão ancestral como a de que o dinheiro não traz a felicidade.
No ‘Económico’ de hoje, lemos o aviso para o ano novo:
2011 foi o ano das más notícias. Aumentos de impostos, cortes nos salários e nas pensões, aumentos nas taxas moderadoras - a lista é comprida. Mas muito do aperto só é sentido em 2012. Por isso, prepare-se.

O que fez, então, de 2011 o pior ano das nossas vidas? Como evitar que 2012 seja ainda pior?

Uma proposta: Comecemos por saber de que nefastas ideias foi feito este nosso “negro” presente.
Analisemos os erros – e preparemos, na reacção a eles, um 2012 diferente. Um futuro mais risonho.

2012 construído pelas ideias de 2011:

…. Função pública e pensionistas sem subsídios em 2012
.... Menos professores em 2012
…. Menos deduções no irs
…. Mais encargos com a casa
…. Subsídio de desemprego menos generoso
…. Salários contidos e mais meia hora de trabalho
…. Utentes pagam mais pelos cuidados de saúde
…. Subida da tributação nos carros e motos
…. Portagens mais caras
…. Factura da electricidade volta a subir
…. Cultura menos acessivel

E a Europa?

A Reuters ouviu e recuperou algumas explicações dos arquitectos da moeda única – ex-presidentes, ex-primeiros-ministros, ex-governadores de bancos centrais, um ex-comissário europeu, dois ex-ministros das Finanças e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da UE – e obteve o diagnóstico.

Foram quatro os erros:
.... Não houve integração;
.... Crescimento demasiado rápido;
.... Retirou-se poder à CE;
.... Estados abusaram da dívida;

“Uma coisa foi evidente desde o início:um Estado pode existir sem moeda própria, mas uma moeda não pode existir sem um Estado.” (Guy Verhofstadt)
“A moeda única sempre foi coxa, com uma perna muito boa, a da união monetária, e outra muito fraca, a governança económica” (Jacques Delors)
“Na altura em que o euro foi introduzido, o grupo [de estados-membros] já não era homogéneo.” Os recentes alargamentos da CE só serviram para a tornar ainda mais ingovernável. E quando os dois principais motores do euro ignoraram as regras que impuseram, tudo piorou (Giscard D’Estaing)
“Depois da saída de Delors, os líderes nunca mais quiseram um presidente tão activo, passaram a preferir um que não chateasse muito” (Yves-Thibault de Silguy)

E PARA OS ESOTÉRICOS CULTORES DE “2012, O FIM DO MUNDO”

 

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publicado às 21:30

Mário Soares é o que é, goste-se dele ou não, esteve sempre do lado certo, como o tempo veio a demonstrar. Diz: sou a favor de uma economia de mercado, desde que regulada com princípios éticos que não dê lugar a negociatas facilitadas por paraísos fiscais.

Uma economia de mercado e não sociedades de mercado!

Com efeito são as sociedades de mercado que estão a destruir os estados, mas os governantes devem metê-los na ordem e regulamentá-los. Socialista sem suportar o socialismo de Estado que deu lugar à tirania comunista. Pela Liberdade e pelos Direitos Humanos, pelos Estados de Direito regulados por Constituições como leis fundamentais, tendo como objectivos, a paz, a justiça social, o bem estar dos cidadãos e a luta contra as desigualdades, pela realização de conquistas sociais como as pensões, os serviços nacionais de saúde e a educação tendencialmente gratuitos.

O pluralismo político, a independência da imprensa no diálogo social entre sindicatos e associações patronais e em Estados sem gorduras, mas com as responsabilidades que a Constituição lhes atribui.

Socialista como outros estados que se autoapelidam de social-democratas ou trabalhistas tudo a mesma realidade.

Tudo o que eu próprio subscrevo. E vem tudo a propósito das privatizações que Mário Soares considera serem um perigo e uma grande responsabilidade deste governo, sem consulta aos parceiros sociais e às populações, vendendo "as Jóias da Coroa" a grupos estrangeiros.

Não há muitos caminhos e mesmo o que trilhamos é estreito e perigoso!

PS: na Visão de 29/12.

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publicado às 21:15


Saibam todos quantos esta virem...

por António Leal Salvado, em 01.01.12

Abertura e #1

Fequentemente são apontadas ou citadas grandes ideias que mudaram o mundo. Mas o que mais mexe com o mundo actual é precisamente aquilo que possa ser definido como um grande acontecimento depende de vê-lo – e saber vendê-lo – como uma grande ideia. E a mais eficiente, rendosa e procurada de todas as ideias será afinal precisamente essa: a de agigantar e mitificar a ideia que se quer ver vencedora.
Esta ideia – a da publicidade, está visto – nasceu, cresceu e impôs-se no século XX. Tecnologia, ciência, filosofia ou ‘simplesmente’ arte. Eis o que nasceu da descoberta de que “uma imagem vale mais que mil palavras”.

Durante os próximos dias – sempre às 20:30 horas – a Pegada trará o melhor desta argumentação. Que começa com… com quem havia de ser?

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publicado às 20:06


O cozido da sogra do meu cunhado

por Luis Moreira, em 01.01.12

Couves do quintal da vizinha que eu nunca sei qual é mas também não importa porque as couves são uma delícia. Enchidos vindos "daquilo que é nosso" segundo a sua expressão referindo-se às courelas do tio Alfredo, (poeta, cantador em feiras e tocador de vários instrumentos musicais) que são de fazer mal porque nunca  conseguimos deixar de os comer. O nabo também é da quintal da tal vizinha, que Deus a ajude, trabalha as terras onde cria tudo, incluindo o "pica na areia".

Tudo cozinhado em panelas diferentes, o feijão (vindo das terras do tio Alfredo) e o arroz que é o único produto que se compra. O meu cunhado arranja sempre uns vinhos a que ele chama " particular" que são um alimento para a alma, ali não entram "sulfitos" e, parece-me bem, não chega nunca a acumular "depósito", porque o meu cunhado não lhes dá tempo.

Tudo servido em recipientes separados. A carne de porco, vaca, galináceo, couves, feijões, arroz...

Depois é ao jeito de cada um. Há quem encha o prato que não escorrega num prodígio de equilíbrio digno de se ver. Outros preferem irem "provando de tudo e não comer de nada" numa paixão estendida no tempo com conversa pelo meio com gente informada, jovem e culta, enquanto a geração dos noventa anos segue atentamente a missa, o circo e "a casa dos segredos". com formação de "grupos de fans" pelo Marco, que andou metido com a Cátia e "Deus me perdoe mas isto é tudo gente maluca" e quem os deixa fazer isto ainda é pior, uma vergonha, enquanto deitam mais uma olhadela para os "pecados".

O cozido já foi, nem se sente a digestão, os produtos são mesmo dos que "não têm veneno" na expressão da sogra do meu cunhado (ela nunca gostou de mim) e os doces são uma perdição "o semi-frio", o pudim, as tortas, logo seguidas de dois cafés ( sou acompanhado pela minha sobrinha Rita) e num Whisky velho que vai passando de ano para ano.

Por mais quantos anos?

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publicado às 18:30

Volta a esperança, vem ai gente que não conta histórias nem filmes com finais felizes. Gente que se propõe a implementar uma maior disciplina orçamental e iniciar programas financeiros e orçamentais plurianuais. A Presidência Dinamarquesa!

"O ministro dinamarquês Wammen apontou como lema e grande prioridade para o seu semestre uma "Europa responsável", indicando que Copenhaga concentrar-se-á em aplicar as decisões de reforçar a disciplina orçamental, adoptada no último Conselho Europeu, assim como as novas propostas de maior vigilância.
Outro "dossier" muito importante que vai ser trabalhado pela presidência dinamarquesa, embora certamente vá passar para a cipriota, no segundo semestre, é o das complexas negociações do orçamento plurianual da UE pós 2013, as chamadas "perspectivas financeiras 2014-2020".
A Dinamarca elegeu em Outubro um novo governo, liderado pela primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt, eleita por uma coligação de esquerda.
Thorning-Schmidt é a primeira mulher a aceder ao poder no país e encerrou no recente sufrágio uma década de governo de direita.

Como se vê gente de esquerda que se preparou enquanto oposição. Em democracia a esperança está sempre ao virar da esquina!

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publicado às 17:11


Papinha para o nenén

por n, em 01.01.12

«Digo o mesmo desde o primeiro dia: esta é uma equipa nova, com seis meses. Está agora a comer uma papa mais grossa, está na fase Cerelac.»
Domingos Paciência

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publicado às 15:05


Correr sem fugir

por Rogério Costa Pereira, em 01.01.12
Fotografia0027_001.jpg

(a foto de que o Luis Moreira fala num post abaixo, S. Silvestre na Av. da Liberdade)

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publicado às 13:52

Mário Soares foi e ainda é um grande político. Ele melhor do que ninguém apanha o que é fundamental e "encontrar soluções para salvar o Estado Social" é tudo o que é preciso dizer para todos perceberem o que realmente está em causa. Quais são os melhores meios instrumentais? Onde se cruzam as necessidades basilares das pessoas e a sustentabilidade do sistema? O que é preciso fazer?

 

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publicado às 12:00


Agora venha de lá o Ano Novo chinês

por joao moreira de sá, em 01.01.12

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publicado às 12:00

Como bem se percebe, se a off-shore da Madeira fecha ou perde os incentivos mas todos os outros espalhados pelo mundo continuam, o resultado é que as empresas fogem  da Madeira para outros paraísos fiscais. Já fugiram mais de 500 empresas .

"Jardim alega que a ZFM representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB) da Madeira e que em 2012 está prevista uma receita de IRC à volta dos 150 milhões. Para o presidente do Governo regional, "acabar com a zona franca beneficia outros países concorrentes, forças políticas que querem terra-queimada e satisfaz o ego anti-Madeira de vários altos quadros da administração pública central". Jardim diz ainda que o fim do 'offshore' vai colocar em causa 2.800 postos de trabalho director e indirectos."

Aí está! vamos lá conversar com Bruxelas! Retomar os benefícios, nivelar por todos os outros que isto da teoria é uma coisa mas na prática é outra.

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publicado às 11:00


Pintores e quadros famosos - Cézanne

por Luis Moreira, em 01.01.12

Paul Cézane ."Paul Cézanne nasceu em 19 de Janeiro de 1839, em Aix-en-Provence. O seu pai, Louis­-Auguste Cézanne, é negociante e exportador de chapéus de feltro. A mãe, Anne-Elisabeth Honorine Aubert, é filha de um torneiro marselhês. Paul foi batizado em 22 de Fevereiro na igreja de Santa Madalena, os pais só casaram em 1844. No ano de 1852 ele freqüenta o Collêge Bourbon (hoje Licée Mignet) onde começa amizade com Jean­-Baptiste Baille e Emile Zola, cujo pai trabalha num projeto de barragem em Aix. Eles fizeram numerosas excursões nos arredores de Aix.

Veja mais, siga o link.

 

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publicado às 10:00


Poesia ao nascer do dia - Joaquim Pessoa

por Luis Moreira, em 01.01.12

 


Resistir

Dobrar na boca o frio da espora
Calcar o passo sobre lume
Abrir o pão a golpes de machado
Soltar pelo flanco os cavalos do espanto
Fazer do corpo um barco e navegar a pedra
Regressar devagar ao corpo morno
Beber um outro vinho pisado por um astro

Possuir o fogo ruivo sob a própria casa
numa chama de flechas ao redor.

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publicado às 08:00


2012, get this...

por Rogério Costa Pereira, em 01.01.12
Fatinha 2012.jpg

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publicado às 02:29


From Fundão, Cova da Beira, António Leal Salvado

por Rogério Costa Pereira, em 01.01.12
Fund%3Fo-2012010.jpg

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publicado às 01:29


Johann Christian Bach – o “Bach Inglês”

por António Filipe, em 01.01.12

Faz hoje anos que morreu o 11º filho, o mais novo, de Johann Sebastian Bach com Anna Magdalena Wülken.
Johann Christian Bach nasceu em Leipzig, Alemanha, a 5 de Setembro de 1735. Viveu grande parte da sua vida na Inglaterra, motivo pelo qual ficou conhecido como "Bach Londrino" ou “Bach Inglês”. Começou a estudar música com o pai. Acredita-se que o Livro II de “O Cravo Bem Temperado”, famosa composição de Johann Sebastian Bach, tenha sido escrito para ser utilizado na instrução de Christian Bach. Em 1754, foi para Itália estudar contraponto e, de 1760 a 1762, trabalhou como organista na catedral de Milão.
Johann Christian Bach foi contratado pelo Teatro Regio em Turim, para compor uma ópera séria, Artaserse, que estreou em 1760. A apresentação foi um enorme sucesso: teatros de Veneza e de Londres fizeram ofertas para que compusesse outros trabalhos. Johann aceitou a oferta de Londres e, em 1762, partiu para a Inglaterra, onde passou o resto da sua vida. Durante vinte anos, foi o músico mais popular da Inglaterra.
Em 1764, fez amizade com o jovem Wolfgang Amadeus Mozart, que estava de visita a Londres. Os especialistas afirmam, com frequência, que Mozart foi fortemente influenciado por Johann Christian. No primeiro dia de 1782, morreu pobre e foi enterrado numa sepultura para indigentes, não identificada, na Igreja St. Pancras Old. Até o nome foi mal escrito no registo do enterro. Escreveram Back, em vez de Bach.


Abertura da opera “La Giulia”, de Johann Christian Bach
The Hanover Band
Maestro: Anthony Halstead

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publicado às 00:01


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