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Enquanto o PSD brinca aos Nobres e aos Abreus...

por Rogério Costa Pereira, em 17.04.11

... no PS trabalha-se.

1 - Basílio Horta

2 - João Paulo Pedrosa

3 - Odete João

4 - Jorge Gonçalves

5 - Marta Inês Brás

Esta afirmação não desdiz o meu post anterior sobre estas matérias, mesmo porque não voto em Leiria.

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publicado às 01:30


Da casa do guarda

por Rogério Costa Pereira, em 16.04.11



Serra da Gardunha

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publicado às 20:07


Ainda a proposito de Nobre

por Rogério Costa Pereira, em 16.04.11
Se bem percebi as últimas declarações, o indivíduo assume com todas as letras que se está a servir do PSD para alcançar um objectivo. Quantas vezes já se terá arrependido Passos do passo que deu? Mas não, o tempo não volta para trás. Agora há que enfrentar as consequências e assumir o candidato que garante não conhecer o programa de Governo do PSD.

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publicado às 14:21

Mourinho e Sócrates. Um e outro são filhos de Maquiavel. Mestres da táctica. Os passos de Passos são meras reacções determinadas pelas acções (ou omissões) de Sócrates. Cada jogada de Passos Coelho, mesmo antes de este a lançar, não passa de uma reacção, em tabuleiro de xadrez, a uma predeterminação imposta por Sócrates. O feiticeiro e o aprendiz.  

A diferença entre Mourinho e Sócrates é ligeira, mas o lugar que cada um ocupa faz toda a diferença. Hoje, por exemplo, Mourinho, em vésperas de um Madrid-Barça, resolveu não falar, decidiu postar-se, de forma provocatória, ao lado do seu adjunto em quem delegou o soltar de língua. A imprensa espanhola abandonou a conferência de imprensa – tal como Mourinho anteviu −, perante a mudez de Mourinho. Este, sublinhe-se, não se reduziu a não comparecer. Esteve lá, sim, mas calado o tempo todo. 

Mutatis mutandis, Sócrates joga assim todos os dias. A diferença, do tamanho dum país – país? -, é que Mourinho faz o que faz pelo clube que a cada tempo representa. Sócrates, por seu lado, aplica Maquiavel em benefício exclusivo do seu umbigo cada vez mais cheio de cotão.

Entretanto, já submissos por línguas chulipas, doridas dos pouca-terras que os atravessam, os assessores daqui e dali divertem-se a revelar emails a ordenar disciplina partidária; masturbam-se, uns e outros – uns aos outros −, a dizer, desdizer e a interpretar cagadelas de mosquito.

O FMI, de chave-mestra empunhada, pasma de como é possível ser tão estúpido. Estes gajos querem chupar 80 mil milhões a quem fez por eles, mas, em vez de estenderem a mão, jogam à sardinha. A propósito da Finlândia: no lugar deles não nos dava um tostão. Estamos na “CEE” há coisa de vinte e cinco anos. Não aprendemos a ponta de um corno; continuamos a comprar jipes disfarçados de tractores – tal como o nosso mudo PR, o tal da magistratura activa (será que a excelência ainda pertence ao mundo dos vivos?), em mau tempo nos ensinou.

Continuem, rapazes, continuem rapazes; insistam no pintelho, persistam na campanha da vírgula mal posta. Haveis de ter um lindo enterro. Rico, concedo, mas “um-lindo-enterro”.

No entretanto, eu e os meus faremos por nós; aqui ou na Finlândia, em Moçambique ou na China, não mexerei uma palha por esta coisa, farsa de país, retrato fiel de quem o comanda desde 85 (omito o século).

Portugal sou eu; sou eu e aqueles que fazem como eu, os que se enganaram, os que se deixaram enganar, os que não se enganaram, que não se deixam enganar. Os que acreditaram e os que não acreditaram. Há uma meia-dúzia de patetas, que andaram por aqui a dar litro, mas que não o farão mais.

Nas próximas eleições votarei óbvio, votarei em branco, ciente de que, lamentavelmente e por defeito do sistema, tal invisível ponto-de-ordem de pouco vale (de que nem a cartão amarelo chega), mas convicto de que qualquer xis seria uma cruz. Já a carreguei uma vez, duas vezes. Acabou.

Enquanto eu e os meus existirmos, Portugal não morre. Quanto a vocês, assessores, pios, crentes, não-crentes, ferozmente-esperançados, convencidos, desgraçados à procura de, putas e filhos da puta, governem-se (lamento haver muita gente boa no meio disto, gente que se sujeita porque que tem de fazer pela vida ou até porque ainda acredita).

Comigo não contam mais; quero o meu filho longe deste lodaçal, ainda que por cá continuemos a viver.

A frase do Otelo chocou-vos? A mim não. Vai um gajo fazer um vinte cinco de Abril para isto? Para isto? Claro que não foi ele que o fez sozinho, claro que abomino a personagem, mas claro que lhe percebo o desencanto. Além de ser claro que em boa-hora se fez a revolução e de que tristes são os tempos em que um “capitão” de Abril diz tal coisa.

Um post scriptum integrado: o que Pacheco Pereira fez ontem, ao desvelar o sms, atirando merda à ventoinha à volta da qual uns e outros agora se banqueteiam, tem um nome. pacheco-pereira, com hífen e tudo, de minúsculas obrigatórias, elevado a substantivo. Daqui a uns anos terá honras de dicionário ou de lugar-comum. O significado adivinha-se: andará por antónimo de fidelidade, sinónimo de ressabiamento. Se me chamassem agora tal coisa, a resposta seria um murro nas trombas. É que ainda não me arrancaram a espinha. Em tempo: ó Abreu, quem quer respeito tem de se dar ao respeito; agora que vais ser representante do povo tens de aprender a fazer aquilo que não sabes; evita coisas destas e dá-te ao respeito, ó representante de todos eles (amanhã, mostro isto ao meu pai e lá se vai um voto; basta explicar-lhe o que é o "colectivo abrantes" e as guerras a que tu te dás).

Fui.

(arquivado)

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publicado às 11:11


Do "fazer pandan"

por Rogério Costa Pereira, em 14.04.11
Carlos Abreu Amorim e Fernando Nobre.
Isto promete ser melhor do que no tempo do Santana. O pior é que agora é mesmo a doer.

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publicado às 23:53


Pano para mangas

por Rogério Costa Pereira, em 13.04.11
As crónicas de João Gobern, na antena 1, cerca de um quarto para as oito, já assumiam grande relevo nas minhas manhãs. Com a crise, esta de agora, passaram a ser imprescindíveis. Aquela voz que ecoa, pela sua clarividência, arrisca-se a ficar a falar (quase) sozinha, tantos os que, envergonhados, de carapuço na cabeça, devem mudar de estação ou simplesmente desligar o rádio. Parabéns, João Gobern, pelas 1002 crónicas e por ainda conseguires arranjar paciência para tão bem descrever este lodaçal.

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publicado às 08:47


Num país a brincar

por Rogério Costa Pereira, em 12.04.11
Num país a brincar discute-se se Sócrates falou com Passos Coelho por telefone ou pessoalmente e se negociou ou simplesmente informou. Num país a brincar discute-se o número de encontros que Nobre, candidato a presidente da Assembleia da República pelo PSD, teve com dirigentes do PS. Num país a brincar há candidatos a presidente da Assembleia da República.
No meio de tanta brincadeira, chegaram uns senhores, carecas e cabeludos, carrancudos, de olhos azuis e castanhos. Entraram em carros pretos e, com ar sério, disseram que ficarão o tempo que foi preciso. E que não, que não vieram para brincar.
Agora a sério, então e essas férias, essas pontes? Tudo programado? E os creditozinhos? Tudo aprovado? É fartar, vilanagem... Que a vida são dois dias, não é assim?

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publicado às 22:25


A coisa pega-se

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.11
Agora é o João Tiago Silveira que começa a falar com aquela musiquinha das cantigas do Sócrates.

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publicado às 22:08


São dois, caramba!

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.11

E trocam mensagens...

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publicado às 18:57


Nobres e modernas perguntas

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.11

- Caso o PSD não ganhe as eleições, V.Ex.a assumirá o seu lugar de deputado?

- Caso o PSD ganhe as eleições, mas V.Ex.a não logre ser eleito Presidente da Assembleia da República (parece que ainda está dependente de outras eleições ou lá o que é...), assumirá o seu lugar de deputado? 

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publicado às 17:08


Coelho, e o Coelho?

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.11

Também teve imensos votos. É caso a pensar.

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publicado às 16:19


Nobre, o candidato a Presidente da Assembleia da República

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.11

"Serei um Presidente da Assembleia da República escrupulosamente respeitador das instituições e do Estado mas não renegarei nunca as minhas convicções, a minha vocação de humanista, e os valores e desígnios da Cidadania."

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publicado às 15:35


E tu?

por Rogério Costa Pereira, em 11.04.11
Em quem vais votar nas eleições para Presidente da Assembleia de República?

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publicado às 11:15


Isto do Nobre está a fazer-me uma confusão tremenda

por Rogério Costa Pereira, em 10.04.11
Será que Passos Coelho não percebe que quem votou Nobre o fez precisamente por ele se apresentar como um candidato à margem dos partidos, um candidato que fez hino de não ter o apoio de nenhum? Será que não entende que quem votou Nobre não o vai fazer agora, precisamente por isso ser uma aberração? E que quem não o fez tem agora motivos redobrados para voltar a não o fazer? Passos continua a sua demanda por uma derrota que se afigurava praticamente impossível.

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publicado às 23:11


Uma dúvida e uma certeza

por Rogério Costa Pereira, em 10.04.11
Como se estará a sentir quem votou em Fernando Nobre nas sondagens? Uma coisa é certa, Nobre, cabeça de lista do PSD por Lisboa, é um enorme trunfo do ... PS. É que o fenómeno é demasiado recente para o pessoal não fazer umas continhas de cabeça.

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publicado às 22:51


Os boys, as eleições e o FMI

por Rogério Costa Pereira, em 10.04.11

Manteigas-20110409-00450.jpg

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publicado às 01:04


Truticultura em Manteigas (pré-FMI)

por Rogério Costa Pereira, em 09.04.11

Manteigas-20110409-00450.jpg

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publicado às 17:05


A propósito da reunião de hoje entre o PCP e o BE

por Rogério Costa Pereira, em 08.04.11
Será que o PCP quer substituir os Verdes? O Pureza a fazer de Heloisa Apolónio? Vão ficar a perder...

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publicado às 08:50

Falcão

Falcão, arte pura.

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publicado às 22:35


Sócrates, o supranumerário

por Rogério Costa Pereira, em 07.04.11
Dos cinco partidos com representação parlamentar, só três contam para as contas que verdadeiramente contam. PCP e BE são aglomerados desfasados da realidade dos tempos que correm. Não estamos em alturas de votos de contestação, não nos podemos dar a esse luxo. Dar-lhes antena é tornar mais difícil o que já faz tangente ao impossível. Aos três que restam, passe toda a incompetência, demagogia e irresponsabilidade que neles grassa e que ajudou a colocar-nos ao nível do lixo, cabe o papel de executivos de quem verdadeiramente já manda e que não precisa de se sujeitar a eleições. Na melhor das hipóteses, cabe-lhes também o papel de negociadores. Estas eleições são praticamente despiciendas, porque o único resultado válido e passível de ratificação por quem ora comanda os nossos destinos tem de se traduzir numa coligação a três. Ora, isso só é possível sem Sócrates. Porque não nos podemos dar ao luxo de prescindir do PS. Haja quem o convença disso. Será injusto? Talvez!, mas é demasiado óbvio para não ser dito. Sócrates é a única peça que nos separa desse Governo de três. A peça a mais num puzzle que não pode ter restos e que tem de encaixar como se nada separasse os ditos partidos. Pelo país, ou pelo que resta dele.

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publicado às 21:02



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