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Como raio vão os funcionários públicos ver o casamento real? Há relato na rádio pública, ao menos?
Adeus, rapaz, acompanhaste-me mais de 1/4 da minha vida, mas como compreenderás − e embora agora estivesses melhor que nunca −, com 306.295 kms (quase oito voltas ao mundo), prestes a fazer dez aninhos e com o IVA a prometer galgar para 25%, chegou a altura de partir para outro. E sempre aproveito para trair esta europa que me trai todos os dias − já tinha saudades de comprar barato e (muito) bom, coisa que o velho mundo já não me proporciona.
PS: ainda está no mercado, se alguém estiver interessado...
Sou algo fundamentalista no que toca a covers dos Doors, mas, neste caso, penso que Jim Morrison não terá dado grandes voltas na tumba. Primeiro estranha-se, depois entranha-se... E até dá para sorrir um bocadinho, o que pode ou não ser um elogio. Não conhecia o "tributo", mas ainda assim, preferia que o ex-camaleão não se aventurasse por estes caminhos. O mesmo diria se Morrison tivesse desatado a cantar Ziggy, coisa que Bowie arriscou fazer. Ninguém canta Ziggy com esse ar sorridente e com esse cabelo, pá (olha que as aranhas marcianas comem-te vivo); já não te lembras como fazias?, 'tás velho, pá!
Olha-te aqui em grande:
Acabei há dias de ler O Bom Inverno, de João Tordo. Trata-se, definitivamente, de algo de novo na literatura portuguesa. João Tordo tem o mérito de fazer das suas fraquezas forças. Assume-as – assume-se!, como bem se vê no recurso ao novelístico House − com folgança e às escâncaras, quase que a gozar connosco. O Bom Inverno é um livro que tem um defeito bom – ele há disso, como o cigarro que ora fumo: o livro não se lê, devora-se. É um defeito, sim, mas, no meu caso concreto, é um defeito muito meu – um defeito do leitor, que é glutão. O romance tem – confirmo! − dos melhores diálogos de sempre – de sempre!, e não exagero − da literatura portuguesa. Bosco é o nosso bicho-papão, o homem do saco, metáfora crua de algo/alguém a que cada leitor dará forma/nome. O eterno monstro debaixo da cama que atenta todas as medranças, os tempos da luz acesa no corredor. Os outros actores, e não é à toa que uso esta palavra – actores −, são memoráveis (Olivia é um quadro em branco; nem João Tordo saberá exactamente quem ela é – e escrever é mesmo isto, as palavras a atropelar o instrumentalizado autor). Estamos lá todos e, como na vida, todos temos uma parcela da culpa; até da de estarmos vivos. João Tordo entrega-nos o livro em cru e obriga-nos a recorrer aos nossos sonhos e pesadelos para o cozinhar. É um livro manifestamente incompleto, de tão cheio que vem. Nem o facto de utilizar quatro vezes uma das palavras mais detestáveis da língua portuguesa, procrastinar, me tirou do sério; mesmo na altura em que esta antecede o belo adiar tão mais português. E tão mais bonito.
Em suma, fiquei leitor, e penso que com João Tordo e valter hugo mãe estamos bem servidos, por muitos e bons anos. Não podiam ser mais diferentes, quer nos enredos, quer no domínio das palavras, quer na criação de personagens. Ambos, porém, tem algo em comum. Escrevem de forma despretensiosa, coisa que os afasta de José Luís Peixoto, um fulano que tem tudo para dar certo, mas que exibe um umbigo grande demais. E não, nisto da literatura, a humildade não é algo despiciendo.
PS - Não sou crítico literário, já tenho afazeres que bastem, sou um "mero" leitor.
É normal, nos questionários da algibeira ardina, perguntar-se se compraríamos um carro usado a fulano, se preferiríamos jantar com sicrano ou beltrano. No que toca a estes dois do título, a questão do jantar nem se coloca. Uma noite a levar injecções na testa parece-me ser algo bem mais agradável. Já no que respeita ao carro, tenho algo a dizer. Não compraria um carro a Sócrates, não senhor − dispenso-me de elencar os motivos. E não compraria ou venderia um carro a Passos Coelho. Neste caso, por piedade. A verdade é que, bem trabalhado, Passos comprar-me-ia um carro sem volante e com meio milhão de kms nas unhas; já sem tanto trabalho, Passos, era gajo para me aceitar − e ficávamos quites − como retoma do último modelo topo de gama de um BM ... uma bicicleta sem rodas.
Assim sendo, dia 5 de Junho, lá estarei. Sem caneta. Num país a brincar.
Nota: fala assim quem entrou nisto de corpo-e-alma? Pois sim, que ao Sporting admito golos marcados pelo árbitro, com a mão e 15 mintos para além do tempo regulamentar. Falta aqui uma frase, à laia de conclusão? Olhem que não... A quem assim pensa é que falta qualquer coisa.
Um dos candidatos do PSD promete renunciar ao mandato de deputado se não lhe garantirem assento na segunda fila. O candidato garante que as aulas de sapateado que tem tido lhe permitem patear melhor que ninguém. Por outro lado, assevera, a sua belissima dicção garante um "muito bem, muito bem" que fica no ouvido.
Não lhe arranjam aí um lugarzito como pé-de-atleta de lista? É prá desgraça, é prá desgraça.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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