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Na versão "Mário Soares", um idiota é um gajo cheio de ideias. Nestoutra versão um idiota é um muchacho (sinónimo bastardo de gajo sem espelho em casa) cheio de ideias idiotas.
Aqui entre nós, e perdoe-me o capo di tutti capi, quem quer que ele seja, que faz ronronar o Mascarenhas, estou-me positivamente a cagar para o PS e para seguidismos políticos - para mim, escrever num blogue, por mais que lhes custe perceber, é apenas isso: escrever num blogue. Não espero comendas ao fim do mês nem me posiciono para as próximas legislativas - a minha profissão será a mesma antes e depois, e o mesmo se aplica ao salário.
Quando o PS decide encarreirar pela via do erro grosseiro, fá-lo com aparente convicção e estranha teimosia - dois predicados (a convicção e a teimosia em puro) que muito prezo, mas que não ficam nada bem neste pobre auto-retrato que o PS vem insistindo em tirar semana-sim semana-sim. Assim, recupero quase na íntegra, mudando apenas o assunto, a forma de um post da semana passada, então acerca da gritante inconstitucionalidade da norma do Código do Trabalho que não passou no Tribunal Constitucional.
Desta feita, o tema é, obviamente, o famigerado Estatuto Político-Administrativo dos Açores (questão menor não podia haver). E repito o que já disse aquando do veto político: não se pode admitir que uma lei ordinária se imponha à Constituição. Mais do que colocar em perigo aqueles equilíbrios político-institucionais a que se referiu o Presidente, começa a estar muito mais que isso em sério risco - é que nesta altura do campeonato dava-nos mais jeito uma injecção na testa do que uma guerra entre Cavaco e Sócrates.
Por estas horas, apenas posso expressar o meu profundo lamento pela atitude teimosa do PS que o vai, obviamente, conduzir a uma posição de meter a viola no saco - assim seja declarada, em fiscalização sucessiva, a inconstitucionalidade da norma (como não há-de deixar de acontecer).
Parece-me mesmo que único fito desta história é, a propósito de um assunto menor, abrir uma frente de batalha completamente desnecessária (alguns sectores do PS sentirão essa necessidade). Objectivo conseguido! Os proventos serão, do ponto de vista do país, e suponho que do PS, nulos. E o Presidente, atentem nisto, não vai esquecer o que ontem foi obrigado a dizer ao País.
Depois de atenta leitura da carta do ora Papa então José Cardeal, de que publico alguns excertos no post que antecede, não posso deixar de me questionar. E que diz a Bíblia do Charleston? Percebi que o "rich symbolism and meaning, not to mention the goals, of the Creator's sexual design" desaconselha com razoável veemência as ligações homossexuais. Mas e o Charleston? Atentará contra o divino design? Haverá razão para a Igreja (a matriz de Chelas, por exemplo) não se pronunciar sobre o Charleston? Como devem os padres e demais pastores proceder perante um dançarino de Charleston? Procurei mas não encontrei nada - alguém anda demasiado ocupado com assuntos menores. Assim sendo, e não vá o diabo tecê-las e escolherem-me a mim para Papa (encargo que eu não desdenharia por causa do carro - já tentei mesmo comprar um papamóvel de serviço), deixo já a conclusão da C.R.C.A.R.* que então remeterei: "Embora o culto e exercício Charlestonesco não seja um pecado, não pode deixar de ser considerado como uma balbúrdia moral." E aquela cena das vassouras?, aquele desporto (?) onde se varre o chão à frente de um objecto deslizante? Ponham-se com paneleirices ponham, senhores priores e diáconos e papas e bispos e demais de batina, e depois digam que vos corre mal a vida ou que o céu se vos despenha por em cima. Há que escrever, escrever muito e sempre. E sobretudo sobre tudo, particularmente acerca do que não vos diz respeito.
*Carta Registada com Aviso de Recepção
"... nem sempre é respeitada a igualdade entre todos nem a dignidade de cada um, enquanto novas barreiras são levantadas por motivos relacionados com a raça, a religião, as opiniões políticas ou outras convicções." [Bento XVI, 10 de Dezembro de 2008]
"Although the particular inclination of the homosexual person is not a sin, it is a more or less strong tendency ordered toward an intrinsic moral evil; and thus the inclination itself must be seen as an objective disorder. (...) Therefore special concern and pastoral attention should be directed toward those who have this condition, lest they be led to believe that the living out of this orientation in homosexual activity is a morally acceptable option. It is not. (...) Thus, in Genesis 19:1-11, the deterioration due to sin continues in the story of the men of Sodom. There can be no doubt of the moral judgement made there against homosexual relations. In Leviticus 18:22 and 20:13, in the course of describing the conditions necessary for belonging to the Chosen People, the author excludes from the People of God those who behave in a homosexual fashion. (...) To chose someone of the same sex for one's sexual activity is to annul the rich symbolism and meaning, not to mention the goals, of the Creator's sexual design. Homosexual activity is not a complementary union, able to transmit life; and so it thwarts the call to a life of that form of self-giving which the Gospel says is the essence of Christian living. This does not mean that homosexual persons are not often generous and giving of themselves; but when they engage in homosexual activity they confirm within themselves a disordered sexual inclination which is essentially self-indulgent. As in every moral disorder, homosexual activity prevents one's own fulfillment and happiness by acting contrary to the creative wisdom of God. (...) Nevertheless, increasing numbers of people today, even within the Church, are bringing enormous pressure to bear on the Church to accept the homosexual condition as though it were not disordered and to condone homosexual activity. Those within the Church who argue in this fashion often have close ties with those with similar views outside it. These latter groups are guided by a vision opposed to the truth about the human person, which is fully disclosed in the mystery of Christ. They reflect, even if not entirely consciously, a materialistic ideology which denies the transcendent nature of the human person as well as the supernatural vocation of every individual. (...) 10. It is deplorable that homosexual persons have been and are the object of violent malice in speech or in action. Such treatment deserves condemnation from the Church's pastors wherever it occurs. It reveals a kind of disregard for others which endangers the most fundamental principles of a healthy society. The intrinsic dignity of each person must always be respected in word, in action and in law. But the proper reaction to crimes committed against homosexual persons should not be to claim that the homosexual condition is not disordered. When such a claim is made and when homosexual activity is consequently condoned, or when civil legislation is introduced to protect behavior to which no one has any conceivable right, neither the Church nor society at large should be surprised when other distorted notions and practices gain ground, and irrational and violent reactions increase. (...) Christians who are homosexual are called, as all of us are, to a chaste life. As they dedicate their lives to understanding the nature of God's personal call to them, they will be able to celebrate the Sacrament of Penance more faithfully and receive the Lord's grace so freely offered there in order to convert their lives more fully to his Way. (...) 15. We encourage the Bishops, then, to provide pastoral care in full accord with the teaching of the Church for homosexual persons of their dioceses. No authentic pastoral programme will include organizations in which homosexual persons associate with each other without clearly stating that homosexual activity is immoral. A truly pastoral approach will appreciate the need for homosexual persons to avoid the near occasions of sin. [Joseph Cardinal Ratzinger, 1 October 1986]
É absolutamente lamentável, e sintoma de algo que me desagrada profundamente, o facto de o Governo não ter querido, sozinho, reconhecer a inconstitucionalidade patente da norma que pretendia "alterar o regime vigente de duração do período experimental nos contratos de trabalho por tempo indeterminado, alargando, para o dobro, a duração do período experimental nos contratos de trabalho por tempo indeterminado celebrados com trabalhadores que exercem trabalho indiferenciado".
Em passando a norma, estava aberto caminho para mais uma forma de precariedade laboral - 180 dias é meio ano e já se salivava com a expectativa, assevero. Como é claro, não podia vingar. Às vezes espanta-me a forma como se se entra em certos jogos - como que para perder de propósito. A não ser, se calhar é isso, que seja para compensar a absoluta e lamentável falta de oposição, à esquerda e à direita.
Agarrou-a pelas orelhas e escaqueirou-a. Não me hás-de atazanar mais o juízo, hás-de permitir-me um Natal todos os dias ou, ao menos, quando eu queira. Rir sem vontade, atentar sem poder?! - acabou. Andar às tuas ordens é que não. Deita-te e rebola e geme de dor, dizias como se mandasses em mim. Não de não! Não te farei mais as vontades, mesmo porque não és rival para mim, não me chegas aos calcanhares - embora me faças doer mais acima. Reles quebradura, que não passas disso, não voltarás. Deita-te e rebola e geme de dor tu e vai pedir direito de resposta a quem te plantou no meu ventre metafórico adonde se prantam as dores - e que esse leve o mesmo caminho que te encomendo, e assim por diante até ao vosso Adão e Eva.
Não voltarás ao albergue da minha espinha, isso te garanto.
O 5 dias está mesmo muito melhor desde que nós saímos - no nosso tempo não se chegou a este grau de animação entre colegas de blog. Diz o inenarrável Carlos Vidal: "Por mim, ligo a F Moura 9 posts em cerca de 60. O homem escreve sobre mim 5 em 12 ou 13. Isto pode ser confirmado e é anormal. Que desapareça porra!". Há-de, queira Deus, valer o sábio conselho do omnipresente Nuno Almeida: "Carlos e Filipe, Acho que deviamos instituir a regra de não fazer posts sobre os outros elementos do blogue. Até agora não foi precisa, mas vocês estão a tornar isto incomportável.". Em falhando a omnipresença resta-nos confiar no omnisciente enciclopedista.
Manuel Alegre não tem um milhão de votos. O desconfiado extemporâneo TEVE um milhão de votos.
No último post, como bem anotaram, incorri num engano involuntário.
Hiperligando a crónica de hoje da Fernanda, Filipe Nunes Vicente diz:
"As hienas atacam em bando, e riem."
Filipe, em sério, a comparação saiu-lhe assim pró esquisita – tanto que nem sei bem por onde começar. Desde logo, uma mulher sozinha não pode ser um bando do que quer que seja. É como um gajo virar-se para uma mulher e atirar-lhe "sois boas todos os dias". Quanto muito a Fernanda poderia ser uma hiena que ri – aliás, até há uma marca de lacticínios com um nome parecido, mas acho que é vaca em vez de hiena, que as hienas são difíceis de mungir. Arranham.
A questão do bando, Filipe Filipe, a questão do bando também não foi feliz. Ainda que você tenha lido a crónica duas ou três vezes e a achado sempre diferente e escrita por pessoas diferentes, embora com o mesmo sentido, bando é mais de pardais à solta. Pode-se usar bando para hienas e outros animais sem asas? Pode sim senhor. Pode dizer-se que o Bloco de Esquerda é um bando de gente capaz? Não pode - mas aqui não por causa da questão da palavra bando (estas cenas do bloco é só para ir tirando a barriga de misérias, é que quando escrevia no 5dias, anda giro aquilo, não me deixavam dizer mal da coisa). Voltando à hiena fria (esta hiena está fria, troco já senhor), haverá nome mais apropriado quando queremos interpelar um bando desses belos cães do diabo? Há. E não lhe vou dizer qual é. Devia ter-se esforçado mais.
Outra coisa, e esta faz-me mesmo espécie, que raio leu você na crónica que lhe fez lembrar um bicho que come merda e fode uma vez por ano?
Agora, o que eu gostei na imagem, e gostei mesmo muito, é da sonoridade do título, que desde já proponho à f. para as suas crónicas de sexta: "A hiena que ri".
“é o que se conclui de tanta satisfação exibida”
Isso anda para aí uma confusão que valha-lhe Deus. Vamos ver, você diz que as hienas atacam em bando, e riem. E hiperliga (adoro esta palavra) para a crónica. E depois conclui: “é o que se conclui de tanta satisfação exibida” (?). Perdeu-se aqui alguma coisa? Que as hienas atacam utilizando a táctica do quadrado, que é o que eu proponho em vez de bando, toda a gente sabe. Que emitem uma sonoridade parecida com o riso, tudo bem também. Mas que isto seja a conclusão “de tanta satisfação exibida” não faz sentido. Você podia ter dito que as hienas riem depois de comer. Ou quando estão a atacar. Neste caso estava lá tudo. Elas comem, ou vão comer, e ficam contentes.
“Mas há mais. O Pacheco Pereira "tentou e falhou"? E depois? É proibido?”
Aqui não tenho nada a apontar. Faz-me lembrar a minha sobrinha – respondona, a miúda. Rita, estás a comer bolachas antes de jantar? E depois? É proibido? Giro. Naïf e muito giro.
“Ou este rancor vem de outro lado - por exemplo, o apoio que JPP deu ao Público na campanha contra Sócrates”
O Público deu apoio ao JPP na campanha contra Sócrates?, perdão, o JPP deu apoio ao Público na campanha contra Sócrates? Não sabia, julgava que aquilo tudo era só jornalismo. Está a dar-me uma novidade. Eu não tinha dado pela campanha nem pelo apoio. E pediram autorização ao Governo Civil?
“e a caução dada às teses de MFL sobre o casamento?”
Com esta sim, com esta você laçou as hienas todas. A Fernanda, você é do catano Filipe, a Fernanda escreve estas crónicas por causa da caução que o JPP deu às teses de MFL sobre o casamento.
E pronto, não tenho mais nada a dizer. Gostei muito deste bocadinho.
"Sinceramente, é ultrajante e uma vergonha que jornalistas tenham por sua iniciativa praticado censura. Sem motivo que não seja não terem apreciado certos comentários. Shame on you!" (Gabriel Silva)
"O Gabriel Silva usa no Blasfémias o termo “censurados” e eu devo dizer que só não o uso porque sei, por experiência pessoal, o que custa a um jornalista ver-se acusado de censor, mas compreendo a indignação ao ponto da solidariedade." (Paulo Querido)
O Público assevera que "o plano anti-crise do Governo marcou o debate quinzenal de hoje na Assembleia da República, com a oposição a classificá-lo de insuficiente e a esquerda a questionar os apoios à banca.".
Tenuíssima a questão que o Público levanta, tanto que nem o próprio jornal, concedo num lapsus linguae, há-de ter reparado, mas nem por isso despicienda - porque acaba por reorganizar conceitos (terá a ver com a alegre reorganização que se anuncia?). Temos pois a oposição que, a ser o nome que lhe dão, tem por ofício opor-se, e depois temos a esquerda. Qual será a função da esquerda?, que não é oposição ou é mais que oposição ou é menos que oposição ou é também oposição?
Aborrecem-me os perecíveis. Do ser humano ao iogurte. O prazo de validade das coisas é uma chatice. Vai-se ao frigorífico e verifica-se que o mesmo tipo de maionese que aqui há umas dezenas de anos não tinha termo de possibilidade de consumo e podia ser deixada de pais para filhos só pode agora ser consumido, regra geral, até ontem. Com as pessoas é a mesma treta, começam a perder qualidades e de vez em quando até desaparecem, e com os problemas adicionais, em relação à generalidade dos demais perecíveis, de não andarem com a data afixada na testa e não poderem ser substituídos ou consumidos mesmo assim – fora de prazo. Mas todos os seres humanos? Não! Pedro Santana Lopes parece escapar à cruz que os demais carregam. Divinamente imaginado para nos divertir e às vezes até governar (?), ei-lo de volta. Agora e sempre. Para perder outra vez, é certo, mas a expectativa da campanha que se avizinha faz-me salivar. O tipo não se estraga, não perde qualidades, a sua agradável e constante incoerência, aquele corte de cabelo, tudo se mantém, intacto. Toda aquela mágica magia que faz os mortos invejar os vivos - porque nós podemos assistir de pé ou sentados, deitados só mesmo se quisermos, ao espectáculo. Santana - acredito que desde o princípio e até ao fim dos tempos.
Alguns dias depois de o senhor tive-um-milhão-de-votos-e-não-sei-que-ra
Provavelmente os demissionários populistas foram os únicos que verdadeiramente entenderam do que é que certa esquerda carece para ser reconfigurada. E que, miscelânea por miscelânea, desvario por desvario, o novo partido, que só pode vir a chamar-se Bloco da Esquerda Alegre, também terá um cantinho para eles. E assim, em tudo correndo bem, veremos brevemente lado a lado, pedindo pela mesma cruz, Manuel Alegre, Francisco Louçã (já habituado a aglomerados estranhos), José Sá Fernades (?!), Helena Roseta e, a não haver coincidências, Tábita Mendes.
A propósito de Alegre e das alegrias que me vai proporcionando, será que alguém lhe explica que é assim a modos que chato, aborrecido, deselegante (para ser elegante e não ir mais além) continuar como militante no PS enquanto anda a falar em alternativa de poder? E que, já agora, coragem não é “virar a página e construir uma nova esperança e uma nova alternativa”, como diz Alegre. Isso é poesia. Coragem é construir essa alternativa de poder depois, e não antes, de largar o partido que está no poder.
Ainda a propósito da relação complicada que os deputados têm com o cumprimento de horários, coisa, de resto, bem à imagem de quem os mandatou, lembrei-me que talvez não fosse má ideia colocar-lhes (pelos menos nalguns) umas coleiras electrónicas. Por um lado, identificaríamos, ao vê-los na rua, quem nos representa, sendo certo que nesta altura da legislatura já poucos serão os originais; por outro lado, seria sempre possível localizar os nossos ilustres representantes quando, como aconteceu com alguns, andassem perdidos no trânsito de Lisboa (que é horrível, horrível, horrível) e ajudá-los a encontrar o melhor caminho.
Mas mais importante do que trazê-los de volta ao Parlamento, coisa de somenos importância (convenhamos sem ironias), e agora falado a sério, seria ligá-los a um mapa-mundi em LCD em que cada deputado seria uma luzinha. Aproveitando o, estou certo, belo efeito proporcionado e a possibilidade de verificação dos locais onde os deputados fazem trabalho local, estou certo que os ditos LCD venderiam que nem ginjas. Assim de repente até me vem um preço à ideia, 248 euros, que parece ser o preço escolhido para ideias absurdas e de nenhuma utilidade (na óptica do consumidor).
"- Quem é que não chega aos calcanhares dos Contemporâneos?"
todos juntos: "- Zé Carlos!!!"
(e parabéns ao Markl e à Ana, que vão ter um Marklinho)
Acordou mal disposto.
Era fim-de-semana e não podia ir trabalhar e anunciava-se mais um dia a ouvir a mulher aos berros. Das duas uma, ou a mandava foder ou fodia com ela e para esta segunda hipótese, bem mais apetecível, havia mesmo que a aturar. A verdade é que dificilmente arranjaria outra, certo que, em não mentindo o espelho, o seu aspecto, outrora de macho apenas feio, assumia agora formas cada vez mais grotescas, a raiar o inumano. Ou seja, a ficar sozinho seria de vez - que não havia quem o aturasse ou pegasse naquilo. Havia pois que aguentar, inchar que nem um porco, esperando que a matança viesse longe. Enquanto pensava nisto, arrotou. Lançou asinha a mão à estrepitosa eructação, prática em que se aproximava da categoria de perito, e foi a correr publicá-la. Que seria da sua vida de cronista sem a publicação diária dos seus arrotos? (continua um dias destes)
Cá recebi a vossa enésima alteração ao Código de Processo Civil. É com grato prazer que vos informo que neste momento trabalho com três versões do dito, uma para os processos de tal a tal, outra para os processos de não-sei-quantos a não-sei-quantos e outra para os processos que tramitam desde sei-lá-quando. Não leves a mal - antes de mais não leves a mal o facto de abruptamente te começar a tratar por tu, mas a verdade é que já nos conhecemos praticamente desde Adão e Eva, dizia eu, não leves a mal o que te digo de seguida, mas é de coração, e se um gajo não faz o que o coração manda o coração explode - e depois é uma porcaria que suja as paredes todas, dizia então, é de coração que te atiro: vai para o diabo que te carregue, que maus raios te partam, pára de cagar leis.
Do teu mandatário que neste momento renuncia ao mandato.
(uma adaptação excessivamente livre de uma farpa do Ramalho)
O Filipe assevera que «Manoel de Oliveira é tão chato que nem sequer me consegue fazer dormir». Como resposta, e ao seu melhor estilo "em-menino-os meus-bonés-cheiravam-a-chamusco", o Luís Rainha afirma ter uma novidade para o Filipe sobre as ditas fitas: «os filmes dele não são chatos. Nem deixam de o ser.».
Nem vou comentar a sobranceria do "Imagina que tenho uma novidade para ti" (as trocas de comentários com o Vidal, que é da mesma escola, vacinaram-me), atento apenas no subsequente relambório sobre a arte (só o Vidal sabe ser mais divertido), através do qual ficamos a saber que nada é chato. Pobre Filipe, que apenas queria dizer que para ele os filmes do Oliveira são chatos. Não podes, Filipe, nem aquela maça está podre - sois «apenas criaturas separadas por diferenças irreconciliáveis». Tu e a maçã!
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