Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ontem recebi um comentário que é um belo resumo de tudo o que tem acontecido nos últimos dias. Diz o Luis Serpa: "Uma coisa que acho curiosa: como vão aqueles que hoje defendem Sócrates justificar-se no futuro? Vai ser interessante."
Antes de mais, eu não defendo Sócrates, defendo uma ideia (a minha) de Estado de Direito — que cada vez tem menos de ambos, de Estado e de Direito. Defendo que nenhuma escuta — nenhuma! — possa ser publicada por um qualquer pasquim. Defendo o direito à privacidade, o direito à honra e uma série de outras coisas que parecem não querer dizer muito à opinião publicada por essa blogosfera fora. Defendo o direito a inventariar a tolice, aponta-la a dedo. Defendo o meu direito à indignação perante crónicas como as do Crespo ou as do profeta do devir, perante telejornais como o de sexta. É que, pasmem, a censura pode revestir várias formas — e algumas até são benignas e essenciais para a sustentação de um Estado de Direito (a moderação de comentários num blogue, por exemplo). Uma das formas que a censura pode assumir, esta bem maligna, ataca directamente a essência da democracia; reveste a forma do vale tudo, em molde de ralhete constante, não fundamentado, descontextualizado, intrusivo, maledicente e por vezes criminoso. É essa forma de censura que alguns apelidam liberdade de expressão.
Quanto ao comentário que deu azo a este texto: não tenho nada que me justificar no futuro, ainda que Sócrates venha a ser acusado e condenado por todos os males do mundo. Ajo e continuarei a fazê-lo de acordo com a minha consciência. Não faço uma defesa ad hominem. Mais importante ainda: espero bem que em circunstância nenhuma a minha actuação presente venha a ser escrutinada no futuro, obrigando-me a dar justificações.
Caro Rogério,
Associado a isso está, também, a relativização das decisões judiciais. Se elas nos dão jeito, são mostradas na praça pública (não interessa que as pessoas não possam defender-se, defesa que é isso?), se elas não confirmam os nossos PRÈ- conceitos, então esses agentes judiciais estão de má-fé.
Chegamos a um tempo em que são meia dúzia de comentadores que decidem o que é relevante e aquilo que não é em termos judiciais.
Chegamos a um tempo em as multidões têm de ser saciadas com sangue. Imagine que eu era apanhado e filmado na cama com uma amante, na sequência de uma investigação qualquer à minha pessoa. Os magistrados viam e decidiam que deviam ser destruídas pois não tinham relevância criminal. Aplicando o que muitos defendem, as pessoas não são obrigadas a acreditar nos Magistrados e têm de ter acesso ao vídeo para verificar. Não sei se me entendem?
Concordo a forma é TÂO importante como o conteúdo.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...