Não, não são os
dados da execução orçamental relativa ao primeiro trimestre deste ano que é, dêem-lhe as voltas que derem, um autêntico fiasco, prova de que este governo não sabe governar. Desgoverna.
De facto, que outra coisa se pode dizer dum governo que parou tudo quanto é investimento público, que corta nos salários dos funcionários públicos e nas pensões, como faca em manteiga, que aumenta tudo quanto é imposto e que consegue a extraordinária proeza de simultaneamente aumentar a despesa (+ 3,5%) e baixar a receita (-5,8%) levando o défice das contas públicas para o dobro (1637 milhões de euros, face a 892 milhões) em relação a idêntico período do ano anterior, quando Sócrates ainda era primeiro-ministro?
Se para esta direita que nos (des)governa) Sócrates era "esbanjador", perante estes números, o que serão eles?
Incompetentes e mentirosos, pela certa. Que são incompetentes, são os números a atestá-lo. Que a especialidade da "casa" é mentir, também não há a mínima dúvida. Ainda ontem um dos "capitães de Abril", o coronel Rodrigo Sousa e Castro, o disse na SIC Notícias, com todas as letras, perante um António José Teixeira francamente incomodado.
Não, o que eu quero "aplaudir" é a "
confiança" que o "povo" continua a depositar nos partidos deste governo, cujo primeiro-ministro "mente com quantos dentes tem na boca" e que não só está a pôr uma grande parte da população a pão e água, como, não contente com isso,
está a tirar o pão da boca a muita gente - aos mais carenciados.
Que mais será preciso, para que o sino comece a dobrar a finados a anunciar a "morte" deste (des)governo?
A quantas mais desgraças teremos ainda que assistir para que tal aconteça?
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