pegada

Visto de fora: concordo com a necessidade de delimitar campos de actuação, até para própria protecção de associações prestigiadas.
Mas não vejo em que é que um relatório da CIA ( que tem por função auto-atribuída meter-se onde não é chamada e imiscuir-se, como é o caso, nos assuntos internos de outros países) serve para se discutir o assunto.
Isto mostra os limites da exigência de absoluta restrição de associações profissionais  à esfera "apolítica", quando o âmbito de discussão das suas actuações é claramente político.
Se houvesse um mínimo de verticalidade, então, o que seria de esperar (talvez mesmo, exigir!) era que o Ministro da Defesa  e o Ministro dos Negócios Estrangeiros criticassem esse relatório da CIA. Isto é o que se esperaria da parte de governantes democraticamente eleitos de um país ainda mais ou menos independente. Se o fizerem, ou quando o fizerem, reforçarão ou reforçariam a sua legitimidade para criticarem essas associações, independentemente destas deverem procurar restringir-se tanto quanto possível aos âmbitos das suas vocações estatutárias.

Estou decepcionado com este relatório, esqueceram-se dos sindicatos dos juízes e dos magistrados.