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Uma metáfora épica

por Rogério Costa Pereira, em 15.03.12

Último segundo de jogo. 
Guarda-redes contra guarda-redes.
Empurrada pela cabeça de um, lá vai a bola, parada à velocidade da luz, embater ao de leve (como tinha de ser) na mão do outro (do nosso). O suficiente para não ser golo e tudo acabar bem.
E, A., tendo olhado o jogo a pensar em vocês -- como praticamente tudo o que tenho feito nos últimos tempos --, aqui te deixo, neste momento épico, naquela mão salvadora, a metáfora do que vai ser. Do que tem de ser! Do que só pode ser!
Porque é impossível que seja doutra forma. O querer pode muito!, pode tudo!

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publicado às 23:23


5 comentários

De PALAVROSSAVRVS REX a 15.03.2012 às 23:31

Este jogo foi brilhante, meu caro. Amei o que vi. Senti-me orgulhoso e emocionado.


Era tudo quanto desejaria ter visto no meu FC Porto também esta época.


Aquele Abraço.

De PALAVROSSAVRVS REX a 15.03.2012 às 23:37

Aqui em casa sempre vivemos numa certa ambivalência. Tenho um osso alagartado, talvez o cóccix. LOL  

De Luis Moreira a 16.03.2012 às 01:03

Grande jogo! Acordei um prédio na Av. 5 de Outubro aos gritos em casa de um amigo.

De António Leal Salvado a 16.03.2012 às 01:20

Que mais é a Vida do que uma figura de estilo, Caríssimo Rogério?

Neste percurso que alguns lobrigam com olhos da raridade dos teus, travar uma contenda é saber usar sempre a última arma. Essa que, acolhida na palavra que os tímidos evitam, os perversos hipocritizam e os néscios desdenham, forma a única corrente de energia magicamente libertadora. Essa que Camões pôs em melodia de soneto, Cervantes cavalgou por entre os moinhos, Shakespeare entronizou na eternidade.

A última arma, por natureza e definição defensiva, é o que tu chamas ‘querer’. E sente-la na palavra certa – que ela não é mais do que o querer bem, o muito querer, o querer mais que a tudo.

Lá está ela, a ‘nossa’ arma defensiva, benévola e benfazeja, olhando de frente o adversário que, de pardo (re)vestido, pára de ser poderoso, deixa de jogar em casa, verga ante a força do tempo que o nosso bem querer conquista. Porque a camisola do nosso guardião, cinzenta e escura aos olhos do nosso agressor, vemo-la nós com o número da vitória, da cor do campeão de todas as corridas – e é assim que ela é, na verdade da Vida. Da Vida que os nossos olhos vêem, a única vida verdadeira, pela segurança da última arma, a arma que as mãos apertadas amolecem do peito para detrás da retina dos olhos com que conduzimos o Destino. E eles fitam a Vida – e a Vida é o que eles fazem dela.

Como na parede da caverna de Platão, o nosso olhar colocou aquele guardião, vestido da cor que o nosso olhar lhe deu, ordenado pelo número que o nosso querer lhe escolheu, a estender a mão que o nosso Amor lhe acrescentou.

O que na realidade aconteceu? Tudo o que o ‘nosso’ ser projectou – não espectralmente, mas realmente.

A Vida é afinal ou ainda mais que uma metáfora – é uma alegoria. Parónima da Alegria.

De Luis Moreira a 16.03.2012 às 02:10

Só o António seria capaz de ver tanta beleza no querer de uma equipa de futebol. Abraço amigo

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