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Apresentação e Declaração de Interesses
Nos anos em que o PREC se esvaía no sonho, havia despertares assim. Aproximava-se o fim do mês e entrava-nos em casa, a perguntar se havia água para acrescentar a sopa, uma estudante de Teatro. É o que de mais remoto sei dizer desta mulher, que é uma boa parte (uma das melhores) de mim. “Fatinha for ever!” foi a premonição com que me auto-abençoei no dia em que a conheci, mas isso foi antes desse sagrado tempo em que a estudante de Teatro, mais que actriz do magistério, passou a pagar o acrescento da sopa com o redescobrir do sonho. Ela entrava e a Isabel, eu e os nossos três filhos passávamos a uma família de seis cabeças e dez corações. Vão lá vinte e cinco anos – e nunca mais deixou de ser assim. Vinte e cinco anos que em extensão já são mais que uma vida e em altura já foram mais alto que Deus.
Enganam-se os que nos acusam de estarmos do lado dos nossos amigos, só por sermos seus amigos. É bem ao contrário! Nós fazemo-nos é amigos de quem está, por sua natureza, do nosso lado da Vida, de quem a vê e a sente como nós a vemos e sentimos – ou de quem nos ensina de que lado estamos nós. Ensinou-me isto um amigo que a Fatinha me apresentou, quando, vinte e cinco anos de caminho duro percorridos, o abandonaram muitos dos que sempre com ele concordavam e fui ter com ele, eu que jamais o poupara ao fogo das discussões em que nos inquietávamos. Talvez por força dessa sábia máxima do viver esteja eu, hoje e aqui, a apresentar aos leitores da Pegada (feminino, sim, o nome desta marca que não é blogue, é palavra) a nova companheira deste caminho. Esta que hoje se junta à redacção da Pegada é uma amiga. Das maiores.
O resto que seja asado saberem dela é acessório. Quando foi necessário alimentar a Cultura numa pobre cidade do Interior, foi das primeiras chegar – e nunca faltou. Tornou-se imperioso levar a informação onde mal chegava – e ela fez-se jornalista. Fez falta a poesia e ela estudou, coleccionou e espalhou aos quatro cantos tantos poemas quantos houvesse. Foi urgente saber, conhecer, questionar, ensinar – e ela estudou, descobriu, perguntou e partilhou. E partilhou sempre. Sempre como os que sabem partilhar: dando antes de saber o que lhe cabe. Sempre como os que exigem saber partilhar: garimpando tesouros antes de os repartir por todos. Não colheu para si? Como não?! Tem colhido – ávida e incansavelmente – tudo o que na sabedoria dos alunos, na sensibilidade dos justos, no coração dos apertados, no desprezo dos soberbos, no fundo da alma dos homens, só as boas pessoas encontram.
Bem Haja Amigo! Deixaste-me colada às tuas palavras. Entre a memória das coisas que escreveste e a tua generosidade. Emocionei-me. Por esse tempo que já foi. Por este, que nem sempre chega para aconchegar os amigos Grandes. Pelo próximo que parece ainda mais incerto…Não sou assim tão “grande” como me desenhaste mas gostei do exagero.
Sabem-me muito bem as tuas palavras! A nossa amizade! O valor que teve na minha juventude o acrescento da sopa! São também a diferença para o que sou…
Mas faltam-me parcelas para um total de dez. A minha adição daria onze! Que memória me escapa?
Um abraço dos nossos, até que seja tempo de nos encontrarmos!
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