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No espaço de 48 horas o Benfica vai passear e o Passos falou ao País.
Com o passeio do Benfica o povo ficou eufórico.
Com as medidas do Passos senti apenas autismo. Mutismo. Indiferença.
Desde sempre que não entendo o fenómeno do futebol.
Tipos que ganham milhares enquanto o Zé trabalha de sol a sol e fica feliz por de noite se sentar no seu sofá moribundo a assistir a uns tipos que marcam golos.
Não fica com mais dinheiro o Zé para comprar pão para o António o filho.
Mas fica feliz porque o benfica vai passear.
Entretanto também não entendo a política.
Porque vejo indivíduos que prometem ajudar o País antes de serem eleitos e depois soa a falso.
Soa a interesses pessoais, soa a mentira.
Entretanto o Passos falou ontem.
Anuncia a nossa morte.
Para o povo, o povo está contente.
Porque o Benfica vai passear.
Algures no tempo surge em nós a necessidade de aprender a cozinhar.
Misturar ingredientes. Descobrir simbioses entre paladares.
Embarcar na aventura dos sabores.
Sabemos de antemão que os nossos primeiros feitos serão uma desgraça anunciada.
Sal a mais.
Pimenta a menos.
Liquefeito.
Estorricados.
Mas seguimos em frente.
Aprimoramos a técnica e gradualmente
Quase que instintivamente acertamos na dosagem perfeita.
O mesmo se passa com as relações humanas.
Surge uma altura em que há necessidade de as condimentar.
Imprescindivel a dose certa.
Amor qb
Abraços a mais
Beijos a menos
Dependendo da pessoa assim aplicamos os ingredientes.
E assim como na arte de cozinhar
Os relacionamentos necessitam de prática diária
Exercitar e saber quais as doses certas
Para que no fim resulte uma relação perfeita.
Uma saborosa relação.
Um sentimento a mais em alguém que não o merece
Pode adulterar o sabor final do mesmo.
No fim saberemos distinguir cada sabor
E escolher o nosso prato predileto.
Existirá alguém com um sabor único
Impregnado em nós.
Instintivamente saberemos.
E como em tudo na vida
Um sabor perfeito
Requer a nossa entrega
Para sempre.
Enquanto dure.
Como o vento que agita aquela velha oliveira
Em suaves compassos
Flutua
Roçando a nossa pele
Cortando a nossa alma
Assim estou eu
Fria como o tempo
Perdida como o vento.
Procuro-te em cada vulto que por mim passa
Em cada sorriso que me oferecem
Em cada abraço que não me aquece
Mas não é teu o vulto
Não é teu o sorriso
Não é teu o abraço
E eu?
Que faço?
Faço como o vento
Flutuo
Num mundo onde não pertenço.
Ainda não percebi o que se passou comigo.
Há umas décadas atrás era tudo tão diferente.
Fui feliz.
Era bonita.
Casei.
Tive dois filhos.
Objectivos.
Sentia que a vida fazia sentido.
Mas o tempo foi passando.
Também passou por mim.
Envelheci.
Hoje ninguém olha para mim.
Não como olhavam outrora.
O cabelo ficou grissalho.
O corpo amarrotado.
A minha cara...
Já ninguém me chama de menina
Como faziam....
Agora sou apenas a velha.
Os meus filhos casaram.
Tiveram os seus filhos.
Não têm tempo...
Deixaram-me aqui.
Nesta ante-câmara da morte
Junto a estranhos
que comigo partilham
o abandono
A solidão.
Todos os dias agora são iguais.
Sento-me aqui
diante desta janela
Onde aguardo uma visita.
As horas sinto-as
Como uma faca que vai perfurando lentamente
o meu corpo débil
Sangro
Ninguém vem
E eu espero....
Mas porque me abandonaram aqui?
Eu amo-vos tanto.
Terei feito algo de errado?
Ou foi apenas porque o tempo passou por mim?
Focando a retina naqueles com quem diariamente me cruzo
Que consigo eu ver?
Vejo seres humanos,
Alguns deles de vestes luxuosas, exibindo bens materiais, titulos académicos.
Pessoas gradas. Outros simples, sem grandes aparatos visuais, circunscritos ao que a vida lhes ensinou.
Despindo a vista do supérfulo e do acessório
Consigo ver para mais além...
Atônita constato que no fundo, todos nós somos esqueletos vaidosos,
E em alguma altura da vida nos comparamos a outros "esqueletos"
Esquecendo que temos como handicape
A nossa condição humana
A mortalidade
Que no seu páramo nos Reduz o corpo a pó
E nos liberta a alma.
Valerá por isso a pena
O nosso olhar de superior
Ou de inferior Em relação ao nosso próximo?
Não seria mais justo
Olharmos todos na mesma direcção?
Aprendi que a Torre de Marfim que me entorpecia e embriagava os sentidos sempre tinha uma saída.
Uma saída de um baluarte sem sentido do qual me resguardava de coisa nenhuma.
Fora do Castelo não existiam dragões a cuspir fogo.
Também não existiam príncipes encantados montados em cavalos brancos prontos a salvar a donzela em perigo.
Existia vida. Existiam homens e mulheres.
Sentimentos. Atônita constatei que de nada valia temer o desconhecido.
Decidi romper com a letargia,com o conformismo, e partir qual barco à vela sem bússola nem destino.
Deixar a vida fluir apenas. Quando somos jovens idealizamos, perspectivamos, acreditamos que tudo é possivel de alcançar.
Caimos muitas vezes, mas apesar de no meio da história o decorrer não ser o que por nós foi imaginado, arranjamos sempre força interior para nos levantarmos novamente.
Não interessa as vezes que caimos, mas o que apreendemos com as nódoas negras que ficam, quando nos reerguemos.
Fortalece. Por vezes a dor alimenta-nos e certamente que nos torna mais fortes.
Que graça teria a vida se não tivessemos que lutar por nada?
Aprendi a valorizar tudo o que a vida me oferece e a agradecer por isso.
Ainda me resta aprender a ter fé, a acreditar que apesar de todos os momentos serem perecíveis não o são em vão.
Que tudo irá fazer sentido um dia....talvez num espaço sideral.
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